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Goiânia, 18 de janeiro de 2019

Publicado: Sexta, 18 de Janeiro de 2019, 12h42 | Última atualização em Sexta, 18 de Janeiro de 2019, 12h55

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Nota do Enem abre possibilidades de cursos no Brasil e no exterior

Resultados individuais já estão disponíveis para consulta dos participantes

Estudantes terão simulador de notas para avaliar desempenho

Setec promove encontro para acolher seus novos gestores

CORREIO BRAZILIENSE

Apenas 55 candidatos tiraram nota máxima na redação do Enem 2018

Dono de startup de intercâmbio diz que nunca quis aplicar golpe

Bolsas para professores de inglês da rede pública nos EUA

GLOBO.COM

Resultado do Enem 2018 já foi visto por 1,5 milhão de candidatos, diz Inep

Notas médias no Enem 2018 sobem em todas as provas objetivas, menos em ciências da natureza; veja as máximas e mínimas

Haitiano se forma engenheiro no Rio e sonha reconstruir comunidade destruída por terremoto

FOLHA.COM

MEC apoiará uso do Exército para administrar escolas municipais, diz ministro

Doria aprova lei que propõe debate da Lei Maria da Penha em escolas de SP


N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO SUPERIOR

Nota do Enem abre possibilidades de cursos no Brasil e no exterior

Aos 17, Leonardo de Matos sonha com o curso de psicologia na Universidade de Brasília (UnB), e a expectativa sobre a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), capaz de abrir as portas para a realização deste objetivo, tem tomado toda a atenção do jovem. “Eu pensei muito sobre isso nos dois últimos meses, sobre a possibilidade de me surpreender com a minha nota ou, dependendo, mudar os planos”, disse.

O desejo pela psicologia nasceu depois que ele fez um acompanhamento com um profissional da área. “Eu acredito que é muito importante para as pessoas e pode dar uma luz, fazer com que elas alcancem um autoconhecimento maior. Seria muito prazeroso para mim ver que eu posso ajudar essas pessoas assim também”, comentou. Leonardo ainda acrescenta que gosta muito da área de humanas, especialmente a intepretação de textos, já que a leitura é uma das suas atividades preferidas.

Assim como outros jovens estudantes, a ansiedade de Leonardo terminou nesta sexta-feira, 18, quando a nota do Enem foi divulgada na Página do Participante e no aplicativo do Enem 2018. A universidade pública é o sonho da maioria dos candidatos e o acesso a ela é um dos caminhos abertos pelo Enem. Mas há várias outras possibilidades. O exame também é usado pelas universidades privadas, que podem ter no Enem o único método de acesso ou combinado com vestibulares próprios.

Opções – As notas do Enem permitem ao estudante se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sistema informatizado do Ministério da Educação que condensa as vagas de universidades públicas de todo o país. Os candidatos podem escolher até duas opções de curso. É importante observar que cada curso possui peso e média de notas mínimas diferentes.

No caso de o aluno optar por universidades privadas, o Enem é necessário para acessar as modalidades de financiamento ofertadas pelo Governo Federal. Para concorrer a uma das bolsas do Programa Universidade Para Todos (ProUni), por exemplo, é necessário que o candidato tenha obtido nota mínima de 450 pontos no Enem e não tenha zerado a redação. O ProUni oferece bolsas que variam de 50% a 100%.

Outra forma de apoio financeiro é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que também tem como pré-requisito a realização do Enem. No caso do Fies, há uma modalidade com juros zero, para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos, e outra com juros que variam de acordo com a instituição bancária. O financiamento em questão pode ser solicitado pelo estudante em qualquer etapa do curso.

Exterior – Pouca gente sabe, mas a nota do Enem permite aos jovens estudar no exterior. Mais de 30 instituições de ensino superior de Portugal utilizam o exame como forma de selecionar brasileiros, tendo sido a primeira delas a Universidade de Coimbra. Possibilidade aberta graças a um convênio firmado pelo MEC com aquele país, que até o ano passado já havia aprovado quase 2 mil estudantes.

