Alunos de Edificações demonstram aprendizado em exposição de projetos e maquetes residenciais

Alunos do 3º ano do curso técnico integrado ao Ensino Médio em Edificações mostraram, em uma exposição de maquetes, o percurso e o resultado do desenvolvimento de projetos residenciais atendendo características específicas de futuros moradores. O trabalho integra disciplina ministrada pela professora Rosinete Fernandes Bandeira, e a exposição foi feita no hall do Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG, na manhã desta quinta-feira, 30.

Para a realização do trabalho, os alunos receberam diferentes programas de necessidades de futuros moradores fictícios. Os estudantes pensaram no estilo de vida dessas pessoas para projetar a residência que mais bem os atendesse. “Foi preciso usar muita criatividade. A gente vê que pode desenvolver uma coisa que a gente nem imagina que é capaz”, comentou a estudante Gabriela Ferreira. Assim como outros colegas da turma, ela diz ter gostado muito de realizar o trabalho.

Para atender à necessidade de um cliente que vive com dois filhos adolescentes, o grupo de Mikaelly de Souza se preocupou com a praticidade e a funcionalidade. A equipe projetou uma casa que tem a área de serviço no piso superior, por exemplo. A cozinha é integrada à área gourmet, que tem equipamentos de jogos e uma parede que pode ser utilizada para registros escritos ocasionais.

Já o grupo de Bruna Resende precisou atender a um casal de idosos, com dois filhos. As estudantes pensaram em uma casa que tem o quarto do casal no piso inferior, ao lado do quarto da empregada. A residência tem passagens alargadas para as portas e dispõe também de um elevador, entre outras funcionalidades. Os programas elaborados pela professora Rosinete para instigar a imaginação e aplicar os conhecimentos dos estudantes incluíram também um casal de jovens estudantes que gosta muito de receber pessoas para festas e uma família com pais ocupados que apreciam tanto os estudos como as confraternizações com amigos e familiares.

Outra visão

“É um trabalho difícil, mas é bom porque dá outra visão pra gente sobre o projeto que aprendemos a fazer”, comenta o estudante Davi Caetano. Para quem está determinada a ser uma engenheira civil, como Bruna Resende, o trabalho vem alimentar o sonho. Para ela, as melhores etapas do projeto foram a descoberta do quanto aprendeu e também os elogios que recebeu pelo resultado.

As maquetes foram construídas com material reciclável provenientes de produtos usados, feitos de papelão, madeira, plástico e outros. Os trabalhos estão sendo contemplados por estudantes e servidores do câmpus, que recebem explicações dos autores sobre as características da casa e de seus moradores, os materiais utilizados para as maquetes e os materiais necessários para as construções reais.

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 Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia