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Goiânia, 16 de março de 2017

Publicado: Quinta, 16 de Março de 2017, 11h56 | Última atualização em Quarta, 12 de Abril de 2017, 11h56

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MEC e Ministério da Saúde vão levar campanha contra o HPV a escolas públicas e privadas

FNDE oferece capacitação a distância para gestores

Economista Maurício Romão toma posse como conselheiro da Câmara de Educação Superior

Comitê define diretrizes sobre eficiência em energia renovável

UOL EDUCAÇÃO

Você é criativo e desobediente? O MIT está oferecendo US$ 250 mil por suas ideias!

Olimpíada de História ONHB abre inscrições para a edição de 2017

CORREIO BRAZILIENSE

Biblioteca Pública de Brasília ganhará ampla reforma

Governo quer que escolas exijam caderneta de vacinação de alunos

GLOBO.COM

Espelhos da redação do Enem 2016 devem ser liberados 'até 10 de abril', diz Inep

O isolamento de professores diante de casos de violência e bullying

FOLHA.COM

Cada dólar investido na pré-escola pode se multiplicar por sete

Dupla assalta estudante na sala de aula antes de apresentação de TCC na Ufes

 

 

 

N O T Í C I A S D A E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Quinta-feira, 16/03/2017

 

 

VACINAÇÃO

MEC e Ministério da Saúde vão levar campanha contra o HPV a escolas públicas e privadas

Os ministérios da Educação e da Saúde vão ser parceiros na campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) nas escolas públicas e privadas de todo o país. O objetivo é aumentar a cobertura de imunização, ainda muito baixa em quase metade dos municípios brasileiros, com a participação ativa de professores na conscientização de estudantes e familiares. A parceria foi anunciada na manhã desta quarta-feira, 15, em entrevista coletiva no MEC.

O ministro da Educação, Mendonça filho, salientou que o ambiente escolar será utilizado como espaço para se alcançar o maior número de adolescentes. “Temos que levar informação aos jovens, conscientizá-los com relação aos riscos e a prevenção e, ao mesmo tempo, chamá-los para que eles sejam vacinados”, frisou o ministro.

Já o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, ao representar o ministro na coletiva, destacou que crianças e jovens têm o direito de serem vacinadas e reiterou o esforço conjunto dos dois ministérios para que a campanha chegue a todos. “Vamos evitar que a criança não seja vacinada por falta de informação, por exemplo. Ser vacinada é um direito da criança”, enfatizou.

De acordo com o Ministério da Saúde, 5,5 milhões de meninas entre 9 e 14 anos de idade estão com o esquema vacinal incompleto. O apoio do MEC, junto com a atuação direta e efetiva das prefeituras, pretende reforçar a adesão e a consequente redução futura de casos de câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais comum em mulheres e a causa de muitas mortes.

Também presente na coletiva, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, confirmou que a utilização da estrutura escolar é uma forma eficaz de ampliação da cobertura de imunização. “As unidades de vacinação não costumam ser frequentadas por quem tem saúde ‘para dar e vender’, os nossos adolescentes. Então, vamos até eles na sala de aula”.

Uma novidade este ano é a inclusão dos meninos de 12 e 13 anos na rotina de vacinação contra o HPV. A expectativa em 2017 é que mais de 3,6 milhões sejam vacinados. A faixa etária será ampliada gradativamente até chegar aos que tiverem nove anos de idade.

Campanhas – A parceria entre os dois ministérios integra o programa Saúde na Escola, de ações integradas que incluem outras campanhas, como a de vacinação contra a meningite C entre adolescentes de 12 a 13 anos. Esta terá igual reforço por parte do MEC.

A cooperação entre os dois ministérios também vai possibilitar, pela primeira vez, que professores das redes pública e privada sejam vacinados como grupo prioritário contra o vírus H1N1. Segundo o ministro da Saúde, essa medida é importante, uma vez que estes profissionais têm contato com muito alunos e podem ser infectados pelo vírus com mais facilidade. “Junto com os profissionais de saúde, 2,3 milhões de professores serão vacinados no grupo prioritário, para que, em seguida, nós tenhamos o início da campanha de vacinação para toda a população”, concluiu Ricardo Barros.

 

Assessoria de Comunicação Social

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FORMAÇÃO PELA ESCOLA

FNDE oferece capacitação a distância para gestores

Estão abertas as inscrições para o segundo período de 2017 dos cursos de capacitação a distância do programa Formação pela Escola. As capacitações são voltadas para gestores e técnicos educacionais das redes públicas de ensino, conselheiros de controle social e cidadãos interessados em conhecer as ações e programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Para se inscrever, o interessado deve procurar a coordenação do programa em seu estado e preencher a ficha cadastral com o curso de preferência.

As capacitações têm como propósito aperfeiçoar a qualidade da gestão e o fortalecimento do controle social sobre os recursos públicos destinados à educação. São nove cursos oferecidos: competências básicas; Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); programas de transporte escolar; programas do livro; Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); controle social para conselheiros; Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) e censo escolar da educação básica – Sistema Educacenso.

O presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, destaca a importância da ampla participação dos gestores educacionais. “Muitos dos problemas que escolas e municípios enfrentam são justamente por desconhecer ou ter pouca intimidade com as ferramentas que o FNDE disponibiliza. Sendo assim, é de suma importância que gestores e técnicos educacionais de todo o Brasil se capacitem e possam fazer o melhor uso possível de nossos programas e ações. O FNDE quer capacitar cada vez mais e trazer para perto os gestores que acompanham e executam nossas ações para o público final”, ressaltou.

O interessado deverá procurar a coordenação de seu estado para saber sobre a disponibilidade do curso. A capacitação, realizada por meio da plataforma de educação a distância Moodle, deve ser concluída em até 45 dias. Tutores estão disponíveis para auxiliar os cursistas e solucionar dúvidas dos alunos.

A relação de coordenações estaduais do programa e a ficha de inscrição estão disponíveis no portal eletrônico do FNDE.

 

Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

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EDUCAÇÃO

Economista Maurício Romão toma posse como conselheiro da Câmara de Educação Superior

Na tarde desta terça-feira, 14, o economista Maurício Romão tomou posse como conselheiro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE). Ele assume o cargo em substituição a Henry Júnior e terá mandato vigente até outubro de 2018.

Romão comandava a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação desde maio do ano passado. Com sua saída, assume a Seres o até então secretário-executivo do CNE, Henrique Sartori.

O presidente do CNE, Eduardo Deschamps, desejou as boas-vindas ao novo conselheiro e destacou que Romão assume o papel em um momento muito importante para a educação. Deschamps enfatizou que, atualmente, o conselho trabalha na priorização de três pautas: a reforma do ensino médio, a Base Nacional Comum Curricular e a formação de professores.

“Isso para ficar apenas em três temas gerais”, frisou. “Obviamente que nós temos o monitoramento do Plano Nacional de Educação e a implementação do Sistema Nacional de Educação, sem contar todos os trabalhos que têm permeado os trabalhos do CNE em sua rotina.”

O economista Maurício Romão agradeceu o apoio recebido e garantiu que chega para somar. “O CNE tem um papel fundamental na elaboração de um novo marco de qualidade na educação brasileira, e eu venho para somar esforços junto aos demais conselheiros, para que esse mister seja conquistado ao longo do tempo”, afirmou.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, agradeceu o trabalho e desempenho de Romão no período em que atuou na pasta. “Eu não tinha dúvida de que ele daria conta do recado”, disse. “Romão é uma pessoa dedicada e competente. Ele conseguiu unir, na Seres, uma equipe competente, entregando resultados concretos, boa parte em conexão direta com o CNE.”

Mendonça Filho ainda destacou o trabalho do Conselho Nacional de Educação nos últimos meses. Segundo o ministro, nos dez meses em que está à frente do MEC, o CNE aprovou 1.680 processos. “Isso mostra claramente uma dinâmica de trabalho que obedeceu a critérios técnicos e que, ao mesmo tempo, colocou esse colegiado como um órgão que garante respostas adequadas para que a gente possa cumprir a missão de regular o setor educacional no nosso país”, comemorou.

Também participaram da cerimônia a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães Castro; a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini; o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Luiz Curi; e o presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Francisco Soares.

Agenda – Imediatamente após tomar posse, Maurício Romão participou, junto aos demais conselheiros, da reunião ordinária do conselho pleno do CNE. Entre os assuntos discutidos estava a formação inicial e continuada de professores.

