STEM TechCamp Goiás apresenta novas práticas e ferramentas de ensino para professores das redes municipal, estadual e federal
O encontro se deu por meio de uma imersão de 5 dias com oficinas e palestras
Movimento STEM, Aprendizagem Criativa, movimento Maker e uso das novas tecnologias de informação e comunicação na educação foram os temas mais abordados na última semana no Câmpus Luziânia do Instituto Federal de Goiás (IFG). De 25 a 29 de novembro, 19 professores das redes municipal, estadual e federal de ensino puderam discutir e se aprofundar na aprendizagem ativa STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), durante a primeira edição do STEM TechCamp Goiás, em Luziânia (GO).
Organizado pelos professores Wendell Bento Geraldes (IFG) e Clebes André da Silva (PUC-Goiás, Faculdades Objetivo e Seduc-GO), o evento criou uma rede colaborativa de professores com competência em STEM, que vão se tornar multiplicadores do tema nas suas cidades e escolas. “O STEM TechCamp Goiás contribuiu para a qualificação profissional dos participantes e proporcionou novas formas de ensino/aprendizagem em sala de aula, alinhadas às competências necessárias ao profissional do século XXI”, afirmou o professor Wendell Bento Geraldes.
O professor Clebes André explicou que os participantes não tiveram nenhum custo com a imersão (passagem, almoço e estadia). Tudo foi custeado pelo STEM TechCamp Goiás, com apoio financeiro da Embaixada dos EUA no Brasil e do Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo (USP). O encontro contou ainda com a parceria do IFG, SEDUC-GO, Casa Thomas Jefferson (Makerspace), Amplifica, Instituto Palavra Aberta (Educamidia), UFG e PUC-GO.
Professora do Ensino Fundamental I na Escola Municipal Professor Sebastião Machado de Araújo, na rede municipal de Luziânia, Jacqueline Flávia Santos da Silva ficou surpresa em saber que o primeiro STEM TechCamp Goiás seria em Luziânia e se empenhou para participar. “O evento foi alavancador, acolhedor e de uma sensibilidade em aliar de forma clara a teoria e a prática das metodologias abordadas, ampliando, dessa forma, o olhar do que realmente pode ser uma Aprendizagem Criativa”, disse a professora.
Jacqueline Flávia considera que o encontro foi pensado e desenvolvido para potencializar o fazer criativo de cada participante. “Visando o que muitas vezes é estimulado na primeira infância e vai sendo podado nos anos escolares seguintes, ou seja, a vontade de manusear objetos, imaginar, criar, não ter medo de errar... Vimos que as intervenções positivas dos professores podem potencializar significativamente os conteúdos curriculares”, disse.
Sobre o principal diferencial do STEM TechCamp Goiás, a professora Jacqueline diz ter ficado surpresa com o manuseio de elementos da robótica e da realidade aumentada. “Utilizamos desde os recursos mais simples, como escova de lavar roupas, até os mais complexos. Isso me fez lembrar que as minhas aulas de Física poderiam ter sido mais ativas (risos). As possibilidades do uso da linguagem de programação em dinâmicas, criação de jogos, de apresentações e solução de problemas também foram diferenciais. Levei um dos experimentos feitos no evento para a minha turma e eles ficaram empolgados, iniciaram perguntas e propostas que renderiam um projeto STEAM ou STEM”, contou a professora do 4º ano do ensino fundamental I.
Os professores organizadores do encontro, Wendell Geraldes e Clebes André, explicaram como se deu a ideia de realizar o STEM TechCamp em Goiás. “Ao participar do STEM TechCamp Brasil, em fevereiro de 2019, fomos provocados a organizar um projeto em STEM no estado de Goiás. Através de um edital de fomento da Embaixada dos EUA no Brasil e do Laboratório de Sistemas Integráveis da USP, conseguimos os recursos necessários para organizar e realizar o evento”, disse o professor Wendell. Para eles, o evento foi um sucesso. “De acordo com a avaliação que fizemos junto aos participantes, a primeira edição do STEM TechCamp Goiás foi um sucesso. Pretendemos realizar a segunda edição em 2020, em outra cidade do interior do estado de Goiás”, informou o professor Clebes André.
Coordenação de Comunicação Social / Câmpus Luziânia.
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