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Goiânia, 27 de abril de 2017

Publicado: Quinta, 27 de Abril de 2017, 12h29 | Última atualização em Quinta, 27 de Abril de 2017, 12h29

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Escola bilíngue de Brasília é modelo para alunos com deficiência auditiva

Seminários convidam parceiros para pacto universitário

Acervo de jornais de 400 anos está disponível na internet

Programa vai abrir inscrições para cursos de alemão e japonês

UOL EDUCAÇÃO

MEC descredencia 32 instituições de educação superior

Governo anuncia o fim das bolsas de estudo do Ciência sem Fronteiras

CORREIO BRAZILIENSE

Estudantes poderão aprender sobre energia solar fotovoltaica

MEC suspende tramitação de abertura de curso de tecnologia

GLOBO.COM

STF permite que universidade pública cobre mensalidade em cursos de especialização

Beyoncé anuncia programa de bolsas de estudo para mulheres nos EUA

8% dos jovens dizem que entrar na faculdade é importante 'porque é o sonho dos pais', diz estudo

FOLHA.COM

Refeição e atividade com os filhos podem ser arma contra a Baleia Azul

A educação e as saídas para a crise institucional

 

N O T Í C I A S      D  A      E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Quinta-feira, 27/04/2017

 

INCLUSÃO

Escola bilíngue de Brasília é modelo para alunos com deficiência auditiva

Na edição desta semana, o programa Educação no Ar, da TV MEC, apresenta uma entrevista com a professora Maristela Oliveira, diretora da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito, a primeira do DF voltada especificamente para pessoas com deficiência auditiva. A unidade, criada em 2013 por meio de uma lei distrital, fica em Taguatinga e atende estudantes em todas as etapas do ensino básico e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“Não somos apenas a primeira [escola especializada] em Brasília, mas também uma das poucas existentes no país”, diz a professora, que calcula existirem não mais de dez instituições semelhantes em algumas capitais. “Parte delas surgiu a partir do nosso projeto, que só foi possível graças a um esforço conjunto de profissionais da Secretaria de Educação envolvidos há pelo menos 20 anos na aprendizagem de surdos.”

As salas foram totalmente adaptadas ao novo público e o número máximo por turma é de dez alunos, um terço do permitido em instituições públicas regulares. As aulas contam com recursos tecnológicos que ressaltam as imagens e suas cores, como projetores coloridos multimídia (data show). Já as carteiras são dispostas em forma de “U”, para que todos tenham o campo visual livre de interferências.

Libras – Mas não se trata de um modelo restritivo. A escola tem características inclusivas, só que em um formato diferente: os “ouvintes” são minoria e a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a prioridade. Ou seja, o português escrito é considerado a segunda língua, como ocorre na vida real das pessoas com deficiência auditiva. “Com essa abertura, permitimos, por exemplo, que irmãos, amigos e até filhos de surdos possam aprender em libras, o que acaba sendo bom para todos”, explica a diretora. “Os pais, inclusive, gostam de participar, e muitos até acompanham o atendimento [aula], satisfeitos com a evolução da criança. A ansiedade dela diminui bastante.”

Segundo Maristela, não há processo de seleção para a matrícula de estudantes com deficiência auditiva. O objetivo é acolher toda a demanda, desde a educação infantil, entre seis meses e três anos de idade. “A gente está em um período de sensibilização, procurando hospitais e órgãos de saúde, para incentivar a estimulação linguística precoce”, explica. “Com o apoio deles e o esclarecimento junto às famílias, os bebês já podem começar a aprender a se comunicar por sinais. Quanto mais cedo, melhor.”

Assessoria de Comunicação Social

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DIREITOS HUMANOS

Seminários convidam parceiros para pacto universitário

O Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos é tema de dois seminários que serão realizados pelo Ministério da Educação nos dias 2 de maio, em Belo Horizonte, e 3 de maio, no Rio de Janeiro. Os encontros são voltados a instituições de educação superior, organismos, associações e outras entidades da sociedade civil, com o fim de buscar adesão ao pacto. O objetivo é promover ações de respeito às diferenças e de enfrentamento ao preconceito, à discriminação e à violência no ambiente universitário.