Assessoria de Comunicação Social

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ENEM 2018

Resultados individuais já estão disponíveis para consulta dos participantes

Os resultados individuais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 foram liberados nesta sexta-feira, 18, na Página do Participante e no Aplicativo do Enem 2018. Para visualizar os resultados, é exigido acesso com CPF e senha. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) orienta os participantes que não se lembram da senha cadastrada a fazer o processo de recuperação para ter acesso às notas.

A recuperação de senha é feita na mesma Página do Participante onde serão liberados os resultados. Ao clicar no botão “Esqueci minha senha”, o participante deverá confirmar o endereço eletrônico cadastrado no sistema para receber uma senha temporária. Quem esqueceu a senha e também não tem acesso ao e-mail cadastrado tem a opção de informar novos contatos para recebê-la.

Os resultados do Enem 2018 poderão ser utilizados como mecanismo único, alternativo ou complementar de acesso à educação superior, desde que exista adesão por parte das instituições de educação superior. A utilização dos resultados individuais para fins de seleção, classificação ou premiação não é de responsabilidade do Inep.

Para inscrição nos programas de acesso e financiamento da educação do Ministério da Educação – Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) – o participante deverá informar a mesma senha cadastrada para o Enem.

Treineiros – Participantes que fizeram o Enem 2018 para autoavaliação de conhecimentos, os chamados treineiros, só terão acesso aos seus resultados individuais em 18 de março, conforme determinado no Edital do Enem 2018. Na mesma data será liberado o acesso à vista da prova de redação para fins pedagógicos. Mais conhecida como espelho da redação, a vista permite ao participante conhecer seu desempenho nas cinco competências avaliadas na redação.

Exame – O Enem tem o intuito de avaliar o desempenho escolar e acadêmico dos estudantes ao final do ensino médio. As provas desta edição foram realizadas nos dias 4 e 11 de novembro. E desde o dia 14 de novembro estão disponíveis as provas e gabaritos oficiais.

Orientações para recuperação de senha

Acesse a Página do Participante.— Informe seu CPF, responda ao desafio de figuras e clique em “Esqueci minha senha”.— Na tela seguinte, confira se o e-mail apresentado está certo, responda ao desafio de figuras e clique em “Enviar nova senha por e-mail”. — Acesse a caixa do e-mail cadastrado para ver a senha temporária.

Caso não tenha acesso ao e-mail cadastrado: — Acesse a Página do Participante.— Informe seu CPF, responda ao desafio de figuras e clique em “Esqueci minha senha”.— Na tela seguinte, se você não se lembra ou não tem acesso ao e-mail apresentado, responda ao desafio de figuras e clique em “Não tenho acesso a este e-mail”.— Na tela seguinte, confirme as informações solicitadas pelo sistema. — Na sequência, informe e confirme novos dados para contato (celular e e-mail), responda ao desafio de figuras e clique em “Salvar novos dados de contato e enviar nova senha”.— A mensagem “Dados confirmados com sucesso” será exibida. Uma notificação será enviada para o e-mail cadastrado na inscrição, informando a alteração. — Acesse a caixa do novo e-mail cadastrado para ver a senha temporária.

Assessoria de Comunicação Social

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SELEÇÃO UNIFICADA

Estudantes terão simulador de notas para avaliar desempenho

Estudantes que vão tentar uma vaga este ano no ensino superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), terão uma ajuda a mais para acertar o curso desejado: um simulador de notas. O objetivo é que a plataforma possa ser um comparativo de informações para aperfeiçoar o desempenho dos alunos.

O simulador dará uma noção ao estudante sobre o que ele precisa melhorar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ser selecionado no curso desejado. Com a ferramenta – que será um instrumento de consulta permanente –, à medida que o estudante inserir as notas, poderá verificar onde teria sido aprovado e em quais opções.

O programa foi desenvolvido pela equipe de Business Intelligence (BI) da Secretaria Executiva do MEC e o uso é bem simples. Basta que o estudante acesse a página do Sisu na internet e clique no link “Simule aqui seu desempenho no Sisu”. Ele será direcionado a uma nova janela virtual com os espaços para inserção das notas do Enem e poderá filtrar a comparação por região, turno e cursos. A simulação vale apenas para as modalidades de ampla concorrência ou reservas de vagas da Lei nº 12.711/2012.

