Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Conteudo do Menu Superior > IFG > Câmpus > Formosa > Notícias do Câmpus Formosa > Competição de Catapultas anima o sábado do Câmpus
Início do conteúdo da página
XIII Secitec

Competição de Catapultas anima o sábado do Câmpus

Publicado: Sexta, 25 de Novembro de 2022, 11h12 | Última atualização em Sexta, 23 de Dezembro de 2022, 10h32

Equipes disputaram quatro categorias, aplicando fundamentos das ciências exatas

Equipes participantes e Comissão Organizadora da Competição de Catapultas
Equipes participantes e Comissão Organizadora da Competição de Catapultas

Nem o chuvisco, nem o vento do último sábado, 19 de novembro, impediram a estreia da Competição de Catapultas na XIII Semana de Educação, Ciência e Tecnologia (Secitec) do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG). O evento despertou a curiosidade dos participantes da Secitec e fez surgir fãs de uma nova competição no Câmpus.

A ideia partiu dos professores Divino Gabriel Lima Pinheiro e Daniel Ordine Vieira Lopes, ambos da área de exatas. Daniel já havia executado com os estudantes do Câmpus Formosa propostas anteriores de competições de construção de montanhas-russas e guindastes, e Divino Gabriel é o idealizador do Concurso de Construção de Pontes de Palitos de Picolé, do qual os dois docentes também participaram, na última sexta-feira. “É uma excelente oportunidade de os estudantes trabalharem soft skills fundamentais para o profissional engenheiro, como administração de tempo e de orçamentos, liderança, resolução de problemas práticos e gestão de equipe”, apontou Daniel. É assim que o ensino acontece no IFG: com muita prática.

Catapultas participantes da competição

A Competição de Catapultas tinha dois objetivos e duas etapas: atingir um alvo a 15m de distância e alcançar a maior distância possível. O alvo a ser atingido tinha círculos concêntricos, de 1m, 2m, 3m e 4m de diâmetro. Quanto mais próxima a bolinha ficava do centro, mais pontos o grupo adquiria. À primeira vista pode parecer fácil fazer o lançamento de uma bola de tênis com uma engenhoca de ferro ou de madeira, mas os participantes sabem que não foi tão simples assim.

Estudantes fabricam catapulta no Laboratório de Física

Para confeccionar o equipamento, era necessário utilizar peças e materiais simples – tábuas, elásticos, molas, canos PVC e outros. A maior parte das catapultas foi construída com ferro ou madeira, garrafas PETI, vasilha de lanche, e outros materiais reutilizáveis. Muitos levaram dias para construí-las, fizeram testes de funcionamento e, ainda assim, tiveram problemas na hora decisiva, a exemplo de elásticos arrebentados, utilizados para dar impulsão no braço da catapulta. (Confira as equipes participantes na tabela abaixo.) 

GRUPO

COMPONENTES

GRUPO 1

Enzo Pizane Perrone

Neudyellen Araújo Ferreira

Alice Cristina Cavalcante da Cruz

Giovana dos Santos Cardoso

GRUPO 2

Luana Gouveia da Silva Alves

Ângela Gabriele Dias França

Patrícia Lima Silva

Ygor Vinicius Pereira Nunes

Gabriel Henrique Lopes de Abreu

GRUPO 3

Fernanda Ferreira de Brito

GRUPO 4

Thaís Natal Barbosa

Raiane Pires Ferreira da Costa

Thairine Stefanni Rodrigues

Ana Clara Almeida Freire

Jéssica Santos de Staídes

GRUPO 5

Dione Gonçalves de Souza

Jhozeffer Pablo Alves Gomes

João Pedro Monteiro de Azevedo Eduardo Ângelo Soares Sardinha

 

Grupo 1, campeão de lançamento ao alvo

Correndo contra o tempo, as seis catapultas – construídas por cinco grupos de, no máximo, 5 integrantes – foram posicionadas na área próxima à quadra de areia, onde aguardavam o momento do lançamento ao alvo. O primeiro era destinado ao teste da máquina, mas as equipes tinham cinco tentativas para atingir o alvo, localizado na quadra de areia. Dois grupos conseguiram pontuações. O Grupo 1, campeão, fez um total de 23 pontos e o Grupo 2 fez 16 pontos. Os demais não conseguiram pontuar na primeira categoria.

 

G4, campeão do lançamento a distância

Na segunda etapa, para competir na distância atingida, as equipes tinham três tentativas. Pela regra, contabilizava-se a distância que levava até a bola de tênis parar de rolar. O Grupo 4, vencedor, atingiu a distância de 36m, seguido pelo Grupo 1, com 30,7m, e pelo Grupo 2, com 27,6m. (Observe logo abaixo os resultados das equipes nessas duas categorias.) 

 

 

 

GRUPO

ALVO

MAIOR DISTÂNCIA

1

23 pontos

30,7m

2

16 pontos

27,6m

3

0 pontos

0m (quebra do equipamento)

4

0 pontos

36m

5

0 pontos

16m

 

Além dessas categorias, foi eleita a catapulta mais sustentável, que tinha como premissa reciclar materiais e aproveitar peças velhas, gastando pouco do orçamento disponível. O Grupo 1 destacou-se em sustentabilidade. “Interessante que a busca pela catapulta mais sustentável fez a maior parte dos grupos não utilizarem o orçamento destinado pela Secitec aos grupos da competição, que era de 100,00 reais. Fizeram com peças de sucata e lixo de construção”, relatou o professor Daniel.

Ocupando posições de destaque em três das quatro categorias na Competição de Catapultas, o Grupo 1 mostrou a sua simpatia por competições e o desejo de participar de outras. “Foi a primeira competição que participamos. Tentamos participar da Ponte [de Palitos de Picolé], mas não deu certo, a gente não conseguiu. Vamos deixar para o ano que vem. Estamos muito felizes! Ganhamos, né?! É legal competir!”, afirmou a estudante do segundo período do curso Bacharelado em Engenharia Civil, Neudyellen Araújo Ferreira. Como lições, ela diz que “sempre é bom vencer” e que “tem que continuar, não dá para desistir”. “O ano que vem tem de novo. É mais um incentivo para a gente continuar no curso, que não é fácil”, reconheceu, a aluna.

Catapulta eleita com a melhor estética

A catapulta mais bonita também foi premiada. O prêmio para a melhor estética foi para o Grupo 5. O professor Daniel explicou que o equipamento deveria estar bem montado, bonito e com bom acabamento. As premiações ainda serão realizadas, com medalhas para os vencedores das categorias. A Competição de Catapultas, bem como a XIII Secitec, contaram com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

A Comissão Organizadora pretende introduzir a Competição de Catapultas no calendário de eventos do Câmpus Formosa. “Vamos tentar expandir ano que vem e tornar algo tradicional como a Ponte de Palitos”, declarou Daniel Ordine.

 

Veja as fotos da Competição de Catapultas no álbum da Secitec 2022 do Instituto Federal de Goiás/ Câmpus Formosa no Facebook.

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Formosa

Fim do conteúdo da página