“O educando precisa ser formado por uma cultura de valores, de paz, de respeito ao outro e à diversidade. Não adianta formar o estudante dentro de uma bolha profissional, como se ele não enxergasse o outro, a diversidade, a pluralidade. Um profissional formado dentro de uma bolha vai ser um profissional ruim, desconectado do mundo”, afirmou Daniel Ximenes, diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

De acordo com o diretor, a essência dos seminários é divulgar o pacto. “Estamos fazendo isso ao longo deste semestre para que as faculdades e universidades possam fazer suas adesões e participar, no segundo semestre, com atividades”, disse. Promovido pela Secadi, o Pacto Universitário foi lançado em novembro de 2016. Outros seminários já ocorreram desde o início deste ano, para aumentar a parceria com as instituições.

O encontro de Belo Horizonte será realizado na sede da Associação Comercial e Empresarial de Minas e tem o apoio da Fundação Pitágoras. Já o evento do Rio de Janeiro ocorre na Faculdade IBMEC. Para participar, não é necessária inscrição prévia.

Pacto – Em todo o Brasil, mais de 200 instituições integram o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos. Uma delas é a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na qual foi realizado, no último dia 24, o Seminário Educação em Direitos Humanos, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). No encontro, representantes destas instituições falaram sobre as ações que têm desenvolvido junto aos estudantes e professores.

Ximenes ressalta, no entanto, que mais importante do que o número de parceiros é o comprometimento deles com as atividades. “Após aderir ao pacto, a instituição designa membros para um comitê interno, que deverá fazer um plano de trabalho dentro de cinco eixos: ensino, pesquisa, extensão, gestão e convivência. Dentro disso, há uma série de atividades a serem desenvolvidas em eixos como projeto pedagógico, currículo, capacitações, seminários”, explica.

A adesão ao Pacto Universitário é livre e pode ser feita por qualquer instituição de educação superior, pública ou privada. Para isso, basta acessar a página eletrônica da ação.

Assessoria de Comunicação Social

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PORTAL DE PERIÓDICOS

Acervo de jornais de 400 anos está disponível na internet

O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) agora contém um acervo de 10 milhões de páginas de jornais digitalizadas, de um período total de 400 anos. Está disponível gratuitamente a base de dados Gale News Vault, que reúne reproduções de periódicos de diversas partes do mundo.

A plataforma pertence à editora Gale Cengage Learning e tem em sua coleção fac-símiles e versões de pesquisa dos jornais The Economist, Financial Times, Liberty Magazine, Listener, Picture Post, Sunday Times e Times Digital. As pesquisas na base permitem o cruzamento de dados; assim, é possível procurar periódicos publicados em uma mesma data, visualizar em tela cheia, salvar, marcar e imprimir resultados.

A base de dados Gale News Vault pode ser acessada na opção Buscar do Portal de Periódicos. A Capes também oferece treinamentos on-line para uso do portal.

Assessoria de Comunicação Social

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IDIOMAS SEM FRONTEIRAS

Programa vai abrir inscrições para cursos de alemão e japonês

O programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) vai abrir inscrições para cursos gratuitos de alemão (on-line) e de japonês (presencial), conforme editais publicados nesta terça-feira, 25, no Diário Oficial da União (DOU). As inscrições devem ser feitas pela internet, na página eletrônica do IsF, entre as 12h da próxima quinta-feira, 27, e as 12h do dia 8 de maio. Podem concorrer estudantes de graduação e pós-graduação stricto sensu, professores e técnicos das universidades participantes.

“Os cursos são oferecidos em continuidade a ações iniciadas no ano passado, em parceria com a Fundação DAAD [Deutscher Akademischer Austauschdienst, organização alemã de intercâmbio] e a Fundação Japão [vinculada ao Ministério das Relações Exteriores do Japão], ambas responsáveis pela execução”, disse a presidente do núcleo gestor do IsF, Denise Abreu e Lima.

As aulas terão foco no desenvolvimento de habilidades linguísticas com fins acadêmicos e na preparação para os exames de proficiência nas línguas alemã e japonesa. A quantidade de vagas ofertadas varia de acordo com a universidade, bem como os locais e horários dos encontros presenciais.

