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Goiânia, 28 de setembro de 2018

Publicado: Sexta, 28 de Setembro de 2018, 12h27 | Última atualização em Sexta, 28 de Setembro de 2018, 12h35

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Professora estimula alunos a melhorar o desempenho por meio de envio de cartas

MEC participa de evento internacional que reúne 23 países ibero-americanos

Ministro sugere em evento na Guatemala que estudo da língua portuguesa seja prioridade

Solicitação de reaplicação do exame poderá ser feita pela internet

Portal do Inep passa a oferecer a videoprova em libras do Enem 

UOL EDUCAÇÃO

Enem 2018 pode adiar início do horário de verão

Brasil perde 6 universidades no ranking das mil mais prestigiadas do mundo

CORREIO BRAZILIENSE

Inscrições para o 1º Concurso CBCA terminam em 1º de novembro

Mapa do Ensino Superior mostra 27 novas profissões que devem surgir

IFG oferta mais de 200 vagas para vestibular 2019

Programa de empreendedorismo da Campus Party está com inscrições abertas

GLOBO.COM

Enem 2018 terá cinco vezes mais detectores de pontos eletrônicos, diz Inep

Ex-catador de latas é selecionado para estudar em Harvard; 'vi no lixo a oportunidade

Frustração com baixos salários e falta de verba para Educação leva professores a disputarem eleições nos EUA

FOLHA.COM

Educar para o futuro num presente desafiador

Ministério quer adiar início do horário de verão por causa do Enem

 

N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

TRILHAS DA EDUCAÇÃO

Professora estimula alunos a melhorar o desempenho por meio de envio de cartas

A prática de enviar cartas pelos Correios é cada dia menos usual, mas foi por meio dela que a professora Vergiane Fornari Crepaldi, de Palmas, no Tocantins, descobriu como melhorar o desempenho dos seus alunos em sala de aula. O projeto é o tema desta semana do Trilhas da Educação, programa produzido e transmitido pela Rádio MEC.

A ideia de fazer com que os jovens, estudantes do terceiro ano do fundamental da Escola Municipal Henrique Talone, recebessem e respondessem cartas escritas a mão ajudou não só o português, mas também outras disciplinas do currículo escolar, como explica Vergiane, criadora do projeto Trocando Cartas.

Pensei em mandar uma carta surpresa, pedi o endereço dos alunos e eles trouxeram. Aí eu fiz a carta e encaminhei pelos Correios. Na primeira semana já começaram a chegar e eles vinham correndo me contar: ‘Professora, chegou uma carta na minha casa, era a sua carta’”, lembra Vergiane.

As crianças, com idade entre 8 e 9 anos, acostumadas ao imediatismo das mensagens instantâneas via celular e redes sociais, descobriram outro meio de comunicação e a empolgação tomou conta. “Eles amaram. E cada um que chegava queria me contar uma história diferente de como tinha recebido. Foi muito legal. Uma delas falou sobre ‘aquele moço que passa de bicicleta na casa da gente e que está escrito Correios’. Muitos deles não sabiam como funcionava”, diz a professora.

O projeto fez com que os alunos começassem a questionar mais sobre o meio de comunicação, como o objetivo do selo e o que acontece caso o destinatário não receba a correspondência. Isso fez a professora ir além das atividades da disciplina de português, como redação, interpretação de texto e escrita. Era o momento oportuno para abordar também outras disciplinas do currículo escolar.

A matemática, segundo Vergiane, também foi bem inserida no projeto. “Se você colocou 17 no endereço para mim e o número da sua casa é 77, é um número muito diferente, então o valor do número tem importância, a carta não chega na casa. E assim é a continha de matemática na prova, a continha no supermercado. O valor do número interessa. A escrita do endereço correto interessa. Como funciona a logística dos Correios para chegar a carta? Como era antigamente? Quanto tempo demorava? Aí vem todo o fator histórico também”, conta.

A professora já recebeu algumas respostas por carta e ressalta a importância de levar novidades para a sala de aula. “Eu já recebi de retorno. Estão conseguindo estruturar, datando, colocando a saudação, o assunto, despedida, tudo perfeito! Se ele tem o interesse pela carta, então a gente vai utilizar essa carta em várias situações em sala de aula que ajudem ele”, diz Vergiane. “Eles se sentem valorizados, se sentem importantes. A maioria deles nunca tinha recebido uma carta. E assim eles se sentem importantes, valorizados e estão com vontade de escrever. O que a gente precisa é incentivar a criança a escrever.”

Assessoria de Comunicação Social

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CONFERÊNCIA

MEC participa de evento internacional que reúne 23 países ibero-americanos

Representantes e autoridades ligados à área educacional de 23 países ibero-americanos participaram nesta quinta, 27, da 26ª Conferência Ibero-americana de Ministros e Ministras de Educação, realizada na cidade da Guatemala. Com o tema Educação inclusiva, equitativa, de qualidade e ao longo da vida para todos: assegurar a prosperidade sustentável para a Ibero-América, o evento contou com a presença do ministro da Educação do Brasil, Rossieli Soares.

Realizado a cada dois anos, o encontro é uma importante oportunidade de debate e troca de experiências sobre as conquistas educacionais alcançadas referentes a esse período, além de discussões que visam construir a agenda de trabalho para o próximo biênio. Em setembro de 2016, a reunião teve como sede Andorra-a-Velha, capital do Principado de Andorra.

Durante a conferência na Guatemala, foram discutidos os eixos prioritários de trabalho em educação infantil, competências para o século 21, educação ao longo da vida para todos, cidadania ibero-americana intercultural e governança da educação. “É importante falar sobre esse tema em um momento em que o Brasil está discutindo e fazendo uma mudança na qual justamente um dos nossos grandes desafios é caminhar para a educação do século 21”, disse Rossieli, que fez uma reflexão sobre as necessidades da educação num futuro próximo. “Todos nós ouvimos e falamos sobre a indústria 4.0 e, recentemente, na Argentina, no encontro do G-20, o Japão já queria discutir a indústria 5.0. Nós do Brasil não conseguimos alcançar, acredito, a 3.0, enquanto temos uma parte do mundo olhando para algo muito mais avançado. Assim, que educação é essa que nós precisamos fazer? Como fazer, como formar os professores para o desafio da prática docente na sala de aula que visa alcançar efetivamente as competências do século 21?”, questionou o ministro.

Rossieli disse que o Brasil comemora um aumento de escolaridade, embora busque, em cima disso, uma maior produtividade, e discursou sobre a evolução das competências em diversas áreas – e de como a educação deve acompanhá-la –, o novo ensino médio no Brasil e a importância de oferecer ao jovem um ensino significativo. “Não podemos formar para hoje. O mundo, daqui a dez anos, tal qual é o avanço da tecnologia, vai mudar rapidamente. É preciso aumentar a capacidade de o aluno aplicar o que aprendeu em situações novas, situações que não temos nem como prever”, destacou.

A reunião foi encerrada com a aprovação de um documento oficializando os compromissos na área educacional firmados pelos países participantes.

OEI – Para a realização da 26ª Conferência Ibero-americana de Ministros e Ministras de Educação, os ministérios da Educação e das Relações Exteriores da Guatemala contaram com parceria da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pela coordenação do evento, por meio do Secretariado Técnico e da Secretaria Geral Ibero-americana (SegibB).

Assessoria de Comunicação Social

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INTERNACIONAL

Ministro sugere em evento na Guatemala que estudo da língua portuguesa seja prioridade

O ministro da Educação, Rossieli Soares, sugeriu que o estudo da língua portuguesa seja incluído no programa de prioridades para 2019/2020 da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Ele fez a sugestão durante o 77° Conselho Diretivo da organização, que ocorre nesta quinta-feira, 27, na cidade de Antigua, na Guatemala. O programa de prioridades está em elaboração.

Trabalhar a língua portuguesa não é trabalhar menos a língua espanhola; pelo contrário, é aproximar a cultura e as duas línguas cada vez mais nessa representação”, disse Rossieli para os ministros da Educação de 23 países da Ibero-América. “Acho que, por serem línguas irmãs, essa medida vai beneficiar e muito a institucionalidade da OEI e vai fortalecer as nossas relações em todos os aspectos”, enfatizou.

O encontro ocorre a cada dois anos, e tem como objetivo principal submeter à aprovação dos ministros a programação orçamentária que guiará o plano de cooperação multilateral da organização nos próximos dois anos. Entre os destaques do plano de ação para o próximo biênio estão a educação na primeira infância, a mobilidade dos estudantes para a pesquisa e a atenção à área de ciência na região.

Rossieli ainda elogiou as propostas apresentadas para o documento que norteará o orçamento da OEI nos próximos anos. “Fiquei impressionado com o alto desenvolvimento das propostas aqui apresentadas em todas as áreas”, ressaltou Rossieli Soares. “Acho que é um acerto da Organização dos Estados Ibero-Americanos se posicionar em todas essas prioridades e o Brasil se coloca como absoluto parceiro em todas as agendas aqui apresentadas e discutidas”, completou o ministro.

Assessoria de Comunicação Social

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ENEM 2018

Solicitação de reaplicação do exame poderá ser feita pela internet

A partir de agora, a solicitação de reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) da edição de 2018 poderá ser feita, em casos específicos, pela internet, na Página do Participante. A novidade foi apresentada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, nesta quinta-feira, 27, no Batalhão do Exército Brasileiro, em São Paulo, onde são armazenadas as provas após a impressão. Com um total de 5,5 milhões de inscritos, as provas do Enem serão aplicadas em 4 e 11 de novembro.

Presente ao evento, o ministro da Educação substituto, Henrique Sartori, ressaltou os números do Enem, que em 20 anos teve mais de 86 milhões de inscritos. “É um exame do tamanho do Brasil, uma prova de que cuida da vida dos brasileiros que buscam o acesso à educação superior”, afirmou. “O Enem é muito mais que 180 questões e uma redação. O exame agrega valor àqueles que buscam uma profissão e uma inserção social por meio da educação.”

Em 2018, o Enem homenageia vários parceiros envolvidos na sua condução. “É emocionante verificar a evolução do Enem em 20 anos”, ressaltou a presidente do Inep, Maria Ines Fini, uma das idealizadoras do exame. “Esse exame sempre levou consigo a riqueza do trabalho realizado pelo Inep, o que continua fazendo, hoje com apoio de diversos parceiros. Ver o Enem transformando vidas é a certeza de que nosso sonho, lá em 1998, foi realizado.”

Para o comandante da 2ª Divisão do Exército e representante do Ministério da Defesa, general André Luiz Novais de Miranda, o Enem pode ser comparado à maior das bandeiras, conduzida por Raposo Tavares, no século 17. “Hoje, com o apoio das nossas Forças Armadas, o exame também desbrava todo o Brasil, agora em prol da educação”, afirmou.

Mudança - Até 2017, pedidos de reaplicação eram registrados pelo sistema Fale Conosco, do Inep. Com a inclusão da solicitação na Página do Participante, o processo passa a ter fluxos e prazos bem definidos. Só terá direito à reaplicação o participante que comprovar ter sido afetado, de alguma forma, por um problema logístico ou de infraestrutura, como, interrupção no fornecimento de energia elétrica.

O candidato que conseguir o direito de participar da reaplicação terá considerada a nota da segunda prova. A reaplicação está agendada para 18 e 19 de dezembro, terça e quarta-feira, mesma data em que o Enem será aplicado para participantes privados de liberdade, o chamado Enem PPL.

A regra para estudantes que buscam nova prova está descrita no item 19.3 do edital do Enem 2018. O documento prevê que o participante afetado por problemas logísticos durante o último exame poderá solicitar reaplicação até 16 de novembro, ou seja, cinco dias úteis após o último dia de aplicação regular. Os casos serão julgados, individualmente, pela comissão de demandas do Inep, e a aprovação ou a reprovação da solicitação será comunicada por e-mail e/ou número de celular cadastrados pelo candidato.

Expedição das provas - O Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Enem 2018 também marcou o início da expedição das provas para as 27 unidades da federação. O MEC e o Ministério da Defesa, juntamente com o Inep e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), assinaram a ordem de serviço para a interiorização das provas. Após a autorização, o primeiro carregamento de provas saiu em direção aos pontos de armazenagem no interior do país. Só no dia das provas, o exame segue para os 1.725 municípios participantes, sempre com escolta policial e rastreamento via satélite.

Reforço na segurança - A diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Santos, anunciou a ampliação da estratégia para detecção de pontos eletrônicos. Utilizados pela primeira vez no Enem 2017, os detectores de ponto eletrônico terão o quantitativo quintuplicado em 2018. A operacionalização será, novamente, da Polícia Federal, por meio de seu serviço de inteligência.

O receptor avançado de detecção de campo próximo é capaz de identificar a emissão de sinais em radiofrequência de wi-fi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais, detectando transmissões independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência.

O recurso será usado para localizar e identificar, com precisão e sem a necessidade de busca pessoal, os participantes que tentarem usar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal”, explicou Eunice Santos. “A adoção dessa nova tecnologia reforça a estratégia de segurança do Enem que já utiliza detectores de metais para a fiscalização e identificação de aparelhos eletrônicos”.

Além dos detectores de metal em todos os banheiros e corredores de local de prova e do receptor de ponto eletrônico, estão mantidos todos os demais recursos e mecanismos de segurança do Enem: prova personalizada com código de barras, nome e número de inscrição do participante; coleta de dado biométrico; lacres eletrônicos nos malotes de provas; distribuição de provas com escolta da Polícia Militar e com rastreamento por meio de GPS; além dos cadernos de questões com cores distintas e da presença da Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem na maioria dos 11.474 locais de aplicação.

Assessoria de Comunicação Social

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EDUCAÇÃO

Portal do Inep passa a oferecer a videoprova em libras do Enem

Reforçando sua política de acessibilidade e inclusão, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, tornará disponível em seu portal a videoprova em libras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), assim como ocorre com a prova regular. A novidade permitirá que surdos e deficientes auditivos possam estudar pelas provas anteriores no formato adequado.

Atualmente, os vídeos com os enunciados e opções de respostas da videoprova de 2017 podem ser acessados em libras pela playlist Enem do perfil do Inep no Youtube. Com o novo recurso, a ser implantado até o fim deste mês, o participante poderá assistir ao vídeo das questões e conferir o gabarito.

Ao longo da história do Enem, o atendimento às diferentes necessidades dos participantes tem sido uma preocupação do Inep. Em 2017, o instituto passou a oferecer a videoprova em libras e lançou, como tema da redação, “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, promovendo um amplo debate sobre o assunto.

O Enem em libras marca nosso esforço para garantir que nossos editais, provas, cartilha de redação do participante e demais materiais sejam acessíveis”, avalia a presidente do Inep, Maria Ines Fini. “Dessa forma, o Inep reafirma o compromisso com a comunidade surda e com um futuro melhor por meio da educação”.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

Enem 2018 pode adiar início do horário de verão

O Ministério da Educação (MEC) fez uma solicitação ao Governo Federal para que o início do horário de verão seja adiado para depois das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, marcadas para os dias 4 e 11 de novembro.

O horário de verão 2018/2019 está previsto para começar na madrugada do dia 4 de novembro, primeiro dia de provas do Enem. Segundo o MEC, essa coincidência poderia confundir alguns participantes do exame.

Com início geralmente em outubro, o horário de verão desse ano já foi adiado por conta das Eleições. No final de 2017, o presidente Michel Temer assinou um decreto transferindo o início do horário de verão para um final de semana depois do segundo turno das Eleições, que será no dia 28 de outubro. As datas das provas do Enem 2018 foram definidas janeiro, portanto, depois da decisão de Temer.

O Governo Federal ainda não respondeu ao pedido do MEC. Caso o início do horário de verão seja mantido para o primeiro dia de provas do Enem, os portões serão fechados nos seguintes horários locais:

13h: estados do Sul, Sudeste e Goiás e Distrito Federal
12h: estados do Nordeste e Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Tocantins e Amapá
11h: Amazonas, Rondônia e Roraima
10h: Acre

Enem 2018

A partir do dia 22 de outubro, os participantes do Enem 2018 terão acesso ao Cartão de Confirmação de Inscrição. O documento informa o local das provas dos dias 4 e 11 de novembro, com endereço e número de sala.

O primeiro dia de provas terá cinco horas e meia de duração, e o segundo cinco horas. As provas começarão às 13h30, horário de Brasília, mas os participantes deverão chegar até meia hora antes.

Dia 4/11: Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Redação.
Dia 11/11: Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias.

Com as notas do Enem 2018, os estudantes podem ingressar em instituições públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O exame também é usado em universidades privadas, oferecendo bolsas de estudos com o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e financiando as mensalidades por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).

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EDUCAÇÃO

Brasil perde 6 universidades no ranking das mil mais prestigiadas do mundo

O Brasil tem seis universidades a menos classificadas entre as mil melhores do mundo, segundo o ranking divulgado anualmente pela publicação britânica "Times Higher Education" (THE), um dos principais em avaliação do ensino superior. É o segundo ano consecutivo que o país perde espaço na lista. Na edição deste ano, são 15 brasileiras ante 21 no ano passado e 27 em 2016.

Phil Baty, diretor editorial da publicação, diz que a saída de instituição entre as mil melhores alerta para um "quadro sombrio" no Brasil, com os cortes no financiamento.

Você simplesmente não pode alimentar instituições de pesquisa de nível mundial com cortes de financiamento, e os sérios problemas econômicos enfrentados pelo Brasil não são um bom presságio para o futuro. O declínio de financiamento e os declínios no ranking podem alimentar um círculo vicioso, com os talentos saindo do país. O Brasil precisa encontrar uma maneira de obter recursos vitais em suas universidades, públicas ou privadas, para revitalizar o sistema e conter o declínio”, disse.

A Universidade de São Paulo (USP) segue como a primeira do país, em um grupo que está entre 251 e 300 melhores universidades. Após a posição nº 200, o ranking deixa de considerar as instituições de forma unitária e passa a considerá-las por grupos. No ano passado, a universidade também estava neste grupo, embora a pontuação tenha tido ligeira melhora em itens como ambiente de ensino, impacto das citações e perspectiva internacional. O que pesou para a universidade foi a queda da pontuação de pesquisa, segundo informa a equipe da THE, em nota.

A Universidade de Campinas (Unicamp) é a segunda instituição brasileira melhor avaliada, como no ano passado. Apesar da ligeira melhora na pontuação geral, a instituição também teve queda na avaliação em pesquisa.

Apesar de ter menos universidades entre as mil melhores, a presença do Brasil no ranking foi maior neste ano (com 36, ante 32 no ano passado) já que a edição classificou 1,1 mil instituições. Para isso, foram ranqueadas 1.250 universidades de 36 países.

A avaliação do THE utiliza informações como número de citações em pesquisa, nível de internacionalização, grau de titulação dos professores e transferência de conhecimento para a sociedade - além de outros aspectos.

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CORREIO BRAZILIENSE

ENGENHARIA

Inscrições para o 1º Concurso CBCA terminam em 1º de novembro

A primeira edição do Concurso para estudantes de engenharia, projeto desenvolvido pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), tem como tema a ser trabalho pelos participantes Passarelas Modulares sobre rodovias do DNIT. As equipes interessadas devem se inscrever no site até primeiro de novembro, tendo no mínimo dois e no máximo seis alunos.

Os estudantes, que devem ser orientados por um professor da mesma escola ou faculdade, são desafiados a uma competição que complementa sua formação, com uma experiência abrangente sobre concepção, projeto estrutural e esquema de montagem de passarelas modulares de aço ou mista de aço e concreto. O júri avaliará, especialmente, o correto e apropriado uso do aço, tanto nos aspectos estruturais e estéticos, como nos aspectos construtivos de fabricação, transporte e montagem.

Um dos grandes destaques desse Concurso é o fato de que o projeto vencedor poderá ser executado, tornando-se realidade a construção da passarela projetada pela equipe vencedora, a quem serão atribuídos os respectivos créditos e direitos autorais morais. Além disso, levará R$ 8 mil distribuídos entre os alunos responsáveis pelo projeto vencedor e o professor orientador. Os vencedores receberão ainda diversos manuais sobre construção em aço do CBCA, três anos de assinatura da revista Arquitetura & Aço também publicada pela entidade e ainda vouchers gratuitos para cursos on-line oferecidos pelo centro.

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INOVAÇÃO

Mapa do Ensino Superior mostra 27 novas profissões que devem surgir

Nesta quinta-feira (27), o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino superior no Estado de São Paulo (Semesp) divulgou o Mapa do Ensino Superior no Brasil de 2018. O levantamento mostra que muitas faculdades estão começando a investir em financiamentos próprios devido às mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).

Em 2012, o total de ingressantes com Fies representava 9,3% e passou a 21,3% em 2014. A partir de 2014, essa porcentagem caiu para 11,5% em 2015 e chegou a 7,2% em 2016. A porcentagem de ingressantes com bolsas provenientes de crédito próprio das instituições de ensino superior (as IES), de 2012 a 2014, manteve-se estável em torno de 14%, mas passou para 20,8% em 2015 e chegou a 23,5% em 2016. No caso do Programa Universidade para Todos (ProUni), houve um crescimento de 161% em 12 anos.

O levantamento mostra, ainda, que a maior parte de quem está no ensino superior está na faixa etária dos 18 aos 24 anos, a maior parte deles provenientes do ensino médio público. No caso das faculdades particulares, o número chega a 68,4%. Nas universidades públicas, esse número cai para 59,9%.

Os cursos mais procurados são direito, administração, engenharia civil enfermagem, psicologia, ciências contábeis, pedagogia, arquitetura e urbanismo, fisioterapia e engenharia de produção. No caso do EAD foram pedagogia, direito administração, engenharia civil, medicina, agronomia, formação de professor de biologia, ciências contábeis, formação de professor de matemática, formação de professor de língua portuguesa.

Novos destaques

O mapa aponta uma série de profissões que tendem a ganhar destaque nos próximos anos. De acordo com o relatório, em várias áreas há a tendência que novos empregos surjam. Na agricultura e veterinária, por exemplo, poderão aparecer vagas para agricultor digital, agricultor urbano e design de máquinas agrícolas. Isso porque, devido ao aumento populacional existe uma tendência a produção de fazendas verticais destinadas à produção agrícola intensiva e para a aproximação dos polos de produção e consumo, além de promover o engajamento social, o que fará com que essas profissões sejam requisitadas.

