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Goiânia, 19 de outubro de 2018

Publicado: Sexta, 19 de Outubro de 2018, 13h03 | Última atualização em Sexta, 19 de Outubro de 2018, 13h13

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Pesquisador usa conto infantil para conscientizar sobre alimentação saudável

Programa aborda desafios do professor e projetos inovadores

Provas serão aplicadas neste domingo, 21, em todo o Brasil

Ministro participa de cerimônia de entrega da mais alta honraria no campo da ciência, tecnologia e inovação

Ministério da Educação libera R$ 190,54 milhões para universidades e institutos federais

UOL EDUCAÇÃO

Cartão do Enem 2018 vai ser liberado na segunda-feira (22)

Como impressionar os seus professores em uma universidade no exterior

Inep anuncia quando será publicado o resultado do Encceja 2018

CORREIO BRAZILIENSE

Inep divulga segunda-feira (22) o cartão da inscrição do Enem

Universitários podem representar o Brasil em Berlim em competição

Jovens cientistas participam da Mostratec 2018 

GLOBO.COM

56% dos candidatos do Enem 2018 terão que adiantar o relógio para o horário de verão no dia da prova

Pedagogia foi o curso com mais ingressantes e concluintes em 2017; veja o top 10

Quase um bilhão de meninas e jovens não têm acesso ao ensino de habilidades para as profissões do futuro, diz estudo

FOLHA.COM

Escola brasileira 'importa' método japonês de preparação de aula

Governo decide manter início do horário de verão em 4 de novembro

Educação de qualidade demanda bons professores e gestores

 

N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

TRILHAS DA EDUCAÇÃO

Pesquisador usa conto infantil para conscientizar sobre alimentação saudável

O projeto de mestrado de um pesquisador de Santa Catarina tem ajudado professores a estimular hábitos saudáveis na rotina de crianças e adolescentes. Para falar sobre esse trabalho, o programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC, tem como convidado da edição desta sexta, 19, o criador do projeto, Salvador Sergi Agati, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

O ponto de partida foi o clássico João e Maria, conto infantil de tradição oral que, adaptado no século 19 pelos Irmãos Grimm – no original, em alemão, Hänsel und Gretel –, percorreu o mudo em várias versões, tanto na literatura quanto no cinema. Na história, dois irmãos, filhos de um pobre lenhador, se perdem na floresta e, de repente, encontram uma casinha especial, com telhado de chocolate, paredes de bolo e janelas de jujuba. Porém, não tardam a descobrir que algo de muito errado havia com tamanha maravilha encontrada “ao acaso” – eles acabam se tornando prisioneiros da dona da casinha, uma bruxa, que os enchia de guloseimas com a intenção de devorá-los quando estivessem bem gordinhos.

Baseado nesse conto, Salvador criou o jogo para computador João e Maria contra a Bruxa Guloseima, indicado para crianças a partir oito anos. Tanto quanto na historinha, o desafio é frustrar os planos da bruxa – que simboliza a obesidade –, ajudando as crianças na escolha por alimentos saudáveis, a fim de que rejeitem aqueles recheados de gordura e açúcar.

O jogo – A didática do jogo, com três níveis de dificuldade, favorece o trabalho do professor em sala de aula na hora de explicar aos alunos sobre a classificação e o processamento dos alimentos e composição dos grupos alimentares. “É apresentada à criança uma imagem de um alimento e ela tem que escolher entre duas alternativas”, explica Salvador. “Uma delas é a correta. No começo, a criança vai por tentativa, mas depois, habituando-se às imagens, já tem uma noção se o alimento é in natura, processado ou ultraprocessado”.

A ideia do professor foi muito bem recebida pela Udesc. “Achamos que seria uma temática muito boa de ser explorada e muito útil para a sociedade, porque hoje em dia realmente nós temos uma pandemia de obesidade”, avalia o orientador do programa de pós-graduação no qual Salvador inscreveu seu projeto. “O jogo contempla todas as temáticas relevantes para discutir a problemática da obesidade e da promoção da vida saudável. ”

Testes – Para desenvolver o game, Salvador consultou pesquisas sobre obesidade infantil, a partir de material disponível no Ministério da Educação e no Ministério da Saúde, além de ouvir nutricionistas e especialistas nessa área. A seguir, o jogo foi apresentado a três públicos distintos. Especialistas técnicos testaram a interface e a usabilidade da ferramenta. Profissionais da saúde, como nutricionistas e educadores físicos, avaliaram o conteúdo e as informações nutricionais. Por fim, professores e um grupo de 20 crianças do ensino fundamental da rede pública de Joinville (SC) testaram o conteúdo pedagógico.

O objetivo dos testes foi garantir que todas as informações ficassem claras na tela, para que a criança, atenta às opções, entendesse também o resultado de suas escolhas. Caso o jogador ignorasse o consumo de alimentos que não são saudáveis, poderia prejudicar a vida dos personagens. “Conforme a criança vai cortando o alimento, vai vendo o que acontece com esses medidores e vai percebendo se esse alimento é bom para ela ou não”, revela Salvador.

João e Maria contra a Bruxa Guloseima foi eleito, durante um simpósio internacional de jogos, o melhor artigo acadêmico da América Latina. O game é compatível com o sistema operacional Windows e pode ser baixado gratuitamente. Os dados gerados pela ferramenta podem ser usados pela comunidade científica para a criação de estudos.

Assessoria de Comunicação Social

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TV ESCOLA

Programa aborda desafios do professor e projetos inovadores

Projetos inovadores e os desafios da carreira docente são os destaques do Rede Escola desta sexta, 19, às 19h, na TV Escola. O programa vai mostrar o trabalho realizado pela professora Rita de Cássia Garcia, da Escola Estadual Professor Antônio Maria Filho, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, que criou um projeto que leva os estudantes para conhecer uma universidade por dentro e ajudar na escolha sobre que curso estudar no futuro.

Educadora do Colégio Estadual Ciep 408, em São Gonçalo (RJ), a professora Aline Campos inovou e conquistou os alunos do sétimo ano do ensino fundamental. E tudo começou com uma visita ao sacolão próximo à escola. Com o projeto Frutas brasileiras: suas geografias e sabores, Aline conseguiu unir o estudo da geografia, das ciências biológicas e um pouquinho de economia.

No quadro Fala, Professor, professores relembram seus mestres inesquecíveis. Já no quadro Fala, Estudante é a vez dos alunos contarem quem são os educadores que fizeram e ainda fazem diferença na vida deles.

