Diretores-gerais de nove câmpus são empossados em solenidade coletiva

Diretores-gerais de nove câmpus do IFG foram empossados na manhã de hoje, 1º, em solenidade realizada no Auditório Costa Lima, da Assembleia Legislativa. A solenidade de posse coletiva foi presidida pelo reitor, professor Jerônimo Rodrigues da Silva.

Tomaram posse os diretores-gerais dos câmpus Goiânia, professora Maria de Lourdes Magalhães; Aparecida de Goiânia, professora Ana Lúcia Siqueira de Oliveira; Cidade de Goiás, professor Sandro Ramos de Lima; Formosa, professor Murilo de Assis Silva; Inhumas, professor Luciano dos Santos; Itumbiara, administradora Aline Silva Barros; Jataí, professora Mara Rúbia de Souza Rodrigues; Luziânia, professor Reinaldo de Lima Reis; e Uruaçu, professora Andreia Alves do Prado.

A solenidade de posse coletiva contou com a presença dos reitores do IF Goiano, professor Vicente Pereira de Almeida, e da Universidade Estadual de Goiás, professor Haroldo Heimer. Também prestigiaram a posse a deputada Isaura Lemos, o deputado Virmondes Cruvinel e o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Andrey Azeredo.

A secretária de Estado da Educação, Raquel Teixeira, foi representada por Maria Abadia Lima, e o prefeito de Goiânia, Íris Rezende, pelo secretário de Turismo Alexandre Magalhães. Também compareceu o prefeito de Flores de Goiás, Jadiel Ferreira de Oliveira. O professor Hélio Naves representou o Conselho Superior do IFG, e dezenas de servidores e alunos também prestigiaram a solenidade.

Após a assinatura dos termos de posse de cada diretor-geral, o reitor do IFG saudou a todos. “O IFG agradece a cada um de vocês por ter colocado o nome à disposição da comunidade acadêmica”, disse.

Apoio

Jerônimo – que tomou posse para um novo mandato no dia 24 de outubro – disse aos diretores-gerais que, apesar de o cenário nacional ter se modificado, ele está muito confiante. “Sei que vou contar com a competência e a dedicação dos diretores-gerais e também com o apoio de toda comunidade acadêmica”, reforçou.

Ele lembrou que os próximos quatro anos serão de dificuldades, em razão da conjuntura nacional que, de fato, ameaça a consolidação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Mas disse que vai avançar na consolidação do IFG, que não deixará de ser uma instituição plural e inclusiva.

Após a cerimônia de posse, a diretora-geral do Câmpus Goiânia, Maria de Lourdes, também analisou a conjuntura político-econômica do país e as consequências desse cenário para a Instituição. “Nós sabemos que vamos ter uma dificuldade muito grande orçamentária. Em função disso, a gente está trabalhando outras formas de conseguir investimento, fazendo com que a pesquisa e a extensão sejam mais valorizadas e que a gente seja reconhecido no mercado”, afirmou.

A deputada Isaura Lemos falou do momento de dificuldade por que passa o país. “Estamos vendo todos os dias notícias de retrocessos. As riquezas do nosso país estão sendo vendidas a preços módicos; a democracia está sendo aviltada e os brasileiros estão atônitos, mas sem reação.”

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia ressaltou a parceria que o município tem estabelecido com o IFG e colocou-se à disposição. Segundo Andrey, Goiânia e sua população ganham muito com o trabalho desenvolvido pela Instituição.

Gestão participativa

Ao comentar os planos de trabalho propostos durante a campanha para a direção-geral do Câmpus Goiânia, a professora Maria de Lourdes reforçou a importância de a comunidade acadêmica estar alinhada para que, juntos, possam construir uma gestão em colaboração com estudantes, professores e técnicos-administrativos. “Um dos planos é essa colaboração da comunidade. Não adianta a gente estar aqui em cima e não ouvi-los. Para a gente fazer essa gestão participativa e colaborativa, nós precisamos ouvi-los. Tanto servidores professores e técnicos-administrativos, bem como a comunidade dos nossos alunos. Essa gestão ela vai ser extremamente participativa”.

Além disso, a professora também analisou as especificidades do Câmpus Goiânia e destaca a necessidade de mostrar as peculiaridades da unidade junto à nova gestão do Instituto. “O que temos que ver é que nós somos diferenciados, seja no tamanho, infraestrutura e problemáticas. A gente vai ter que mostrar isso para os nossos superiores. Não que a gente queira um tratamento diferenciado, mas que os gestores tenham um olhar diferente para cada câmpus, justamente por conta das suas especificidades. Acho que nosso desafio é isso: mostrar que nós somos diferenciados, que temos problemas diferentes e buscar um apoio mais efetivo da Reitoria em relação a isso”, finalizou.

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Diretoria de Comunicação Social/Reitoria e Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia