Arte e pesquisa

Professora recebe menção honrosa em prêmio da Abralic por dissertação de mestrado

  • Imprimir
Publicado: Terça, 05 de Setembro de 2017, 12h51 | Última atualização em Sexta, 11 de Maio de 2018, 15h41

"O que tem de ser tem de ser e tem muita força: história, tanatologia e poesia n´O ano da morte de Ricardo Reis" foi o título de sua dissertação

Cerimônia de premiação no XV Congresso Internacional da ABRALIC (Fonte: Divulgação)

Na última sexta-feira, dia 11, foi realizado no XV Congresso Internacional da ABRALIC – Associação Brasileira de Literatura Comparada – a premiação referente ao Prêmio Dirce Côrtes Riedel, em relação ao qual a professora Ana Clara Medeiros fez jus a Menção Honrosa por sua dissertação de mestrado, defendida em 2014, no Programa de Pós-Graduação em Literatura do Departamento de Teoria Literária e Literaturas, da UnB.

Segundo a professora, outros vinte candidatos concorriam ao prêmio, representando seus programas de pós-graduação na área de Literatura. Ela ainda explica que o Prêmio impulsiona estudos de literatura comparada, como também de critica literária realizada por mulheres, uma vez que Dirce Côrtes Riedel é um nome reconhecido da área, sobretudo em termos de critica literária feminina.

Ana Clara destaca a importância de seu trabalho como representação da região centro-oeste na produção de conhecimentos em sua área: “meu trabalho é o único que está situado à cima do sul e sudeste do país”, explica. Sobre o estilo empregado em sua pesquisa, ela relata que “não esperava essa menção porque é um trabalho que foge um pouco ao padrão tradicional de dissertações, ele é um trabalho escrito de forma mais literária, certamente ele tem uma tese e a defende, mas ele tem uma forma literária de valorização da palavra e valorização do discurso literário”, esclarece.

A professora também explica a repercussão de sua pesquisa em seu local de trabalho, em Águas Lindas: “esse trabalho exalta o papel do saber artístico, do saber criativo como forma de empoderamento das classes populares e como forma de luta social... a literatura é transformadora... e essa comunidade precisa muito de empoderamento pela palavra”, destaca.

Comunicação Social / Câmpus Águas Lindas