Projeto Meninas Cientistas certifica 32 alunas participantes em 2019
Cerimônia de certificação foi precedida de Feira de Ciências promovida pelo projeto
Em uma Cerimônia de Certificação cheia de emoção, o projeto Meninas Cientistas encerrou mais uma etapa do projeto, com 32 concluintes de três escolas públicas de Uruaçu. "Eu tive muitas experiências marcantes com essas meninas, o aprendizado vai para as comunidades que elas integram mas fica conosco também", conta a professora e coordenadora do projeto, Lidiaine Santos, que recebeu homenagem das colegas integrantes do projeto durante a cerimônia.
Também foram homenageadas as professoras das três escolas parceiras que acompanharam as alunas durante todo o projeto. As homenageadas foram Marília Regis Vieira, do Colégio Joana Darc, Judite Luiz Teles, do CAEE Betinho, e Nilda Gomes de Lucena, da Escola Eneas Fernandes.
"Participar desse projeto abriu um horizonte de oportunidades para essas meninas, um mundo novo de coisas que elas não conheciam", declara a professora do Betinho, Judite Luiz Teles. "Os experimentos de química , o contato com os robôs, os laboratórios de construções, são coisas que elas nunca tiveram e que despertou um interesse que antes não existia", destaca.
A professora ainda revela que, antes do projeto, os estudantes do Betinho não tinham qualquer perspectiva de estudar no IFG, mas que isso mudou. "Elas não acreditavam que podiam vir a estudar no IFG, elas achavam a Instituição muito distante da realidade delas", conta Judite Luiz. "Agora elas já pensam muito diferente, o IFG se tornou muito mais mais acessível e é uma opção certa", esclarece.
Trabalho sobre tratamento de esgoto na Feira de Ciências |
Os certificados foram entregues pelas estudantes do Câmpus Uruaçu que foram responsáveis por ministrar os três módulos de oficinas para as participantes do projeto - química, robótica e construções. Para a estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Amanda Evelly, as participantes tiveram um grande progresso ao longo do projeto, que ajudou a mostrar o potencial dessas meninas.
"Algumas delas vinham de um contexto social onde elas não sabiam sequer ligar um computador", diz Evelly. "E hoje elas conseguem fazer experimentos químicos, operar robôs e trabalham com construções, o crescimento delas é muito claro", aponta a estudante.
Competição de pontes de palitos de picolés. |
Antes da Certificação, o projeto realizou uma Feira de Ciências com alguns dos trabalhos das concluintes. Merece destaque a competição das pontes de palitos de picolés, última etapa do terceiro módulo de oficinas do projeto, sobre construções civis. A ponte vencedora da competição suportou o total de 18 quilos antes de ceder. As pontes das demais equipes suportaram 5, 9, 10 e 17 quilos.
Comunicação Social/Câmpus Uruaçu.
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