Goiânia, 02 de fevereiro de 2018
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Inep firma convênio com mais uma universidade portuguesa
Ministra substituta participa de bate-papo com Senai e internautas
Aberto o sistema para coletar dados referentes ao Censo 2017
Concurso premia drones feitos por alunos de escolas técnicas
ProUni abre consulta para maior número de vagas de sua história
UOL EDUCAÇÃO
Universidade Católica Portuguesa também adere ao Enem
Opera Mundi publica série especial sobre imprensa alternativa no Brasil
USP não é entidade assistencialista, diz novo reitor sobre ajuda a cotistas
CORREIO BRAZILIENSE
É mais difícil promover inclusão no ensino médio e na educação infantil
Alunos não conseguem concorrer ao Sisu por demora no resultado do Encceja
GLOBO.COM
Bebê ajuda a prevenir bullying em escola no Canadá
FOLHA.COM
Brasil sobe da 5ª divisão à elite da pesquisa matemática
Ensino médio perde alunos e acumula 1,5 milhão fora da escola
N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Inep firma convênio com mais uma universidade portuguesa
Mais uma instituição de ensino superior de Portugal entra na lista das conveniadas daquele país com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação. Agora, a Universidade Católica Portuguesa também aceitará os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar brasileiros interessados em estudar no local. O acordo interinstitucional favorece a comunicação entre as instituições e o Inep para conferência dos resultados dos participantes que pretendem utilizar as notas do Enem para obtenção de uma vaga.Com o novo convênio, o Inep completa 28 acordos firmados com instituições portuguesas. O primeiro convênio interinstitucional foi celebrado em 2014, com a Universidade de Coimbra. As instituições de Portugal que usam o Enem têm liberdade para definir qual será a nota de corte para o acesso dos estudantes brasileiros aos cursos ofertados.
Assessoria de Comunicação Social
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ENEM 2017
Ministra substituta participa de bate-papo com Senai e internautas
A ministra substituta da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, participou na manhã desta quinta-feira, 1º de fevereiro, de um bate-papo com o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, que também é diretor-superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi). A conversa, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, foi transmitida ao vivo na página do Facebook do MEC e do Senai, teve a participação de internautas e abordou temas como os desafios de implantação do Novo Ensino Médio, especialmente do ponto de vista da oferta da formação técnica e profissional.
Na avaliação de Maria Helena Guimarães de Castro, a prioridade neste momento é preparar os professores para a implementação do novo sistema. “Nós encaminharemos ao Conselho Nacional de Educação (CNE), agora no mês de março, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio”, adianta a ministra substituta. “Os estados são responsáveis pelo ensino médio e 85% dos alunos brasileiros estão em escolas estaduais. Assim, os estados já começam a preparar a implementação do Novo Ensino Médio”, completa.
Durante o encontro, foi discutida uma experiência pedagógica iniciada pelo Sesi, em parceria com o Senai, de implantação do Novo Ensino Médio integrado ao curso técnico de eletrotécnica. “Essa é uma experiência inovadora, pioneira e estamos fazendo tudo de forma integrada com a reforma do ensino médio”, explica Rafael Lucchesi. “É tudo baseado nas áreas de conhecimento, competências e habilidades. Na verdade, nós estamos convergindo para um modelo que é praticado na maior parte dos países que tem sistemas educacionais avançados. As novas diretrizes da reforma do ensino médio são uma transformação importante e emancipatória. ”
A primeira turma começou na última segunda-feira, 29 de janeiro, em Aparecida de Goiânia (GO). Outras turmas vão iniciar as aulas entre os dias 1º e 15 de fevereiro no Espírito Santo, na Bahia, em Alagoas e no Ceará. Ao final de três anos, os alunos terão o diploma de conclusão do ensino médio e de profissional técnico em eletrotécnica.
A proposta pedagógica prevê que, no primeiro ano, já ocorra uma preparação para o mundo do trabalho que inclui iniciação profissional para a indústria, orientação profissional e desenvolvimento de competências socioemocionais.
No segundo ano, além das áreas de conhecimento, os alunos terão acesso aos fundamentos e práticas de formação para a área industrial de energia. Já no terceiro ano, a carga horária prevista para a formação técnica e profissional é dedicada às aprendizagens específicas do curso técnico em eletrotécnica, com possibilidade de certificações intermediárias ao longo do itinerário formativo.
Prestação de contas – Para a ministra substituta, esse diálogo é importante pois sinaliza o momento de prestar contas, atender ao público e informar a respeito de tudo o que está sendo feito na educação brasileira. “O debate é essencial para que a sociedade possa, progressivamente, entender bem a reforma do ensino médio, as iniciativas que estão começando e as mudanças que estão em andamento”, comentou. “Nós temos um mundo muito dinâmico e a educação é o principal motor das mudanças que o mundo está enfrentando. Sem preparar bem as crianças e os jovens, nós não conseguiremos enfrentar essas mudanças. ”
Assessoria de Comunicação Social
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EDUCAÇÃO SUPERIOR
Aberto o sistema para coletar dados referentes ao Censo 2017
Instituições de educação superior públicas e particulares de todo o país já podem preencher o formulário do Censo de Educação Superior (Censup) 2017. Aberto nesta quinta, 1º de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, o sistema estará aberto para preenchimento de informações até o dia 24 de abril deste ano.
O preenchimento dos dados é de responsabilidade do Pesquisador Institucional (PI), representante oficial da instituição junto ao Inep. É o PI que responde aos questionários eletrônicos do sistema, verifica e corrige possíveis inconsistências e responde qualquer questionamento.
Durante o período de preenchimento do questionário, os pesquisadores podem fazer, a qualquer momento, alterações ou inclusões necessárias nos dados das respectivas instituições. Após esse período, o Inep verifica a consistência das informações coletadas. O sistema do censo é então reaberto para conferência e validação dos dados pelas instituições.
Censo – O levantamento estatístico realizado anualmente pelo Inep reúne informações sobre as instituições de ensino superior, seus cursos de graduação presencial ou a distância, cursos sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes e informações sobre docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa.
Trata-se de pré-requisito para a expedição de atos regulatórios e participação das instituições em programas do MEC, como Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O censo também subsidia a avaliação, a supervisão e o cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos (IGC), indicadores da qualidade da educação superior.
Assessoria de Comunicação Social
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EDUCAÇÃO TECNICA
Concurso premia drones feitos por alunos de escolas técnicas
Estudantes de ensino médio de escolas técnicas de todo o país têm prazo entre 1º e 30 de março para se inscreverem no Projeto Fórmula Drone. O concurso tem o apoio do Ministério da Educação, sendo promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), e vai premiar equipes de até 15 alunos que tenham concebido, projetado e construído drones, usando soluções criativas, inovadoras e multidisciplinares.
Serão conferidos troféus cedidos pela SAE Brasil para os cinco primeiros colocados. O Fórmula Drone tem como objetivo estimular a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia de sistemas, aplicadas à operação de aeronaves de asas rotativas, tipo drone. De modo a preparar os participantes, o Fórmula Drone conta, ainda, com o Programa de Treinamento e Capacitação de Professores, que vem sendo executado pela SAE desde dezembro de 2017 e vai se estender até março de 2018.
É necessário que as equipes inscritas tenham comprovado a supervisão de um professor da instituição que representam. A competição está prevista para acontecer de 7 a 9 de setembro na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais.
Assessoria de Comunicação Social
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EDUCAÇÃO SUPERIOR
ProUni abre consulta para maior número de vagas de sua história
O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferecerá neste semestre o maior número de vagas desde 2005, quando foi criado: serão 242.987 vagas, em 2.976 instituições. A consulta para as vagas foi aberta nesta segunda-feira, 29. O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior.
O candidato pode fazer a consulta na página do programa na internet. Os cursos de graduação e sequenciais de formação específica têm início no primeiro semestre de 2018 e o período de inscrições vai de 6 a 9 de fevereiro.
Do total de vagas, 113.863 são integrais, das quais 37.604 são para cursos na modalidade educação a distância. Já o número de bolsas parciais é de 129.124. As bolsas integrais se destinam aos candidatos que possuam renda per capita mensal de até 1,5 salário mínimo, enquanto que as parciais para aqueles com renda familiar mensal de até três salários mínimos.
A consulta da primeira chamada está prevista para 14 de fevereiro, e entre os dias 15 e 23 do mesmo mês os candidatos selecionados deverão fazer a matrícula. O resultado da segunda chamada, por outro lado, deve ser divulgado em 2 de março, e o período de comprovação de informações para matrícula será de 2 a 9 de março.