Rede Escola vai tratar também de mediação de conflitos. De acordo com dados da Prova Brasil 2015, 51% dos nossos educadores relataram que já sofreram agressão verbal ou física. E uma forma de reduzir a violência dentro do universo escolar é o exercício da mediação de conflitos. Nossa equipe acompanhou um projeto de capacitação de professores em mediação escolar promovido por um núcleo de solução de conflitos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e mostra a importância dessa capacitação para os educadores.

Outro desafio permanente da carreira de professor é a da formação continuada. Os números da pesquisa Prova Brasil 2015 revelam os desejos dos educadores quanto à especialização e formação continuada: 35% deles disseram sentir nível moderado de necessidade de aperfeiçoamento profissional e 11% sentem alto nível de necessidade. Em Brasília, o repórter Rodrigo Gantois conversou com o professor Cléber Cardoso Xavier, do ensino fundamental, que tem várias formações: artes visuais, música, dança, teatro e informática.

No Rio de Janeiro, a equipe visitou uma Escola Estadual que inclui crianças e adolescentes com deficiência no ensino regular e mostra como a presença de uma mediadora pedagógica é fundamental para que a inclusão seja bem-sucedida.

Rede Escola tem apresentação de Eliane Benício e Ernesto Xavier. É exibido às sextas, às 19h, com reapresentações aos sábados, às 16h, aos domingos, às 12h e nas segundas, às 12h30.

Assessoria de Comunicação Social

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PRÊMIO CALOURO DESTAQUE

Provas serão aplicadas neste domingo, 21, em todo o Brasil

Participantes do Prêmio Calouro Destaque farão neste domingo, 21, a prova de conhecimentos gerais. O teste, que definirá os calouros com melhor desempenho, terá quatro horas de duração – das 14h30 às 18h30, seguindo o horário de Brasília, DF – e será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, em 60 cidades de todas os estados do Brasil.

O cartão de confirmação do local de prova está disponível para consulta no sistema da premiação. É necessário informar o CPF e a senha cadastrada durante a inscrição. Além do local, o cartão traz informações sobre os atendimentos específicos e/ou especializados e sobre os recursos de acessibilidade, se solicitados. No dia da prova, não é preciso apresentar o cartão, mas o Inep sugere que o participante pesquise, com antecedência, como chegar ao local.

O Prêmio Calouro Destaque é uma iniciativa do Inep em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O objetivo é reconhecer o desempenho dos estudantes que demonstrarem grau destacado de desenvolvimento de competências cognitiva, resultados que também ajudarão a subsidiar estudos e pesquisas quantitativas e qualitativas do Inep. Serão distribuídos prêmios de R$ 5 mil para até mil participantes com os melhores resultados.

Assessoria de Comunicação Social

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COMENDA

Ministro participa de cerimônia de entrega da mais alta honraria no campo da ciência, tecnologia e inovação

O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quarta-feira, 17, da cerimônia de outorga da Ordem Nacional do Mérito Científico a 85 pesquisadores, professores, dirigentes de entidades e outros promotores do conhecimento, no Palácio do Planalto. Esta é a mais alta honraria concedida pelo poder público a personalidades nacionais e internacionais que contribuíram para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. A premiação foi concedida pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

É sempre um passo importante reconhecermos todas as pessoas que ajudam a transformar a nossa sociedade”, afirmou Rossieli Soares. “Na educação, temos o Mérito Educacional e, na área científica, temos esta Ordem, que reconhece os melhores cientistas de todas as áreas que atuam em todo o Brasil, e também cientistas que estão inseridos na própria educação. Não existe ciência sem pesquisa”, disse o ministro, que também é membro do Conselho da Ordem.

A outorga das medalhas foi retomada depois de cinco anos, uma vez que a última solenidade deste tipo ocorreu em 2013, com a condecoração de agraciados sendo definida ainda em 2010. Além de Rossieli Soares, participaram da solenidade os ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, que também são membros do Conselho da Ordem.

O presidente da República e grão-mestre da Ordem, Michel Temer, destacou o compromisso do Governo Federal com o setor de ciência, tecnologia e inovação. “Mais do que uma solenidade, na verdade é uma demonstração completa do compromisso do nosso governo com a comunidade científica. E foi esse mesmo compromisso com nossos cientistas que nos levou a reativar, em 2016, o Conselho de Ciência e Tecnologia, porque governo e sociedade só têm a ganhar com as ideias e as propostas dos nossos cientistas”, declarou.

Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, admitido como chanceler da Ordem, ressaltou a importância de valorizar a classe dos cientistas. “Este é um momento muito especial para o governo porque restabelece uma justa premiação que o Brasil faz a expoentes das nossas pesquisas, profissionais que são referência no mundo inteiro, na ciência, inovação e tecnologia do nosso Brasil. São centenas de brasileiros que nos últimos anos têm se destacado e conseguido levar ao mundo os avanços que acontecem aqui, ou trazer ao Brasil os avanços que ocorrem nos outros países.”

Honraria – A Ordem Nacional do Mérito Científico foi instituída pelo Decreto nº 772, em 1993, e é a mais importante homenagem nas áreas científica e tecnológica no Brasil. A honraria destina-se a premiar personalidades nacionais e estrangeiras que se destacaram por sua contribuição ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, bem como por suas qualidades intelectuais e acadêmicas.

Pelo decreto, os agraciados são indicados por entidades e autoridades vinculadas a esses setores, como a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Há duas classes de membros, grã-cruz e comendador, e o membro admitido ou promovido recebe estojos com as duas insígnias, além de diploma assinado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, chanceler da Ordem. O prêmio concede, ainda, medalha de prata a órgãos e entidades públicas e privadas que tenham prestado serviços de relevância nos campos da ciência, tecnologia e inovação.

No processo de escolha, a Ordem seleciona cientistas com contribuição relevante à ciência e tecnologia nas seguintes áreas: ciências (biológicas, físicas, agrárias, da terra, química, matemática, sociais e humanas e tecnológicas) e engenharias. Além dessas, há ainda a categoria de personalidades nacionais ou estrangeiras, que premia pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil, não sendo, necessariamente, cientistas.

Assessoria de Comunicação Social

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EDUCAÇÃO SUPERIOR

Ministério da Educação libera R$ 190,54 milhões para universidades e institutos federais

O Ministério da Educação repassou, no início da semana, recursos financeiros na ordem de R$ 190,54 milhões às instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os valores serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros serviços.