Na prática, vai funcionar assim: ao entrar na página do simulador, o estudante coloca suas notas das disciplinas de ciências da natureza, ciências humanas, linguagem, matemática e redação, de qualquer das edições do Enem que tenha participado. Depois, marca a alternativa “ampla concorrência” ou “lei de cotas” e, se desejar, usa os filtros disponíveis. Caso deseje uma simulação mais específica, pode ainda selecionar algumas das modalidades de concorrência, a região e a UF (unidade da federação) de sua preferência, além do curso e turno desejados.

O simulador faz um comparativo com todas as edições passadas do Enem, desde 2010 (primeiro semestre), quando o Sisu foi implantado pela primeira vez, até 2018 (segundo semestre), mostrando a menor nota que ingressou em determinada graduação, por universidade e edição do Sisu.O objetivo é manter o simulador sempre atualizado, com dados da última edição do Sisu, e disponível para acesso durante todo o ano, de forma a incentivar o estudante a melhorar o seu desempenho no Enem para obtenção de vaga no curso de graduação desejado.

Assessoria de Comunicação Social

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Setec promove encontro para acolher seus novos gestores

Com o objetivo de apresentar e compartilhar os instrumentos de gestão utilizados na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, foi realizado, entre 14 e 16 de janeiro, um encontro de acolhimento e ambientação para os novos gestores da secretaria.

Entre os assuntos abordados estavam a nova estrutura organizacional e as competências do MEC, previstas no Decreto nº 9.465, de 2 de janeiro de 2019, as articulações da secretaria com as autarquias e órgãos da administração indireta, como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Educação (CNE), entre outros; a gestão orçamentária, por meio do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei de Orçamento Anual (LOA); as transferências constitucionais, legais e voluntárias da União, como também a apresentação do Sistema Eletrônico de Informações (Sei), do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) do MEC e do Sistema de Gestão de Atividades da Setec (Gestão Setec) e suas funcionalidades.

Segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Alexandro Ferreira de Souza, o evento foi uma ocasião importante “não só pela apresentação de informações para a gestão da educação profissional e tecnológica, como também para conhecer a equipe técnica da secretaria. As informações na Setec são organizadas e muito bem estruturadas, e isso contribui muito para quem está chegando”.

Participaram também do encontro os diretores de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (DDR), Rodrigo Alves da Silva, e de Políticas e Regulação de Educação Profissional e Tecnológica (DPR), Jeovany Machado dos Anjos, coordenadores gerais, assessores e técnicos da Setec.

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)

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CORREIO BRAZILIENSE

EDUCAÇÃO

Apenas 55 candidatos tiraram nota máxima na redação do Enem 2018

O número de notas zero é bem menor comparado a 2017, que teve 5,54% de notas zero. Os principais motivos para nota zero no Enem 2018 foram: redações em branco (1,12%), fuga ao tema (0,77%) e cópia do texto motivador (0,36%).

O resultado geral foi publicado às 10h e, para cada uma das áreas de proficiência, o Inep divulgou a quantidade de participantes avaliados com proficiência mínima, máxima e a quantidade de provas em branco.

Os dados finais confirmam a edição de 2018 com a menor taxa de ausentes desde que o Enem assumiu o formato atual, em 2009. Ao todo, 1.352.566 participantes não compareceram aos dois dias de prova, o que corresponde a 24,53% dos 5.513.747 participantes confirmados. Entre os participantes isentos por serem concluintes do Ensino Médio na rede pública a abstenção foi de 20,8%.

Confira as notas de proficiência nas áreas de conhecimento:

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 526,9

Proficiência Média Concluintes – 520,8

Proficiência Média Egressos – 529,1

Proficiência Média Treineiros – 538,9

Proficiência Mínima – 318,8

Proficiência Máxima – 816,9

Redação

Proficiência Média Geral – 522,8

Proficiência Média Concluintes – 523,4

Proficiência Média Egressos – 520,9

Proficiência Média Treineiros – 541,2

Redações Nota Zero – 112.559

Redações Nota Mil – 55

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 569,2

Proficiência Mínima – 387,2

Proficiência Máxima – 850,4

Proficiência Média Concluintes – 561,7

Proficiência Média Egressos – 573,4

Proficiência Média Treineiros – 575,2

Matemática e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 535,5

Proficiência Mínima – 360

Proficiência Máxima – 996,1

Proficiência Média Concluintes – 533,4

Proficiência Média Egressos – 533,9

Proficiência Média Treineiros – 553,4

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 493,8

Proficiência Mínima – 362,5

Proficiência Máxima – 869,6

Proficiência Média Concluintes – 490,8

Proficiência Média Egressos – 495,7

Proficiência Média Treineiros – 497,2

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EDUCAÇÃO

Dono de startup de intercâmbio diz que nunca quis aplicar golpe

Nesta quinta-feira (17), Elizeu Roberto Cândido, 30 anos, dono da startup paulista O Bolsista, procurou a equipe do Eu, Estudante para se pronunciar sobre o polêmico caso do edital, promovido pela empresa dele, que oferecia 500 bolsas de intercâmbio para jovens de baixa renda. Na quarta (16), reportagem publicada no site reuniu denúncias de candidatos e ex-funcionários que se sentem enganados pelo empresário. Elizeu se diz inocente e alega ser vítima de uma conspiração, que teria culminado na retirada do site da startup do ar. Ele afirma ainda que tem sido difamado. De acordo com o empresário, a startup tem condições de promover o intercâmbio prometido aos inscritos, mas não divulgou uma lista de aprovados por questões jurídicas. Em conversa com advogado, Elizeu decidiu não promover nenhum intercâmbio e devolver o dinheiro de todos os inscritos. Elizeu prometeu fazer um pronunicamento esclarecendo a questão. Depois disso, o empresário garante devolver o dinheiro em até 30 dias.

Empresário mudou de ideia e não vai enviar ninguém ao exterior

Inicialmente, uma das alternativas cogitadas seria a de devolver a verba arrecadada com as inscrições apenas para parte dos candidatos. “O dinheiro está aqui. Agora não sabemos se vamos devolver ou se vamos fazer a viagem. Estamos discutindo”, informou por volta das 14h desta quinta-feira (17). O número de pessoas que se candidataram a uma bolsa ultrapassa os 2,5 mil estimados por uma ex-funcionária. Elizeu revelou que foram 9 mil. Para participar, era preciso ter renda familiar de no máximo três salários mínimos. Quem é inscrito no Cadastro Único de programas sociais do governo federal deveria pagar taxa de R$ 45 para concorrer. Os demais deviam desembolsar R$ 90. Com os registros, Elizeu deve ter juntado pelo menos R$ 405 mil (soma das inscrições caso todos os estudantes tenham pagado R$ 45), mas é provável que o valor total seja bem maior, já que nem todos depositaram o menor valor.

Como revelado por reportagem publicada pelo Eu, Estudante na quarta-feira (17), nem todos os testes do processo seletivo foram corrigidos porque Elizeu não pagou a professora contratada para revisar as redações e não terminou de pagar a empresa responsável pela promoção do certame. Questionado sobre isso, o proprietário de O Bolsista havia dito, a princípio, que tinha a intenção de divulgar um resultado parcial, considerando somente as provas dos 300 candidatos cujas redações foram corrigidas. “O pensamento era de devolver o dinheiro de todos que não passaram. A ideia era reformular O Bolsista. Entre os 300, quem colocou Chile e Argentina (como destino escolhido) iria viajar e, entre os que escolheram o Canadá, nem todos.” Por volta das 19h50 desta quinta-feira (17), Elizeu ligou novamente para a redação do Eu, Estudante e revelou que mudou de ideia, decidindo, por fim, pela opção de reembolsar todos os 9 mil inscritos. “Se for para processar, tudo bem, mas os valores seriam estornados”, garante.

Ciclo de problemas
Elizeu estuda relações públicas numa faculdade particular em São Paulo e relatou que, antes da data marcada para a divulgação dos resultados do processo seletivo, terça-feira (15), candidatos e outras pessoas começaram a especular sobre o passado dele (como o fato de ter morado na rua e de ter respondido a um processo judicial). Elizeu acredita que aspectos da vida dele têm sido usados contra ele, de modo a questionar a credibilidade do projeto. “Eu cresci num orfanato, morei na rua. O público entende que eu sou um bandido. O fato de eu ter sido uma pessoa que teve problemas judiciais e depressão não quer dizer que eu seja bandido”, defende-se.

