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Projeto de monitoramento da qualidade do ar para municípios de baixa renda é contemplado no Programa Centelha

Com a aprovação, a iniciativa receberá recursos para o desenvolvimento de startup que auxiliará cidades goianas no controle da poluição do ar

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Pesquisa do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) na área de monitoramento da qualidade do ar foi contemplado pelo Programa Centelha do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações e da Financiadora de Estudos e Projeto, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg). Com a aprovação, o projeto receberá recursos para a abertura de uma startup que terá o objetivo de executar a proposta do projeto que é auxiliar municípios de baixa renda no monitoramento da qualidade do ar em suas regiões.

O projeto foi proposto pelo professor da área de Meio Ambiente do Câmpus Goiânia, Aldo Muro, e propõe o controle da qualidade do ar por meio de um sistema simples que utiliza filtros de papel acoplados a bastidores de costura. “A proposta que nós temos através desse projeto é um monitoramento de baixo custo, utilizando bastidores de costura onde nós fixamos um papel-filtro para poder fazer um monitoramento da qualidade do ar através da absorção desses poluentes pelo filtro que nós colocamos”, afirma o professor. Com a aprovação no Programa Centelha, será possível o desenvolvimento da startup que terá o objetivo de promover a tecnologia pesquisada pelo docente, que foi tema também de sua tese de doutorado.

Segundo o professor, a ideia é dar suporte a municípios que possuem pouca verba de investimento e custeio, monitorando a poluição atmosférica de suas regiões, incluindo os metais e a qualificação dos particulados PM10 e PM2,5, que normalmente não são levados em consideração em outros tipos de análise e causam graves danos a saúde, que vão desde cânceres a doenças relacionadas ao sistema nervoso.

“Todos nós estamos sentindo diariamente os efeitos do aumento da poluição atmosférica: doenças, alergias, coceira nos olhos, dermatites. O que podemos fazer para diminuir a poluição atmosférica? Inicialmente nós devemos fazer um monitoramento. Mas muitos municípios não têm verba para efetuar esse monitoramento, porque ele custa caro e os municípios mais pobres têm outras prioridades muito maiores, como saúde e educação básica”, esclarece Aldo Muro. Segundo o professor, é preciso que esse sistema de baixo curso seja levado a essas cidades onde muitas vezes estão instaladas indústrias, mineradoras, metalúrgicas, empresas na área agropecuária que acabam fazendo emissões perniciosas à saúde humana.

Com a aprovação no Programa Centelha, o projeto recebe R$ 60 mil para execução, sendo necessário montante semelhante como contrapartida. Segundo informações da Fapeg, conforme o cronograma do edital, o prazo para a constituição da empresa e inserção de documentos para a contratação vai até o dia 27 de julho. A contratação dos projetos selecionados deverá se dar até 11 de agosto de 2020. Os projetos serão acompanhados por um ano após a contratação.

Participam do projeto também a egressa do bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Câmpus Goiânia, Afonsita Escolástica de Araújo Toledo, os estudantes de Engenharia Mecânica do câmpus, Monise Josefina Mendes Paranista e Yuri de Oliveira Godoy, e Nicola Muro.

 

Confira o resultado final da etapa 3 do Programa Centelha, divulgado pela Fapeg


Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia

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