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CT&I

Polo Embrapii do IFG é oficialmente credenciado em solenidade do Ministério da Educação

Unidade de inovação será vinculada ao novo Centro de Referência em Pesquisa e Inovação (CiteLab)

  • Publicado: Sexta, 09 de Outubro de 2020, 16h24
  • Última atualização em Sexta, 30 de Outubro de 2020, 18h54

O Ministério da Educação (MEC) realizou, em evento virtual, nesta quinta-feira (8), a cerimônia de credenciamento dos novos polos de inovação, as unidades EMBRAPII, nos Institutos Federais de Goiás, Amazonas, Triângulo Mineiro e São Paulo. Ao todo, serão 14 polos de Institutos Federais credenciados com 380 projeto em andamento e investimentos de R$ 477 milhões. Os novos polos se somam a outros nove já existentes na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Neles, os estudantes participam do desenvolvimento de produtos inovadores, a partir de demandas reais do setor produtivo.

O IFG foi um dos credenciados com a unidade vinculada ao Centro de Referência em Pesquisa e Inovação (CiteLab), que será o polo EMBRAPII de Eficiência Energética. As subáreas de atuação do polo na Instituição serão as Tecnologias Energéticas Industriais, com foco nas áreas de geração de energia elétrica, eficiência energética, fontes de energia renováveis, geração de energia a partir de fontes limpas e reaproveitamento de matéria-prima.

Segundo o reitor do Instituto, que participou da cerimônia virtual, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, com o polo EMBRAPII, o IFG dá mais um passo na articulação entre ensino, pesquisa e a extensão e “cumpre também o requisito da Lei nº 11.892, que determina como finalidade dos Institutos Federais promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais voltadas ao meio ambiente”, ressalta. O reitor agradeceu ainda os envolvidos na equipe do projeto, que é vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Proppg).

Jerônimo comentou, ainda, a recente aprovação de um edital da Enel, que vai repassar R$ 12 milhões para o desenvolvimento de cinco projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em quatro câmpus e na reitoria. “Podemos dizer que essas unidades terão condições de ter energia fotovoltaica para as suas ações”, o que representa uma economia de energia em âmbito institucional por meio da captação da energia produzida pelo calor e pela luz solar, para transformação em energia elétrica.

Estruturação

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação do IFG, pasta responsável pela estruturação da unidade EMBRAPII e pela implantação do CiteLab, Paulo Francinete Silva Junior, ressalta que esta é uma nova etapa, que é a de estruturação do polo e também do Centro de Referência. “Eu divido em duas etapas. Uma é a estruturação física. Apesar de termos credenciado na EMBRAPII três laboratórios, dos quais um está situado no Câmpus Goiânia e os outros, no CiteLab, é preciso fazer adequações nos dois locais”, ressalta. Isso porque o polo vai abrigar não apenas a área de eficiência energética, mas também diversos eixos em diferentes áreas do conhecimento, por meio dos laboratórios do CiteLab. Segundo o pró-reitor, as solicitações de mudanças e adequações físicas já foram encaminhadas para a Pró-reitoria de Administração e ao Câmpus Goiânia.

A segunda etapa, que é bastante importante na visão do gestor, é o trabalho “a campo”, com a prospecção e captação de projetos junto ao setor produtivo goiano, por meio do contato e da apresentação do polo e do CiteLab às associações comerciais, prefeituras, federação do comércio e da indústria. “Outra etapa do trabalho é a prospecção junto ao setor produtivo e ao setor público. Já temos conversado com algumas empresas e com o responsável pelo nosso polo EMBRAPII, o professor Ricardo Rabahi, pois temos metas a cumprir ao longo dos anos. Temos que fazer a contratação de pelo menos um projeto para o ano de 2020 e a EMBRAPII fará uma avaliação se as metas estão sendo cumpridas, em agosto do ano que vem. Então, é muito importante esse trabalho de captação e prospecção, que já começou, mas precisa de maior ênfase nos próximos meses”, destaca.

Entre os trabalhos que vem sendo desenvolvidos neste sentido, afirma Paulo, está o lançamento da plataforma IFG Produz, marcado para o dia 20 de outubro. Será um espaço de interação entre os pesquisadores, grupos de pesquisa, no sentido de favorecer as buscas pelas áreas de atuação dos pesquisadores do IFG, bem como facilitar o acesso da sociedade, do setor público e de empresas às informações de pesquisa da Instituição. O intuito, finaliza o pró-reitor, é “identificar quais são os pesquisadores que têm expertise para suas demandas”.

 

Capacitação 4.0

O Ministério da Educação (MEC) também lançou a Capacitação 4.0, um programa que proporcionará a estudantes da Rede Federal e de Universidades Federais uma formação em que, como trainees, eles resolverão problemas reais trazidos pelo setor produtivo para dentro das instituições de ensino, com a mentoria de professores selecionados para participar do processo. O programa é o resultado de uma parceria do MEC com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). 

“A nossa era é marcada por intensas transformações geradas a partir da inserção da tecnologia em todos os contextos da nossa vida. Isso ocorre na indústria e na economia. Na educação, também, não é diferente. Por isso, cada vez mais, o Ministério da Educação tem se mobilizado para buscar e oferecer respostas a essa nova realidade social, abranger uma nova perspectiva de educação, a educação para o mundo 4.0”, destacou o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Diretoria de Comunicação Social/Com informações da Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

 

 

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