De acordo com Denise, a expectativa é de que a procura pelos cursos seja alta, dada a concorrência nas edições anteriores, que levou a filas de espera. A presidente do núcleo gestor explica que as aulas são oferecidas apenas em universidades com a infraestrutura necessária e que ofertam o curso de letras-japonês ou letras-alemão. “Neste momento, estamos priorizando as universidades que já têm a infraestrutura, mas a ideia é estruturar o programa para ampliá-lo no futuro”, afirmou.

O curso de alemão tem carga horária total de 32h. Serão ofertados os níveis A1.1 e A1.2 do Quadro Europeu Comum de Referência em 12 instituições: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal Fluminense (UFF).

Para o curso de japonês, será ofertado o nível A1, também com carga horária total de 32h, em cinco instituições: Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O resultado da seleção será divulgado no dia 11 de maio e as aulas terão início em 15 de maio.

Os editais de ambos processos seletivos podem ser conferidos na edição desta terça-feira, 25, do Diário Oficial da União.

Mais informações sobre o programa Idiomas sem Fronteiras podem ser acessadas na página eletrônica do programa.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

Quinta-feira, 27/04/2017

 

EDUCAÇÃO

MEC descredencia 32 instituições de educação superior

O Ministério da Educação (MEC) descredenciou 32 instituições de educação superior. As decisões foram publicadas hoje (26) no Diário Oficial da União. Essas instituições terão até 30 dias para apresentar recurso contra a decisão ao Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão consultivo do MEC.

As instituições e suas mantenedoras devem manter as atividades das secretarias para que sejam preservados e entregues os documentos acadêmicos de estudantes que já tiveram vínculos com elas.

Elas também terão prazo de 15 dias para publicar, em pelo menos dois jornais de grande circulação da região de cada uma, a decisão do descredenciamento pelo MEC, além de indicar telefone e local de atendimento para entrega de documentação e demais orientações.

Veja a lista das instituições descredenciadas pelo MEC:

Instituto de Ensino Superior de Alphaville Faculdade Tamoios Faculdade de Ciências Humanas São Paulo Faculdade de Ensino Unificado de Belo Horizonte Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Goiânia Faculdade São Paulo de Santos Instituto Superior de Educação de Duque de Caxias Faculdade Mafrense de Turismo e Ciências Humanas de Teresina Faculdade do Centro-Oeste Faculdade Bandeirantes de Ciências Exatas e Humanas Faculdade Paulista Instituto Matão de Ensino Superior Instituto de Ensino Superior do Nordeste Faculdade Tancredo Neves Faculdades Integradas Tibiriçá Instituto de Filosofia e de Teologia Paulo VI Faculdade Madeira Mamoré Instituto Superior de Educação do Alto São Francisco Faculdade do Descobrimento Faculdade Salesiana de Pindamonhangaba Faculdade CBES Faculdade da Cidade de São Gonçalo Faculdade de Cascavel Faculdade de Administração e Marketing de Brasília Faculdade Nacional do Norte do Paraná Faculdade de Ciências Administrativas Instituto de Educação Superior de Barueri Instituto Superior de Educação Balão Vermelho Instituto Superior de Educação de Ibiúna. Instituto Superior de Teologia e Pastoral de Bonfim Faculdade de Comunicação Social Santa Efigênia Faculdade Vizcaya.

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EDUCAÇÃO

Governo anuncia o fim das bolsas de estudo do Ciência sem Fronteiras

O Ministério da Educação (MEC) anunciou oficialmente o fim do programa de bolsas de estudo Ciência sem Fronteiras (CsF), que propunha a mobilidade acadêmica de estudantes brasileiros em diferentes níveis de estudo e para diversos países do mundo. No segundo semestre de 2016, as regras do programa já haviam mudado, excluindo dos editais os cursos de graduação, que correspondiam a 79% de todas as bolsas já oferecidas. O encerramento se deve, principalmente, por falta de verba e pela baixa proficiência no inglês dos candidatos.

O governo, em alguns casos, como o das bolsas oferecidas no Reino Unido e nos Estados Unidos, precisava oferecer primeiramente um curso de inglês intensivo para os estudantes antes de darem início ao programa acadêmico oficial, a fim de prepará-los com a fluência mínima necessária para a compreensão do conteúdo universitário no exterior.