Elizeu acredita que fatos do passado dele teriam motivado um candidato a hackear o site da empresa O Bolsista e tirá-lo do ar na terça-feira (15), supostamente impedindo que os resultados do edital de bolsas de intercâmbio fossem divulgados. Como mostrado na reportagem do Eu, Estudante de quarta-feira (16), segundo a pessoa que supostamente teria entrado no sistema do site na versão de Elizeu, a grande quantidade de acessos é que teria derrubado o portal. “O nosso site podia ter até 800 mil pessoas ao mesmo tempo, então não é porque tinha muita gente como ele falou", retruca Elizeu. “Eu estou sendo condenado sem nunca ter feito nada”, reclama. “O site só voltou ontem à noite”, conta. De acordo com Elizeu, os resultados não puderam ser liberados por outro meio porque, quando o site saiu do ar, ele também não conseguiu mais acessar o próprio e-mail, ligado ao sistema do site, para poder pegar a lista de selecionados.

Sobre a live transmitida no Instagram, na terça-feira, quando apareceu citando nomes de alguns aprovados, Elizeu disse que coletou dados de outro documento. “Eu tinha um Excel que tinha pessoas que passaram e não passaram. Não era o correto passar esse documento, lá tem algumas informações antes de dizer o nome das pessoas”, declara. “Foi muito fácil nos condenar enquanto ainda estávamos no prazo”, comenta. “A matéria de vocês está fazendo com que pessoas me liguem e me chamem de bandido”, critica ele, que disse ter passado a noite no hospital.

Motivação

A inspiração para lançar um edital de bolsas de estudo para jovens de baixa renda nasceu, conforme conta Elizeu, da própria experiência. “Cresci em orfanato, fiz um monte de coisa, trabalhei, tive depressão, consegui uma bolsa de estudos para estudar na Anhembi Morumbi. Lá, eu percebi que quem tinha dinheiro saía para estudar fora”, observa. “Foi aí que tive a ideia (de fazer o projeto). Eu fui para o Chile de ônibus e ia morar na rua, fiquei na casa de uma pessoa por três meses e, quando voltei, consegui um emprego na Ambev, foi incrível. Queria que as pessoas tivessem essa experiência”, explica.

Salários atrasados

Elizeu admitiu que os ex-funcionários da startup O Bolsista recebiam pagamentos com atraso. Isso, de acordo com ele, porque a empresa tem um investidor, que repassava os valores fora da data combinada. Os problemas se intensificaram, segundo ele, quando uma das funcionárias resolveu sair da empresa e teria feito “um escândalo”, ao reclamar da falta de salário. Na ocasião, outra colaboradora apoiou a primeira e também parou de trabalhar no local. Isso teria levado o investidor a desistir do projeto. “Meu erro foi ter contratado essas duas funcionárias que agiram sem profissionalismo. Eu confiei nelas. Eu fiz a pior coisa que poderia ter feito na minha vida”, alega. “Meu advogado me ligou e disse que estava pensando em processar (a funcionária que fez 'um escândalo') porque ela sabia que ia receber esse dinheiro depois. Eu estou mal para caramba, nem consigo falar sobre isso. E é alguém que eu confiava de verdade. Ela faz um trabalho muito legal de tirar pessoas da rua”, completa.

Se eu tivesse contratado outros profissionais, talvez tivesse acontecido a mesma coisa, mas não seria complicado como está sendo agora. Eu não posso processar alguém de que eu gosto, e eu gosto muito das duas”, afirma. O empresário negou ter mudado de número ou dificultado que ex-empregados entrem em contato com ele. “Em nenhum momento, bloqueei nenhuma das pessoas. Uma delas conversou comigo ontem. E eu vou pagar todo mundo no dia 23. Ela ficou nervosa, acho que ela tem toda a razão, mas eu nunca deixei de tentar falar com ela”, rebate. Elizeu confessa entender o lado dos ex-colaboradores. “Não estou falando mal deles, eles são bons. Não é um erro reclamar. Não recebeu tem que reclamar. Eu tenho que pagá-los. Mas nunca pensei em mexer no dinheiro que vinha das inscrições para isso.”