 

Assessoria de Comunicação Social

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CAPACITAÇÃO

Comitê define diretrizes sobre eficiência em energia renovável

O Comitê Temático de Formação Profissional em Energias Renováveis e Eficiência Energética esteve reunido nesta terça-feira, 14, em Brasília, a fim de definir estratégias para 2017. O comitê é formado por gestores da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e por representantes de instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

O comitê foi criado em 2015 e, desde então, vem elaborando propostas para o setor, como a implementação de novos cursos, o mapeamento das necessidades do mercado e especificações de equipamentos de infraestrutura. É um trabalho com diversas frentes de atuação, que constam de um programa que em breve deverá ser anunciado pelo Ministério da Educação.

“O que a gente está tentando propor são ações criativas, consideradas essenciais nos dias de hoje para, num primeiro instante, reduzir o custeio das instituições”, explicou o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal, Romero Portella. “Depois, podemos jogar essa eficiência no núcleo básico delas, ou seja, na preparação dos alunos, certificação, pesquisas e inovações”.

Segundo Romero Portella, o objetivo é colocar os institutos na vanguarda do ensino e da eficiência energética e entrar no mercado, já que existe uma demanda reprimida no país. O trabalho envolve 41 unidades da rede federal, que tem 644 campus. Na visão do diretor, é um desafio. “Precisamos da adesão de todas elas, partir para a otimização de recursos e conquistar parceiros externos, públicos ou o privados”.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

Quinta-feira, 16/03/2017

 

 

 

ENADE

Você é criativo e desobediente? O MIT está oferecendo US$ 250 mil por suas ideias!

Você é criativo? Tem ideias revolucionárias? Gosta de quebrar normas? Acredita que as regras às vezes limitam a imaginação? Bem, então o Massachusetts Institute of Technology, mais conhecido como MIT, tem o concurso certo para você. E a melhor parte é que, se você vencer, vai receber US$ 250 mil!

A famosa e renomada universidade dos Estados Unidos criou um concurso que irá premiar a pessoa ou grupo que conseguir quebrar as regras e correr riscos, mas com um propósito bem claro: em benefício da sociedade.

Você não muda o mundo fazendo apenas o que te mandam!

E o que isso significa? Segundo o site oficial do MIT, sociedades e instituições pendem para o lado da ordem e, por consequência, se afastam do caos. “Apesar de necessária para o funcionamento, a estrutura pode reprimira criatividade, a flexibilidade e a mudança produtiva – e, por fim, a saúde e a sustentabilidade da sociedade”, explica a página da competição.

Com o concurso, o MIT espera receber trabalhos que tenham um impacto positivo na sociedade, mas que mantenham certos princípios essenciais: não violência, criatividade, coragem, e assumir a responsabilidade pelas próprias ações.

Prêmio à Desobediência

O concurso tem um nome bastante inusitado: MIT Media Lab Disobedince Award – ou Prêmio Desobediência do Laboratório de Mídia do MIT. A ideia surgiu quando a equipe do MIT se perguntou como poderiam aproveitar efetivamente a desobediência ética e responsável que visa desafiar nossas normas, regras e leis em prol da humanidade.

Os participantes podem estar envolvidos com qualquer área, desde pesquisa científica, direitos humanos e liberdade de expressão até direitos civis e inovação.

Não conseguiu entender muito bem o que seria considerado desobediência pelo MIT? No final da página oficial do concurso, o Instituto listou 21 exemplos reais de pessoas e movimentos que desobedeceram as regras e mudaram o mundo para melhor. Nesta mesma página, você pode se inscrever na premiação clicando em “Nominate!”.

As inscrições vão até o dia 1º de maio e o vencedor será anunciado ao vivo no dia 21 de julho, durante o evento anual de verão do Media Lab do MIT.

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EDUCAÇÃO

Olimpíada de História ONHB abre inscrições para a edição de 2017

Estudantes e professores de escolas públicas e particulares podem se inscrever até o dia 28 de abril na 9ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). O projeto é desenvolvido pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A olimpíada é aberta para alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todo o ensino médio. Eles devem se organizar em grupos de três participantes, todos da mesma escola, com orientação de um professor de História. O mesmo professor pode orientar diversas equipes, mas cada aluno só poderá fazer parte de uma equipe.

Inscrições

Todos os membros da equipe, incluindo o professor orientador, devem fazer a inscrição individualmente, pelo site da ONHB. Após os cadastros individuais, a inscrição na Olimpíada deve ser realizada por apenas um membro da equipe, de preferência o professor, que deve informar os dados do grupo.

