Diálogos Formativos, ação traz temas sobre inclusão, identidade e saúde
O evento encerrou nesta terça-feira, 13 de setembro, com roda de conversa
"Dúvidas em relação ao trato, como acolher sem ferir a individualidade?", "É importante a gente compreender estas diferenças!", "Quais termos usar?", essas e outras questões foram levantadas e debatidas na tarde desta terça-feira,13 de setembro, na roda de conversa "Sexualidade, juventudes e educação: identidades e diversidades juvenis", atividade que estava dentro da programação dos Diálogos Formativos da Semana de Planejamento Pedagógico do Câmpus Valparaíso, Semana que aconteceu do dia 8 a 13 de setembro. Sobre os Diálogos Formativos, a chefe de Departamento, professora Ana Elizabete, destaca: "Discutir temáticas que são demandas do Câmpus, questões que nos preocupam".
Ainda dentro dessa ação, na segunda-feira, 12 de setembro, os servidores e terceirizados da unidade participaram da palestra "Atendimento a estudantes com necessidades específicas", promovida pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas e a oficina "Promoção da saúde dos servidores", realizada pelo Siass (Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal). Entre as falas apresentadas estavam conteúdos voltados para inclusão, integração e alimentação saudável.
Na terça-feira, com a roda de conversa "Sexualidade, juventudes e educação: identidades e diversidades juvenis", contamos com a presença do professor do Câmpus Cidade de Goiás Alemar de Sousa que abordou sobre o tema e tirou diversas dúvidas sobre o assunto com os presentes. O professor explicou as diferenças entre identidade de gênero, expressão de gênero, orientação sexual e sexo biológico. Contou a história do movimento LGBT e o diálogo deste com outras lutas políticas que surgiram nos anos 60. Ressaltou ainda que o Brasil é um dos países no qual pessoas da comunidade LGBT+ são mais assassinadas no mundo e a extrema violência destas mortes: "Os assassinatos de LGBT, não são uma morte qualquer, são crimes bárbaros".
Sobre a questão da identidade nas escolas, Alemar destacou a importância do diálogo e de abordar o assunto com os estudantes: "Ter este momento de roda de conversa e aproximação com os estudantes é fundamental". Sobre o acolhimento, como as pessoas preferem ser chamadas, como elas preferem que os outros se refiram a elas, sugere: "Qual é o seu nome?, pronto, a partir daí já é uma acolhida, está aberto o primeiro passo".
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso
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