A maior parte dos recursos, R$ 128,77 milhões, será destinada às universidades federais, incluindo repasses para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 59,34 milhões. O restante, R$ 2,43 milhões, será repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Este ano, o MEC autorizou o repasse de R$ 5,91 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

ENEM

Cartão do Enem 2018 vai ser liberado na segunda-feira (22)

Os estudantes inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 poderão acessar o Cartão de Confirmação da Inscrição na próxima segunda-feira, dia 22 de outubro, a partir das 10h, no horário de Brasília. Para ter acesso ao documento, os candidatos deverão acessar a Página do Participante ou o aplicativo do Enem 2018.

Será preciso que o estudante informe CPF e a senha cadastrada durante a inscrição para logar na Página do Participante. Os que não se lembram da senha de acesso podem seguir estas orientações para recuperar a senha do Enem.

No Cartão de Confirmação da Inscrição, o estudante tem acesso às informações básicas do Enem 2018, como o local em que realizará as provas, marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. Além disso, constam no documento os seguintes dados: número de inscrição, opção de língua estrangeira, atendimentos específicos e/ou especializados e recursos de acessibilidade, se for o caso.

Não existe a obrigatoriedade de apresentar o cartão de confirmação no dia da prova, mas ele pode ajudar muito na localização da sala de provas.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a expectativa é que cerca de 5,5 milhões de estudantes participem das provas do Enem 2018 em 1.725 municípios brasileiros.

Horário de Verão

O Governo Federal chegou a adiar o início de horário de verão 2018/2019, mas voltou atrás e a mudança nos relógios vai acontecer no primeiro dia de provas do Enem 2018. Como o horário adotado pela organização do exame é o de Brasília, que adere ao horário de verão, os estudantes devem ter atenção redobrada para não perder a hora.

Assim, na madrugada do dia 3 para o dia 4 de novembro, os relógios terão que ser adiantados em uma hora nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Com essa configuração, os portões dos locais de prova do Enem serão fechados nos seguintes horários locais:

13h: estados do Sul, Sudeste e Goiás e Distrito Federal
12h: estados do Nordeste e Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Tocantins e Amapá
11h: Amazonas, Rondônia e Roraima
10h: Acre

Declaração de Comparecimento

Antes de acessar as informações do Cartão de Confirmação, os participantes deverão ler um aviso sobre a Declaração de Comparecimento. Aqueles que necessitarem do documento deverão imprimir e levar a declaração personalizada, que estará disponível na Página do Participante, sendo uma declaração para cada domingo de provas. A declaração serve, por exemplo, para abonar falta no trabalho.

Provas

O primeiro dia de provas do Enem 2018 terá cinco horas e meia de duração e o segundo, cinco horas. As provas começarão às 13h30, horário de Brasília, mas os participantes deverão chegar com antecedência mínima de meia hora.

- Dia 4/11: Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Redação.
-
Dia 11/11: Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias.

Com as notas do Enem 2018, os estudantes podem ingressar em instituições públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O exame também é usado em universidades privadas, oferecendo bolsas de estudos com o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e financiando as mensalidades por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).

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EDUCAÇÃO

Como impressionar os seus professores em uma universidade no exterior

Causar uma boa impressão em seus professores, tanto no Brasil quanto no exterior, pode ter um grande impacto no seu desempenho acadêmico. Calma, não estamos falando de bajular para ganhar nota alta! Impressionar, neste caso, significa ser capaz de chamar a atenção dos docentes pelos motivos certos, com um comportamento positivo e dedicação aos estudos.

No geral, não tem muito segredo: basta ser participativo, respeitoso, disciplinado, fazer suas tarefas em dia e dedicar-se aos estudos para conseguir boas notas. No entanto, como o sistema educacional e a cultura acadêmica mudam de país para país, algumas coisas variam no que se acredita ser um comportamento adequado entre estudantes universitários.

Por que é importante causar uma boa impressão?

Apesar da crise de desvalorização que a profissão passa no Brasil, a figura do professor na maioria dos principais destinos de estudo do mundo ainda instiga muito respeito. Ao escolher estudar em uma universidade internacional, você terá a oportunidade de ser lecionado por importantes profissionais do setor, pesquisadores de renome e docentes especializados, tanto aqueles com anos de carreira e experiência quanto os mais jovens inovadores com potencial para revolucionar a área de estudo.

Há duas razões principais para causar uma boa impressão em seus professores de uma universidade internacional:

1. Ser notado por eles pelo seu comportamento exemplar pode levar a um melhor rendimento em sala de aula e em exames, além de tornar a experiência de aprendizado muito mais prazerosa. Isso pode resultar também em ótimas cartas de recomendação quando você concluir o curso.

2. A boa convivência e a interação saudável com seus professores se desenvolvem em uma genuína amizade universitária e profissional, que irá muito além do curso acadêmico. Os seus docentes são exemplos de sucesso e acabam se tornando conselheiros para a vida toda. Isto significa, por exemplo, ter alguém a quem recorrer quando você tiver que tomar uma importante decisão profissional ou alguém que possa orientá-lo durante a sua carreira.

Diferença entre a cultura ocidental e oriental

Primeiramente, é importante compreender que o comportamento considerado ideal em universidades ocidentais difere amplamente das orientais. Nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Austrália, por exemplo, os estudantes são incentivados a participar em sala de aula, fazer perguntas, expor suas opiniões e compartilhar pensamentos. 

Esta atitude ativa e participativa pode ser considerada desrespeitosa na Ásia e no Oriente Médio, em países como Japão, China ou Coreia do Sul, por exemplo. Na cultura oriental, as pessoas são incentivadas a pensar antes de falar, a não provocar confrontos públicos e também a respeitar a hierarquia, no caso, do professor e do aluno. Falar em sala de aula e questionar o docente de qualquer forma em um país oriental pode ser interpretado como falta de respeito e indisciplina.

Além disso, os métodos de ensino também costumam divergir entre as regiões. O mundo ocidental valoriza muito mais a criatividade, a interação, o pensamento crítico e o aprendizado prático, focando sempre no indivíduo; o mundo oriental, por sua vez, valoriza o trabalho árduo, a disciplina, a repetição e a absorção passiva do conhecimento (o que, consequentemente, minimiza a interação entre professor e alunos), com foco no grupo.

