Projeto Ybirá-Iapuama alia divulgação do bioma Cerrado e educação ambiental pelo Instagram
O projeto, realizado por estudantes do 4º ano do técnico integrado em Controle Ambiental, reúne vídeos e postagens em uma linguagem lúdica para disseminar conhecimentos sobre o Cerrado
Educação ambiental comunicada em uma linguagem leve, lúdica e midiática. É dessa maneira que o projeto Ybirá-Iapuama, desenvolvido por estudantes do 4º ano do técnico integrado em Controle Ambiental do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG), divulga as riquezas do bioma Cerrado, por meio de conteúdos publicados no Instagram. A iniciativa é realizada pelos estudantes André Luiz de Sousa, Emily Pereira, Izadora Caetano, Julia Souza e Marília Santana e surgiu como um trabalho da disciplina Prática de Educação Ambiental, ministrada pelo professor Viníciu Fagundes Bárbara.
O projeto, além de ser uma atividade de uma disciplina, também relaciona-se ao Dia Nacional do Cerrado, que foi celebrado nacionalmente no último dia 11 de setembro. “O objetivo do trabalho é trazer visibilidade ao Cerrado, ao que é nosso. Então, a gente decidiu que, em vez de colocar um nome na língua portuguesa, dar um nome dos povos originários. Então, a gente escolheu a língua tupi-guarani, e dessa língua, escolhemos essas duas palavras que formam a junção Ybirá-Iapuama, que significa árvore cheirosa, árvore perfumada. Fazendo referências às inúmeras árvores do bioma Cerrado”, explica o estudante André Luiz de Sousa.
Desse modo, a equipe criou o perfil do @ybiraiapuama no Instagram neste mês de setembro. Mesmo já tendo finalizado o trabalho da disciplina Prática de Educação Ambiental, os estudantes contam que pretendem dar continuidade à ação a partir do canal do projeto no Instagram, pois estão motivados com o engajamento obtido. “A gente gostou tanto do nosso trabalho, a gente se envolveu tanto em falar sobre o Cerrado, que pretendemos continuar. A gente não sabe até quando, talvez até o ano que vêm a gente continue. Temos muita coisa ainda para falar e para publicar sobre o Cerrado”, ressalta a estudante Izadora Caetano.
Sobre a produção dos conteúdos para o canal do projeto Ybirá-Iapuama, a estudante Marília Santana explica que os temas surgem a partir do debate e seleção de ideias propostas pela equipe, pesquisas sobre o bioma Cerrado e também a partir de visitas à Feira do Cerrado em Goiânia e mais entrevistas realizadas com artesões durante um passeio à Cidade de Goiás. Ela explica que os conteúdos foram pensados para serem comunicados de uma maneira leve. “A proposta foi a de que os entrevistados se sentissem livres, se sentissem à vontade. E também para que quem fosse assistir também pudesse pensar que não está em um Instagram de uma aula, mas sim que cada pessoa possa se sentir pertencente ao Cerrado”, destaca Marília Santana.
O projeto Ybirá-Iapuama enfatiza a produção e a divulgação sobre o Cerrado, contemplando aspectos culturais, artesanais, a abordagem sobre plantas medicinais, a culinária e os frutos nativos. Na opinião dos estudantes, ainda há um grande desconhecimento por parte do público sobre a fauna e a flora do Cerrado, principalmente sobre os frutos nativos que podem ser transformados em iguarias gastronômicas.
A equipe estuda e desenvolve um plano de ação para cada conteúdo produzido e destinado ao perfil do projeto no Instagram. Os formatos, sejam vídeos, entrevistas, fotos ou ilustrações informativas, são pensados e elaborados segundo uma linguagem distante do academicismo. O objetivo da equipe é humanizar o conteúdo de educação ambiental a partir da ênfase nas sensações e no sentir as coisas do Cerrado. “É muito fácil a gente valorizar outras culturas, outros biomas. Então, o nosso foco é mostrar a grande riqueza que há no nosso Cerrado e a importância da gente valorizá-lo”, frisou a estudante Emily Pereira.
Para acompanhar os conteúdos do projeto Ybirá-Iapuama, confira o perfil no Instagram pelo endereço: https://www.instagram.com/ybiraiapuama/
Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia do IFG.
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