No caso do direito, o curso mais procurado no DF, a previsão é que no futuro haja vagas para áreas como para defensor da ética tecnológica. Esse profissional atuará como intermediário entre humanos, robôs e inteligência artificial, estabelecendo as regras morais e éticas sob as máquinas que existir.

Ao todo, são apontadas 27 novas áreas de atuação que devem ganhar destaque nos próximos anos. Além disso, o relatório coloca as habilidades que serão mais desejadas. São elas: saber coletar e analisar dados, ter visão de negócios em inteligência artificial, flexibilidade, saber sobre programação, ser colaborativo, ser criativo e se adaptar fácil, entender de computação matemática, saber gerir, se comunicar e empreender.

O estudo foi dividido em oito áreas: educação, humanidades e artes, ciências sociais, negócios e direito, ciências, matemática e computação, engenharia, produção e construção, agricultura e veterinária, saúde e bem-estar social, e serviços. O levantamento foi feito com base na leitura de diversos relatórios e estudos publicados, em uma ampla pesquisa do mercado de trabalho no Brasil e no mundo e no uso da metodologia Big Data Analytics. Além disso, foram realizadas discussões com especialistas que colaboraram para a definição das áreas.

O DF no mapa

O Distrito Federal é a unidade da federação em que há mais jovens no ensino superior: 35% daqueles entre 18 e 24 anos estão na faculdade. Em 2016, houve uma queda de 1,3% das matrículas no ensino superior. Na rede pública ocorreu crescimento de 2,6%, totalizando 37 mil matrículas.

Na capital, 27 instituições oferecem ensino a distância. Nesta modalidade, houve aumento de 28% no número de ingressantes. O curso presencial mais procurado foi direito, com 30,4 mil matrículas. O curso de gestão de pessoal/recursos humanos teve a maior procura em EAD, registrando mais de 5,3 mil alunos matriculados.

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VESTIBULAR

IFG oferta mais de 200 vagas para vestibular 2019

O Instituto Federal de Goiás (IFG) está com inscrições abertas para vestibular. As inscrições estão abertas para 10 câmpus da instituição. Para os câmpus localizados na região do entorno do DF – Águas Lindas, Luziânia, Formosa e Valparaíso – estão sendo disponibilizados 236 vagas em 10 cursos. As inscrições do processo seletivo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem ser feitas até 25 de novembro. Para o vestibular tradicional, os candidatos podem se inscrever até 28 de outubro. A taxa deste é de R$ 10. Ambas as inscrições devem ser feitas no site. Os aprovados no processo seletivo começarão as aulas no primeiro semestre de 2019.

Vestibular Enem

Por meio desse processo seletivo, o candidato no momento da inscrição deverá escolher a nota do Enem que utilizará (vale a partir de 2013 até 2018). As inscrições vão até 25 de novembro e são gratuitas. Sobre a nota do Enem 2018, o candidato poderá utilizá-la. Nesse caso, o IFG aguarda a publicação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio 2018 (Enem) para divulgar a lista preliminar dos aprovados.

Para esse processo serão ofertadas 200 vagas, divididas para os cursos de: licenciatura em ciências biológicas (14 vagas); bacharelado em engenharia civil (24); licenciatura em ciências biológicas (24); tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas (24); bacharelado em sistemas de informação (34); licenciatura em química (20); e bacharelado em engenharia elétrica (30).

Vestibular Tradicional

Para essa seleção foram abertas 36 vagas, divididas para os cursos de licenciatura em ciências biológicas (16) e química (20). As inscrições podem ser feitas até 28 de outubro e a data da prova objetiva e redação será em 18 de novembro.

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SELEÇÃO

Programa de empreendedorismo da Campus Party está com inscrições abertas

As inscrições para a 6° edição do programa Startup & Makers, da Campus Party Brasil, estão abertas até 14 de dezembro. A iniciativa é destinada a projetos inovadores de startups estágio inicial ou avançado. Nesta edição, as empresas contarão com mentoria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O programa selecionará 70 startups em estágio inicial (early stage), 70 em estágio avançado (growth stage) e um grupo de makers - entusiastas e hobbyistas que são capazes de criar, construir, modificar ou fabricar objetos e/ou projetos, com ou sem o uso de tecnologia. Todas as empresas ficarão na área Open Campus, que é gratuita e aberta ao público. O objetivo é oferecer aos jovens empreendedores a oportunidade de expor projetos e trocar conhecimento. Eles também participaram de mentorias e talvez até possam encontrar investidores que visitam a Campus Party.

Seleção:

Após o período de inscrições, os projetos passarão por um comitê de seleção, que levará em consideração na escolha das startups os seguintes critérios: maturidade (engloba fatores como curiosidade, ideação, operação e tração), modelo de negócios (clareza da proposta de valor, tamanho do mercado e escalabilidade da solução), equipe (experiência profissional no setor onde a startup atua, conquistas realizadas e dedicação exclusiva), inovação (grau de novidade da solução, probabilidade de se tornar um produto viável e diferenciação em relação a potenciais concorrentes). No caso de projetos da categoria makers, serão considerados quesitos como detalhamento e clareza da proposta apresentada, sinergia com as temáticas da Campus Party Brasil e a cultura maker, originalidade, criatividade e interatividade com tecnologia e inovação, e impacto social. O resultado dos selecionados será divulgado entre 14 e 15 de janeiro 2019.
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GLOBO.COM

EDUCAÇÃO

Enem 2018 terá cinco vezes mais detectores de pontos eletrônicos, diz Inep

Faltando 37 dias para a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, o Ministério da Educação (MEC) autorizou nesta quinta-feira (27), a distribuição dos 11 milhões de cadernos de provas pelos Correios. Segundo balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), há 5,5 milhões de inscrições confirmadas.

