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Diversidade

Dia de Consciência Negra é celebrado em atividade promovida pelo Centro Acadêmico Kairós

Publicado: Sexta, 23 de Novembro de 2018, 15h28 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 10h21

Participaram da mesa-redonda as convidadas, professoras Daniele Dias, Larissa Nascimento e Luciana Campos

Centro Acadêmico Kayrós promove celebração do Dia da Consciência Negra
Professoras do IFG e UEG participam de mesa-redonda

Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, o Centro Acadêmico (CA) Kairós, do curso de Licenciatura em Ciências Sociais do Câmpus Formosa, por meio das estudantes Nauane Sosi, Fernanda Ribeiro e da diretora de Cultura do CA, Andreza Tavares, promoveu, no dia 20, a atividade [R]Existir no saguão do Bloco Acadêmico, com início às 19h30. também

A atividade se dividiu em dois momentos. O primeiro foi uma mesa-redonda sobre o tema Mulheres Negras: Educação, Produção e Resistência, conduzida pela estudante Nauane. Convidada para participar do evento, a professora de Letras da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Larissa Nascimento, afirmou que se deve "considerar a importância de ter um olhar social, ao invés de uma subestima sobre o estudante”.

A diversidade na escola foi tema amplamente discutido. Os participantes abordaram sub-temas, como a mulher e o negro, refletindo sobre seus papéis, a realidade enfrentada e a importância da celebração da data comemorativa. "É importante buscar um aprofundamento em relação a questões meramente celebradas na escola. No dia da mulher a estudante vai ganhar flor? Não! A intenção é que ela saia dali, principalmente, informada sobre o que significa esse dia", afirma Larissa Nascimento.

"Eu penso que o professor precisa ter um olhar para a diversidade" - Luciana Campos, professora do Câmpus IFG - Formosa

Na tentativa de analisar as relações que permeiam a sala de aula, a professora do IFG/Câmpus Formosa, Luciana Campos, vê alternativas para minimizar preconceitos e valorizar a diversidade. “Através de práticas pedagógicas, [deve-se] pensar questões estruturadas, como pensamento e práticas racistas, para desnaturalizá-las", disse ela.

No Sarau do Negrito, segundo momento do evento, apresentações culturais, literárias e musicais fecharam a noite.  Em momento marcante, a estudante de Biologia, Camila, compartilhou a música da cantora e compositora Yzalú, “Mulheres Negras”, que descreve as mais variadas violências acometidas contra mulheres negras.  

 

Fotografia: CA Kairós

 

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa, com informações de Aline Rocha

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