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Goiânia, 24 de janeiro de 2017

Publicado: Terça, 24 de Janeiro de 2017, 09h09 | Última atualização em Quarta, 12 de Abril de 2017, 09h44

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Sisu abre inscrições para mais de 238 mil vagas em instituições de todo o Brasil

Capes tem inscrições abertas para capacitação de usuários

UOL EDUCAÇÃO

Candidatos que fizeram 2ª aplicação do Enem relatam problemas para acessar o Sisu

Inscrições para o Sisu podem ser feitas de hoje a sexta-feira

CORREIO BRAZILIENSE

Escolas públicas também fazem cobrança indevida de material escolar

O maior evento de liderança do mundo em Brasília

GLOBO.COM

Professores da Uerj decidem manter o estado de greve

Entenda a diferença entre os métodos escolares

FOLHA.COM

Se adulto sente-se pressionado ao fazer uma prova, imagine uma criança

Alckmin concede reajuste a 18 mil professores para se adequar à lei

 

 

 

 

 

 

N O T Í C I A S D A E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Terça-feira, 24/01/2017

 

 

EDUCAÇÃO SUPERIOR

Sisu abre inscrições para mais de 238 mil vagas em instituições de todo o Brasil

A partir de 0h desta terça-feira, 24, estarão abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que podem ser feitas na página eletrônica do sistema. Os interessados devem informar o número de inscrição e senha no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e escolher, por ordem de preferência, até duas opções de cursos. O prazo vai até o dia 27, às 23h59, período durante o qual o candidato poderá modificar as opções assinaladas.

No total, serão ofertadas 238.397 oportunidades em 131 instituições públicas de educação superior, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais, para o primeiro semestre de 2017. O Sisu, sistema informatizado criado pelo MEC, é aberto a candidatos que não zeraram a redação do Enem. O resultado será divulgado em 30 de janeiro e os candidatos selecionados podem efetuar suas matrículas nos dias 3, 6 e 7 de fevereiro.

Estudantes de qualquer lugar do país podem se inscrever nas instituições de ensino que aderiram ao programa, lembra o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone. “Isso amplia tanto as possibilidades de ocupação mais racional das vagas nas instituições públicas quanto a participação de candidatos no processo seletivo, eliminando deslocamentos e custos”, ressalta. “Hoje muitos estudantes só podem frequentar o ensino superior por meio do programa.”

ProUni – O Programa Universidade para Todos (ProUni) passa a receber inscrições no período de 31 de janeiro a 3 de fevereiro. Já os candidatos ao Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies) podem se inscrever de 7 a 10 de fevereiro.

O início das inscrições no ProUni e no Fies sofreu ajuste nas datas divulgadas anteriormente. O secretário Paulo Barone explica que razões técnicas exigiram a prorrogação do prazo das inscrições nos dois programas em um dia para garantir a segurança da operação do sistema. “Assim, teremos a certeza de que todos os candidatos serão atendidos rigorosamente de acordo com suas notas obtidas no Enem. Isso não apresenta nenhum prejuízo em termo de início dos cursos, mas apenas uma precaução técnica tomada pelo nosso setor de tecnologia da informação”, garante.

Outras informações estão disponíveis na página eletrônica do Sisu.

Assessoria de Comunicação Social

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PORTAL DE PERIÓDICOS

Capes tem inscrições abertas para capacitação de usuários

Estão abertas as inscrições para os treinamentos on-line de 2017 do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação. A capacitação é aberta a interessados em conhecer melhor a biblioteca virtual da Capes. O principal objetivo dessa iniciativa, que teve início em 2016, é atender cada vez mais usuários do portal, uma vez que o meio digital permite o acesso rápido e fácil a informações.

Os treinamentos on-line, divididos por áreas do conhecimento, são realizados de segunda a sexta-feira, em horários variados. Os primeiros cursos do ano abrangem as áreas de ciências agrárias, seguidos de ciências ambientais, ciências biológicas e ciências da saúde.

A inscrição deve ser feita na página do Portal de Periódicos da Capes, a partir do login em Meu Espaço. Se o interessado ainda não tiver cadastro de usuário e senha, deve providenciá-los na opção Novo usuário. Em seguida, basta buscar o acesso à área Treinamentos para visualizar as turmas com inscrições abertas e escolher a mais adequada.