Como causar uma boa impressão nos seus professores no exterior

A seguir, focaremos nos destinos de estudo mais populares entre estudantes brasileiros, como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. Todos eles têm como características em comum a língua inglesa e fazem parte do mundo ocidental – portanto, possuem alguns costumes semelhantes quando o assunto é desempenho acadêmico.

O bom uso da independência

As instituições de ensino superior destes países mencionados acima dão ampla independência aos estudantes universitários. A intenção é desenvolver a responsabilidade, o pensamento independente e crítico, entre outras habilidades sociais importantes para a vida do estudante.

Na maioria dos casos, eles são permitidos a montar suas próprias grades curriculares – ou seja, escolher quais matérias cursar –, e a escolher o ritmo em que cursarão as matérias obrigatórias e eletivas – e, consequentemente, decidem em quanto tempo se formarão.

A independência, principalmente para o estudante acostumado com o sistema de ensino brasileiro, é inédita. Quem souber aproveitar dela com responsabilidade e disciplina com certeza será notado pelos professores.

Pontualidade

Esqueça os 15, 20 (às vezes até 30) minutos de atraso para entrar em sala de aula. Em países como o Reino Unido, a pontualidade é coisa muito séria. Chegar atrasado a qualquer compromisso ou horário marcado é uma grande falta de respeito. Em algumas universidades, o atraso significa ser proibido de entrar em sala de aula e, em alguns casos, advertência. Em outras, principalmente aquelas que dão bastante liberdade ao estudante, o atraso significa irresponsabilidade e com certeza vai denegrir sua imagem na universidade.

Leitura prévia

É bem provável que você tenha uma grande quantia de leituras para fazer antes das suas aulas. Isto também é chamado de estudo independente: os professores costumam indicar textos, capítulos, às vezes até mesmo um livro inteiro – e também vídeos e filmes para assistir – que precisam ser lidos antes da próxima aula, independente se for um material impresso ou online. O objetivo é que o estudante venha preparado à próxima aula, já sabendo qual será o conteúdo e os principais tópicos que serão discutidos, e também que já tenha formulado sua própria opinião sobre o assunto.

Nestes países, o professor não quer que o estudante apenas escute o que ele tem para falar e faça anotações (até mesmo porque, hoje em dia, ao invés de anotar, basta tirar uma foto do quadro). Falhar em manter estas leituras prévias em dia significa não aproveitar 100% das suas aulas e também não ser capaz de participar ativamente.

O proveito da oportunidade

Se você está matriculado em uma matéria, principalmente se for uma popular e concorrida na universidade, isto automaticamente quer dizer que outras pessoas ficaram sem vaga para cursá-la. O mínimo que o professor espera de você é que valorize a sua vaga no curso e saiba tirar proveito dela. 

Como? Prestando atenção, evitando conversas paralelas, participando em sala de aula, fazendo as leituras prévias, se preparando para o conteúdo que será discutido em sala, entregando as tarefas no prazo certo, etc., inclusive não ter medo de levantar a mão para compartilhar suas opiniões e tirar suas dúvidas.

Participação em sala de aula

Aqui vão algumas dicas de como participar das aulas de maneira proativa e positiva:

Ao fazer suas leituras prévias, anote sua opinião e as suas dúvidas sobre o tema e certifique-se de as expor em momentos adequados durante a aula;

Levante sempre a sua mão antes de falar em sala de aula e evite cortar o raciocínio do seu professor enquanto ele estiver falando, a não ser que ele dê permissão explícita aos alunos para participar a qualquer momento;

Participe de atividades em sala de aula e se voluntarie caso o professor peça pela ajuda de alguém;

Demonstre interesse – nada de dormir em sala de aula, ficar mexendo no celular, conversando com o colega ou saindo da sala no meio da aula;

Não tenha receio de responder uma pergunta do professor, principalmente se você souber a resposta;

Procure conhecer o trabalho do seu professor além das salas de aulas: suas pesquisas já publicadas, áreas de especialização e em quais empresas ele já trabalhou. Além de demonstrar interesse, você aproveita ao máximo os conhecimentos que ele tem para te transmitir.

As regras do professor

Cada docente terá suas próprias regras. Por exemplo, alguns podem proibir o uso do celular dentro da sala, pelo menos enquanto ele estiver explicando o conteúdo. Outros podem passar orientações bem específicas sobre como escrever o seu trabalho valendo nota. Saber seguir as regras e orientações são qualidades que te farão ser notado.

A disponibilidade do professor além das salas de aulas

Os professores costumam ter o que em inglês é chamado de out of office hours, ou em português “fora das horas de expediente”. Normalmente, isto significa que eles disponibilizam algumas horas do dia ou em dias específicos da semana para atender aos seus alunos além das salas de aulas.

Às vezes, a porta fica aberta e os alunos têm permissão para aparecer sem avisar, às vezes é necessário marcar um horário. Independente de como for, aproveite destas oportunidades de falar individualmente com o seu professor para tirar dúvidas, esclarecer tarefas de casa, receber orientação sobre a sua área de estudo e mercado de trabalho, ou simplesmente conhecer mais sobre a carreira e experiência dele.

Se ele oferecer um email de contato no começo do curso, você pode utilizar também este meio de comunicação para manter-se em contato e aproveitar do conhecimento que ele tem para compartilhar.

Multiculturalismo

Uma grande vantagem de se estudar em uma universidade desses países populares entre estudantes internacionais é o multiculturalismo do corpo discente. Muito provavelmente você estudará com gente do mundo inteiro, cada um com uma cultura e costumes diferentes.

Os professores valorizam essa riqueza intercultural e sabem aproveitá-la em suas aulas pedindo para que os seus alunos falem de suas culturas e compartilhem suas histórias, principalmente se isso ajudar a complementar o conteúdo da matéria lecionada.

É bem possível que, ao saber sua nacionalidade, o professor faça perguntas diretas sobre o país para você. Por isso, esteja sempre aberto a falar sobre o Brasil, a nossa cultura, costumes, cidades, idioma, economia e tudo que faz do país um lugar único e interessante aos olhos dos estrangeiros.

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ENCCEJA 2018

Inep anuncia quando será publicado o resultado do Encceja 2018

O Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou nesta terça-feira, 16 de outubro, as datas dos resultados do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2018. A pontuação do ensino médio sairá em 12 de novembro, enquanto as notas do ensino fundamental estarão disponíveis em 10 de dezembro.