Escolas públicas

- Até 26 de março: R$ 30 por equipe

- De 24 de março a 28 de abril: R$ 45

Escolas particulares

- Até 26 de março: R$ 60 por equipe

- De 24 de março a 28 de abril: R$ 90

Olimpíada

A edição de 2017 da olimpíada é composta por cinco fases realizadas pela internet, com duração de uma semana cada. A primeira fase terá início dia 8 de maio, finalizando a quinta etapa em 10 de junho.

As respostas (questões de múltipla escolha e realização de tarefas) podem ser elaboradas pelos participantes por meio de debate com os colegas, pesquisa em livros, internet e orientação do professor.

Após as cinco etapas, no mínimo 200 equipes (800 participantes) são classificadas para a final presencial, que ocorre na Unicamp, em Campinas/SP, nos dias 19 e 20 de agosto. Na final, as equipes realizam uma prova dissertativa e, no dia seguinte, participam da premiação com entrega de medalhas.

Mais informações, regulamento e inscrições no site olimpiadadehistoria.com.br.

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CORREIO BRAZILIENSE

Quinta-feira, 16/03/2017

 

EDUCAÇÃO

Biblioteca Pública de Brasília ganhará ampla reforma

A Biblioteca Pública de Brasília, localizada na 312/512 Sul, passará pela maior reforma feita desde sua fundação. As instalações já foram fechadas e os preparativos estão em curso para que as obras comecem no início do próximo mês. Em 2011, o espaço passou por reparos pontuais.

Desta vez, está prevista a revitalização de toda a área, de cerca de 600 metros quadrados. Será feita adaptação de banheiros para acessibilidade, pintura, troca de piso, de forro e das instalações hidráulicas. Há seis anos, foi feita uma troca de forro e da parte elétrica.

A biblioteca fechou em 6 de março para que a equipe guarde e organize o acervo e o retire junto com o mobiliário. Após as obras, que devem durar dois meses, estima-se que será necessário mais cerca de um mês para que o material seja reorganizado no espaço.

O prédio não é próprio da Secretaria de Cultura. Trata-se de uma concessão de uso. A diretora do Sistema de Bibliotecas Públicas da pasta, Graça Pimentel, conta que por isso não pode ser feita nenhuma grande obra no espaço.

O investimento na reforma será de R$ 238 mil. A Biblioteca Pública de Brasília foi inaugurada em 12 de março de 1990 e contém cerca de 50 mil exemplares.

Agência Brasília

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EDUCAÇÃO

Governo quer que escolas exijam caderneta de vacinação de alunos

A caderneta de vacinação poderá ser um item obrigatório para matrícula de estudantes nas escolas. A medida, anunciada hoje (15), faz parte da colaboração entre os ministérios da Saúde e da Educação. "Temos uma legislação que diz que poderá ser exigida a carteira de vacinação [pelas escolas]. Queremos transformar esse 'poderá' em algo concreto", disse o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Rossieli Silva.

A parceria entre as pastas é permanente no âmbito do Programa Saúde na Escola. O governo quer, em abril, atualizar essa parceria por meio de portaria para dar mais ênfase a medidas como a obrigatoriedade da caderneta de vacinação. O documento poderá ser solicitado ainda este ano e nas matrículas a partir do ano que vem.

A intenção é uma maior colaboração entre os setores da saúde e da educação. "[As escolas] poderão explicar a importância disso para as famílias, explicar o calendário de vacinação. Às vezes, a família pode não entender em que momento se deve dar essa vacina. É o papel proativo da educação", afirmou o secretário.

Com as informações em mãos, as escolas e as secretarias municipais e estaduais poderão orientar as famílias a buscar os postos de vacinação ou mesmo articular ações para vacinar um maior número de estudantes.

O secretário ressaltou que o objetivo é orientar famílias e estudantes. Caso o estudante não tenha a caderneta ou esteja desatualizada, ele não sofrerá nenhum tipo de punição. "Não é uma exigência que impede a criança de participar, é um mecanismo de participação das escolas e dos sistemas no aumento da eficácia da imunização do Brasil."

Vacinação nas escolas

A medida foi discutida em entrevista coletiva conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde, quando foi anunciada a vacinação contra o HPV e a meningite C nas escolas este ano. Serão distribuídas 10,5 milhões de doses contra o HPV para vacinar 8,3 milhões de meninas e meninos. Já o público-alvo da vacina contra meningite C é formado por 7,2 milhões de adolescentes de 12 e 13 anos.