A confirmação de participação no treinamento é feita por mensagem eletrônica (e-mail) — o usuário recebe o link da sala de aula virtual e instruções para acesso. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

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UOL EDUCAÇÃO

Terça-feira, 24/01/2017

 

 

SISU

Candidatos que fizeram 2ª aplicação do Enem relatam problemas para acessar o Sisu

Estudantes que fizeram a segunda aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em dezembro de 2016, dizem estar enfrentando dificuldades para acessar o Sisu (Sistema de Seleção Unificada). As inscrições para o sistema foram abertas na madrugada desta terça (24).

A estudante Jéssica Barbosa, 23, diz estar tentando acessar o sistema do Sisu desde a meia-noite de ontem. "Quando coloco meu número de inscrição do Enem e a senha, aparece uma mensagem de inscrição ou senha inválidos. Está acontecendo com todo mundo que fez a segunda aplicação. Teve gente que trocou a senha, achando que isso iria resolver, e mesmo assim não deu certo", conta.

Outros candidatos ouvidos pelo UOL relataram estar passando pelo mesmo problema. Todos ressaltaram que os dados de número de inscrição e senha inseridos por eles estão corretos.

Na semana passada, quando foram divulgados os resultados do Enem, candidatos que fizeram a segunda aplicação do exame tiveram problemas para acessar suas notas.

O MEC (Ministério da Educação) confirmou estar ciente dos problemas de acesso ao Sisu e informou apenas que a área técnica responsável está apurando o caso.

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EDUCAÇÃO

Inscrições para o Sisu podem ser feitas de hoje a sexta-feira

Começam hoje (24) e vão até sexta-feira (27) as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Ao todo, são 238.397 vagas em 131 instituições públicas, entre universidades federais e estaduais, institutos federais e instituições estaduais.

O Sisu seleciona os estudantes com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cabe a cada instituição definir o cálculo que utilizará para a seleção dos novos alunos. Para participar do processo, o estudante não pode ter tirado nota 0 na redação do exame. Ao todo, mais de 6,1 milhões fizeram o Enem em 2016.

O resultado será divulgado no dia 30. O período de matrícula será de 3 a 7 de fevereiro. Os candidatos que não forem selecionados na chamada regular poderão participar da lista de espera, entre 30 de janeiro e 10 de fevereiro. Esses candidatos serão convocados a partir do dia 16 de fevereiro, caso haja vagas remanescentes.

Nota de corte

Após a abertura das inscrições, são divulgadas uma vez por dia ao notas de corte de cada um dos cursos, tanto pelo sistema universal quanto pelo sistema de cotas.

O candidato também pode consultar, em seu boletim, a classificação parcial na opção de curso escolhido. Ao final do período de inscrição, é divulgada a lista de selecionados. No boletim de acompanhamento, o candidato pode consultar sua classificação e o resultado final. Ao longo do período de inscrição, o candidato pode mudar as opções de curso.

O Ministério da Educação ressalta que tanto a classificação parcial quanto a nota de corte são calculadas a partir das notas dos candidatos inscritos na mesma opção. Portanto, são apenas uma referência, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada.

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CORREIO BRAZILIENSE

Terça-feira, 24/01/2017

 

EDUCAÇÃO

 

Escolas públicas também fazem cobrança indevida de material escolar

A cobrança indevida de itens na relação de material escolar não é exclusividade de instituições particulares de ensino. Desde o início deste mês, a Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino (Aspa-DF) recebeu mais de 100 reclamações de pedidos de escolas públicas que ferem a legislação. Algumas chegaram a solicitar aos responsáveis a compra de 20 lápis, 1kg de cola, quatro resmas de papel e copos descartáveis.

A empregada doméstica Maria José Silva Hermínio, 39 anos, ficou assustada com a quantidade de itens solicitados na lista de material da filha, que vai cursar o 1º ano do ensino fundamental na Escola Classe 65, em Ceilândia Norte. Ela contou que comprou produtos a menos para reduzir a despesa. “Dos 20 lápis pedidos, comprei cinco; das cinco borrachas, diminui para três; de oito caixas de giz de cera, adquiri três. E assim por diante. Gastei um total de R$ 118. Se fosse comprar tudo, gastaria mais de R$ 300”, reclama.

Além de ficar indignada com o volume de itens pedidos — entre eles, 1kg de cola —, Maria José cortou da lista os pincéis para quadro branco. “O governo que tem de fornecer material de professor, e não pai de aluno”, protesta. O presidente da Aspa-DF, Luis Claudio Megiorin, confirma que algumas escolas públicas têm listas mais robustas do que as de instituições particulares. Na da Escola Classe 8 do Cruzeiro, por exemplo, foram pedidos dois pacotes de copos descartáveis e quatro resmas de papel A4, equivalente a 2 mil folhas, material considerado de uso coletivo e que deve ser comprado pela própria escola.“Se a lei que regula a questão do material escolar acaba com a cobrança abusiva da escola privada, com muito mais razão deve regular a abusividade das escolas públicas”, afirma.

Ainda de acordo com Megiorin, a Escola Classe 410 Norte também pediu material de uso coletivo, mas a equipe gestora da escola fez a seguinte declaração no rodapé da lista: “Faça sua contribuição de acordo com suas possibilidades”. Isso, segundo o presidente da Asps-DF, não obriga a compra e deixa os pais à vontade para cooperar ou não.

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CAPACITAÇÃO

O maior evento de liderança do mundo em Brasília

Este mês, Brasília será palco do The Global Leadership Summit, considerado o maior evento de liderança do mundo, durante o qual pessoas de diferentes áreas da sociedade serão desafiadas a melhorar as habilidades de gestão e a desenvolver o potencial das equipes comandadas por elas. Os palestrantes convidados são referência em diversas áreas de atuação, e parte das lições ensinadas no evento têm inspiração cristã. O objetivo é que cada participante seja estimulado a fazer a diferença na sociedade e se capacite para liderar. Por causa da grande quantidade de inscritos, o congresso terá duas edições em janeiro (saiba mais no quadro Não perca.) Ambos os encontros serão sediados pela Terceira Igreja Batista de Brasília, instituição responsável pela organização, localizada na 407/408 Norte. Cada edição formará 250 pessoas. Há 22 anos, o projeto, idealizado em Chicago, nos Estados Unidos, por Bill Hybels, fundador da Willow Creek Association, organização cristã sem fins lucrativos, reúne palestrantes renomados para capacitar pessoas e torná-las aptas para liderar.

A iniciativa chegou a 120 países e quer capacitar mais de 300 mil pessoas nesta temporada. Segundo o organizador do summit no DF e pastor da Terceira Igreja Batista de Brasília, Gilberto Wegermann, a capital federal recebe o congresso desde 2013, e o número de participantes tem crescido a cada ano. “É um evento onde é preciso ter humildade para aprender com os outros. Essa combinação ajudou líderes globais. A ideia é que toda pessoa em posição de comando pode crescer sempre, e, quando ela cresce, todos ganham”, afirma. No Brasil, a conferência com as palestras de preletores internacionais ocorrerá por meio da transmissão de vídeos legendados, que foram gravados em Chicago. Ao fim de cada apresentação, uma equipe de facilitadores auxilia os participantes, que contam com material didático, para que o conteúdo seja entendido com mais facilidade. Além disso, o grupo promove debates sobre os temas ensinados por líderes de sucesso, como Melinda Gates, co-presidente da Bill & Melinda Foundation, uma das maiores fundações de caridade do mundo, e Alan Mulally, ex-presidente e diretor-executivo da Ford Motor Company, maior marca de automóveis dos EUA, entre outros.

Além do conteúdo internacional, a temporada atual terá palestras presenciais de brasileiros como Janete Vaz, biomédica e cofundadora do Laboratório Sabin, que falará sobre o papel da liderança no sucesso da empresa. “Nós trabalhamos a mudança de comportamento das pessoas, então, se eu quero que meu cliente tenha um bom atendimento, preciso tratar bem meus colaboradores. Pessoas felizes produzem melhor”, salienta. Para ela, buscar capacitação é imprescindível a quem deseja se tornar um bom dirigente. “A primeira coisa de que o líder precisa é conhecimento, depois, otimismo, saber se comunicar bem, respeitar as pessoas e saber servir”, ressalta. Apesar de estar acostumada a dar palestras sobre liderança em organizações, Janete não esconde o entusiasmo em falar a um público tão diversificado quanto o do summit. “Eu vejo que a oportunidade é muito importante por ser um evento de conotação internacional e espero que tenha o mesmo brilho que tem lá fora”, almeja.