Apesar de o ministro de Educação, Mendonça Filho, reforçar que o CsF apenas passará a focar nas bolsas de estudo para pós-graduações e de intercâmbios para cursos de inglês, nenhum novo edital será aberto. Os 4 mil brasileiros que ainda permanecem no exterior por meio do CsF continuarão a receber o subsídio do governo, que também manterá os editais de pós-graduações já abertos. No entanto, novas vagas não devem anunciadas.

O valor do programa foi o que mais pesou na decisão de encerrá-lo. Segundo o Ministro, uma bolsa de estudo de graduação do CsF equivalia a financiar um curso integral de quatro anos no Brasil para três alunos. No total, foram mais de 100 mil bolsistas desde a sua criação e, em quatro anos, o governo gastou mais de 6,4 bilhões com o programa.

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CORREIO BRAZILIENSE

Quinta-feira, 27/04/2017   

 

BRASÍLIA

Estudantes poderão aprender sobre energia solar fotovoltaica

A estação de metrô Guariroba, em Ceilândia, ganhará um espaço para que alunos aprofundem o conhecimento em energia solar e renovável. Para concretizar esse projeto, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) firmou um protocolo de intenções nesta quarta-feira (26).

O documento foi assinado pelo Metrô-DF e pelas Secretarias do Meio Ambiente e do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. “É o início de um trabalho importante de profissionalização de estudantes”, comemora o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado.

Com a instalação de uma usina, a Estação Guariroba será a primeira do Metrô-DF a ser autossuficiente em captação de energia solar fotovoltaica. Os equipamentos que convertem luz solar em energia elétrica, com montagem e instalação, serão comprados pela Capua Projetos e Construções Ltda, empresa vencedora da licitação.

O valor do contrato, assinado em março, é de R$ 873.874, e os recursos vêm de financiamento com o Banco do Brasil. Segundo o Metrô-DF, o prazo contratual de entrega é de seis meses.

“Essa é primeira estação metroviária com instalações fotovoltaicas da América Latina”, destaca Marcelo Dourado. “Existem outras três no mundo: em Milão [na Itália], em Nova Iorque [nos Estados Unidos] e em Nova Deli [na Índia]”, enumera o presidente do Metrô-DF.

Inicialmente, o sistema abasteceria apenas o terminal; agora, de acordo com o Metrô-DF, será possível também fornecer energia para parte dos trilhos por onde passam os trens.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, André Lima, esse sistema será o primeiro instalado no governo local. Lima conta que outras ações têm sido discutidas no Brasília Solar, programa do Executivo para estimular o uso de energia solar fotovoltaica.

Metrô-DF recebe prêmio internacional por iniciativa sustentável

Em reconhecimento à iniciativa de investir em uma estação autossustentável, o Metrô-DF recebeu o prêmio Golden Chariot International Transport Award, na categoria Companhia Nacional de Transporte do Ano.

A entrega ocorreu no evento Metas de Desenvolvimento Sustentável — Transporte e Paz, em 12 e 13 de abril, na sede da Organização das Nações Unidas em Genebra, na Suíça.

A condecoração é destinada a organizações, empresas e pessoas em todo o mundo que fazem as maiores contribuições para a indústria desse segmento.

“É um estímulo e um desafio grande para que a gente continue nesse caminho de projetos sustentáveis”, frisou Marcelo Dourado. “Além de capacidade de transporte superior ao ônibus e ao carro, o trem é o caminho da sustentabilidade”, apontou.

O prêmio (um troféu, um diploma e uma medalha) foi entregue a Rodrigo Dora, diretor executivo da Câmara de Promoção e Desenvolvimento Econômico do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Ele representou Marcelo Dourado no evento. Segundo Dora, o Metrô-DF competiu com 69 empresas de transporte de cinco continentes.

Metrô Sustentável

A instalação das placas fotovoltaicas na estação de Ceilândia faz parte do programa Metrô Sustentável, que consiste em projetos de utilização de energias renováveis no sistema metroferroviário, na implementação da agenda ambiental na administração pública e na conscientização de passageiros e funcionários quanto ao uso racional dos recursos naturais e ao consumo consciente, entre outros temas.

