Depoimentos, palestras e histórias inspiradoras. IFG Câmpus Valparaíso homenageia as mulheres
Atividade contou com palestras, show e depoimentos de servidores e alunos da instituição
8 de março- Dia Internacional da Mulher. Para celebrar esta data, nesta sexta-feira,08, o Instituto Federal de Goiás (IFG) Câmpus Valparaíso preparou uma programação para lá de especial. “A minha capacidade é o que vai me definir e não o que os outros falam”, “Eu sofri preconceito”, “ E o que posso fazer para evitar a violência? Primeiramente, converse”, estas falas marcantes fazem parte de relatos vivenciados e palestras apresentadas na ação de hoje, com o objetivo de levantar a reflexão quanto às desigualdades de gêneros.
Sobre a atividade desenvolvida, uma das coordenadoras do evento “Comemoração do Dia Internacional da Mulher do Câmpus Valparaíso”, a professora Thaís Rodrigues, explica a importância desta atividade: “É um momento dos alunos pensarem no papel das mulheres na sociedade”. Pela manhã, a programação contou com relatos de experiências, palestras com diferentes temáticas: gênero e relações étnico-raciais; reforma da previdência; mulheres portadoras de deficiência e dificuldades encontradas.
À noite, a assistente social do Câmpus, Márcia Cristina, abriu com o tema gênero e violência. Entre os tópicos abordados, estava feminicídio, conquistas femininas, Lei Maria da Penha. A violência doméstica é um assunto que pede atenção: “E o que eu posso fazer para evitar a violência? Primeiramente, converse”. Conversar, falar, pesquisar sobre o assunto, procurar orientação, não se calar diante de uma situação de violência e denunciar, estas são uma das ações possíveis, como esclareceu a assistente social.
Engenheira, professora e chefe de Departamento do Câmpus Valparaíso, Larissa Rezende, contou um pouco da sua história e relatou os preconceitos sofridos por estudar o curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica, mas conta que nunca se deixou desanimar: “Eu estava fazendo Engenharia porque passei no vestibular, era um mérito meu”. Por ser um curso integrado tradicionalmente por homens, teve que lutar pelo seu espaço: “A minha capacidade é o que vai me definir e não o que os outros falam”.
Para encerrar a programação, a professora Maria do Carmo falou sobre a mulher na matemática: “Antigamente, só os homens estudavam matemática” e conta que o preconceito sobre mulheres na área de exatas, ainda existe: “Eu sofri preconceitos”. Sobre o Dia Internacional da Mulher, ressalta: “Nós queremos os mesmos direitos, a mesma oportunidade”, sobre este espaço no Câmpus Valparaíso, conta: “Aqui, nós temos uma presença marcante e forte, então, a gente já está vencendo preconceitos”.
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso
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