Agência Brasil

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GLOBO.COM

Quinta-feira, 16/03/2017

 

EDUCAÇÃO

Espelhos da redação do Enem 2016 devem ser liberados 'até 10 de abril', diz Inep

Os candidatos e candidatas que fizeram a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão ter acesso aos espelhos da prova de redação do Enem 2016 "até 10 de abril", segundo afirmou ao G1 o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os espelhos são uma versão digitalizada dos textos escritos pelos candidatos, e são usados para fins pedagógicos. Além dos espelhos, o Inep divulga também as justificativas para as notas dos candidatos em cada uma das cinco competências exigidas no exame.

De acordo com a assessoria de imprensa do Inep, 10 de abril é a data limite do órgão para a divulgação desse material, mas ela pode acontecer antes. Desde 2012, o Inep e o Ministério Público Federal (MPF) mantêm um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no qual o governo federal se compromete a divulgar os espelhos até 60 dias após a divulgação das notas. Em 2017, as notas foram divulgadas em 18 de janeiro. Por isso, pelos termos do acordo, a divulgação dos espelhos deveria sair até meados de março.

No ano passado, os espelhos só foram liberados em 13 de junho, com três meses de atraso.

Menos notas mil a cada ano

No Enem 2016, caiu mais uma vez número de alunos que conseguiram tirar a nota máxima na redação, e aumentou quantidade daqueles que tiraram zero. Só 77 participantes do exame conseguiram alcançar nota mil na redação, segundo o Ministério da Educação (MEC). O número é menor do que o registrado no ano anterior, quando 104 candidatos conseguiram nota máxima. Em 2014, foram 250 redação com notas mil.

Após a divulgação do espelho da redação do Enem 2015, o G1 ouviu estudantes que tiraram nota mil na prova, e reuniu, em um vídeo, dicas e textos para ajudar os candidatos.

Disputa judicial

Em outubro do ano passado, porém, o MPF entrou na Justiça contra o Inep para alterar essa data. Segundo a procuradoria, o espelho deveria ser divulgado junto com a nota, para que houvesse tempo hábil para os candidatos entrarem com recursos ou ações judiciais, caso não concordassem com a nota, antes de se candidatarem em processos que usam o Enem para selecionar estudantes, como o Sistema de Seleção Unificada.

No ano passado, o Inep argumentou que o próprio processo já prevê expedientes para evitar discrepâncias nas correções. "(...) a correção da redação do Enem já prevê recursos de ofício, sendo avaliada por dois corretores. A discrepância entre as notas dos dois corretores independentes foi reduzida em 2013 para 100 pontos (em 2012, era 200). Se houver diferença acima de 100 pontos, a redação é submetida ao crivo de um terceiro corretor. Caso permaneça a diferença, a redação fica a cargo de uma banca de três especialistas", afirma o Inep.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) deu ganho de causa ao MPF, alegando que não divulgar o espelho da prova fere o "princípio da publicidade" e dá margem a "questionamentos acerca de eventuais ofensas, também, à impessoalidade e à moralidade administrativa".

O Inep, porém, recorreu, e a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu em favor do governo federal. Na decisão, ela diz que levou em conta "a proximidade da realização das provas, previstas para os dias 5 e 6 de novembro, e o risco de dano que a medida poderia causar aos estudantes que buscam ingressar no ensino superior em 2017, pois seu imediato cumprimento exigiria alterações no cronograma do exame".

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VIOLÊNCIA

O isolamento de professores diante de casos de violência e bullying

Professora de Língua Portuguesa da rede pública há 29 anos, Jonê Carla Baião sempre pede aos alunos, no início do período letivo, uma redação curta sobre a vida deles. Já leu e ouviu muita história, mas ainda se atordoa com relatos como o que lhe foi entregue no primeiro dia de aula de 2017 por uma aluna do 9º ano:

"Eu sempre fui zoada e a última vez em que tive paz na escola foi no Jardim (de infância); depois disso não tive um ano sequer em que não tenham mexido comigo", escreveu a jovem, que, negra e muito magra, era alvo constante de ofensas dos colegas, e os professores não percebiam.

Outra vez, também no primeiro dia de aula, uma aluna vinda de São Paulo escreveu que apanhava do pai e por isso havia se mudado para o Rio para morar com a mãe e o padrasto - que passou a abusar sexualmente dela.

Tema constante de debate na escola pública brasileira, a violência nos colégios voltou à cena depois que Marta Avelhaneda Gonçalves, de 14 anos, foi morta por estrangulamento numa sala de aula do Rio Grande do Sul na semana passada.

