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VIII SECITEC

Semana apresenta a matemática do cotidiano

Publicado: Terça, 24 de Outubro de 2017, 20h13 | Última atualização em Quinta, 05 de Abril de 2018, 18h15

Amanhã será marcado pelo Dia C da Ciência

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Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), teve início nesta segunda-feira, 23, a VIII Semana de Educação, Ciência e Tecnologia (Secitec) do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás, com o tema A matemática está em tudo. Na noite de ontem, a abertura oficial foi realizada pelo diretor-geral do Câmpus, professor Murilo de Assis Silva, pelo coordenador-geral do evento, professor Daniel Ordine Vieira e pelo conferencista José Pedro Machado Ribeiro, da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Na abertura do evento, o diretor do Câmpus convidou os presentes a participarem das atividades e dos demais eventos que ocorrerão durante a semana, como o Dia C da Ciência, o Conhecendo o IFG, o 3º Concurso de Construção de Pontes de Palitos de Picolé e o Sarau de encerramento.

O coordenador-geral discorreu sobre a importância da matemática no dia-a-dia e lembrou que sua formação, física, assim como outras áreas, também exige tal conhecimento. “Eu sou físico, e como físico é meu dever enxergar a matemática em tudo o que existe na natureza”, disse Daniel. Entretanto, o coordenador declarou que “mesmo estando a matemática tão presente nos avanços da civilização, é chocante que tantas pessoas ainda tenham aversão a esse ramo do conhecimento”.

"Muitos ainda têm medo da matemática. E isso é uma pena. Para mim soa como alguém que tem medo de música, ou de uma escultura", diz o coordenador do evento.

Daniel agradeceu o apoio de todos os envolvidos na realização do evento, assim como o apoio financeiro prestado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (FAPEG) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que está promovendo a Semana Nacional.

Conferência de abertura

José Pedro Machado Ribeiro explica a participação da matemática nas civilizações antigasA noite trouxe para o conhecimento de todos que a matemática é bem mais do que cálculos abstratos. José Pedro Machado Ribeiro, na conferência de abertura, Matemática e diversidade cultural, trouxe a proposta do tema, correspondendo às expectativas dos ouvintes.

José Pedro abordou a presença da matemática na cultura indígena e nas civilizações antigas, como a Asteca, no México, que construiu um império com a ajuda de cálculos matemáticos entre os séculos XIV e XVI. “Achei interessante porque ele mesclou a matemática às outras áreas, como a história. Fica interessante aprender assim”, contou a estudante de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Laiane Ricardo de Araújo.

Para o professor de Biologia, Adriano Antônio Brito Darosci, a matemática teve importância na sua formação. “Se eu tivesse aprendido matemática dessa maneira, teria sido diferente”, falou ao conferencista e aos presentes.

Atividades

Dando início às atividades da Secitec na tarde de ontem, o professor de Artes, Edson Rodrigo Borges, ministrou a Oficina de Produção de Tintas Artesanais, no Laboratório de Artes, que terá continuidade na tarde desta quarta-feira.

Nesta tarde, na sala S-506, o palestrante Guilherme Henrique de Paula Reis, mestre e doutorando pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), apresentou o tema A probabilidade está em tudo, com diversas situações do cotidiano em que a probabilidade se faz presente, como a presença dela em carros autônomos, em recomendações online, na detecção de fraudes e até mesmo na medicina, em que a probabilidade pode ser útil para reunir fichas com informações de todos os pacientes.

Também apresentou situações-problemas, ensinando estratégias para realizar escolhas. Dentre as estratégias, Guilherme indica que “ter uma informação pode mudar a forma de resolver o problema” e que “na presença de novas informações, é melhor aprender a usá-las”.

Foram realizados também a mesa-redonda Aprendizagem na prática: engajamentos, habilidades e conhecimentos, com Eduardo Di Deus, Júlia Brussi e Simone Soares; os cursos Cem anos da Revolução Russa: considerações iniciais – Parte I, com os professores do Câmpus, José Vandério Cirqueira Pinto, Kaithy das Chagas Oliveira e Luís Cláudio R. H. de Moura; e Cálculos Químicos Aplicados em Análise de Água, com a técnica em laboratório, Nayara Luiz Pires.

As oficinas atraíram ainda mais o público. Matheus Generoso ministrou a oficina Criação de foguetes de garrafa PET e os alunos se divertiram aprendendo a criar o brinquedo. Ao final da oficina, os participantes foram para o pátio do IFG realizar os lançamentos dos foguetes.

As professoras Regiane de Jesus Costa e Daniele Gonçalves Dias partiram para o estudo dos dados estatísticos, com a oficina Leitura e produção de texto: dados estatísticos como estratégia de persuasão em textos . As professoras discorreram sobre o papel das estatísticas na mídia, sobre as interpretações e as intenções reais contidas nos textos.

As atividades da VIII Secitec continuam nesta noite e durante toda a semana, e a Coordenação-Geral do evento convida a comunidade formosense para participar do Dia C da Ciência, que será realizado às 19 horas de amanhã.

 

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa

 

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