De acordo com o Inep, o resultado do Encceja ensino médio será publicado em novembro para que os aprovados possam participar de Vestibulares ou ingressar no ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), Programa Universidade Para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Em relação ao resultado do Encceja ensino fundamental, o Inep informou que a divulgação em dezembro não prejudicará os participantes, já que eles não ingressarão no ensino superior agora.

Serão aprovados no Encceja os candidatos que tiverem 100 pontos em cada área do conhecimento (prova objetiva) - etapa que vai até 200 pontos - e mínimo de cinco pontos na redação (sendo a pontuação máxima 10 pontos).

Se o participante não atingir a pontuação necessária em todas as provas, mas tiver o mínimo em algumas áreas, poderá pedir a declaração de proficiência. Com isso, as disciplinas serão excluídas do próximo Encceja.

Encceja 2018

O Encceja Nacional foi realizado em 5 de agosto. Foram recebidas 1.695.607 inscrições, sendo que 789.484 participantes compareceram ao exame. A etapa aplicada no Brasil teve, ainda, uma edição para privados de liberdade, a qual foi em 18 e 19 de setembro e contou com mais de 80 mil inscritos.

Saiba como é o Encceja Exterior

Brasileiros que moram no exterior também puderam participar do Encceja 2018. As provas foram aplicadas em 16 de setembro na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Roterdã); Itália (Roma); Japão (Nagóia, Hamamatsu e Tóquio); Portugal (Lisboa); Reino Unido (Londres); Suíça (Genebra); e Suriname (Paramaribo).

Os privados de liberdade de origem brasileira e que estão na Guiana Francesa (Caiena), Japão (Tóquio) e Turquia (Istambul) participaram do Encceja 2018 de 17 a 28 de setembro.

Como foi o Encceja?

O ensino médio teve provas de Ciências Naturais, História, Geografia, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Matemática, além da Redação.

Já o ensino médio contou com provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens e Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias e uma Redação.

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CORREIO BRAZILIENSE

EDUCAÇÃO

Inep divulga segunda-feira (22) o cartão da inscrição do Enem

Os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2018) poderão conferir os cartões de confirmação nesta segunda-feira (22). Nesse documento, é possível verificar o local onde se fará as provas.

Além do local, o cartão também indica número de inscrição, data e horários das provas, detalhes sobre atendimentos e recursos de acessibilidade – se foi solicitado –, e o idioma estrangeiro escolhido.

O documento pode ser acessado na página do participante no site do Enem.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que em caso de algum problema, o estudante entre em contato com os canais de atendimento do Ministério da Educação (MEC) pelo telefone 0800616161 ou pelo link Fale Conosco, no site da pasta, para que a demanda seja verificada.

As provas serão aplicadas em 4 e 11 de novembro. No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagem, ciências humanas e redação. A aplicação terá cinco horas e meia de duração. No segundo dia, serão as provas de ciências da natureza e matemática. Os estudantes terão cinco horas para resolver as questões.

É importante lembrar que o horário de verão começa em 4 de novembro, primeiro dia de provas do Enem.

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EDUCAÇÃO

Universitários podem representar o Brasil em Berlim em competição

O Red Bull Basement University, plataforma que busca incentivar os estudantes a co-criarem soluções que melhorem a vida no câmpus por meio da tecnologia, abre inscrições para competição em Berlim. Para participar, os universitários devem acessar o site www.redbullbasement.com/university, preencherem um formulário de cadastro e enviarem um vídeo de até 60 segundos, detalhando uma ideia para solucionar um problema no câmpus de sua universidade.

Os projetos podem contemplar os seguintes temas: consumo e produção sustentável; saneamento; segurança; inclusão acessibilidade; preservação de recursos naturais e empoderamento de estudantes. Não há limite de envio de vídeos por participante e o cadastro pode ser realizado individualmente ou em dupla até 21 de outubro.

Após uma votação on-line e julgamento por uma banca especializada, o participante ou dupla selecionada passará por uma fase de desenvolvimento de sua ideia por 30 dias e em novembro, vai para o Encontro Global em Berlim, com atividades que levam a uma competição final de pitching para os selecionados e seus projetos de 16 países diferentes.

Podem participar pessoas físicas, entre 18 e 25 anos, brasileiras, residentes e domiciliadas em território nacional, matriculadas em curso de graduação em universidade brasileira, nas seguintes cidades: São Paulo; São Bernardo do Campo (SP); Campinas (SP); Ribeirão Preto (SP); Goiânia (GO); Brasília (DF); Belo Horizonte (MG); Juiz de Fora (MG); Ouro Preto (MG); Uberlândia (MG); Natal (RN); Fortaleza (CE); Recife (PE); Manaus (AM); Belém (PA); Porto Alegre (RS); Curitiba (PR);

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ESTÁGIO

Jovens cientistas participam da Mostratec 2018

A 33ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, considerada a maior feira do gênero da América Latina, terá representantes de 22 países e de todos os estados brasileiros. A Mostratec reúne jovens cientistas e ocorre entre 23 e 25 de outubro, na Fenac, em Novo Hamburgo (RS). A feira estará aberta ao público das 13h30 às 21h e a entrada é franca. Mais informações no site (www.mostratec.com.br).

Além da Mostra, considerada uma referência internacional entre as feiras do gênero, ocorrerá também o Seminário Internacional de Educação Tecnológica (Siet), os Jogos Mostratec, a Corrida Mostratec – Feevale – Sesc e o Festival Maker Mostratec de Robótica. No total, serão 755 projetos, divididos entre 420 na Mostratec (ensino médio e técnico) e 335 na Mostratec Júnior (fundamental com 263 e infantil com 72). Os Prêmios e Incentivos Educacionais estão sendo oferecidos por 33 organizações, estimados em mais de R$ 1 milhão.

Os países inscritos na edição deste ano são: Brasil, África do Sul, Argentina, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Cazaquistão, China, Colômbia, Dinamarca, Espanha,

Estados Unidos, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, México, Paraguai, Peru, Porto Rico, Tunísia, Turquia e Uruguai.

Os Prêmios e Incentivos Educacionais estão sendo oferecidos por 33 organizações, estimados em mais de R$ 1 milhão.

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GLOBO.COM

ENEM 2018

56% dos candidatos do Enem 2018 terão que adiantar o relógio para o horário de verão no dia da prova

No dia 4 de novembro, primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais de 3 milhões de candidatos precisarão adiantar o relógio em uma hora para se adequar ao horário de verão, que nesse ano coincide com o exame do MEC. Eles representam 56% do total de 5,5 milhões de candidatos com inscrição confirmada nas provas.

