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Palestra ressalta a importância da proteção da propriedade intelectual e da inovação nas instituições de ensino

Publicado: Sexta, 27 de Abril de 2018, 13h27 | Última atualização em Sexta, 27 de Abril de 2018, 13h28

O evento, que ocorreu no Câmpus Goiânia, foi promovido pelo Centro de Inovação Tecnológica do IFG

Analista do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Lara Guerreiro, durante palestra na sala Djalma Maia, no Câmpus Goiânia.

Analista do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e jornalista, Lara Guerreiro, ministrou palestra para estudantes do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) na manhã desta sexta-feira, 27, na sala Djalma Maia. No evento, os participantes tomaram conhecimento sobre propriedade intelectual e registros de proteção às inovações. A palestra, organizada pelo Centro de Inovação Tecnológica (Cite) do IFG, ocorreu em alusão ao Dia Mundial da Propriedade Intelectual, celebrado em 26 de abril.

A palestrante Lara Guerreiro esclareceu que a propriedade intelectual refere-se à capacidade inventiva de pessoas e às prerrogativas relativas ao direito autoral, à propriedade industrial e à proteção Sui Generis. Ela frisou que é importante compreender a diferença entre invenção e inovação, sendo que a primeira consiste em produto ou serviço criado por qualquer pessoa, ou seja, a materialização de uma ideia; já a inovação, que é passível de registro de propriedade intelectual, trata-se de transformação de ideia em valor. Para se ter uma inovação, é preciso que haja uma modificação no mercado, e as inovações devem resolver problemas ou criar soluções mercadológicas.

“ O registro valoriza o esforço intelectual daquele cria e possibilita que o inventor obtenha lucros com a inovação criada, podendo reinvestir esse lucro em pesquisa”, destaca Lara Guerreiro. Na palestra, a analista apresentou dados que reforçam a relevância das instituições de ensino no desenvolvimento de pesquisas. Dentre o ranking das 50 maiores instituições depositantes de patentes de invenção no Brasil, 32 são de instituições de ensino.

Segundo a palestrante, a força da pesquisa brasileira está nas instituições de ensino, porém, destacou a necessidade dessas instituições promoverem pesquisas aplicadas, por meio de uma maior aproximação entre os centros de pesquisa, empresas e governos. “É preciso que as instituições de ensino estabeleçam em suas pesquisas uma consonância com o mercado, assim a possibilidade de fazer uma transferência de tecnologia é maior e há mais chances de se inovar”. A analista ressaltou que países que inovam proporcionam maior desenvolvimento econômico.

Ela finalizou a palestra esclarecendo aos participantes sobre os trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria.


Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.

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