Agência Brasília

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EDUCAÇÃO

MEC suspende tramitação de abertura de curso de tecnologia

O Ministério da Educação (MEC) decidiu suspender por 120 dias a tramitação dos pedidos de autorização de cursos superiores de tecnologia em serviços jurídicos e equivalentes. Essa graduação forma tecnólogos após dois ou três anos de estudo e capacita profissionais para atuar como auxiliar em assuntos ligados à Justiça em escritórios de advocacia, cartórios judiciais, empresas e organizações em geral.

No último dia 18, o MEC homologou parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que autoriza o funcionamento de curso superior de tecnologia em serviços jurídicos. O parecer havia sido aprovado em 15 de fevereiro deste ano pelo CNE e encaminhado para homologação do MEC.

A decisão trata de recurso interposto pela Faculdade de Agronegócio Paraíso do Norte, instituição de ensino particular do interior do Paraná, contra a decisão da própria Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC que, no ano passado, negou a abertura do curso. Após a homologação, para que o curso possa funcionar, a pasta publicou uma portaria com a devida autorização.

A questão gerou polêmica. Por um lado, as instituições privadas viram a homologação como positiva. O Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, que representa as instituições educacionais, enviou um ofício ao presidente Michel Temer e ao MEC no qual posicionou-se a favor da homologação do parecer aprovado pelo CNE.

Por outro lado, contrário a abertura do curso, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, procurou também Temer e o então ministro da Educação, Mendonça Filho, para quem formalizou requerimento pela suspensão dos efeitos do despacho publicado no dia 18 de abril.

Em nota divulgada pela OAB, Lamachia destacou a importância do diálogo na construção dessa decisão e diz que pediu ainda a criação de um grupo de trabalho integrado por representantes do MEC e da Ordem visando garantir a implementação de providências destinadas à melhoria da qualidade da educação jurídica no País.

Agência Brasil

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GLOBO.COM

Quinta-feira, 27/04/2017   

EDUCAÇÃO

STF permite que universidade pública cobre mensalidade em cursos de especialização

O Supremo Tribunal Federal (STF) admitiu nesta quarta-feira (26) a cobrança de mensalidades por universidades públicas em cursos de especialização, modalidade tecnicamente chamada de pós-gradução lato sensu.

A decisão atendeu recurso da Universidade Federal de Goiás (UFG) contra decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que havia proibido a instituição de cobrar pela frequência num curso de direito constitucional. Como tem repercussão geral, a decisão valerá para casos semelhantes que tramitam em outras instâncias.

Dos 11 ministros da Corte, 9 entenderam que a gratuidade de ensino público garantida pela Constituição só se aplica a cursos de graduação, além do mestrado e doutorado, conhecidas como pós-graduação stricto sensu. Somente o ministro Marco Aurélio Mello votou contra. Celso de Mello não participou do julgamento.

Relator da ação, o ministro Edson Fachin levou em conta que nem todas as atividades desempenhadas pelas universidades públicas dedicam-se exclusivamente ao ensino, e que as especializações estariam fora dessa categoria.

“A função desempenhada pelas universidades é muito mais ampla do que as formas pelas quais elas obtêm financiamento. Assim, o princípio da gratuidade não as obriga a perceber exclusivamente recursos públicos para atender sua missão institucional. Ele exige, porém, que, para todas as tarefas necessárias à plena inclusão social, missão do direito à educação, haja recursos públicos disponíveis para os estabelecimentos oficiais”, afirmou em seu voto.

Durante a discussão, o ministro Gilmar Mendes chegou a sugerir que o STF também permitisse que as universidades públicas cobrassem pelo mestrado e doutorado, argumentando que, também nesses cursos, a maioria dos alunos é de classe média alta ou alta. A ideia, porém, foi rechaçada pela maioria.

Alguns, como Luiz Fux, lembraram do estado de “absoluto sucateamento” das instituições, carentes de recursos para funções básicas. Dias Toffoli destacou que cursos de especialização servem ao interesse particular profissional de seus alunos, sem retorno à sociedade, e, por isso, deve ser pagos pelos próprios estudantes.

Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes ressaltaram que, embora raros nas universidades públicas, cursos do tipo já são oferecidos a preços mais baratos que no mercado, e podem conceder bolsas para alunos pobres.

Único a divergir, Marco Aurélio defendeu a gratuidade total numa leitura estrita do texto da Constituição e criticando a possibilidade de universidades “híbridas”, que conjugam ensino público e privado.