Onde haverá horário de verão?

O horário de verão entrará em vigor em dez estados, além do Distrito Federal:

Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná

Região Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais

Região Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal

No total, 3.087.626 candidatos do Enem 2018 vivem nesses locais.

Juntos, os estados de São Paulo e Minas Gerais concentram metade dos inscritos que terão que adiantar o relógio no dia da prova.

Desses estados, porém, nem todos estarão no horário de Brasília. Como o horário local em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul atualmente já está uma hora atrás de Brasília, essa diferença continua igual. Isso quer dizer que o fechamento dos portões nesses dois estados acontece às 12h do horário local.

Horário das provas (horário OFICIAL de Brasília)

Horário das provas (horário OFICIAL de Brasília)

Abertura dos portões: 12h (horário de Brasília)

Fechamento dos portões: 13h (horário de Brasília)

Início das provas: 13h30 (horário de Brasília)

Saída permitida a partir das 15h30 sem o caderno de provas.

Saída liberada com o cartão de provas: 18h30 (horário de Brasília)

Fim da prova: 19h (horário de Brasília)

E o resto do Brasil?

Os demais estados não precisarão mudar o relógio em 4 de novembro, mas os 2,4 milhões de candidatos que farão as provas nessas regiões terão que se ajustar à nova diferença de fuso em relação ao horário oficial de Brasília.

Atualmente, 14 estados estão no mesmo horário que Brasília, mas, no primeiro dia do Enem, eles passarão a estar uma hora atrás. Portanto, o horário local de fechamento será, também, uma hora antes. Outros três estados estarão duas horas atrás e, no Acre e em 13 municípios do Amazonas, essa diferença será de três horas.

Veja abaixo a lista com os horários locais de fechamento dos portões em cada estado do Brasil:

13h (fechamento dos portões no horário local)

Distrito Federal

Espírito Santo

Goiás

Minas Gerais

Paraná

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

São Paulo

12h (fechamento dos portões no horário local)

Alagoas

Amapá

Bahia

Ceará

Maranhão

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Pará

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio Grande do Norte

Sergipe

Tocantins

11h (fechamento dos portões no horário local)

Amazonas (com exceção de 13 municípios abaixo)

Rondônia

Roraima

10h (fechamento dos portões no horário local)

Acre

Amazonas (13 municípios da região sudoeste: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença e Tabatinga)

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DIA DO PROFESSOR

Pedagogia foi o curso com mais ingressantes e concluintes em 2017; veja o top 10

Em 2017, de 1,2 milhão de universitários considerados "concluintes", ou seja, no último ano da graduação, 10,5% estavam matriculados em pedagogia, segundo o Censo da Educação Superior de 2017, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A carreira, que forma professores do ensino infantil, teve mais de 125 mil estudantes em vias de pegarem o diploma de ensino superior no ano passado.

Veja abaixo a lista das dez carreiras com o maior número de universitários que já eram concluintes em seus cursos:

A pedagogia também foi a carreira que mais atraiu novos universitários em 2017. Do total de calouros registraods pelo Censo, 9,2% dos calouros entraram no ensino superior se matriculando em um curso de pedagogia.

Já considerando o número total de matrículas, incluindo os ingressantes, os concluintes e os demais estudantes, a carreira de pedagogia fica na segunda colocação, atrás do direito:

Estudantes a distância

Cada vez mais os alunos de ensino superior estudam a distância. No mês passado, o G1 mostrou que, entre 2016 e 2017, o número de alunos de EAD aumentou 17,6%. Foi o maior ritmo de crescimento desde 2008.

As matrículas de pedagogia são algumas das que mais respondem por esse crescimento. Desde 2009, a maioria dos futuros professores estão matriculados em um curso que não é presencial. Em 2017, esse número chegou a 60% do total de matrículas em pedagogia.

Pela primeira vez no ano passado, porém, o número de concluintes que estavam na reta final do curso a distância ultrapassou o de estudantes que concluíam a graduação presencial.

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EDUCAÇÃO

Quase um bilhão de meninas e jovens não têm acesso ao ensino de habilidades para as profissões do futuro, diz estudo

Um relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Fundo Malala aponta que 955,6 milhões de meninas e mulheres de até 24 anos atualmente não têm acesso ao ensino e desenvolvimento de habilidades consideradas fundamentais para o mercado de trabalho do futuro. Ao G1, Farah Mohamed, CEO do Fundo Malala, afirmou que deixar de preparar a geração atual de meninas e jovens pode deixá-las vulneráveis a situações laborais precárias no futuro.

Entre as habilidades estão tanto os conhecimentos tecnológicos quanto a capacidade de resolver problemas, que Mohamed diz serem “aptidões necessárias para ter sucesso em um mercado de trabalho que muda rapidamente”.

Segundo o relatório “Força total: por que o mundo funciona melhor quando as meninas vão à escola”, elas podem ser distribuídas em quatro níveis:

Habilidades digitais básicas: Acessar e interagir com tecnologias digitais, como saber se conectar à internet, criar contas e perfis, acessar recursos e informação, ajustar as configurações e gerenciar arquivos

Habilidades digitais genéricas: Usar as tecnologias digitais de maneiras significativas e benéficas; por exemplo: criar conteúdo, se comunicar digitalmente e ter consciência sobre direitos e segurança digitais

Habilidades do século 21: São as habilidades que vão além da alfabetização e dos conhecimentos numéricos básicos, como comunicação, colaboração, resolução de problemas, criatividade e pensamento crítico

Habilidades de alto nível: Usar a tencologia digital de forma empoderadora e transformadora, como desenvolver aplicativos, gerenciar redes, programação, análise e processamento de dados

Vários estudos mostram que dar 12 anos de educação para meninas teria consequências que mudariam o mundo. Não tomar medidas e permitir que mulheres e meninas permaneçam sem educação e desempregadas desperdiça seu potencial e impede o progresso econômico global e o desenvolvimento sustentável”, afirmou a CEO do fundo.

O documento recomenda aos líderes do G20, o grupo de países mais ricos do mundo, uma linha de ação para reverter o problema. Segundo Mohamed, isso inclui “aumentar os orçamentos internos para a educação em países em desenvolvimento, aumentar as contribuições de doadores e lançar uma nova iniciativa para dar às meninas as habilidades de que elas precisam para competir com outros trabalhadores”.