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EDUCAÇÃO

Bolsas para professores de inglês da rede pública nos EUA

O Programa DAI oferece a professores de língua inglesa, com atuação no ensino médio da rede pública, um curso de aperfeiçoamento nos Estados Unidos com todas as despesas pagas. As datas de inscrição variam nos estados ( Ceará, Sergipe e Goiás) e a seleção é organizada pela Comissão Fulbright em parceria com a Secretaria da Educação de cada estado participante. As inscrições devem ser feitas por e-mail da Secretaria de Educação participante. Depois da seleção estadual, a Seduc fica responsável de encaminhar os candidatos selecionados para a etapa nacional do processo, até 25 de fevereiro.

Os escolhidos terão a oportunidade de participar do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa (Fulbright Distinguished Awards in Teaching Program for International Teachers - DAI), com duração de um semestre acadêmico. Em uma universidade americana, terão aulas e treinamento intensivo em metodologias de ensino, planejamento de aula, estratégias de ensino, liderança e também no uso de tecnologias em educação.

Requisitos para concorrer

- Ser professor de inglês do ensino médio na rede pública estadual;
- Despender atualmente 50% do tempo de sua carga de trabalho em sala de aula lecionando Língua Inglesa no ensino médio;
- Possuir, no mínimo, bacharelado ou licenciatura em Inglês com conclusão após 31 de dezembro de 2008;
- Ter, no mínimo, cinco anos de experiência comprovada em sala de aula;
- Demonstrar o compromisso de continuar lecionando na rede pública após a participação no programa DAI;
- Demonstrar compromisso com o ensino de inglês;
- Pouca ou nenhuma experiência acadêmica e/ou profissional no exterior;
- Ter fluência oral e escrita em inglês – apresentar comprovante de proficiência em língua inglesa;
- Ser cidadão brasileiro e não ter nacionalidade americana.
Benefícios do programa

- Moradia (compartilhada com outros participantes);
- Passagens de ida e volta para os Estados Unidos;
- Orientação pré-partida no Brasil;
- Custos e taxas para a participação no programa;
- Ajuda de custo para alimentação, aquisição de um laptop para a realização das atividades acadêmicas; de livros e outros materiais educacionais;
- Workshop de encerramento em Washington, D.C.;
- Seguro-saúde;
- Visto de intercâmbio J-1;
- Oportunidade de submeter propostas para o Departamento de estado solicitando apoio financeiro para a implementação de projetos educacionais relacionados ao aprendizado adquirido nos EUA.
Caso seu estado não esteja na lista dos participantes, entre em contato com a Secretaria de Educação da sua região e manifeste seu interesse. As Secretarias de Educação interessadas deverão enviar, até 31 de janeiro mensagem para o CONSED, com cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. confirmando a adesão ao programa e indicando o coordenador do programa Fulbright DAI na Secretaria, com nome, cargo, e-mail e telefone de contato.

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GLOBO.COM

EDUCAÇÃO

Resultado do Enem 2018 já foi visto por 1,5 milhão de candidatos, diz Inep

Mais de 1,5 milhão de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 já acessaram a nota pela internet. Segundo balanço parcial divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a marca de 1,5 milhão foi ultrapassada às 11h40 desta sexta-feira (18), quase três horas e meia após a liberação do acesso.

Ao G1, o Inep informou que o sistema de acesso on-line ao resultado segue estável e não houve problemas de sobrecarga de usuários.

O acesso à nota do Enem 2018 é feito de modo individual. Os participantes precisam inserir, na Página do Participante, o CPF e a senha escolhida no sistema para poderem visualizar a pontuação das quatro provas objetivas e da redação.

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EDUCAÇÃO

Notas médias no Enem 2018 sobem em todas as provas objetivas, menos em ciências da natureza; veja as máximas e mínimas

A nota média dos mais cerca de 4 milhões de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 cresceu em três das quatro provas objetivas, em comparação com a edição anterior. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na manhã desta sexta-feira (18), apenas em ciências da natureza a nota média ficou abaixo da registrada no Enem 2017.