Os 70 mil malotes das provas saíram nesta manhã por meio de um caminhão lacrado e carros do Exército do 4º Batalhão de Osasco, Grande São Paulo.

De acordo com o Inep, todos os malotes são fechados por um lacre eletrônico e a segurança foi ampliada em cinco vezes esse ano.

Foi feita uma manutenção de todos os requisitos de segurança e a ampliação em cinco vezes dos detectores de ponto eletrônicos, ampliando assim a garantia igualdade entre os participantes”, disse Eunice Santos, diretora de Gestão e Planejamento do Inep.

A partir desta quinta, as provas já serão encaminhadas aos municípios por via terrestre e aérea. De acordo com o Inep, elas ficam armazenadas nas instalações dos Correios de várias parte do Brasil e depois seguem para os pontos de aplicação.

Pedido de reaplicação

Este ano, uma das novidades é o processo para solicitação de reaplicação do Enem, que agora poderá ser feito por meio da página do participante. Até 2017, esta solicitação era feita por telefone.

Aquele participante em caso excepcional devidamente comprovado que teve um prejuízo no momento da realização da sua prova, ele terá cinco dias a partir do dia 11 de novembro, para solicitar a reaplicação, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de dezembro, somente a última nota é considerada, e não a melhor”, finaliza Eunice Santos.

Horário de verão

Durante o encontro, o Ministro de Estado da Educação em Exercício, Henrique Sartori,comentou sobre a solicitação do MEC ao presidente Michel Temer sobre início do horário de verão seja adiado, porque o período começaria no dia 4 de novembro - justamente a data da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Essa articulação o Ministério tem feito com a Casa Civil e o presidente Michel Temer, ele tem sido muito sensível a questão e eu acredito que nos próximos dias teremos uma resposta. Mas por enquanto, não temos uma definição”.

Calendário do Enem

O Enem 2018 acontecerá em dois domingos, nos dias 4 e 11 de novembro:

04/11: primeiro dia de provas

Provas: linguagens (45 questões), ciências humanas (45 questões) e redação

Duração: 5h30

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Encerramento das provas: 19h

11/11: segundo dia de provas

rovas: ciências da natureza (45 questões) e matemática (45 questões)

Duração: 5h

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Encerramento das provas: 18h30

Calendário do horário de verão

O horário de verão está marcado para começar à 0h do dia 4 de novembro, na noite que antecede o primeiro dia de provas do Enem. Nesta quarta, o MEC afirmou que solicitou ao governo federal o adiamento do início do horário de verão para depois da aplicação dos dois dias do Enem, mas ainda não houve resposta.

Se nenhuma modificação for feita, o horário de verão começa à 0h do dia 4 e terminará em 16 de fevereiro de 2019.

Neste ano, municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal precisarão adiantar os relógios em uma hora

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OPORTUNIDADE

Ex-catador de latas é selecionado para estudar em Harvard; 'vi no lixo a oportunidade

O professor de ciências da computação Ciswal Santos, de 31 anos, foi selecionado para estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais tradicionais do mundo. O ex-catador de latinhas de Juazeiro do Norte, no Ceará, que fazia bicos para comprar o material escolar, vai estudar para desenvolver o projeto que pode ajudar milhares de pessoas de sua cidade: gerar energia solar de forma sustentável com um aparelho que custa um pouco mais de um salário-mínimo.

O professor elaborou um projeto para desenvolver um equipamento que reduz em 70% o consumo de energia de uma residência de uma família de classe média, com quatro pessoas.

A ferramenta é orçada atualmente em cerca de R$ 2,2 mil. “Ainda não é o preço que eu quero. Já tive contato com pessoas que desenvolvem tecnologia asiática - que está bem a nossa frente - e podemos fazer uso dessa tecnologia para reduzir o custo do equipamento para R$ 1,2 mil, mas o objetivo final é baratear para um salário-mínimo, para que qualquer trabalhador possa comprar.”

Nessa fase do projeto, explica Ciswal, ele não pode receber nenhum apoio privado para criar a máquina de energia solar. “Pela política da Universidade de Harvard, ainda não pode receber valor de empresa privada, é contra os valores deles.”

Ele vai receber aulas on-line de professores de Harvard por 18 meses, podendo prorrogar o período letivo por mais 18 meses, e a partir daí angariar recursos públicos e privados para criar o equipamento de energia solar sustentável.

"É um projeto que supre energia para iluminação e muitos equipamentos, ele só não sustenta motores mais potentes, como os de geladeira e máquina de lavar", explica o autor da ideia.

Mas para chegar a Havard, Ciswal teve que trabalhar pesado, acordando cedo, trabalhando em supermercado e catando latinhas depois das aulas.

Ciswal ingressou na faculdade aos 16 anos e teve que “se virar” para manter os estudos. “Sou filho de uma faxineira; minha mãe, Valdenora, sempre trabalhou para nos dar comida. Só que precisava de dinheiro para comprar materiais, farda e xerox de apostilas, pois não tinha como comprar livros. Comecei a trabalhar em um mercantil ganhando R$ 20 por semana, porém às vezes nem recebia, pois levava comida do mercantil para casa e era descontado”, lembra o professor.

Como o dinheiro era pouco, vi no lixo a oportunidade de suprir minha necessidade e minha vontade de estudar. Quando eu saía da faculdade à noite, andava pelos bares de Juazeiro do Norte catando latinhas de cerveja para vender no quilo, isso eu ainda fardado”, lembra o professor.

No momento em que ele chegou perto de desistir, Ciswal conta que recebeu apoio do proprietário do bar onde ele catava as latas.

Me senti um nada e chorei. Contei a ele [o proprietário do comércio] o motivo, ele colocou a mão no meu ombro e disse que eu não precisava me envergonhar e que eu não fosse mais lá tão tarde e usasse esse tempo para estudar mais que ele guardaria essas latinhas para eu pegar pela manhã”, diz o professor, “assim eu me formei, graças a esse anjo e às latinhas de cervejas que peguei no lixo”, completa.