Problema é pior nos países mais pobres

O relatório usou como base uma análise de informações feita pelo Instituto de Estudos do Desenvolvimento (IDS), do Reino Unido, que cruzou dados oficiais sobre as matrículas de meninas na educação formal e informações da ITU, a agência das Nações Unidas sobre tecnologias de informação e comunicação para estimar o número, que representa 65% da população mundial feminina com até 24 anos.

Mas o relatório também comparou quantas meninas e mulheres jovens estão nessa situação em quatro grupos de países: os de renda baixa, de renda média-baixa, de renda média-alta e de renda alta.

Os números mostram que, quanto mais pobre é o país, maior a porcentagem de mulheres jovens que, atualmente, não estão sendo preparadas para cumprirem as exigências do mercado de trabalho dos próximos anos

Exclusão, exploração e desigualdade

Criado pela ativista paquistanesa Malala Yousafzai depois que ela sobreviveu a um atentado promovido pelo Talibã, o Fundo Malala fomenta iniciativas de inclusão de meninas nas escolas.

Em entrevista por e-mail concedida ao G1, Farah Mohamed, a CEO da organização, afirmou que “a educação formal deve ser capaz de equipar as meninas com as aptidões necessárias no século 21 para conseguir empregos que ainda não existem” e que, “se as meninas continuarem a perder oportunidades educacionais, especialmente nos países mais pobres, elas estarão mais propensas a acabar trabalhando e vivendo em condições precárias, inseguras e às vezes exploradoras”.

Ela lembrou que, segundo estimativas da Unesco, nos próximos dois anos 40 milhões de vagas de emprego em todo o mundo não poderão ser preenchidas por falta de trabalhadores qualificados. “Isso significa mais desemprego, mais brechas no mercado de trabalho e crescimento econômico mais lento”.

Para ela, não são apenas as meninas que vão sofrer com esse problema. “Comunidades inteiras, países e o mundo inteiro são afetados quando milhões de meninas não podem ir à escola”, afirma Mohamed. Por outro lado, educar as meninas, defende ela, é vantajoso também para toda a comunidade. “Os benefícios disso vão além do futuro das meninas – nosso mundo funcionará melhor quando todas as meninas estiverem aprendendo e ganhando dinheiro de acordo com seu pleno potencial”, diz ela.

Em julho, quando estávamos no Brasil, o Fundo Malala e o Banco Mundial publicaram dados que demonstram que, se todas as meninas concluírem o ensino médio, 30 trilhões de dólares seriam adicionados à economia global.”

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FOLHA.COM

EXPERIÊNCIA

Escola brasileira 'importa' método japonês de preparação de aula

Desde fevereiro, a professora Adriana Silva estava planejando a aula que deu no início de agosto para os alunos de 5° ano da EPG Hamilton Félix de Souza, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O tempo de preparação foi tão longo porque a lição foi pensada de acordo com a abordagem do Estudo de Aula, que ela aprendeu durante uma viagem que fez a Chicago, nos EUA, a convite da Fundação Lemann, mantenedora da Nova Escola.

Adriana e mais dois colegas da rede municipal participaram de um workshop de cinco dias em que conheceram a abordagem, vinda do Japão. “O Estudo de Aula é considerado o melhor modo do professor se desenvolver profissionalmente: trabalhando em grupo para resolver problemas difíceis que encontram em sala de aula”, conta Akihiro Takahashi, educador japonês que acompanha professores americanos nessa abordagem e liderou o curso frequentado por Adriana. Todo o planejamento culminou na aula ao vivo, acompanhada por Takahashi e Thomas Mcdougal, da Lesson Study Alliance, instituição que divulga essa estratégia de estudo nos Estados Unidos. “Ficamos muito otimistas ao ver a aplicação do Estudo de Aula aqui no Brasil”, diz Thomas.

Conheça, abaixo, cada um dos elementos presentes nessa abordagem.

1. Escolha de um tema difícil e um tópico específico
Ao longo de um período extenso —como um ano ou mais— é possível abordar um tema complexo: o desenvolvimento da competência de argumentação, por exemplo. Mas o trabalho deve se focar em um aspecto específico de uma única aula. No caso de Adriana, o grupo formado por ela e pelos colegas Helen Graciely Martins e Rogério da Mata decidiu planejar uma atividade que falasse sobre o que fazer com o resto de uma operação de divisão.
“Notei que muitos alunos só ignoravam aquele número”, conta a professora. Os especialistas alertam que não vale selecionar o tema que você mais goste de ensinar. "O objetivo é resolver um problema que o professor tenha. Se ele seleciona algo com que lida bem, ele não aprende nada de novo", ressalta Thomas.

2. Pesquisa em fontes diversas
Com o problema selecionado, é hora de aprender mais sobre ele. Aqui, vale a pena fazer dois movimentos: pensar na sua turma e buscar referências em fontes diversas e bastante aprofundadas. "Em primeiro lugar, é preciso olhar para os estudantes e entender quais são as dificuldades que eles têm e por que esse tema é importante para eles, assim como quais atividades podem engajá-los", diz Akihiro. Depois, é hora de ler o máximo possível sobre o assunto. "Procuramos exemplos de atividades e também teses e artigos acadêmicos", conta Adriana. Todo o trabalho deve ser feito de forma colaborativa: a cada passo, o grupo se reúne e vai discutindo as descobertas que fez. Esse processo pode ser acompanhado por um parceiro externo ao grupo de trabalho (como um coordenador pedagógico ou especialista). No caso brasileiro, profissionais do Mathema, assessoria sobre o ensino de Matemática, auxiliaram os professores.

3. O que levar em conta ao planejar
Toda a pesquisa embasa o planejamento da aula. A abordagem do Estudo de Aula parte da premissa de que os alunos precisam desenvolver sua autonomia e pensar por si mesmos. Por isso, a ideia é —tendo o objetivo da aula bem claro— pensar nas atividades que vão levar a turma a atingi-lo. "No começo, a gente pensava em alguns exercícios, mas chegamos à conclusão de que uma única situação-problema era suficiente. Assim, teríamos tempo para que os alunos discutissem sobre ela, o que é mais importante", conta Adriana.