Já o prazo de inscrição na lista de espera, para quem não foi selecionado nas duas primeiras etapas será de 16 a 19 de março.
Assessoria de Comunicação Social
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UOL EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Universidade Católica Portuguesa também adere ao Enem
A Universidade Católica Portuguesa (UCP) é mais uma instituição de Portugal a aceitar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso de brasileiros. A assinatura do convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foi anunciada nesta quinta-feira, 1 de fevereiro.
Com a nova adesão, agora são 28 as instituições de ensino superior portuguesas a aderir ao Enem. A Universidade Católica Portuguesa é a primeira a assinar o convênio em 2018. Os acordos começaram em 2014, com a Universidade de Coimbra.
A sede da UCP fica em Lisboa, capital de Portugal, mas a instituição também oferece cursos em Porto, Braga e Viseu.
As informações sobre o processo seletivo e edições do Enem que serão aceitas ainda não foram divulgadas.
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MUNDO
Opera Mundi publica série especial sobre imprensa alternativa no Brasil
Em uma série de reportagens e vídeos especiais, Opera Mundi resgata parte da história da imprensa alternativa no Brasil no último século. Conversamos com os fundadores e participantes dos veículos da época a fim de revisitar as histórias de seus jornais, que se misturam com a da resistência no período de execeção democrática no país.
Na segunda metade dos anos 1970, a ditadura civil-militar do Brasil começava a conhecer novas formas de resistência. O movimento estudantil reunia forças e buscava se recompor após anos de perseguição. Os operários colocavam fim às administrações "pelegas" dos sindicatos e assumiam uma postura progressista e reinvidicatória. Era preciso trabalhar para resistir - e o jornal O Trabalho traduzia esse espírito.
Lançado no dia 1º de maio de 1978, a publicação que circula até hoje e que cobria passeatas, comícios e greves de operários surgiu como expressão de um tendência trotskista, a antiga Organização Socialista Internacionalista (OSI), da qual a Liberdade e Luta (Libelu) fazia parte. O jornal foi tão importante para esse grupo político que, hoje, a corrente política que se chamava OSI leva o nome de O Trabalho.
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EDUCAÇÃO
USP não é entidade assistencialista, diz novo reitor sobre ajuda a cotistas
Para o novo reitor da USP (Universidade de São Paulo), Vahan Agopyan, não é tarefa das instituições de ensino superior se encarregar de funções como a oferta de infraestrutura para suprir as deficiências sociais dos alunos cotista e de baixa renda e a gestão do HU (Hospital Universitário).
"Somos péssimos administradores para manter residências estudantis, para fazer restaurantes ou para administrar auxílios de bolsas. Não é nossa especialidade. Nós não somos muito eficientes nisso", diz o reitor. "Precisamos discutir com os poderes públicos que não é a tarefa da universidade ser uma entidade assistencialista."
Para ele, as universidades públicas brasileiras deveriam se responsabilizar apenas pelas tarefas de ensino e pesquisa –deixando de lado uma "função social" ao desenvolver "esquemas para dar apoio ao aluno".
Engenheiro, Agopyan tomou posse como reitor da USP na última segunda-feira (29). Ele deve permanecer no cargo até 2022, junto do novo vice-reitor, Antonio Carlos Hernandes. Eles assumem a reitoria de uma universidade com mais de 96 mil alunos –cerca de 60 mil deles de graduação e outros 30 mil de pós-graduação.
Em 2017, a USP investiu R$ 212 milhões em políticas de permanência ao aluno, como apoio moradia, auxílio-alimentação e auxílio-transporte. Neste ano, segundo a reitoria, o valor será de R$ 225 milhões. Dentro do programa de bolsas e auxílios, R$ 36 milhões serão destinados especificamente às políticas de inclusão social, destinadas a alunos PPI (pretos, pardos e indígenas).
O orçamento da USP aprovado para 2018 será da ordem de R$ 5,1 bilhões –deles, R$ 4,99 bilhões virão de repasses do governo estadual, correspondentes à parcela de 5% do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Desde 2014, no entanto, a USP vem adotando medidas de austeridade para diminuir os gastos com a folha de pagamento, que em 2013 ultrapassou 100% do orçamento.
