Rodas de conversa com egressos são destaques no 8º Seminário Local de Iniciação Científica

Rodas de conversa com alunos egressos do IFG-Câmpus Inhumas foram destaques nos dois dias do 8º Seminário Local de Iniciação Científica, que termina hoje. Ex-alunos do câmpus foram convidados para falar sobre suas experiências na instituição e seus atuais projetos. As conversas chamaram a atenção das turmas dos cursos técnicos integrados e superiores, que ouviram atentas os relatos e as recomendações. 

"Estar aqui no IFG é uma oportunidade enorme. Eu vim da rede estadual de ensino, para fazer o curso técnico integrado em Química, e quando entrei aqui, em 2009, percebi o quanto era privilegiada. Os professores são mestres e doutores, o que dá uma base muito boa e faz toda a diferença. Participem de tudo que vocês puderem, procurem os projetos de iniciação científica e aproveitem a estrutura do câmpus", afirmou a egressa Simone Bernadino Lucas, que atualmente faz mestrado na área de Química na Universidade Federal de Goiás (UFG). 

A estudante Hiorrana Cássia Faria, também egressa do curso técnico integrado em Química, destacou o quanto valeu a pena o esforço durante o curso. "Tudo o que vivi aqui no Câmpus Inhumas foi um grande aprendizado. Além dos conhecimentos acadêmicos, a gente tem a chance de crescer politicamente, criticamente. Os jovens têm poder argumentativo, precisamos exercitar. Eu fui membro do Conselho Superior do IFG e pude aprender muito conhecendo os documentos da instituição. Sejam participativos, sejam envolvidos com todas as atividades. Muita coisa vocês vão levar para toda a vida", comentou Hiorrana, também aluna de mestrado na UFG.

Palestras

A primeira palestra desta quarta-feira na programação do 8º Seminário Local de Iniciação Científica foi ministrada pela professora Lara Guerreiro Pires, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o tema "A importância da proteção da Propriedade Intelectual". A professora falou sobre propriedade industrial, registro de marcas, direitos autorais, registro de software e desenho industrial. "Se você não registra uma coisa que cria, outras pessoas ou empresas podem usar isso sem dar a você uma contrapartida. Temos que ter um olhar empreendedor sobre tudo o que fazemos", ressaltou. 

De acordo com Lara, a propriedade industrial é estratégica. "O conhecimento, quando compartilhado, só faz crescer, porque vamos ter novas perspectivas sobre esse conhecimento. Os programas de iniciação científica são os grandes incentivadores da pesquisa no país. No Brasil, a força da pesquisa está nas instituições de ensino", afirmou.

O professor Sandro Silva Moreira, da Universidade de Rio Verde (UniRV), ministrou a palestra com o tema "Deep Learning e o Futuro da Inteligência Artificial", que foi direcionada aos alunos da área de Informática. Os estudantes da área de Alimentos acompanharam uma palestra proferida pelo servidor da Embrapa Carlos Magri Ferreira, com o tema "Alimentação sob diferentes ângulos de uma cadeia produtiva".   

Neste segundo dia do evento, também estão ocorrendo exposições (orais e de pôsteres) com os projetos e trabalhos desenvolvidos pelos Núcleos de Pesquisa do IFG-Câmpus Inhumas. Atualmente, cinco núcleos de pesquisa estão em atividade no câmpus: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências (Nepec), Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares (Nepeinter), Núcleo de Estudos e Pesquisa Interação Alimentos e Plantas (Nepiap), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Tecnologia da Informação  (Neti) e Grupo de Pesquisas e Estudos em Leitura (Gepel).