Em redação, a nota média também caiu, mas o número de estudantes com nota mil subiu pela primeira vez desde pelo menos 2014, de 52 para 55. A quantidade de redações com nota zero sofreu uma redução de dois terços, de 309.157 para 112.559.

Resultado de todas as áreas do conhecimento

Veja abaixo as médias gerais dos participantes por áreas em 2017:

Linguagens

Nota mínima – 318,8 pontos

Nota máxima – 816,9

Nota média geral – 526,9

Ciências humanas

Nota mínima – 387,2

Nota máxima – 850,4

Nota média geral – 569,2

Matemática

Nota mínima – 360

Nota máxima – 996,1

Nota média geral – 535,5

Ciências da natureza

Nota mínima – 362,5

Nota máxima – 869,6

Nota média geral – 493,8

Redação

Das 4,1 milhões de redações corrigidas, 112.559 tiveram notas zero. Em 1,12% dos casos, o motivo da nota zero foi porque o participante entregou a prova em branco.

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SISU 2019

Haitiano se forma engenheiro no Rio e sonha reconstruir comunidade destruída por terremoto

"Jac, tome cuidado! A maior ciência da vida é a experiência." Esse foi o conselho que o haitiano Jac-Ssone Alerte, de 34 anos, recebia do pai e que o norteou quando chegou ao Brasil. Na bagagem, o projeto de reconstruir Don De L’Amitié, comunidade no Haiti onde nasceu e cresceu.

Com o conhecimento adquirido no Brasil, onde se formou em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele criou um projeto para construir casas populares em seu país de origem. A ideia é não só reerguer o que foi destruído pelo terremoto de 2010, que devastou a ilha, mas também oferecer itens básicos que os moradores nunca tiveram.

"É como se fosse um ponto fora do Haiti. Para não dizer uma roça onde não tem absolutamente nada. Nem saneamento básico, nem estes quatro pilares, nem abastecimento de água, sistema de esgoto, drenagem e não tem coleta de lixo. Até hoje, no século XXI. Esse lugar que eu nasci", explicou Jac.

O desafio de aplicar o que aprendeu no Brasil não é fácil. O local não possui indicadores confiáveis. Em 2016, uma pesquisa própria realizada no fim do curso concluiu que o local possui cerca de 500 habitantes.

Assim como a dos outros moradores da comunidade, a vida de Jac também nunca foi fácil. Filho de um agricultor e uma comerciante, já falecida, ele é o sétimo filho de uma família de 12 irmãos –duas mulheres e dez homens. A família ainda vive no Haiti.

"Vir para o Brasil foi um milagre, para não dizer impossível. Se você levar em conta onde nasci, eu não poderia estar na UFRJ. Você é cercado pela pobreza, você não tem esperança. É difícil se inspirar em alguma coisa para sair dali", explicou Jac sobre sua vinda para o Brasil.

'Dia mais triste da vida'

Ele conseguiu vir para o Brasil em 2008 após um concurso promovido pela embaixada do país. Com isso, ganhou o direito de estudar Língua Portuguesa na UFRJ durante seis meses.

"Logo depois fiz a uma prova de proficiência do Ministério da Educação do Brasil. Passei nessa prova e fui estudar, inicialmente Odontologia", contou.

A decisão pela mudança de carreira aconteceu em janeiro de 2010, quando o país foi atingido por um terremoto de magnitude 7 que devastou o país.

"O mundo não acabou. Mas sim aquele mundo, que me cercava, naquele momento. Eu vi o meu país completamente destruído estando fora. Foi muito difícil", relembrou Jac.

O epicentro do tremor aconteceu próximo da capital, Porto Príncipe. Pelo menos 200 mil pessoas morreram, entre elas 21 brasileiros. Entre eles o diplomata Luiz Carlos da Costa e a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.

Em pouco tempo, a situação humanitária do país se tornou caótica. Prédios foram destruídos. Cadáveres de algumas vítimas foram enterrados em valas comuns ou pelas próprias famílias. Comida, medicamentos e água escassearam rapidamente.

Diante disso, Jac-Ssone se decidiu pela mudança de curso. Após um ano de Odontologia, ele partiu para a Engenharia.

"Assim que eu mudei de curso, com uma vontade fora do comum de voltar e ter um projeto de reconstrução", destacou.