É importante também antecipar as estratégias usadas pelos estudantes. Além de pensar em um problema que os alunos resolverão sozinhos, levante diferentes possibilidades sobre como eles o resolverão (tanto da maneira correta como os erros que eles cometerão. Veja aqui um exemplo desse planejamento) e pense em como guiar as discussões para que os estudantes apresentem suas hipóteses, discutam sobre elas e atinjam o objetivo da aula. "Sempre apresentamos um problema que é um pouco diferente de tudo que eles já viram, para que eles criem suas maneiras de resolver e depois argumentem sobre elas", explica Thomas.

4. Discussão com os colegas
A principal ideia sobre o Estudo de Aula é que o trabalho deve ser colaborativo. Por isso, planejar junto com colegas é fundamental. No caso de Adriana, o planejamento foi realizado com educadores de outras escolas, mas no Japão é comum que os professores de uma mesma escola façam essa discussão. "Nunca tive que argumentar tanto!", conta Adriana. A ideia é que os próprios professores possam trocar ideias e saibam justificar cada uma das escolhas feitas para a aula. Assim, também, o grupo pode se co-responsabilizar pelo planejamento. A elaboração de uma única aula de 50 minutos pode durar aproximadamente 10 semanas.

5. Aplicação do planejamento
A culminância do trabalho é a aula ao vivo. É o dia em que os estudantes finalmente terão contato com o que foi planejado nas semanas anteriores. Para esse dia, há uma dinâmica especial. "É como se fôssemos realizar um experimento e chamamos outros 'cientistas' para observar", compara Thomas. Antes da aula, o grupo de convidados é apresentado ao planejamento. Depois, enquanto o professor conduz as atividades, os participantes externos observam e tomam notas. “Os alunos até estranharam um pouco no começo, mas fizemos algumas outras sessões com outros observadores para que eles se acostumassem. Além de tudo, ver que havia pessoas empolgadas com o que eles estavam fazendo fez com que eles se engajassem ainda mais”, conta Adriana. "Eu mesma também fiquei nervosa, mas sabia que o objetivo não era avaliar o meu trabalho, então consegui lidar bem."

6. Nova discussão
Imediatamente após o fim da aula, os convidados e os professores que participaram do planejamento se reúnem para discutir. A ideia é observar como os alunos se comportaram, como responderam às atividades e se conseguiram atingir o objetivo. "Nesse momento você se dá conta sobre o tanto de coisas que acontecem na aula e você não consegue perceber", diz Adriana. Quais alunos tiveram mais segurança, quais mais apagaram os exercícios antes de terminar, como cada um pensou, são alguns dos itens que são levantados.

Para consolidar, os professores podem elaborar um documento final com todo o histórico do trabalho, para que ele fique arquivado na escola ou disponibilizado online. O objetivo é gerar material que outros docentes possam usar como base para suas próprias pesquisas.

Apesar de se dedicarem ao planejamento de uma única aula, todo o processo dá insumos para que os professores melhorem seu trabalho de maneira geral. "Aprendi muito sobre planejamento. Minhas aulas foram mudando gradativamente ao longo dos últimos meses", conta Adriana. Com uma aula aplicada, o processo todo se reinicia, com um novo problema sendo escolhido para ser tratado pelas semanas seguintes.

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ENEM 2018

Governo decide manter início do horário de verão em 4 de novembro

O governo decidiu nesta segunda-feira (15) que não vai adiar a data de início do horário de verão deste ano por causa do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). De acordo com o Palácio do Planalto, a data será mantida em 4 de novembro.

Na mesma data, estudantes de todo o país vão comparecer ao primeiro dia de provas do Enem. O segundo domingo de provas será em 11 de novembro.

É um recuo de decisão anterior do governo, já que tinha acatado pedido do Ministério da Educação para adiar em duas semanas o início, para 18 de novembro. O objetivo era evitar conflitos na realização das provas do Enem.

Agora, o Planalto optou por manter a data em 4 de novembro.

Normalmente, o programa tem início em outubro, mas já houve postergação para que a data não coincidisse com o segundo turno das eleições, no próximo dia 28.

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OPINIÃO

Educação de qualidade demanda bons professores e gestores

Encontro-me em Singapura, onde faço uma palestra na Universidade de Gestão de Singapura e visito escolas neste que é o país com o melhor sistema educacional do mundo, segundo o Pisa —programa de avaliação educacional da OCDE.

O sucesso da educação de Singapura se deve a uma cultura que prioriza aprendizagem, a um investimento sólido em professores, que são preparados para a profissão e não só para compreender teorias, e a uma política educacional voltada para a excelência com equidade, ou seja, para alto desempenho, sem deixar ninguém para trás.

Em outros termos, o que se busca é realizar a grande promessa da educação: a de que haverá igualdade de oportunidades não só no discurso, mas na prática.

Parece óbvio, mas não é: toda vez que pensamos em excluir alunos que não aprendem em vez de pensar em estratégias de ensino com altas expectativas, voltadas ao aprendizado de cada um, estamos contribuindo para agravar as desigualdades.

É sabido que Singapura desenvolveu sua educação ao longo dos anos e a gestão da política educacional teve papel muito importante em todo o processo.

Na verdade, o que transforma a educação é uma combinação de dois fatores: bons professores, preparados e estimulados, e boa política educacional, com bons gestores educacionais.

Para se ter bons professores, é importante tornar a carreira atrativa e profissionalizada, com contratos não fragmentados ou precarizados, uma formação inicial sólida no ensino superior, que de fato prepare para a prática de sala de aula, e um trabalho em equipe efetivo. Isso implica melhorar os salários, ser rigoroso na seleção dos futuros docentes e criar currículos nas instituições formadoras bem diferentes dos atuais.

Mas não é suficiente ter bons professores. Educação básica é trabalho em time. Isso demanda uma organização competente do processo de ensino, dirigido por bons gestores escolares e coordenado em rede por secretários de educação aptos a assegurar qualidade para todos.

É importante entender que educação pública demanda gestão e liderança. Em minha atuação como mentora de diversos secretários no Brasil, observo a complexidade de seu trabalho, associado não só à operação logística de suas redes como à tarefa de assegurar que em todas as escolas a aprendizagem avance e ninguém fique para trás.

Os desafios são tremendos dadas as profundas desigualdades sociais do país e a violência presente no entorno —e por vezes no interior— das escolas. Mesmo assim, a cada dia, um exército de professores, de diretores e de secretários luta para que a pobreza não vire destino. A eles, todo o meu respeito e admiração!

Por Claudia Costin

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.


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