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Exposição “Traços e Trânsitos de danças de rua e quadrilhas juninas em Aparecida de Goiânia” será aberta nesta segunda, 23, no Aparecida Shopping

Publicado: Segunda, 23 de Outubro de 2023, 14h27 | Última atualização em Segunda, 23 de Outubro de 2023, 14h27

A exposição traz imagens em fotos e vídeos e também depoimentos em texto que integram resultados de pesquisas do Triêro - Centro de Pesquisa e Documentação em Dança do IFG

imagem sem descrição.

O Triêro - Centro de Pesquisa e Documentação em Dança do Instituto Federal de Goiás (IFG) abre nesta segunda-feira, 23 de outubro, às 19 horas, no Aparecida Shopping, a terceira e última etapa da exposição itinerante “Traços e Trânsitos de danças de rua e quadrilhas juninas em Aparecida de Goiânia”. A exposição integra a primeira mostra dos resultados de uma pesquisa de campo que traz imagens em fotos e vídeos e também depoimentos em texto relatando, entre outros pontos, como essas danças são produzidas, considerando aspectos muito específicos de estilos de dança de rua e a forma como as famílias de quadrilha foram se organizando.

A primeira etapa da exposição itinerante foi realizada no IFG Câmpus Aparecida de Goiânia, de 14 a 28 de setembro; a segunda foi feita na Faculdade de Dança da UFG, de 4 a 18 de outubro; e a etapa a ser instalada no Aparecida Shopping será de 26 de outubro a 6 de novembro, para apreciação dos visitantes do shopping. A coordenadora do Triêro, professora Luciana Ribeiro, informa que a exposição “Traços e Trânsitos de danças de rua e quadrilhas juninas em Aparecida de Goiânia” mostra que as pessoas que iniciaram as danças de rua e as quadrilhas na cidade têm um trânsito muito forte com a capital, mas que já há um cenário próprio de Aparecida de Goiânia nesses dois estilos de dança.

A exposição “Traços e Trânsitos de danças de rua e quadrilhas juninas em Aparecida de Goiânia” traz os primeiros resultados de pesquisa na área com importantes referências do estudo, que não é conclusivo. O acervo do Triêro é aberto para receber novos materiais.

 

Protagonismo

O Triêro - Centro de Pesquisa e Documentação em Dança do IFG foi lançado em março de 2013 e é o primeiro do estado nessa área. Instalado no Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG, o espaço abriga documentos e registros audiovisuais importantes para a história e memória da dança na região metropolitana de Goiânia. A estrutura atende ao interesse de docentes, discentes e pesquisadores no campo artístico da dança ou de temas que façam intersecção com a arte.

O nome “Triêro” remete às ideias de deslocamento e de existência. A equipe do projeto explica que a palavra é incorporada no “linguajar goiano” e se constituiu em um “caminho improvisado construído em virtude de alto grau de indisposição que se tem em trafegar pelo perímetro oficial do terreno”. O Triêro, como centro de pesquisa e documentação, “busca justamente abrigar as muitas danças que se criam, que se inventam e rexistem nos municípios de Aparecida de Goiânia e Goiânia”.

O Triêro – Centro de pesquisa e documentação em dança é um projeto realizado em parceria da Fundação de Apoio a Pesquisa – FUNAPE e o Instituto Federal de Goiás – Câmpus Aparecida de Goiânia e foi contemplado pelo edital de fomento à dança 2017 do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás.

O projeto tem a professora Luciana Gomes Ribeiro na Coordenação Geral. A equipe é composta pelos professores pesquisadores Giovana Consorte, Luciana Ribeiro e Roberto Rodrigues; pelos monitores bolsistas Cinara Santana, Hauany Aquino, Viviane Reis e Ysaias Cardoso; e pelos pesquisadores externos Neomênia Santos Moreira e Paulo Henrique Alves de Souza. A coordenação geral de produção do projeto fica a cargo de Ana Paula Mota com a colaboração da produtora cultural Giselle Carvalho e da assistente de produção Shayana Santos. O Triêro tem apoio da Biblioteca do IFG - Câmpus Aparecida de Goiânia.

 

Outras atividades já realizadas

O Triêro - Centro de Pesquisa e Documentação em Dança já realizou, em menos de um ano de seu nascimento, exposições, reuniões, oficinas e pesquisas na área da Dança, que contribuem tanto para a capacitação de pesquisadores como para o conhecimento e a valorização da cultura local junto à comunidade externa. Entre as atividades já realizadas pelo Triêro, podem ser destacadas as seguintes:

Exposição Olhares pra Dança - A primeira exposição do Triêro foi realizada no dia de seu lançamento, em 29 de março de 2023. “Masculinidades na dança, inventividade e fricção na década de 1980 em Goiânia”, imagens fotográficas de um período de efervescência da dança na cidade de Goiânia (especialmente a década de 80) foram doadas ao Triêro pelos organizadores da exposição “Olhares pra Dança”, que já havia integrado mostra em Goiânia, constituiu-se no primeiro acervo do Triêro e permanece disponível à visitação no Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG.

Oficina sobre bases conceituais, legais e práticas de organização e preservação de patrimônio arquivístico e acervos documentais - Nos dias 19 e 20 de abril, o historiador Renato Fonseca de Arruda, mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e doutor em Museologia e Patrimônio pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Museu de Astronomia e Ciências Afins, analisou com pesquisadores do Triêro a documentação, projetos em andamento e o acervo do centro de pesquisa. Ele afirmou que o Triêro é um projeto de inovação e de tecnologia social extremamente relevante para o estado de Goiás e para o país, com um grande potencial de impacto a partir da perspectiva da dança, que se desdobra por todas as outras áreas de conhecimento.

Oficina com pesquisadora argentina - No período de 25 a 27 de junho, a professora e pesquisadora Maria Eugenia Cadús, da Universidade Nacional das Artes e Universidade de Buenos Aires e integrante da Associação Internacional de Estudos de Dança (DSA), ministrou no Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG A oficina “Desmonumentalizar a Dança”, em que propôs aos membros do Triêro uma reflexão na lógica decolonial. Ela destacou aos participantes que, assim como no conceito de decolonização da história, que se propõe a dar voz e visibilidade a indivíduos, grupos e práticas ainda não reconhecidos, a dança também precisa desconstruir “monumentos” para que novas narrativas em corpos e registros possam nascer e se mostrar. Para o exercício de desmonumentalizar a história da dança, a pesquisadora valeu-se diálogos reflexivos, análise de material audiovisual e elaboração de cartazes relacionados ao tema da oficina.

 

 

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SERVIÇO

Exposição “Traços e Trânsitos de danças de rua e quadrilhas juninas em Aparecida de Goiânia” - 3ª e última etapa

 

Abertura

 - Dia: 23 de outubro - segunda-feira

 - Horário: 19 horas

 - Local: Aparecida Shopping

(Av. Independência - Setor Serra Dourada 3ª Etapa, Aparecida de Goiânia/GO)

 

Período de permanência no local

23 de outubro a 06 de novembro de 2023

 

 

  

Coordenação de Comunicação Social / Câmpus Aparecida de Goiânia

 

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