“O preceito não encerra qualquer distinção quanto à envergadura, à natureza, à espécie desse ensino. Pouco importa que se trate de ensino básico ou fundamental ou de superior, pouco importa que se trate de curso de graduação, extensão ou pós-graduação. A gratuidade é o toque de caixa que estabelece o acesso alargado, não beneficiando apenas aos mais afortunados dos cidadãos em geral”, disse.

Professores e funcionários contrários

O julgamento foi iniciado na semana passada. Na ocasião, defenderam a gratuidade o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

Ambas argumentaram pela interpretação literal do texto da Constituição, minimizando as diferenças entre as diversas modalidades de ensino oferecidas pelas universidades.

“A Constituição não traz nenhuma distinção em relação aos níveis da educação, se fundamental, médio ou superior. Também não traz nenhuma distinção entre as diversas modalidades de curso: ensino, pesquisa ou extensão”, disse a advogada da Andes, Monya Ribeiro Tavares.

“O orçamento destinado às universidades é para o ensino. E é indissociável na universidade, de acordo com o artigo 207 da Constituição, o ensino, a pesquisa e a extensão. E esse ensino é gratuito”, disse o advogado da Fasubra, Cláudio Santos da Silva.

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EDUCAÇÃO

Beyoncé anuncia programa de bolsas de estudo para mulheres nos EUA

A cantora Beyoncé anunciou, nesta semana, um programa de bolsas de estudo para mulheres universitárias nos Estados Unidos. Segundo o anúncio oficial, o programa foi batizado de "Formation Scholars", fazendo referência ao single lançado pela cantora em fevereiro de 2016. A nota afirma que o lançamento do programa educacional foi feito agora para comemorar o primeiro aniversário do lançamento do álbumo Lemonade, que saiu no fim de abril.

"Para acrescentar à celebração do aniversário de um ano de Lemonade, Beyoncé Knowles-Cartes anuncia o lançamento do prêmio Formation Scholars para o ano acadêmico de 2017-2018, para encorajar e apoiar jovens mulheres que não têm medo de pensar fora da caixa e são corajosas, criativas, conscientes e confiantes", diz o comunicado.

O programa vai contemplar quatro universitárias que são ingressantes na graduação ou já estão cursando a graduação ou um curso de pós-graduação. Quatro universidades participam do Formation Scholars, e cada uma terá uma 'bolsista Formation': a Faculdade de Musica de Berklee, em Boston, a Universidade Howard, uma universidade fundada em 1867 e que se considera "não-sectária e historicamente negra", em Washington, a Escola de Design Parsons, em Nova York, e a Faculdade Spelman, uma instituição só para estudantes mulheres e voltada à formação para as artes, que fica em Atlanta.

De acordo com a nota, cada universidade vai coordenar a divulgação dos prazos do processo seletivo. O requisito para as candidatas é que elas estejam estudando nas áreas de artes criativas, música, literatura ou estudos afroamericanos.

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EDUCAÇÃO

8% dos jovens dizem que entrar na faculdade é importante 'porque é o sonho dos pais', diz estudo

Um levantamento em quatro capitais brasileiras mostrou que 8% dos adolescentes acham importante entrar na faculdade "porque é o sonho dos pais". O dado é um dos resultados de pesquisa que avaliou o que esperam pais e alunos após a conclusão do ensino médio.

A pesquisa foi realizada pela consultoria Educa Insigths, encomendada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). Foram entrevistadas 1,2 mil pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre.

Na perspectiva dos alunos, a justificativa mais constante para cursar o ensino superior é "conseguir um bom emprego no futuro", apontado por 66% dos entrevistados. Na sequência aparece, com 31%, a resposta "porque é importante para mim", seguida de "porque é exigido pelo mercado de trabalho", com 28%, e "porque sempre sonhei com isso", com 20%.

Entre os adolescentes, a maioria (60%) já decidiu qual curso pretende seguir. Os cursos tradicionais aparecem como as principais escolhas daqueles que já escolheram:

   Direito - citado por 7% dos que já decidiram

   Engenharia - 6%

   Medicina - 6%

   Administração - 5%

   Psicologia - 3%

Preocupação dos pais

A opinião quase unânime dos pais (98%) é que é importante que seus filhos entrem na faculdade após concluir o ensino médio. Para a maioria (67%), a faculdade é importante "para conseguir um bom emprego no futuro". Na sequência, 39% justificam sua resposta anterior com a justificativa de que o diploma é "exigência do mercado de trabalho".

