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Alunos deficientes visuais participam de aula prática no laboratório de Química

Publicado: Quarta, 22 de Novembro de 2017, 10h08 | Última atualização em Sexta, 01 de Dezembro de 2017, 11h34

As atividades foram realizadas pelos estudantes da disciplina de Estágio IV do curso de Licenciatura

 

Na última quinta-feira, 22, os graduandos da Licenciatura em Química do Câmpus Itumbiara conduziram uma aula prática em laboratório direcionada a alunos deficientes visuais (DV), de escolas de nível fundamental e médio da cidade. A experiência agradou e foi muito enaltecida pelos participantes, que também elogiaram o desempenho, atenção e compromisso dos estagiários da Licenciatura.

Como o “ensino de química é fortemente ancorado no sentido da visão” o preparo da aula prática exigiu dos estagiários a reflexão sobre a elaboração de uma aula adaptada para alunos DV, de forma a permitir que eles pudessem tocar com segurança nas bancadas e nos objetos utilizados no experimento químico. Durante uma das práticas foi adicionado um extrato de cebola roxa que em meio ácido apresenta um cheiro diferente do meio básico, e a bureta que contém a base foi marcada do lado de fora com cola quente para que os estudantes pudessem perceber a quantidade de líquido usado. Na sequência, a turma aprendeu sobre misturas homogêneas e heterogêneas e ainda fez outros experimentos.

 

Metodologia
A aula experimental com os alunos DV é parte das diversas atividades da disciplina de Estágio Supervisionado IV, do curso de Licenciatura em Química, e é executada sob a orientação da docente Karla Amâncio.

Conforme explicado pela professora, a atividade foi “fundamentada na pesquisa baseada em Design, que é uma metodologia intervencionista que busca aliar os fundamentos teóricos da educação com a prática em ambientes reais”; e, além disso, permite o planejamento, implementação e avaliação das sequências didáticas.

A elaboração dessa prática de estágio envolveu 5 etapas: 1) a formação da equipe de trabalho e escolha do tema, 2) o Design, que é a criação da sequência didática, 3) implementação da sequência didática planejada com os alunos deficientes visuais, 4) a Avaliação, momento de discussão da equipe e análise de melhoria, 5) Re-design, que é reorganização da sequência didática.

 

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

 

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