Projeto Multiplicar a Proteção atende 147 famílias de Luziânia e Cidade Ocidental
Projeto chega na sua fase de finalização
Com o objetivo de formar agentes de prevenção ao uso de drogas e violência, o projeto Multiplicar a Proteção chega na fase de finalização das oficinas junto às famílias atendidas. A conclusão do curso se dá no dia 27 de novembro, com apresentação dos relatórios finais e avaliação do projeto.
A coordenadora do projeto, professora Marizângela Bortolo, espera que a experiência seja transformada em política pública. “Uma política que favoreça a criação de uma rede de proteção e acolhimento junto às famílias em situação de dependência química, e fortalecimento da rede de apoio e acompanhamento das famílias atendidas pelo sistema socioeducativo e socioprotetivo”, salientou a professora.
Dentre as variadas ações realizadas no projeto, os integrantes participaram de atividades de formação complementar. A última, realizada no dia 19 de outubro, abordou o tema “Mais que vencedores”. Foi promovida pelo psicólogo Tiago Lino e objetivou a construção de noções importantes ao processo de afastamento social dos agentes multiplicadores.
O projeto
Formar agentes de prevenção ao uso de drogas e violência a partir do fortalecimento de laços afetivos com famílias atendidas pelo sistema socioeducativo e socioprotetivo é a proposta do projeto Multiplicar a Proteção. Realizado nas cidades de Luziânia e Cidade Ocidental (GO), o projeto é resultado da parceria com o Ministério da Cidadania. Atualmente, envolve 147 famílias, atendidas por 43 agentes e 18 monitores, orientados por formadores.
Quatro etapas estruturam o projeto: 1) formação teórica dos agentes multiplicadores; 2) elaboração do projeto e organização das oficinas; 3) execução das oficinas; 4) avaliação dos projetos. A etapa de execução das oficinas teve início no mês de maio de 2021 e será concluída em novembro.
A professora Marizângela Bortolo explicou o funcionamento do projeto. “Como princípios, o projeto Multiplicar a Proteção procurou desenvolver noções de acolhimento, afetividade e escuta ativa, tornando os agentes capazes de atuar junto aos territórios vulneráveis de maneira crítica, humanizada, respeitando a diversidade social, cultural e religiosa que envolve o contexto familiar”, enfatizou Marizângela.
Coordenação de Comunicação Social / Câmpus Luziânia.
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