Relatos de violência, agressão e bullying expõem tanto o sofrimento do aluno como o isolamento do professor para agir diante de casos que ultrapassam a competência de apenas "transmitir conhecimento".

Uma proposta em tramitação no Congresso há 17 anos, o projeto de lei 3.688, propõe a contratação de psicólogos e assistentes sociais na rede pública como forma de oferecer atendimento aos alunos e apoio aos professores no ambiente escolar.

Especialistas ouvidos pela BBC Brasil elogiam o mérito do projeto, mas afirmam que é preciso pensar no conjunto da situação escolar. A Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), por sua vez, alerta que uma das dificuldades para que ele seja aprovado é sua viabilidade financeira e operacional.

Na avaliação da entidade, a contratação não pode ser feita em cada escola, mas sim em parceria com as secretarias de Saúde e Assistência Social - mudança já prevista no projeto. Parte dos municípios brasileiros ainda não consegue pagar o piso nacional do magistério (R$ 2.298,80), e, para a Undime, ter psicólogos e assistentes sociais recebendo valor possivelmente superior criaria conflito com os professores.

Rotina de prevenção

Uma professora da História, que concordou em dar entrevista à BBC Brasil sob anonimato, vive numa escola municipal da Baixada Fluminense situações semelhantes às relatadas por Jonê Carla.

"Tenho um aluno que viu o pai matar a mãe. O garoto é hiperativo e não para quieto. Agora o pai vai sair da prisão. Como vai ser? Tive aluna que sofria abuso sexual do padrasto, outra do pai. Tivemos que chamar o Conselho Tutelar. Alunos e professores precisam de ajuda para lidar com isso", avalia.

Em casos de abuso sexual ou violência doméstica, o professor é orientado a procurar imediatamente a direção da escola para que a denúncia seja apurada, recorrendo a órgãos como polícia e Conselho Tutelar.

Docente das redes municipal e estadual do Rio, Jonê Carla relembra uma ocorrência de abuso sexual encaminhada ao Conselho Tutelar. Segundo ela, a preocupação é que o professor não guarde o caso apenas para si e procure apoio para o aluno.

Especialista no tema da gestão escolar e doutora em Administração Pública, a pesquisadora Gabriela Moriconi, da Fundação Carlos Chagas, avalia que o suporte psicossocial proposto no projeto de lei ajudaria alunos e professores a não apenas reagir a "problemas" de um ou outro estudante, mas criar uma rotina de ação preventiva capaz de agir no conjunto das escolas.

Moriconi acompanhou projetos educacionais no Canadá e no Reino Unido e observou fatores que podem influir no clima da escola. Na experiência canadense, por exemplo, equipes multidisciplinares não ficavam fixas nos colégios, mas no sistema educacional, atendendo a várias unidades.

"É um suporte importante para um professor que já enfrenta questões variadas, como o salário baixo, a adequação da dificuldade da aula para turmas pouco homogêneas, ou turmas grandes, ou a definição de regras de convivência", afirma a pesquisadora.

"Psicólogos e assistentes sociais não trazem solução para todos os problemas, mas são uma forma de realizar um trabalho mais constante na escola e compreender o aluno em seu contexto. É preciso entender como esses alunos se sentem, se respeitados ou ameaçados", acrescenta.

'Bullying exige plateia'

A indisciplina também preocupa e atrapalha professores brasileiros. Pesquisa divulgada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em janeiro de 2015 mostrava que, entre 33 países comparados na Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (PISA) de 2013, o Brasil foi o lugar em que os professores mais se queixaram de estudantes indisciplinados.

Pelo menos dois em cada três professores brasileiros disseram ter problemas com o assunto em sala de aula. Entre os países pesquisados, a média era de 31% - pouco menos de um terço.

Entre o aluno ideal e a escola real, um dos caminhos é tentar entender as diferenças, avalia a pedagoga Cláudia Barreiros, mestre e doutora em Educação e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Educação Básica do Cap-Uerj, o Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

"O professor tem que partir do princípio de que os alunos são diferentes. Não adianta chegar à escola e dizer: 'ah, não era o que eu esperava'. Temos de lidar com estes alunos e suas realidades", afirma.

O Cap-Uerj implementou em 2011 um programa de combate ao bullying, preocupação relatada por professores ouvidos pela BBC Brasil.