Expectativa

Sandro André Hammarstron, 48 anos, participou do The Global Leandership Summit em Chicago, em 2014, e gostou tanto que se inscreveu para a primeira edição da temporada em Brasília. Especializado em contabilidade, marketing e comunicação, o gerente-executivo do Banco do Brasil costuma investir em capacitação constantemente.“É um evento de qualidade, principalmente porque, com a prática do que será apresentado ali, você poderá transformar pessoas que lidera e a organização de que participa”, diz. O economista Laecio Barros Júnior, 53, participou da primeira edição da conferência em Brasília, em 2013, e aprovou. Segundo ele, o conteúdo trabalhado e as experiências apresentadas, dos mais diversos segmentos, como política, indústria, serviços, entretenimento e religião, diferenciam o The Global Leadership Summit de outros congressos do tipo. “O que mais me marcou foi a mensagem de que não precisamos mudar nossas características pessoais para sermos bons líderes, mas sim somá-las aos princípios da liderança”, explica. “O líder precisa ter uma visão, e tornar isso realidade depende da convicção dele. O resultado prático é que tenho tido a oportunidade de ver visões ganhando corpo, saindo do papel e se tornando realizações”, comemora ele, que pretende participar do evento no fim de janeiro.

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GLOBO.COM

Terça-feira, 24/01/2017

 

EDUCAÇÃO

Professores da Uerj decidem manter o estado de greve

Durante assembleia realizada na tarde de hoje, os professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) resolveram manter o estado de greve da categoria - condição estabelecida desde agosto do ano passado. Eles também decidiram fazer uma paralisação no próximo dia 2.

Na data, eles e outros funcionários estaduais participarão de uma mobilização na porta da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj).

"Ainda não recebemos o salário de dezembro e o 13 salário. Essa situação é um desrespeito com os professores desta universidade e com todo o funcionalismo", afirmou o vice-presidente da Associação de Docentes da UERJ, Paulo Alentejano.

Categorias que decretam estado de greve podem parar a qualquer momento. As aulas da Uerj estão previstas para serem retomadas no dia 30.

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OPINIÃO

Entenda a diferença entre os métodos escolares

Nas últimas décadas a forma de ensinar e aprender mudou bastante e isso se reflete no dia a dia das escolas. Mas nem sempre é fácil entender as diferenças entre os métodos utilizados. Para começo de conversa, é um engano reduzir os conceitos, como os que dizem que “na escola tradicional existe disciplina, enquanto que na escola construtivista não há tantos limites e o aluno faz o que quer”.

Na educação de hoje podemos falar de uma tendência: um modelo de ensino está dando lugar a outro. Quem sai de cena é o ensino focado no excesso de conteúdos, com matérias distantes da realidade concreta, no qual o professor expõe conceitos para todos ao mesmo tempo e os estudantes são obrigados a decorar para passar nas provas – momentos quase sempre estressantes, já que a nota é um instrumento de controle.

Em seu lugar, as escolas têm buscado cada vez mais um método que dedica tempo à formação de qualidade, sem correria para cumprir o programa. Em vez de dar tantos conteúdos, o foco é preparar para a vida. Por isso, questões de cidadania e ética fazem parte do currículo. Mais do que decorar coisas, o objetivo é aprender o sentido das do que se aprende, ensinar a pensar. Esse método não é massificador, e sim personalizado, respeitando os ritmos dos estudantes e o jeito de aprender de cada um.

Quando uma escola tem como proposta atender o aluno de forma personalizada, a ideia é potencializar os talentos da criança e do jovem, de forma global (intelecto, dimensão afetiva, física, etc. Essa teoria se aplica em práticas bem concretas, como por exemplo:

- Atividades que estimulem a autonomia, por exemplo, não só mandando o aluno fazer coisas, mas envolvendo-o na organização e planejamento de trabalhos e pesquisas, para que os estudantes exerçam a iniciativa e a liberdade de escolha.

- Atividades em que os estudantes possam exercitar a sua capacidade de comunicação e expressão, num processo de abertura para os demais e empatia.

- Interesse da escola em conhecer de perto seus estudantes e suas famílias: quem são, o que pensam, o que fazem, o que esperam, como é a sua vida.

- Elaboração de um plano de desenvolvimento para a turma e para cada aluno.

