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ERE

IFG publica sete apostilas com materiais didáticos sobre uso pedagógico das tecnologias digitais

Publicado: Quarta, 23 de Dezembro de 2020, 15h34 | Última atualização em Quarta, 03 de Fevereiro de 2021, 19h25

Material foi produzido por servidores selecionados em chamada pública direcionada ao Sistema de Ensino Emergencial

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    Apostilas disponíveis para download

A Pró-reitoria de Ensino, por meio da Diretoria de Educação a Distância, disponibilizou ontem, 22, materiais didáticos destinados a servidores em atuação durante o ensino remoto emergencial (ERE). As apostilas são fruto da elaboração e produção de servidores selecionados em chamada pública para elaboração dos materiais, que estão disponíveis na página eletrônica: http://www.ifg.edu.br/ere, na aba Materiais didáticos para o Ensino Remoto.

Estão disponíveis sete apostilas referentes aos temas: Informática básica para o estudo on-line; Vai dar aulas online? Conheça os fundamentos da EaD; Videoaulas para EaD: por onde começar?; Produção de materiais didáticos para EaD: principais ferramentas; Webconferências: os momentos síncronos na prática; Educação de Jovens e Adultos mediada pela TDICs e Sala de Aula Invertida: Por onde começar?. O material vai atender a comunidade acadêmica da Instituição durante a pandemia da Covid-19.

“Essa ação tem como objetivo oferecer formação técnica e pedagógica continuada à comunidade interna do IFG, de maneira a aprimorar a participação de servidores e estudantes na prática educativa online”, destaca a diretora de Educação a Distância, Helen Betane Pereira. Para o professor Carlos Roberto da Silveira Júnior, “A criação do curso Sala de Aula Invertida: por onde começar foi uma oportunidade de aprofundar no estudo e pesquisa sobre essa metodologia ativa. Com o apoio dos avaliadores, gestores e editores, fizemos um material bem didático e prático, que realmente consegue apresentar aos leitores por onde começar sua Sala de Aula Invertida”, conta. 

Membro da equipe de supervisão e avaliação, a professora Rebeca Elster Rubim destaca que, em um ano tão atípico, “a construção virtual dos materiais possibilitou trocas ricas com colegas que não conhecia do IFG, alguns inclusive do mesmo câmpus que eu! Nossa intenção como avaliadores foi a de trazer o melhor conteúdo possível, adequado para o momento que estamos vivendo, a fim de trazer alívio em situações que, como professores, também vivemos na pele durante o ERE. Estou muito satisfeita com o que foi construído coletivamente e espero continuar contribuindo sempre. Obrigada pela confiança! ”, afirma.

De acordo com a chamada pública, serão realizados também cursos de autoformação a distância, a serem disponibilizados a partir da segunda quinzena de janeiro, na plataforma Moodle do IFG. As instruções de acesso, público-alvo, objetivos e os prazos serão divulgados posteriormente.

 

Acesse todo o material: http://ifg.edu.br/ere?showall=&start=4

 

Depoimentos dos elaboradores dos materiais


Participar da produção desse material foi gratificante e muito enriquecedor. Aprendi muito e acredito que também contribui bastante para o andamento dele. Pra mim foi tudo novo. Nunca havia participado de algo nesse sentido. Com relação à elaboração do material, o objetivo foi criar um material didático e prático, capaz de apresentar ao leitor as características e funcionalidades de algumas ferramentas utilizadas na elaboração de material didático na EAD. Espero que todos que fizerem o curso possam aprender sobre as ferramentas e colocá-las em prática”.

Marco Aurélio da Silva Santos (Servidor técnico)

 

 “Participar da elaboração desse material foi enriquecedor. Ele me fez ver como ensinar é uma tarefa árdua, porém gratificante. O conteúdo sobre webconferência é bastante técnico e colocar o lado pedagógico junto foi um grande desafio para mim. Fico feliz de ter concluído esse material, agradeço a toda equipe técnica que esteve junto comigo e estarei esperando outras oportunidades para criar mais cursos.” 

Israel Rodrigues Soares (Servidor técnico)

 

“Participar deste projeto, que propõe a elaboração de cursos de autoformação na modalidade de educação a distância, constituiu um desafio do início ao fim. Um desafio que se impôs pela busca em elaborar um material cientificamente embasado e, ao mesmo tempo, didático e interativo, visando a atender aos anseios e às expectativas de toda a comunidade do IFG, acerca de uma temática que agora assume um caráter imperativo, devido a este contexto pandêmico que tem nos levado a adotar o Ensino Remoto Emergencial na nossa prática docente. No entanto, o desafio transformou-se em êxito assim que foi possível visualizar a apostila finalizada pela primeira vez. Os sentimentos de alegria, orgulho e satisfação tranquilizaram o coração, trazendo a certeza de que valeu muitíssimo a pena a dedicação a todo esse processo, do início ao fim!”

Cleiliane Sisi Peixoto

 

“Fazer parte de um projeto tão complexo e multifacetado como este foi intenso. No meu caso, que elaborei o curso Educação de Jovens e Adultos mediada pelas TDICs, foi uma oportunidade incrível em que revisitei perspectivas científicas vinculadas a essa modalidade de ensino e também às Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação. Além disso, foi uma ocasião provocadora, visto que tive que organizar e sintetizar um rico e extenso material para traduzi-lo em formato didático no âmbito da EaD, algo que eu nunca havia realizado antes. Tive percalços. O tema sobre o encontro entre TDICs e EJA é original. Ele, a princípio, apontava para abordagens metodológicas que, com a pandemia do COVID-19, precisam ser revistas com urgência. Ou seja, descobri que o acesso à internet e aos dispositivos (computadores, celulares etc.) reflete a desigualdade social que assola nosso país. O público da EJA, no IFG, foi duramente afetado ao longo do Ensino Remoto Emergencial em 2020 justamente pela exclusão digital desses sujeitos. Esse fato influenciou em profundidade a produção do curso. Outro ponto tenso foi ter que trabalhar com diversos gêneros discursivos que se adaptam a suportes e plataformas distintas (computador, PDF, celular, AVEA etc.). O formato final recebe a alcunha de curso autoformativo via EaD, porém nosso trabalho se enveredou pelas sendas da criação de apostilas, de ilustrações, de material audiovisual, de textos de caráter científico-pedagógico, tudo isso com nuances que captem a atenção do cursista e o estimule a finalizar o curso. Foi mesmo desafiador, mas inspirador. A primeira vez que vi o material editado pela equipe (que parabenizo na pessoa de Milton Azara) despertou em mim um sentimento de realização e de que a educação é o caminho para o compartilhamento, a esperança e o afeto”.

Professor Lemuel Gandara

 

 “A experiência de compor a Comissão de Avaliação dos materiais de autoformação me propiciou inúmeras aprendizagens. Na dimensão epistêmica, entrei em contato com diversas leituras teóricas e práticas sobre os assuntos relacionados à Educação a Distância, o que me abriu os olhos para a complexidade (e por que não beleza?) do assunto. Na dimensão pessoal, passei a me interessar bem mais sobre esses assuntos trazendo para a prática do Ensino Remoto Emergencial (minha e de meus colegas) diversas das experiências compartilhadas no processo. E, por fim, na dimensão social (e penso compartilhar pensamento do público do IFG), reconheci e passei a valorizar mais as potencialidades das ferramentas e teorias que possibilitam o ensino dos professores e a aprendizagem dos nossos estudantes nesse período tão ímpar”. 

Professor Felippe Guimarães Maciel, membro da equipe de supervisão e avaliação

 

Diretoria de Comunicação Social/Reitoria

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