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Ensino

Alunos de Ciências Biológicas estudam o Cerrado no Morro de São Pedro

Publicado: Segunda, 16 de Setembro de 2019, 16h06 | Última atualização em Sexta, 11 de Outubro de 2019, 17h12

Queimadas, desmatamento e ocupação urbana são discutidos no local

Grupo de estudantes de Biologia e professora Versieux na Rampa de Voo Livre
Grupo de estudantes de Biologia e professora Versieux na Rampa de Voo Livre

O Morro de São Pedro, espaço comumente utilizado para prática de voo livre próximo à área urbana de Formosa, recebeu estudantes do curso de graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG) para o estudo do bioma Cerrado, na manhã de quarta-feira, 11 de setembro.

As alunas Naiara Pereira, Rafaela Miranda, Juliana Barbosa, Wany Luciana e o aluno Márcio Júnior elaboraram e executaram a atividade, sob orientação e supervisão da professora Daniela Versieux. Durante uma caminhada interpretativa até a rampa de voo livre, os estagiários do 8º período do curso explicaram o contexto histórico de ocupação do local, a presença ainda marcante do bioma Cerrado, com suas formações savânicas e diferentes tipos de solo e vegetação aos demais estudantes que participaram da visita técnica.

Neste período seco, as queimadas tornam-se pauta nos noticiários. Assim, os estudantes discutiram o papel do fogo no Cerrado frente às queimadas provocadas pelo ser humano. Além disso, também observaram o relevo, as bacias hidrográficas do Paranã e Lagoa Feia/ Córrego Josefa Gomes, bem como a ocupação urbana desenfreada – inclusive em Áreas de Preservação Permanente (APPs), o desmatamento e outras ações humanas que acarretam erosão de encostas, acúmulo de resíduos sólidos, exposição do solo, dentre outras.

No decorrer da caminhada, diversas espécies de árvores e arbustos típicos do Cerrado foram identificadas, como mudas de lobeira, pata-de-vaca arbustiva, cagaita, pitanga-do-campo, murici, pixirica, orelha-de-elefante, pau-ferro, sucupira branca, jatobá, cajuzinho-do-Cerrado, caliandra, chapéu-de-couro, catuaba, pequi, velame branco e mama-cadela. Após a chegada ao alto do Morro, ocorreu um momento de descanso e descontração, com lanche coletivo, conversas, recital de poesias e brincadeiras corporais com malabarismos.

A prática revelou a necessidade de conhecer e preservar esse local, que se encontra próximo à cidade e é de fácil acesso à população, para atividades de educação ambiental, de lazer e contemplação da natureza.

 

Foto: Rodrigo Machado

Naiara Pereira de Andrade, aluna de Ciências Biológicas, e professora Daniela Versieux, com adaptação de Comunicação Social/Câmpus Formosa
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