- Avaliação personalizada, adaptada às possibilidades e ao ritmo do estudante.

- Oferta de atividades comuns a todos e outras opcionais.

- Atenção do professor a todos os estudantes e a cada um em particular, em vez de se dedicar prioritariamente àqueles que avançam mais rapidamente.

Vale dizer que, hoje, praticamente não existem escolas só “tradicionais” ou, por outro lado, totalmente “avançadas”. Prova disso é o caso das escolas religiosas: embora o imaginário social as associe ao rigor e à excessiva disciplina, a maior parte delas vem incorporando as novas tendências às suas práticas, com flexibilidade e inovação. Da mesma forma, é um engano considerar que nas escolas mais modernas não há regras. As boas escolas buscam o equilíbrio e aproveitam o melhor de cada método.

Aqui você tem um resumo bem simples de algumas das linhas pedagógicas. Mas atenção: não entenda esta lista como uma descrição exata do que acontece em escolas com essa denominação. Há muitas nuances e, além disso, muitas escolas costumam aplicar uma combinação de duas ou mais dessas teorias.

Tradicional - Ênfase no conteúdo. O professor é o transmissor do conhecimento. Rigidez quanto a normas e conduta disciplinar.

Construtivista - Organiza a aprendizagem de acordo com as etapas do desenvolvimento mental. Privilegia atividades que levam o estudante a aprender a aprender. Valoriza os conhecimentos anteriores que o aluno traz.

Sócio-interacionista - Similar ao construtivismo, com ênfase na dimensão sociocultural do estudante. Dá importância ao contexto em que se aprende. Foco em atividades de grupo, na linguagem e no relacionamento interpessoal.

Waldorf (Antroposófica) - Busca o desenvolvimento físico, individual, social e emocional. Os alunos são agrupados por idades e não necessariamente por séries, portanto não há o conceito de “repetir de ano”. Há ensino de outros conteúdos além dos acadêmicos, como música e artes plásticas. A avaliação dos alunos é baseada nas atividades diárias e envolve habilidades sociais e virtudes como interesse e força de vontade. O objetivo é formar um adulto equilibrado e seguro.

Montessoriano - Busca desenvolver o senso de responsabilidade da criança pelo próprio aprendizado. O ensino é ativo, enfatiza os exercícios de concentração individual e, nas fases iniciais, estimula a manipulação e montagem de objetos. O professor é entendido como um guia que ajuda as crianças a superar as dificuldades.

Freireano (Paulo Freire) - Parte do princípio de que os conteúdos precisam fazer sentido para o estudante, com palavras que carreguem conceitos importantes para sua vida: trabalho, tijolo, salário. Entende que a educação é um instrumento de conscientização política. Estimula a valorização do saber do aluno e o diálogo.

Logosófico - Baseia-se nos conceitos da Logosofia, que busca promover o conhecimento de si mesmo, a integração do espírito com as leis universais e o domínio das funções de aprender, ensinar, pensar e realizar. A pedagogia se baseia no conhecimento e no afeto. Objetiva libertar as faculdades mentais para que o sujeito compreenda os verdadeiros objetivos da vida e se sinta motivado e mais consciente de seus atos.

Ao matricular os filhos, é preciso conhecer como tais métodos são aplicados na prática e, ao longo do ano letivo, entender os objetivos das atividades propostas, para apoiar a formação do estudante.

Vale lembrar: não há um método mais eficaz do que todos os outros por excelência. Cabe aos pais entender qual estilo se adapta melhor às necessidades do seu filho, em cada etapa de sua formação. Uma dica: se ele estiver feliz, satisfeito, interessado em ir à escola e em aprender, contando coisas positivas com entusiasmo, é um sinal de que a escolha foi boa

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FOLHA.COM

Terça-feira, 24/01/2017

 

OPINIÃO

Se adulto sente-se pressionado ao fazer uma prova, imagine uma criança

Já que as férias da criançada estão chegando ao fim, quero convidar você, caro leitor, a refletir sobre alguns pontos da vida de nossas crianças. Ao final do ano passado, a coordenadora de uma escola conversou comigo a respeito do aumento do número de crianças com problemas emocionais no início do ensino fundamental.

