Palestra ressalta a importância da proteção da propriedade intelectual e da inovação nas instituições de ensino
O evento, que ocorreu no Câmpus Goiânia, foi promovido pelo Centro de Inovação Tecnológica do IFG
Analista do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e jornalista, Lara Guerreiro, ministrou palestra para estudantes do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) na manhã desta sexta-feira, 27, na sala Djalma Maia. No evento, os participantes tomaram conhecimento sobre propriedade intelectual e registros de proteção às inovações. A palestra, organizada pelo Centro de Inovação Tecnológica (Cite) do IFG, ocorreu em alusão ao Dia Mundial da Propriedade Intelectual, celebrado em 26 de abril.
A palestrante Lara Guerreiro esclareceu que a propriedade intelectual refere-se à capacidade inventiva de pessoas e às prerrogativas relativas ao direito autoral, à propriedade industrial e à proteção Sui Generis. Ela frisou que é importante compreender a diferença entre invenção e inovação, sendo que a primeira consiste em produto ou serviço criado por qualquer pessoa, ou seja, a materialização de uma ideia; já a inovação, que é passível de registro de propriedade intelectual, trata-se de transformação de ideia em valor. Para se ter uma inovação, é preciso que haja uma modificação no mercado, e as inovações devem resolver problemas ou criar soluções mercadológicas.
“ O registro valoriza o esforço intelectual daquele cria e possibilita que o inventor obtenha lucros com a inovação criada, podendo reinvestir esse lucro em pesquisa”, destaca Lara Guerreiro. Na palestra, a analista apresentou dados que reforçam a relevância das instituições de ensino no desenvolvimento de pesquisas. Dentre o ranking das 50 maiores instituições depositantes de patentes de invenção no Brasil, 32 são de instituições de ensino.
Segundo a palestrante, a força da pesquisa brasileira está nas instituições de ensino, porém, destacou a necessidade dessas instituições promoverem pesquisas aplicadas, por meio de uma maior aproximação entre os centros de pesquisa, empresas e governos. “É preciso que as instituições de ensino estabeleçam em suas pesquisas uma consonância com o mercado, assim a possibilidade de fazer uma transferência de tecnologia é maior e há mais chances de se inovar”. A analista ressaltou que países que inovam proporcionam maior desenvolvimento econômico.
Ela finalizou a palestra esclarecendo aos participantes sobre os trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria.
Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.
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