Além de lecionar, Ciswal Santos é tricampeão de judô, atividade que pratica desde a adolescência, e campeão nordestino de xadrez. Ele concilia a profissão de professor com o cargo de gerente de manutenção em uma empresa na cidade em que vive.

Com todas as atividades, ele ainda conseguiu tempo para escrever, lançado o livro “pensamento que fazem crescer”. “Nunca use pretexto que você não teve oportunidade de estudar na vida, pois para tudo sempre há um jeito. Talvez você chore, sofra, mas é possível ser um vencedor”, finaliza.

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EUA

Frustração com baixos salários e falta de verba para Educação leva professores a disputarem eleições nos EUA

Ao longo de sete anos em sala de aula, a professora Carri Hicks se acostumou a condições comuns em escolas públicas em diversos Estados americanos: queda de investimento, baixos salários, aumento no número de estudantes por turma, falta de material escolar e fuga de profissionais qualificados.

Frustrada com a falta de soluções por parte de políticos tradicionais, Hicks decidiu enfrentar o problema por conta própria e se candidatou pelo Partido Democrata a uma cadeira no Senado estadual em Oklahoma.

Ela faz parte de uma onda de professores que estão disputando cargos públicos pela primeira vez nas eleições legislativas de 6 de novembro, impulsionados pelo que consideram indiferença de legisladores diante da deterioração da educação pública em várias partes do país.

Nos últimos 10 anos, o financiamento para educação pública em Oklahoma sofreu corte de 28%, mais do que em qualquer outro Estado”, disse Hicks à BBC News Brasil.

Como resultado, temos salas de aula superlotadas e falta de verbas para itens básicos. Apesar dos baixos salários, muitos professores acabam pagando do próprio bolso por material como cadernos e lápis para os estudantes”, observa Hicks, de 35 anos, que leciona Matemática e Ciências para alunos do quarto ano do Ensino Fundamental.

Movimento

Nos Estados Unidos, a educação pública é gerida individualmente pelos Estados, que têm autonomia para decidir sobre investimentos, salários e funcionamento das escolas.

Oklahoma faz parte de um grupo de Estados em que governos republicanos implementaram uma política de corte de impostos e gastos públicos. Segundo críticos, essas medidas acabaram prejudicando setores como o de Educação.

Em Oklahoma, a falta de financiamento chegou a fazer com que algumas escolas públicas abrissem somente quatro dias por semana. O salário médio anual de um professor no Estado gira em torno de US$ 45 mil, um dos menores do país. Para profissionais em início de carreira, os valores podem ficar abaixo de US$ 30 mil, montante inferior ao pago em outros setores que exigem o mesmo nível educacional.

Muitos professores em diferentes Estados são obrigados a ter um segundo emprego para sobreviver. Os mais qualificados acabam abandonando a profissão ou buscando trabalho em partes do país que oferecem melhores condições.

Essa situação gerou uma revolta de professores em abril deste ano. O movimento foi iniciado em West Virginia, com reivindicações de melhores salários e plano de saúde, e rapidamente se espalhou por outros cinco Estados, com protestos e paralisações, que em alguns locais se estenderam por mais de uma semana.

No Arizona, o governador republicano Doug Ducey prometeu aumento de 20% em 2020. Em Oklahoma, os legisladores chegaram a quebrar o tabu de governos republicanos ao sugerir elevar impostos sobre cigarros e outros produtos para pagar por melhores salários para os professores.

Mas essas propostas não foram consideradas satisfatórias pelos manifestantes, que exigiam maior financiamento para escolas públicas.

Muitos legisladores de Oklahoma criticaram os professores por não reconhecerem o risco político que haviam assumido ao propor um aumento de impostos, o primeiro desde 1990. O embate levou a governadora Mary Fallin a comparar as exigências dos professores às de “um adolescente que quer um carro melhor”.

Ação política

Os protestos de abril revelaram não apenas a dificuldade em obter maior financiamento para educação pública, mas também o apoio da população às causas defendidas pelos professores. Nesse cenário, muitos decidiram enfrentar nas urnas os mesmos políticos que rejeitaram suas reivindicações.

Há um enorme apoio do público não apenas ao aumento de salários para professores, mas também ao direito dos professores de protestar”, disse à BBC News Brasil a cientista política Elizabeth Mann Levesque, especialista em educação do Brown Center on Education Policy, ligado ao centro de pesquisas Brookings Institution.

Não há dados oficiais sobre o número de professores concorrendo nestas eleições. A Federação Americana de Professores, segunda maior união de educadores nos EUA, calcula que 300 membros estão disputando cargos públicos, o triplo do registrado nas duas últimas eleições. Esses candidatos concorrem tanto como democratas quanto como republicanos.

Não é incomum que professores concorram a cargos públicos, mas tipicamente são posições ligadas à Educação. Neste ano, porém, estamos vendo muitos educadores disputando cadeiras nos legislativos estaduais e locais, o que é diferente”, disse à BBC News Brasil o economista especializado em educação Michael Hansen, diretor do Brown Center on Education Policy.

A maioria dos professores busca vagas nas assembleias e senados estaduais, onde debates sobre Educação vêm dominando várias campanhas. Em nível federal, segundo Hansen, o tema não costuma ter muito destaque em eleições legislativas de meio de mandato, como esta.

Surpresas

O movimento dos professores já provocou surpresas durante as eleições primárias. Em Kentucky, o professor de matemática Travis Brenda, que tem 20 anos de profissão e nunca havia concorrido a cargo público, venceu a primária do Partido Republicano para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa estadual. Brenda derrotou o líder da maioria republicana, Jonathan Shell, que havia proposto cortes no sistema de aposentadorias dos professores.