Agopyan recebeu a reportagem do UOL em seu gabinete na terça (30) para falar sobre a crise financeira da USP, a adoção de cotas sociais e raciais na instituição e a situação do HU, que em dezembro de 2017 fechou seu pronto-socorro por falta de médicos. ==================================================================
CORREIO BRAZILIENSE
PESQUISA
É mais difícil promover inclusão no ensino médio e na educação infantil
Durante o Colóquio Internacional Sesc-UFC, que se baseia na temática "inclusão social e diversidade na educação", pesquisadores chegaram à conclusão de que duas fases escolares são mais desafiadoras e carentes no que diz respeito à inclusão: a educação infantil e o ensino médio. O evento começou na última quinta-feira (1) e segue até esta sexta-feira (2) na colônia ecológica do Serviço Social do Comércio em Iparana, bairro de Caucaia (CE). A entidade organiza o seminário, que tem público de 450 pessoas, em parceria com a Universidade Federal do Ceará e a colaboração da Univesité Paris Descartes.
O sociólogo Éric Plaisance, professor emérito da Université Paris Descartes, destaca os anos finais da educação básica como problemáticos nesse sentido. "As dificuldades de inclusão são maiores no ensino médio, pelo menos na França. A acessibilidade não deve ser apenas física, mas pedagógica, adotando diversos modos de ensinar para tratar pessoas diferentes. Como fazer isso se cada aluno é diferente?", questiona.Doutor em letras e ciências humanas e pesquisador de educação infantil, ele vê na primeira infância o primeiro passo para ter resultados diferentes. "Se tivermos educação infantil de qualidade, a questão da inclusão se resolveria. Inclusão na primeira infância não é exatamente o problema, o problema é oferecer educação infantil", acredita. François Gremion, doutor em educação, descorda de que a solução seja essa. "Inclusão é algo bastante complexo. Não estou totalmente de acordo de que a educação na primeira infância poderia resolver isso."
Certo, porém, é que garantir atendimento a todas as crianças na fase pré-escolar tem sido um obstáculo a ser vencido há muito tempo no Brasil. Iêda Pires, pós-doutora em educação pela Université de Montréal, destaca barreiras no atendimento à primeira infância, etapa que vai de 0 a 6 anos, na qual crianças frequentam creche e pré-escola. Trabalhando com formulação de políticas públicas na Secretaria de Educação do Ceará, ela integra o grupo gestor da Rede da Primeira Infância do Ceará e o Fórum de Educação Infantil do Ceará e ajudou a organizar o Colóquio Internacional Sesc-UFC.
"Existe um grande esforço e uma legislação maravilhosa. Mas ainda é uma peleja para que a gente aplique o que está escrito no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na Constituição Federal e em várias outras normas", observa. "O grande desafio é a formação de professores. A universidade ainda caminha lentamente. O professor não está preparado para trabalhar nem com crianças 'ditas normais', imagine para promover inclusão", aponta. E não é por falta de vontade. "Esse profissional, em geral, tenta, tem bom coração, é responsável, mas quando se depara com um criança, por exemplo, autista não sabe o que fazer."
Assim, muitos estudantes frequentam a escola, mas são excluídos no interior dessas instituições. Outro problema é a infraestrutura: o Censo Escolar da Educação Básica, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na última quarta-feira (31), mostrou que há uma grande carência física. Entre as 67.902 creches existentes no país em 2017, apenas 61,1% tinha banheiro arqueado para a faixa etária dos alunos e só 33,9% contavam com berçário. Somente 30,4% das crianças de até 3 anos frequentam creche no país, um total de 3,4 milhões de matrículas.
"Garantir inclusão na primeira infância é mais difícil ainda porque, se não temos nem banheiro adequado, imagine pensar nisso. Para a criança de 0 a 3 anos que entra na creche e precisa de algum atendimento especializado, falta muito. Boa parte dos professores nem tem nível superior", afirma. Apesar disso, Iêda ressalta a importância de não atribuir o problema só ao professor. "A responsabilidade é também de todo o grupo gestor e das políticas públicas em todas as esferas (municipal, estadual, federal), que ainda não respeitam efetivamente esse direito (de acesso à educação para todos)."