Ela estava acompanhando, na época, duas crianças de nove anos que não conseguiam entrar na escola, mesmo chegando até lá, e que tinham crises que as faziam transpirar, tremer e ter taquicardia se a mãe ou a educadora escolar insistisse para que descessem do carro. Essas crises, que ela chamou de pânico, só aconteciam nos horários de ir para a escola, e ambas as crianças já estavam em tratamento psiquiátrico e psicológico.

Além dessas duas, ambas meninas, ela também falou de três meninos, entre oito e 10 anos, que passaram a fazer pequenas quantidades de xixi ou cocô nas calças. Em conversa com os pais desses meninos, eles contaram que, em casa, o fato também estava acontecendo e já haviam tentado diversas estratégias para resolver a questão, sem êxito algum.

Fiquei cismada, procurei professores e coordenadores e ouvi de todos a mesma coisa: em todas as salas havia pelo menos duas crianças com problemas emocionais. Por que será?

Vamos deixar de lado as questões pessoais e familiares de cada uma dessas crianças e tentar entender esse fenômeno de um modo geral.

As crianças estão sendo submetidas, cada vez mais precocemente, a provas, exames, avaliações de diversos tipos, e isso gera ansiedade, não é? Se um adulto, ao fazer uma prova, defesa de teste, entrevista de emprego ou qualquer coisa semelhante sente-se pressionado, ansioso, imagine, caro leitor, uma criança! Ela está em processo de formação e não tem ainda recursos pessoais para administrar sua ansiedade e, por isso, ela surge com algum sintoma, como nos casos citados.

Essa ansiedade que se manifesta em situações de avaliação é fruto da pressão tanto da escola quanto da família. Desta última principalmente, que quer, cada vez mais, filhos que sejam alunos exitosos e que gostem de estudar, pois acreditam que isso garantirá um futuro pessoal confortável. Não garante!

Nenhuma criança merece passar por provas antes dos dez anos! Algumas escolas já entenderam isso e suprimiram as provas nos primeiros anos da vida escolar. Além disso, nenhuma criança pode ser tratada como o adulto que deverá ser. Criança precisa ter vida de criança, e é justamente isso que pode ajudar no seu futuro.

Um outro ponto que precisa ser considerado, principalmente no caso das crianças com incontinência urinária, é o da cultura da instantaneidade em que elas estão sendo criadas. Tudo é para agora, para já, e os pais fazem o possível para que isso aconteça. Muitas crianças simplesmente não sabem esperar. Por nada. Nem pelo tempo para ir ao banheiro. Isso não é bom para elas.

Para viver é preciso coragem, paciência, perseverança e resiliência, entre outras coisas. Temos focado tanto, tanto no aprendizado dos conteúdos escolares pelos mais novos, que pouco tempo sobra para sua formação pessoal, como no caso das características descritas acima. Isso, sim, poderá afetar a vida deles no futuro! E não será para o seu bem.

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SÃO PAULO

Alckmin concede reajuste a 18 mil professores para se adequar à lei

Para se adequar à Lei do Piso dos professores, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (23) um reajuste salarial a 18,3 mil professores que recebiam abaixo do que manda a legislação federal.

Esses professores representam 8,5% do total de profissionais que atuam na docência. A categoria está sem reajuste salarial desde meados de 2014.

O reajuste de 10% será concedido a professores que atuam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e que hoje estão na primeira faixa salarial da rede. Os ganhos desses profissionais passará de R$ 2.086,93 para R$ 2.298,80 –exatamente o valor do piso nacional para 2017.

Outros 775 profissionais do chamado nível 2 de remuneração terão reajuste de 5%, também como forma de se adequar à legislação. De acordo com o governo estadual, o reajuste para esses profissionais vai custar R$ 68 milhões ao ano aos cofres estaduais.

A Lei do Piso, de 2008, assegura que o piso deve ser reajustado seguindo a variação no valor anual mínimo nacional investido por aluno da educação básica. Esse valor é definido pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação).

Em todos os anos, as entidades sindicais pressionam para que o Ministério da Educação faça um anúncio oficial sobre o novo valor. Neste ano, a confirmação do piso de R$ 2.298,80 foi feita no último dia 12 pelo ministro Mendonça Filho (DEM). O reajuste em 2017 foi de 7,64%

Um levantamento feito em 2016 pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) mostrou que mais da metade dos Estados brasileiros não pagavam o piso.

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as terças e quintas.


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