Apenas 3% dos entrevistados declarou que o filho "irá apenas trabalhar" após concluir o ensino médio. Outros 41% dizem que ele "Entrará na faculdade e se dedicará apenas aos estudos", enquanto outros 44% dizem que conciliará faculdade e trabalho.

Apenas 3% dos pais disse acreditar que os filhos, após concluir o ensino médio, levarão mais de cinco anos para entrar na faculdade. A maioria (78%), espera que o ingresso ocorra de imediato.

Em outro critério, na visão dos pais, a principal razão para adiar o ingresso imediato no ensino superior seria não passar em uma universidade pública, opção que teve 62% das respostas. Na mesma linha, obter bolsa ou financiamento anteciparia para 81% dos pais a entrada dos seus filhos no ensino superior.

Impacto na escola da universidade

Abaixo, veja os itens que têm maior impacto na escolha da universidade, na visão dos pais:

   Custo – 19%

   Acadêmico – 17%

   Empregabilidade 15%

   Nota do MEC/ Enade – 14%

   Infraestrutura - 11%

   Tradição – 9%

   Recomendação – 7%

   Localização – 7%

De acordo com os organizadores, foram entrevistadas 1.200 pessoas (dentre pais e estudantes do Ensino Médio) nas cidades de São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA e Porto Alegre/RS. Em cada capital foram ouvidas 300 pessoas, divididas em três grupos com 100 entrevistados para entender as influências na escolha pela graduação.

Egressos do ensino médio

A pesquisa também buscou investigar as razões que levaram adolescentes que já saíram do ensino médio a desistir da graduação. Entre os entrevistados, 62% tinha intenção de seguir para o ensino superior quando se formou, mas 70% dos ouvidos declararan que adiaram o projeto porque "não teria condições de pagar".

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FOLHA.COM

Quinta-feira, 27/04/2017   

OPINIÃO

Refeição e atividade com os filhos podem ser arma contra a Baleia Azul

Descobri na semana passada que meu filho de sete anos já tinha ouvido falar a respeito do jogo da Baleia Azul —incluindo seu suposto desafio final que seria a tentativa de suicídio—, ainda que com uma compreensão limitada sobre o que isso significa.

Mães de colegas dele relataram histórias parecidas (o alerta sobre a exposição das crianças ao tema veio, aliás, de uma delas).

Embora eu viesse lendo sobre esse assunto —até por ofício profissional–, não tínhamos mencionado isso em casa em nenhum momento. Ele não tem acesso a celular, internet e não assiste ao noticiário.

Por isso, inicialmente, fiquei bastante intrigada sobre como um tema tão árido teria chegado em crianças tão pequenas.

Depois veio a conclusão de que seria ingenuidade acreditar em algum tipo de blindagem aos ouvidos dos meus filhos em uma época em que fatos e boatos se espalham como rastro de pólvora por redes sociais.

Ainda que pais e professores evitem determinados assuntos, as notícias —falsas ou verdadeiras— circulam rapidamente entre jovens e adolescentes, que, eventualmente, podem relatá-las aos irmãos menores.

Até os cinco, seis, anos de idade a imaginação e a fantasia atuam como uma espécie de proteção contra fatos e rumores mais complexos da vida.

Na passagem para os sete, oito anos, no entanto, a percepção sobre a realidade vai aumentando gradualmente.

Noto que meu menino de sete anos começa a dar significados diferentes, por exemplo, aos vilões das historinhas infantis e aos bandidos do nosso dia a dia de metrópole violenta.

Embora ele nunca tenha presenciado algum roubo ou assalto, começou a nos questionar recorrentemente sobre o tema, que o assusta bastante, enquanto meu filho de cinco anos ainda permanece alheio a isso.

Aliás, o que mais me comoveu sobre a temática do jogo da Baleia Azul entre as crianças foi a pergunta que ele me fez quando conversamos sobre o assunto: "Mamãe, as pessoas podem se matar para escapar de uma perseguição por 20 ladrões?", associando os dois assuntos.