Como bom exemplo, ela cita o programa Alfabetização na Idade Certa, do Ceará, estado que tem despontado com escolas públicas-modelo, que alcançam resultados fantásticos em avaliações educacionais. "Mesmo assim, o problema ainda é seríssimo." No estado, a atenção à primeira infância é feita de maneira intersetorial (unindo educação, saúde e outras pastas) e tem apoio dos movimentos sociais e governamental, por meio da primeira-dama, Onélia Santana, e da Associação de Primeiras-Damas dos municípios. "Tem uma equipe motivada e tem o suporte do governo. O que falta agora é dar celeridade a esse processo."
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EDUCAÇÃO
Alunos não conseguem concorrer ao Sisu por demora no resultado do Encceja
Enquanto candidatos de todo o Brasil correm na busca pela tão sonhada vaga no Sisu, milhares de estudantes (679.366, segundo o Inep, fizeram as provas) serão prejudicados pela data de divulgação dos resultados - prevista para o primeiro trimestre de 2018 - do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos). Por causa disso, não conseguirão se inscrever para os processos seletivos que dão acesso ao ensino superior ainda no primeiro semestre de 2018. As provas foram aplicadas em 20 de novembro.
De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a previsão era de publicação entre janeiro e março, mas até o momento, os participantes não têm o resultado disponível. Dessa forma, aqueles que desejam utilizar a certificação para concorrer a uma vaga por meio dos programas de acesso às universidades e institutos, como o próprio Sisu, o Prouni e o Fies, só poderão fazer isso a partir do meio do ano.
Viviane Monteiro, 18 anos, é um caso entre os vários participantes que estão perdidos em meio à incerteza da publicação dos resultados. Ela conta que o planejamento foi atrapalhado pelo atraso no calendário. “Por mais que o desempenho não tenha sido muito bom, eu queria, sim, utilizar o exame. Mesmo sendo nova, saindo a nota do Encceja logo, eu poderia correr atrás disso, começar a faculdade neste semestre. Eu trabalho em academia e, por já estar no ramo, facilitaria”, conta.
Apesar de admitir o desempenho ruim na redação e a nota média nas provas, a jovem via a chance de conseguir algum benefício na hora de tentar a vaga em educação física em alguma instituição. “Eu gostaria de tentar ao menos uma bolsa parcial de 50% ou desconto na mensalidade. Tenho esperança ainda. Se não der, vou correr atrás no meio do ano”, lamenta.
Soma-se ao atraso no cronograma o trâmite burocrático necessário após a obtenção dos resultados. Por causa disso, até mesmo o vestibular agendado, única saída para os estudantes nessa situação, corre o risco de não ser acessível. Essa é a visão da diretora pedagógica do Centro Educacional D’Paula, Danielle Bazzo. “Falam que o aluno termina em março e, de repente vai ter acesso à faculdade pelo vestibular agendado, mas não é bem assim. Porque tem um período pela frente para tramitar o restante. O resultado sai em março, mas ele não pega a documentação no mesmo mês. Vai demorar cerca de 40, 50 dias. De fato, só vai ter acesso ao ensino superior no segundo semestre”, afirma.
Para Rodrigo Gonçalves, 22, à medida que o resultado não sai, o planejamento é atrapalhado. Ele quer fazer nutrição e esperava agilizar o processo de certificação para usar a nota do Enem e entrar em alguma faculdade. “Tenho uma matéria pendente e dependia do Encceja para eliminá-la. Sem isso, não consigo usar o Enem para entrar na faculdade. O estudante afirma que não foi avisado e sentiu falta de maior propagação da informação de que os candidatos que fizeram o exame não poderiam ingressar no Sisu neste semestre. “A prova do Encceja foi adiada duas vezes e nada. Em comparação ao Enem, eram muito menos cadernos, o número de participantes era menor. Não teria porque demorar tanto para corrigir”, acrescenta.
Segundo Rodrigo, ele havia avisado no trabalho - atua como vendedor - que não permaneceria por lá, devido ao desejo de entrar na faculdade com a nota do Enem. “Eu planejei pegar o resultado do Enem, entrar na faculdade e fazer um estágio. Agora, eu terei que avisar que vou ficar, por causa do Inep."
A professora Danielle Bazzo acredita que a demora se deve à aplicação do exame especificamente para o Encceja. “Talvez, o planejamento inicial fosse de menos inscritos, de uma coisa menor e deve ter tido uma demanda maior, o que causou um atraso. Não creio que seja um despreparo, mas como é o primeiro ano de volta do Encceja foi acima da expectativa do governo”.