Pesquisadora do tema, Barreiros destaca que o bullying pressupõe um praticante, um alvo e também uma plateia - as pessoas que dão ao praticante a "visibilidade" almejada. "Se é uma piada, todos estão se divertindo, é uma brincadeira. Se alguém começa a sofrer com a piada, já não é brincadeira", alerta.

Cláudia relembra o caso de uma aluna negra, gordinha, que sofria bullying contínuo. Alguns professores cobravam que a família ajudasse, estimulando um regime. "Eu me perguntava, mas e a cor, querem mudar também? Não vamos culpar a vítima. O bullying não resulta da diferença, resulta do preconceito", analisa.

Da experiência do magistério, ela guarda a lição de uma turma na qual meninos de 6, 7 anos perseguiam meninas chamando-as de "macacas" e "baleias". O melhor resultado obtido por uma professora contra o problema foi dizer claramente às crianças que racismo é crime punido com prisão.

"Temos de trabalhar no sentido educativo, claro, mas o professor não pode ser conivente ou leniente. É preciso deixar explícito que o preconceito não será tolerado", afirma.

Do mesmo modo, em casos de agressão, abuso ou violência doméstica, a orientação é levar imediatamente a denúncia às instâncias responsáveis.

Efeitos no professor

Diante da violência, da indisciplina e da rotina estressante de sala de aula, o professor também sofre as consequências.

O psicanalista Leandro dos Santos atendeu durante dez anos professores e diretores de escolas públicas do ABC paulista no ambulatório de uma faculdade particular em que dava aulas. As queixas mais comuns eram depressão, estresse e esgotamento nervoso.

"Até hoje atendo professores no consultório e observo um grande sentimento de impotência diante da rotina escolar", afirma Santos, mestre em Psicologia Escolar e doutor em Psicologia Clínica pela USP.

"Às vezes me sinto só diante de tanto sofrimento do aluno. Queria poder fazer mais", diz a professora de História da Baixada Fluminense. Ela conta que já trabalhou em uma escola pública em que havia um psicólogo e se sentia mais segura para abordar alunos com hiperatividade ou deficit cognitivo.

"O professor sozinho não dá conta. Por mais que o aluno se identifique com um ou outro professor, não fomos treinados para essa ajuda tão especializada", analisa Jonê Carla, a professora que pede aos alunos redações sobre suas vidas.

Na tentativa de melhorar a autoestima dos estudantes, Jonê Carla discute gênero, identidade, racismo, descobre histórias, escreve sobre o que aprende em sala de aula. E guarda em seu baú de professora relatos pungentes, como um poema escrito por um ex-aluno de uma escola em Guadalupe, na zona norte do Rio:

Mataram meu colega e eu não digo nada

Me chamam de zumbi e eu não digo nada

Me ameaçam e eu não digo nada

Estão em guerra e eu não digo nada

A seca está matando e eu não digo nada

Professor me dá os esporros e eu não digo nada

Morre gente e eu não digo nada

Ficam me criticando e eu não digo nada

O Brasil perde a Copa e eu não digo nada

Picham a escola e eu não digo nada

Pois agora chega, eu vou dizer tudo.

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FOLHA.COM

Quinta-feira, 16/03/2017

 

COLUNA

Cada dólar investido na pré-escola pode se multiplicar por sete

O investimento em pré-escolas públicas de qualidade traz ganhos enormes não apenas para as crianças de baixa renda atendidas e suas famílias mas para a sociedade como um todo.

É o que tem mostrado, incansavelmente, o americano James Heckman, Prêmio Nobel de Economia em 2000, com pesquisas realizadas ao longo da última década.

Em um estudo recente, o economista fez uma análise minuciosa dos retornos de dois programas de educação infantil adotados nos Estados Unidos na década de 1970, o Carolina Abecedarian Project (ABC) e o Carolina Approach to Responsive Education (Care).

Ele e seus três coautores concluíram que cada dólar investido nos dois projetos gerou US$ 7,3 em benefícios que incluíram desde a maior empregabilidade —e, portanto, menor dependência de serviços sociais— dos beneficiários já na vida adulta até seu menor envolvimento com crimes.

As meninas atendidas aumentaram em 13 pontos percentuais sua probabilidade de terminar uma graduação quando comparadas a outras garotas de origem familiar parecida que não participaram do programa. A chance de estar empregados aos 30 anos aumentou entre 11 e 19 pontos percentuais no caso dos meninos beneficiados.

Em ambos os grupos, fatores como menor envolvimento com drogas e melhores indicadores de saúde também foram identificados.

