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Coordenação de Relações Internacionais

Publicado: Terça, 10 de Maio de 2016, 10h01 | Última atualização em Quinta, 25 de Janeiro de 2024, 16h27

 II Seminário de Internacionalização do IFG

O Instituto Federal de Goiás (IFG), por meio da Coordenação de Relações Internacionais, realizou o seu 2º Seminário de Internacionalização no dia 17.10.23.

Com o tema central “A internacionalização da Rede Federal como vetor de transformação social e desenvolvimento institucional”, o evento apresentou oportunidades e experiências de mobilidade acadêmica internacional e discutiu sua importância para as instituições de ensino. O evento ocorreu nos três turnos, matutino, vespertino e noturno e seguiu a seguinte programação.

Programação:

8h30 - Abertura
Reitora do IFG, professora Oneida Cristina Barcelos Irigon
Diretor-executivo, professor Tauã Carvalho de Assis
Coordenadora de Relações Internacionais, professora Maria Carolina Terra Heberlein

8h50 – Apresentação Cultural

9h – Palestra de abertura
“Transformação como premissa de internacionalização”
Palestrante: Ana Carolina Oliveira Batista - Assessora de Relações Internacionais do Conif

10h15 – Palestra
“Em busca de uma cultura de línguas adicionais no IFC: trilhando caminhos a partir da Internacionalização”
Palestrante: Professora Gicele Vergine Vieira  - IFCatarinense

13h30 – Painel “Mobilidade em pauta”
“Rumo a novas descobertas” - Bayush Iacopino
“Um verão em Houston” - Lívia Santini Bessa
“O impacto do intercâmbio na vida dos adolescentes” - Arianna Panico
“Entre a poesia e a religião: a aproximação do Caminho de Cora Coralina com o Caminho de Santiago de Compostela pela internacionalização do IFG” - Professora Lisandra Lavoura Carvalho Passos

15:15 – Painel “Quer estudar fora? AFS e Education USA: oportunidades de mobilidade”
"Conheça as vantagens de fazer um intercâmbio cultural com a AFS" - Yara Santos - Voluntária AFS
“EducationUSA - Quem somos e o que fazemos?” - Elisa Machado - EducationUSA Adviser

16:25 – Oficina de intercâmbio: “Como se preparar?” - Yara Santos - Voluntária AFS

19h – Apresentação cultural

19:15 - Mesa-redonda: “Vivências linguístico-culturais: mobilidade acadêmica em foco”
Professor Kelio Junior Santana Borges - IFG
Professora Rejane Maria Gonçalves Maia - IFG
Professora Tatiana do Nascimento Cavalcante – Rede Municipal de Educação de Goiânia

Assista à gravação do evento nos links abaixo:

Programação do período matutino:

https://www.youtube.com/watch?v=TOkVw_J6e8Q

Programação do período vespertino:

https://www.youtube.com/watch?v=nz9MCKmm2Yw

Programação do período noturno:

https://www.youtube.com/watch?v=_WSpXLrhZlE

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I Seminário de Internacionalização do IFG

A essência da internacionalização é a cooperação”, afirma a professora Luciane Stallivieri, que proferiu palestra de abertura do I Seminário de Internacionalização do Instituto Federal de Goiás (IFG). O evento foi parte do IV Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (Simpeex) e ocorreu no dia 03.02.21 em formato on-line.

Segundo Luciane, o que se aproxima agora é uma revolução silenciosa, a sociedade 5.0. “Isso passa pela compreensão de que tudo estará conectado e que a sociedade terá que se adaptar. Conexão, cooperação, para desenvolver soluções de problemas comuns”, afirma a professora. Ela menciona que a internacionalização para as instituições brasileiras é muito recente ainda, com uma evolução que começou com uma cooperação assimétrica, esporádica, poucos atores e foi evoluindo. Em um segundo momento, tornou-se mais sistemática e organizada, com multiplicação de acordos e eventos. No terceiro momento, houve a criação e capacitação de escritórios de internacionalização, criação de conceitos, como o de internacionalização de currículo, indústria 4.0, criação de ecossistema de internacionalização e migração para a internacionalização virtual.

Luciane destacou, ainda, que as novas demandas para o profissional global são a capacidade de cocriação a distância – trabalhar com pessoas que estão em diferentes locais do planeta -, que tenha domínio de idiomas, desenvolvimento de profissional com perspectivas globais. E o papel das instituições de ensino nesse cenário? Perpassa, segundo a professora, pelo desenvolvimento do capital humano global, produção de conhecimento global, disseminação de conhecimento em nível local, “o pensar global e agir local. As instituições de ensino devem estar preparadas para a educação para cidadania global: analisar criticamente, a busca da equidade, enfocar no engajamento coletivo”, destaca.

O papel das instituições, para a professora, é focar em habilidades cognitivas e metacognitivas – pensamento crítico e criativo; sociais e emocionais – empatia, responsabilidade, cooperação; habilidades práticas e físicas – usos de novos dispositivos de tecnologia da informação e comunicação. E para os novos profissionais é o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes. “Além disso, o saber pensar. Mostrar e estimular a capacidade de pensar e não de reproduzir. Nosso papel é o desenvolvimento de novas atitudes, pensar que somos cidadãos de um mesmo mundo e que temos que pensar de forma global”, diz.

Visão sistêmica

Nas instituições, é preciso ter uma visão sistêmica da internacionalização, afirma a especialista, com a clareza da necessidade de criação de uma política de internacionalização, sendo este papel o de toda a Instituição e não apenas do setor de Relações Internacionais. “Internacionalização abrangente passa pela internacionalização da educação, a cooperação, a internacionalização do currículo, passando para a internacionalização virtual, possibilitando maior contato e acesso aos estudantes. Isso pressupõe as habilidades em tecnologia, um processo contínuo, a interação com professores e pessoas de outras universidades, a integração dos currículos, a busca por parcerias, os convênios que a instituição já possui”, pontua.

De que maneira o IF pode fazer essa internacionalização? Luciane destaca a busca pelos parceiros, capacitação dos professores, formação dos estudantes, as ferramentas tecnológicas, as redes globais de comunicação. Entre os desafios para a institucionalização da internacionalização estão o distanciamento tecnológico, também dos estudantes que não possuem acesso à tecnologia, o isolamento linguístico, a dificuldade de interagir com outras culturas. “O elemento-chave da internacionalização começa pelas pessoas, o indivíduo é o centro para desenvolvermos a internacionalização, saber para onde vamos, como vamos, por que vamos, objetivos. O produto final são as pessoas, os alunos, com pensamento criativo, pensamento crítico, porque precisamos pensar de forma global”, finaliza.

Assista à gravação do evento no link abaixo:

https://www.youtube.com/channel/UCAfJjzvsBRNh6ji17HGL4tw/videos

 

 

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