O Inep esclareceu que anunciou, antes do período de inscrições do Encceja 2017, que “os participantes não conseguiriam a certificação do ensino médio a tempo de se inscreverem no Sisu do primeiro semestre de 2018 e que os participantes do Encceja 2017 que obtiverem a certificação poderiam se inscrever no Sisu do segundo semestre de 2018."
O órgão afirma, também, que não há atrasos na programação inicial e que segue dentro do planejado e divulgado anteriormente. “Não há nenhuma demora no resultado da certificação. Informamos várias vezes por meio das redes sociais que os resultados sairão no primeiro trimestre de 2018”.
Questionado sobre uma possível falta de planejamento ao não permitir que os candidatos do Encceja pudessem concorrer ao Sisu e demais processos de acesso à universidade por conta do calendário, o instituto disse que “é uma questão técnica e que houve um planejamento feito por toda a equipe e pelos pesquisadores e que foi amplamente discutido, mesmo que não dentro do tempo que o participante precisa”.
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GLOBO.COM
MUNDO
Bebê ajuda a prevenir bullying em escola no Canadá
Naomi tem apenas sete meses, mas já tem um "emprego". E seu trabalho é sério. O bebê ensina empatia a crianças de nove e dez anos de uma escola no Canadá. O objetivo é elevar a capacidade emocional e social dos alunos.
Naomi faz parte de um programa chamado "Roots of Empathy" ("Raízes de Empatia").
"Ela é vulnerável. Ela é mais vulnerável do que eles são e temos muitas crianças vulneráveis nas salas de aula. Isso faz com que eles aprendam a ter cuidado com ela", diz Kathy Kathy, instrutora do 'Roots of Empathy'.
Para a fundadora do programa, Mary Gordon, as crianças se tornam cidadãs melhores.
Mas por que usar um bebê?
"Eles se dão conta desse universo de que 'todo mundo no mundo sente a mesma coisa que eu. Não estamos tão desconectados uns dos outros'. É muito difícil odiar uma pessoa se você perceber que elas têm sentimentos como você. É muito difícil praticar bullying se você perceber isso."
As aulas do 'Roots of Empathy' acontecem no Canadá e em outros sete países.
Estudos mostram que elas reduzem o bullying e a violência dentro da escola.
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EDUCAÇÃO
'Desativei todas as redes sociais para focar nos estudos', diz jovem aprovada em 1º lugar em medicina na UnB
Saí da natação e desativei todas as redes sociais para focar nos estudos. O tempo livre sempre foi para estudar. Estou muito feliz e agradecida a Deus e a família pelo resultado”. A norte-mineira Juliana Monção Nippes Pereira, de 18 anos, não esconde a alegria da aprovação em primeiro lugar no vestibular de medicina da Universidade de Brasília (UnB); ela foi aprovada pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS).
“Como foi seriado, desde o primeiro ano do ensino médio eu já estava focada no vestibular. Estava na escola de 7h10 até 12h30 e, ao chegar em casa, estudava no período da tarde e a noite”, diz.
A dedicação aos estudos começou bem cedo. Desde os sete anos, Juliana tem um espaço no quarto com livros didáticos e literários, mas a decisão de cursar medicina veio no início do ensino médio. “Quando entrei no primeiro ano, já estava determinada a tentar esse curso porque era o que eu mais me identificava. A profissão tem um viés social e humano muito importante. É uma profissão muito bela, porque vai ao encontro do outro e ameniza o sofrimento”, enfatiza.
Juliana estudou no Colégio Sólido, do Sistema Anglo, e no último ano do ensino médio fez cursinho de matemática e redação. Além do PAS da UnB, ela tentou medicina no vestibular seriado da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina, mas o resultado ainda não foi divulgado. A jovem também participou das duas primeiras etapas do Paes da Universidade Estadual de Montes Claros.
Segundo ela, o apoio da família foi fundamental para o resultado. “Minha família sempre me incentivou a estudar, mostrando o valor do trabalho e dos estudos para as conquistas. Desejava muito essa aprovação, mas não esperava. Só pedia a Deus para abrir os meus caminhos e mandar o melhor para minha vida”.