Embora envolva a realização de cálculos e estimativas complexos, esse tipo de análise tem se tornado viável em países onde é comum que beneficiados por projetos sociais sejam acompanhados ao longo de sua vida.

Os registros servem de insumo para que pesquisadores como Heckman se debrucem sobre os dados e cheguem a conclusões úteis do ponto de vista de política pública e, algumas vezes, até surpreendentes.

O próprio Nobel de Economia descobriu que outro projeto, criado na década de 1960, em Michigan, atirou no que viu e acertou no que não viu.

O chamado Perry Preschool tinha como meta principal aumentar o QI das crianças socialmente vulneráveis atendidas. Para a frustração de seus idealizadores, isso até aconteceu num primeiro momento, mas poucos anos depois não eram mais encontradas diferenças significativas no coeficiente de inteligência das crianças participantes quando comparadas a outras, vindas de contextos parecidos, que tinham ficado de fora do Perry.

Apesar disso, quando cresceram, as meninas e os meninos participantes começaram a exibir indicadores impressionantes de sucesso tanto escolar quanto pessoal e profissional em relação aos demais.

Heckman descobriu que os efeitos positivos do Perry vinham de traços de personalidade que o programa ajudou as crianças a desenvolver, como curiosidade, autocontrole e facilidade de relacionamento com os demais.

Essas habilidades, normalmente chamadas de socioemocionais, também são trabalhadas no ABC e no Care, que buscam estimular a resolução de conflitos entre as crianças e sua capacidade de tomar decisões.

Achados acadêmicos nem sempre conversam com a realidade cotidiana, as dificuldades e as barreiras que formuladores de políticas públicas e educadores encontram no dia a dia.

Contextos culturais, sociais e econômicos diversos também podem dificultar a replicação de experiências bem-sucedidas.

Mas isso não significa que pistas e conclusões de pesquisas como as de Heckman não devam ajudar a nortear decisões.

No Brasil, em meio ao limite imposto à expansão dos gastos do governo nos próximos anos, talvez seja necessário repensar prioridades.

Nossos investimentos públicos no ensino superior ainda são quase o dobro do que na educação infantil (como proporção do Produto Interno Bruto). Embora decrescente ao longo da última década, a diferença de gasto por aluno no ensino universitário ainda é 3,7 vezes maior do que por criança na pré-escola.

Será que esse é o caminho?

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EDUCAÇÃO

Dupla assalta estudante na sala de aula antes de apresentação de TCC na Ufes

Uma aluna de desenho industrial da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) foi rendida e assaltada por dois bandidos armados dentro de uma sala de aula da universidade, na manhã desta sexta-feira (10), quando se preparava para apresentar seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).

A jovem de 24 anos estava com um dos membros da banca que julgaria seu trabalho quando foi abordada, por volta das 10h, em uma sala do prédio Cemuni 4, no campus de Goiabeiras. Os bandidos entraram, mostraram uma pistola e disseram para que elas não reagissem, enquanto pegavam notebooks, celulares, dinheiro e documentos.

"Estou revoltada, ninguém espera passar por uma situação dessa. Eu deveria estar comemorando agora, mas estou resolvendo problemas relacionados ao assalto", afirmou a estudante, que pediu para não ter o nome revelado. Ela disse ainda que não perdeu o trabalho porque havia salvado-o em um HD externo, "senão eu perderia o trabalho de um ano inteiro".

Após pegar os pertences, a dupla usou a chave que estava sobre uma das mesas e trancou a aluna e a convidada dela na sala, onde as duas permaneceram por cerca de dez minutos, até que o professor orientador da jovem chegasse e usasse a chave reserva.

Segundo a universidade, seguranças terceirizados que atuam na Ufes perseguiram os suspeitos, mas eles conseguiram sair do campus antes que fossem alcançados. A partir daí, a Polícia Militar foi acionada.

Preocupada com a segurança, a jovem agora pretende apresentar seu TCC fora do campus, em uma data ainda a ser definida. "Não pretendo fazer lá, é um lugar inseguro. Já tínhamos tido roubos, mas na área externa, à noite. Assim, dentro da sala de aula, às 10h da manhã, quem poderia imaginar?", afirma.

Segundo a universidade, "além de vigilantes armados próprios e terceirizados, o campus de Goiabeiras conta com um sistema de 415 câmeras que funcionam por 24 horas". Ela afirmou ainda, em nota, que as imagens internas serão entregues à polícia

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as quintas.

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