Não tenho a receita para a abordagem ideal em situações difíceis como essa, mas ela aumentou meu convencimento sobre a importância de ouvir nossas crianças com atenção e de buscar conversar com elas desde a mais tenra idade.

Evidências sobre os efeitos positivos do diálogo com nossos filhos só têm aumentado nos últimos anos.

Na semana passada mesmo, a OCDE confirmou isso em um relatório sobre o bem-estar dos estudantes avaliados no Pisa, conhecido exame de aprendizagem internacional.

A organização concluiu que uma simples refeição semanal entre pais e filhos está associada a um aumento de pelo menos 12 pontos na nota dos jovens em ciências (a comparação leva em conta alunos com o mesmo nível socioeconômico).

Segundo a OCDE, esse resultado pode capturar o fato de que os pais aproveitam esse momento para encorajar os filhos a estudar, monitorar seu desempenho na escola e demonstrar apoio a eles.

Outras atividades como passar tempo apenas conversando com as crianças e discutir seus resultados acadêmicos também têm efeito positivo sobre a aprendizagem.

A organização concluiu ainda que adolescentes que percebem elevado interesse dos pais por suas atividades escolares se sentem mais satisfeitos com suas próprias vidas.

Isso, certamente, reduz a vulnerabilidade à depressão que, ao contrário do jogo da Baleia Azul —que permanece no campo do boato— é, sem dúvida, uma causa do aumento de suicídios de jovens em todo o mundo.

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OPINIÃO

A educação e as saídas para a crise institucional

Desde o início do processo de impeachment de Dilma Rousseff, pergunto-me como sairemos da crise. Não me refiro especificamente à crise fiscal, mas à institucional, que afeta nossa democracia adolescente.

A chamada lista de Fachin não facilitou as coisas. Ao contrário, ao trazer à tona o fato, suspeitado por muitos, mas nunca confirmado por relatos tão contundentes, de que os mecanismos de financiamento de campanha passavam à margem da lei, a lista trouxe um risco institucional maior. Em tempos de pós-verdades, o temor é que se acredite que ditaduras sejam mais saudáveis que democracias, por evitar corrupção ou demagogia.

O historiador John Lukacs, em seu livro "O Duelo", relata como a juventude britânica do período que antecedeu a Segunda Guerra flertava com o nazi-fascismo por acreditar que a democracia, em sua difícil arte de forjar consensos e nos mecanismos nem sempre claros de acesso ao poder, não era viril o suficiente. Idealizavam, segundo o autor, as figuras de Hitler e Mussolini, percebidos como líderes firmes, valentes e com propostas jovens e patriotas.

Certamente outros percebem o risco e vi três propostas de saídas nas páginas dos jornais. A primeira é a que surgiu na "Brazil Conference", organizada por alunos do MIT e de Harvard: colocar os dois lados deste Brasil partido ao meio para conversar e negociar saídas. Levaram parte dos personagens que tentam construir saídas para o país e, após uma palestra mobilizadora do especialista em negociação, Dan Shapiro, organizaram mesas com representantes dos dois lados. Algumas ideias saíram de lá que precisam certamente ser trabalhadas.

Outra proposta foi a de convocar uma constituinte exclusiva, para assegurar uma reforma política que permita uma democracia mais sólida e o enfrentamento de problemas que não estavam claros em 1988.

A terceira é um manifesto de intelectuais, do campo da esquerda, por um projeto de desenvolvimento econômico, político, social e ambiental. Nele são propostas reformas que nos habilitem a retomar o crescimento e sair da paralisia que a divisão tende a gerar.

Aparentemente, há pontos de convergência entre as três propostas: todas demandam negociação, abordam a crise fiscal e institucional e tentam tirar o Brasil da agenda do ódio e dos consequentes eventuais "salvadores da pátria". A educação precisa de uma saída que não seja apenas de responsabilização ou, pior, de vingança, e deu mostras de que pode ajudar no processo.

No envio da Base Nacional Comum curricular ao Conselho Nacional de Educação, ministros do governo anterior e do atual estiveram juntos, e profissionais associados aos dois campos compareceram. Isso não resolve os problemas, mas mostra que é possível superar a polarização.

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as quintas.


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