Faltando pouco mais de um mês para o início das aulas, a estudante já se prepara para se mudar de cidade. No próximo dia 5, ela vai até Brasília fazer a matrícula e retorna para começar os estudos no início de março. “A expectativa é boa e conflitante ao mesmo tempo. Vou para uma cidade maior, onde conheço só a família de um tio. Vai ser uma experiência nova, mas muito importante para o crescimento profissional”, conclui.
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FOLHA.COM
EDUCAÇÃO
Brasil sobe da 5ª divisão à elite da pesquisa matemática
Por decisão da União Matemática Internacional (IMU, na sigla em inglês), a partir de ontem o nosso país integra o grupo das nações mais avançadas na pesquisa matemática: Alemanha, Canadá, China, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia e agora também o Brasil.
Sucesso de um projeto acalentado há algum tempo pelo Impa e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), esta promoção é também o culminar da trajetória única de nosso país no cenário mundial da matemática.
O Brasil aderiu à IMU em 1954. O começo foi modesto: os países membros da IMU estão organizados em cinco grupos, segundo o grau de desenvolvimento de sua matemática, e o Brasil começou no grupo 1, o menos importante.
Diz muito do despreparo de nossa comunidade na época o fato de que não temos nenhum registro escrito da adesão: não sabemos como aconteceu, nem sequer quem tomou a iniciativa (perguntei aos arquivos da IMU, em Berlim, mas ainda não obtive resposta).
De lá para cá tudo mudou.
Grupos de pesquisa em diferentes temas da matemática foram criados e prosperam em todas as regiões do país, em universidades e institutos que também oferecem programas de pós-graduação mestrado e doutorado de padrão internacional: ninguém mais precisa sair do Brasil para alcançar formação matemática de alto nível.
Esta mudança está evidenciada de modo contundente nos dados sobre a produção científica realizada no país. O número de trabalhos de pesquisa de matemáticos brasileiros dobrou de 2006 para 2016, e quase decuplicou na comparação com 1986. Os números ficam ainda mais impressionantes quando comparamos com os totais mundiais: enquanto que em 2006 produzíamos 1,53% de toda a matemática mundial, em 2016 esse percentual já era 2,35% e com tendência claramente ascendente. Em 1986 éramos apenas 0,7% do mundo.
Outro belo indicador do avanço de nossa matemática é a lista de brasileiros convidados para dar palestra no Congresso Internacional de Matemáticos (ICM, na sigla em inglês), o que constitui grande distinção na carreira de qualquer matemático.
O primeiro convite só ocorreu em 1962, quando o ICM já tinha 65 anos de existência. Em 2018, no ICM do Rio de Janeiro, serão 13 palestrantes brasileiros incluindo quatro mulheres , constituindo a quinta maior delegação do Congresso. Uma façanha notável.
Estes êxitos levaram o país a subir posições na hierarquia da IMU ao longo dos anos. A promoção ao grupo máximo que acaba de ser aprovada também se beneficiou muito da proeminência mundial que o Brasil adquiriu com a medalha Fields concedida em 2014 ao brasileiro Artur Avila e com a realização do ICM no Rio de Janeiro de 1 a 9 de agosto próximo.
O que muda a partir daqui?
O Brasil adquire novo respeito no cenário global da área e passa a ter mais influência nos rumos internacionais da disciplina. Ele se torna ainda mais atraente para que pesquisadores talentosos de todo o mundo venham trabalhar no nosso país e contribuir para o seu desenvolvimento.
Também fica comprovado que o Brasil é capaz de gerar matemáticos do mais alto gabarito e de se dotar com uma comunidade acadêmica de excelência. E que, havendo vontade, temos a capacidade para traduzir essa excelência na pesquisa em melhora na educação e em disseminação do conhecimento matemático em toda a sociedade.
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EDUCAÇÃO
Ensino médio perde alunos e acumula 1,5 milhão fora da escola
As matrículas do ensino médio tiveram queda em 2017, no momento em que se esperava um movimento contrário, de inclusão, já que há cerca de 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola. Essa etapa de ensino é considerada um dos principais gargalos da educação básica.
Dados do Censo da Educação Básica de 2017, divulgadas pelo MEC (Ministério da Educação) nesta quarta-feira (31), mostram que o país tem 48,6 milhões de alunos. Eles estão matriculados em 184,1 mil escolas (83% são públicas), da educação infantil ao ensino médio.