Em Oklahoma, dos 19 legisladores republicanos que haviam votado contra o aumento de impostos para cobrir os salários dos professores, sete decidiram não tentar a reeleição. Dos outros 12, oito foram derrotados nas primárias.

A impopularidade dos republicanos por conta dos problemas na Educação também pode ser vista na disputa para governador. Em um Estado em que o presidente Donald Trump venceu com 65% dos votos, pesquisas mostram o candidato democrata Drew Edmondson em empate técnico com o adversário republicano, Kevin Stitt. Ex-procurador-geral de Oklahoma, Edmondson foi professor de Ensino Médio antes de ingressar na Faculdade de Direito, e fez da Educação um dos principais focos de sua campanha.

No Arizona, o governador Ducey, que busca a reeleição, vai enfrentar o democrata David Garcia, professor universitário. A Educação também vai ser tema de um referendo. Os proponentes querem impedir a expansão de um programa que oferece vouchers para que, em vez de se matricular em escolas públicas, os estudantes possam usar os recursos em instituições particulares.

Esse sistema existe em vários Estados e tem entre seus defensores a secretária de Educação dos Estados Unidos, Betsy DeVos. Mas críticos dizem que os vouchers reduzem o financiamento das escolas públicas, que abrigam 92% dos estudantes americanos.

Segundo Hicks, durante a campanha é comum ouvir pais dizerem que gostariam de colocar os filhos em escolas públicas, mas acreditam que essas instituições estão falhando em sua missão.

Eu compreendo completamente. É uma crítica dura, mas que as escolas públicas precisam ouvir. Ainda temos muito trabalho pela frente para garantir uma educação gratuita e de qualidade para todos.”

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FOLHA.COM

OPINIÃO

Educar para o futuro num presente desafiador

Em livro recém-lançado, o jornalista Daniel Barros, detentor de um Prêmio Esso de Jornalismo, analisa os desafios enfrentados pela educação brasileira.

Com o título de “País Mal Educado: Por Que se Aprende Tão Pouco nas Escolas Brasileiras?”, o autor retoma a trajetória de nossa política educacional desde os anos 1930.

A obra mostra como algumas escolhas que fizemos foram particularmente cruéis, a despeito de eventuais boas intenções de seus formuladores, ao excluir boa parte dos jovens da possibilidade de aprendizagem (inclusive do acesso à escola).

O livro apresenta tanto nossas fragilidades —a exemplo da baixa atratividade da carreira de professor e da formação que lhe oferecemos, muito desvinculada da prática, e da reduzida jornada escolar dos alunos, distante do que praticam países com bons sistemas educacionais— como casos de sucesso.

Entre estes últimos, ele destaca: o desempenho do Ceará, inspirado na experiência de Sobral, centrada na definição de um currículo claro, investimento em capacitação dos professores e avaliação de aprendizagem com devolutivas às equipes escolares; o de Pernambuco, com suas escolas em tempo integral; e o exemplo de transformação sistêmica da educação de Goiás e do Espírito Santo.

Com riqueza de detalhes, Daniel Barros adverte o leitor sobre o risco de descontinuidades frente a mudanças de governo, evidenciando como iniciativas promissoras foram descontinuadas antes de mostrar seus frutos.

Daí a importância de avaliações de impacto, para poder mostrar para futuras administrações os bons resultados de políticas públicas.

O exemplo do Progresa, mecanismo de transferência com condicionalidades educacionais do México, instituído por Santiago Levy e continuado por políticos de oposição, mereceu menção no livro, assim como o Bolsa Família. A avaliação de impacto foi certamente responsável pela continuidade.

Mas há práticas ainda não avaliadas com profundidade no caso brasileiro que apresentam resultados promissores e não podem ser abandonadas por novas administrações.

A contratação de professores para uma única escola em contratos de 40 horas —com menos tempo de deslocamento entre unidades e tempo para trabalho em equipe— é uma delas.

Além disso, o entusiasmo com que algumas redes estão olhando para o futuro, tanto criando atividades que enfatizam habilidades socioemocionais e uso de novas tecnologias como investindo em espaços “makers” e robótica, parece indicar um caminho interessante.

Especialmente porque não teremos tempo para primeiro consertar nossa frágil educação para depois nos prepararmos para o século 21.

O futuro já é hoje!

Por Claudia Costin

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ENEM 2018

Ministério quer adiar início do horário de verão por causa do Enem

O MEC (Ministério da Educação) deve formalizar até quinta-feira (27) um pedido para que o governo adie o início do horário de verão.

A mudança na data para que os relógios sejam adiantados em uma hora já foi levada pelo ministro Rossieli Soares ao presidente Michel Temer, no início do mês, mas ainda não foi formalizada.

De acordo com a assessoria do MEC, o objetivo é evitar que a alteração de horário coincida com o primeiro dia da realização da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), no dia 4 de novembro.

Há uma preocupação de que a mudança nos relógios possa confundir os candidatos.

Se não houver modificação, o horário de verão começará à meia-noite do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019.

O pedido deve ser encaminhado à Casa Civil, comandada pelo ministro Eliseu Padilha, e a mudança depende de alteração em decreto presidencial.

Normalmente o programa tem início em outubro, mas houve postergação para que a data não coincidisse com o segundo turno das eleições, em 28 de outubro.

Devem aderir ao horário de verão os municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Desde 2008, um decreto presidencial estabelece as datas para o início e término do programa, usado para gerar economia de energia.

Contudo, o horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o horário de pico no consumo de energia se deslocou do início da noite para o início da tarde, principalmente no verão, quando um maior número de aparelhos de ar condicionado está em operação.

O programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.

 


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