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Utilidade Pública

Comunidade marca presença na campanha de cadastro de doadores de medula óssea

Publicado: Quarta, 12 de Julho de 2017, 12h37 | Última atualização em Sexta, 14 de Julho de 2017, 09h07

A ação, realizada no IFG - Câmpus Goiânia, visa ajudar pessoas de todo o país que necessitam de transplante de medula óssea.

Comunidade acadêmica participa da campanha, que ocorre nesta quarta-feira, dia 12, até às 16 horas, na sala dos servidores do Câmpus Goiânia.

Atendendo ao apelo de utilidade pública, alunos, servidores e terceirizados do Instituto Federal de Goiás (IFG) participam da campanha que tem por objetivo realizar o cadastro de doadores de medula óssea. A ação ocorre nesta quarta-feira, 12, no Câmpus Goiânia, das 8 às 16 horas, na sala dos servidores e no miniauditório Demartin Bizerra. Equipe do Hemocentro de Goiás realiza o registro de novos doadores, que passam a integrar o banco de dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

A vinda da equipe do Hemocentro de Goiás ao Câmpus Goiânia foi articulada pela direção-geral e pela coordenadora de Assistência Estudantil (CAE), Maria Cristina Hidalgo, a partir de solicitação feita por servidores e alunos da unidade. Além da comunidade do Câmpus Goiânia, também marcaram presença pela manhã servidores da Reitoria e de outros câmpus e pessoas da comunidade externa ao IFG. Da Reitoria do IFG, estava o servidor Kepler Benchimol, que disse ter ficado sabendo da iniciativa a partir das redes sociais e também por meio do convite realizado pela Coordenação de Assistência ao Servidor (CAS). Tranquilo na hora de doar sangue, Kepler espera ajudar a salvar muitas vidas com esta ação.

Novos doadores

Estudante Júlio César de Santana fez questão de participar da campanha e se tornar um doador voluntário de medula óssea.

 

Por vezes, a fila formada na sala de servidores do Câmpus Goiânia, nesta manhã, se ampliava com a aglomeração de pessoas dispostas a ajudar. Um desses foi o aluno Júlio César Carvalho de Santana, do 3º ano do curso técnico em Telecomunicações, que esperou pacientemente na fila para se tornar um doador. Segundo ele, é uma atitude muito simples a de coletar apenas 5 mililitros de sangue e, ao mesmo tempo, tão relevante. “É muito importante participar da campanha, porque estamos salvando muitas pessoas, que poderiam ser até da nossa família. E  ainda é uma ação que não prejudica quem doa”.

Ao microfone, a aluna de Licenciatura em Música do Câmpus Goiânia, Luana Maria, voluntariamente convidava a comunidade presente no pátio a participar da campanha. Para ela,  os seres humanos devem amar ao próximo, mesmo sem conhecer a quem se ajuda. Luana acredita que com gestos fraternos de doação, muitos podem se tornar heróis de tantas outras vidas.

Aluna Luana Maria fez apelo ao microfone para a comunidade participar da campanha na manhã desta quarta-feira, dia 12.

 

Doação especial

Entre a comunidade do Câmpus Goiânia, o apelo para participar da campanha teve também o motivo especial de contribuir com a colega e professora Karise Oliveira, que leciona na área de Matemática e necessita com urgência de um transplante de medula óssea, devido ao diagnóstico de Leucemia Aguda. Para o professor de Música, Vinícius Carneiro, a motivação em se tornar um doador começa no exercício de se colocar no lugar do outro. “E se fosse eu? Só de estar no lugar de uma pessoa que necessita de um transplante, isso já me motiva a ajudar”, destaca o professor Vinícius. “Espero que as pessoas se sensibilizem e estejam dispostas a doar”, incentivou também a professora da área de Mineração, Gabriela Magalhães. 

Mesmo estando de férias, o diretor-geral do Câmpus Goiânia, Alexandre da Silva Duarte, dedicou um tempo para a boa ação e participou da campanha. “Não é só hoje no Câmpus Goiânia, as pessoas podem também ir lá no Hemocentro fazer o cadastro em outros dias. A gente sabe da dificuldade em se encontrar um doador compatível”.

Amigo da professora Karise Oliveira, o também docente de matemática Kelvin Rodrigues Couto destacou a movimentação nas redes sociais em prol da campanha em favor da professora, por meio da página no Facebook “Todos pela Karise”. Ele conta que todo esse apoio dado pela comunidade acadêmica do IFG à professora tem sido gratificante.

Professora Gabriela Magalhães exibe seu cadastro no Redome realizado nesta quarta, dia 12, durante campanha no Câmpus Goiânia.

 

Como se tornar um doador 

A coordenadora de captação do Hemocentro de Goiás, Neuraci Ferreira Mendes, explica que os registros de novos doadores de medula óssea são repassados ao Redome, que fica no Rio de Janeiro. Ela ressalta que, quanto maior o número de pessoas cadastradas, maiores são as chances de se encontrar um doador compatível. A possibilidade se achar uma medula compatível hoje pode chegar a uma em 1 milhão.

Quando um paciente necessita de transplante, o banco de dados do Redome é consultado e, se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação. Para se tornar um doador, basta ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. O cadastro necessita ser feito uma única vez; e quem já integra o Redome, precisa apenas manter os dados atualizados no site do Instituto Nacional do Câncer.

Quem não conseguir fazer o cadastro nesta quarta-feira no IFG - Câmpus Goiânia, pode procurar o Hemocentro de Goiás ( Avenida Anhanguera, n° 5195. Setor Coimbra, em Goiânia), de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18 horas.  

 

 Professor Vinícius Carneiro também participou da campanha de cadastro de doadores de medula óssea realizada no Câmpus Goiânia.

 

Veja mais fotos na página do IFG - Câmpus Goiânia no Facebook

Ao final da campanha, foi contabilizado o total de 429 cadastros de possíveis doadores (informação atualizada em 14 de julho de 2017).

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.

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