O total de matrículas vem caindo ao longo dos anos. A queda é impulsionada, sobretudo, por dois movimentos: a melhora no fluxo escolar (com taxas mais positivas de aprovação) e uma redução no número de crianças no país. A despeito do quadro geral, ainda são altos os índices de reprovação e abandono nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no ensino médio.
O país registrou 7.930.384 alunos no ensino médio em 2017. O número representa uma queda de 2,5% com relação às matrículas do ano passado. Do total desses alunos, 84,8% estão em escolas estaduais.
"A matrícula do ensino médio segue a tendência de queda observada nos últimos anos que se deve tanto a uma redução da entrada proveniente do ensino fundamental quanto à melhoria no fluxo no ensino médio", ressaltou o MEC na divulgação dos dados. Entre 2013 e 2017, enquanto as matrículas do 9º ano tiveram queda de 14,2%, a taxa de aprovação do ensino médio subiu 2,8 pontos percentuais.
A estagnação das matrículas no médio indica, também, que o país não tem conseguido incluir os cerca de 1,5 milhão de jovens que abandonaram as salas de aula antes de terminar a educação básica. Esse contingente equivale a 15% do total de jovens de 15 a 17 anos, faixa etária ideal para o nível médio.
Os governos estaduais não têm investido na inclusão desses jovens, explica Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. "Os governos consideram que incluir esses jovens é um problema, porque a inclusão tende a reduzir o desempenho nas avaliações de larga escala. Quando eles entram no sistema, chegam com déficit", diz.
Segundo Cara, a lógica predominante de redução de custos dos governos estaduais, em consonância com a política federal de teto de gastos, ignoram o direito à educação. "Existe uma séride fatores que influenciam [na queda de matrículas do ensino médio"], mas isso não corresponde ainda a uma sociedade que tem excesso de vagas. Tem muita gente fora da escola e não existe uma preocupação".
Estudo recente coordenado pelo economista Ricardo Paes de Barros mostra que, mantido o ritmo de expansão da escolaridade dos últimos 15 anos, o país levaria 200 anos para universalizar o atendimento.
Por outro lado, o ensino médio em tempo integral teve alta. O volume de matrículas nessa modalidade representou 8,4% do total de alunos em 2017. Eram 6,7% no ano anterior. A modalidade é uma das apostas do governo Michel Temer para alavancar a qualidade da etapa, mas há estudos que indicam que o acesso é desigual –as escolas com maior carga horária atendem aos alunos com melhor situação socioeconômica.
Já as matrículas de ensino médio integrado ao ensino profissional, outra aposta do governo para a etapa, ficaram praticamente estagnadas. Se em 2017 elas eram 6,54% do total de alunos, em 2017 esse índice passou a 6,99% –o que significa 554.319 alunos. A educação profissional é uma das linhas de aprofundamento previstas com a reforma do ensino médio realizada pela equipe de Temer.
EDUCAÇÃO INFANTIL
O número de alunos em creche (0 a 3 anos) cresceu, chegando a 3.406.796 alunos. É 5% superior ao ano passado. Na pré-escola (4 e 5 anos), o avanço foi mais tímido, de 1,2% no período, totalizando 5.101.935 alunos.
O Brasil tem a meta, prevista no PNE (Plano Nacional de Educação), de matricular ao menos 50% das crianças de 0 a 3 anos em creche até 2024. Todas as crianças na idade de pré-escola deveriam estar na escola desde 2016, segundo o PNE e emenda constitucional aprovada em 2009. Em todo o país, o atendimento na creche é de 30,4% e na pré-escola, de 90,5%, segundo o Observatório do PNE, do Movimento Todos Pela Educação.
A qualidade desse atendimento também é deficiente. Um terço dos professores que atuam na educação infantil não tem diploma de ensino superior. No ensino médio esse índice é de 6,5% e no fundamental, de 14,7%.
O país tinha 27.348.080 alunos no ensino fundamental em 2017. São 1,8 milhão de alunos a menos do que em 2013, tendência explicada pela melhoria do fluxo e redução no número de crianças.
As redes municipais concentram a maioria dos alunos do fundamental. Condições de precariedade persistem, segundo o Censo da Educação Básica. Pouco mais de 6% das escolas não possuem sistema de esgoto sanitário, mais da metade não dispõe de laboratório de informática e 46% não têm sala de leitura ou biblioteca.
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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.
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