Em outubro de 2016, um novo desastre natural. O furacão Matthew devastou o país e deixou mais de 900 mortos.

Ainda mais preocupado, ele resolveu assumir a responsabilidade por minimizar os danos na região. "Se não existe poder público em Don De L’Amitié, então agora eu sou o poder público", ressaltou.

Projeto

Jac ressalta que o projeto não leva apenas em condições de engenharia civil, mas também o que chamou de "engenharia social". Ele acredita que será necessário mudar a forma de pensar dos conterrâneos para conseguir realizar seu propósito.

"O desafio é convencer o cidadão comum de sair de um espaço extremamente vulnerável para morar em um espaço conjugado, que é uma vila. Então você tem que tirar a cultura daquele espaço extremamente isolado em que não se consegue oferecer nenhum serviço básico para dizer: 'agora é hora de viver aqui, dividindo cultura e experiência com outras pessoas'", detalhou Jac.

O engenheiro quer usar o que aprendeu no Brasil para capacitar os próprios moradores na construção das próprias casas e das melhorias na área de saneamento básico. A ideia é reduzir o custo de produção de cada imóvel em até 40% com a ajuda de um tijolo ecológico, com baixo custo, feito com materiais que são abundantes na área.

Cada casa tem uma estimativa inicial de custo de R$ 18 mil, mas acredita que esse valor possa ser reduzido a partir do momento que as casas sejam produzidas em média e larga escala.

"Você atende 15 famílias sendo cinco pessoas por família, você tem 75 pessoas impactadas diretamente. E você oferecendo alguns serviços básicos, como poço artesiano, você consegue atender toda a comunidade", explicou o haitiano.

O plano do engenheiro da UFRJ é fazer com que o projeto venha a se expandir por outras comunidades, que sigam o mesmo modelo.

Parte do dinheiro que será usado nas construções vem das vendas do livro “Reconstruir um sonho”, que conta a história de Jac-Ssone. Ele também pretende abrir um financiamento coletivo para levantar fundos.

"Todo mundo contribuindo vamos ter um espaço diferente", encerrou.

*sob supervisão de Cristina Boeckel

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FOLHA.COM

OPINIÃO

MEC apoiará uso do Exército para administrar escolas municipais, diz ministro

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou nesta quinta-feira (17) que a sua pasta apoiará prefeituras interessadas em militarizar a administração de escolas municipais, que ficariam a cargo de PMs ou do Exército.
À Folha, Vélez disse que a experiência tem sido bem-sucedida em Goiás, onde cerca de 50 escolas estaduais são administradas pela PM, que implantou uma disciplina parecida à de quartéis e uniformes militares.

Em comunidades que pedem apoio administrativo da Polícia Militar, o corpo docente continua o mesmo, a administração acadêmica continua a mesma, e o feedback nas comunidades é positivo. As pessoas, as crianças gostam disso, se sentem confortáveis”, afirmou o ministro, durante visita a Boa Vista para conhecer abrigos para imigrantes venezuelanos.
"Na medida em que as escolas municipais pedirem auxílio, as polícias ou as Forças Armadas da respectiva localidade respondem, e o Ministério dá apoio”, disse.
Vélez afirma que, em regiões mais pobres, esse modelo pode ser implantado por meio do Exército. "Aqui na Amazônia, a presença do Exército tem sido mais firme. Os estados mais pobres não têm capacidade de deslocar a polícia. Mas, em outros estados, como Goiás, tem sido a polícia.”
Questionado se o assunto já havia sido discutido com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro respondeu: “A proposta é a a seguinte: menos Brasília, mais Brasil. Atender o cidadão do estado e do município. Na medida em que houver pedido, a gente atende.”
A militarização de escolas é uma promessa de campanha de Bolsonaro, que chegou a prometer que haverá ao menos uma para cada estado.

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SÃO PAULO

Doria aprova lei que propõe debate da Lei Maria da Penha em escolas de SP

Para aumentar o conhecimento da comunidade escolar acerca da Lei Maria da Penha, alunos da rede pública e privada de SP terão que desenvolver atividades pedagógicas sobre violência contra a mulher. O tema será abordado sempre no mês de março. 

LEI 

A orientação faz parte da campanha Maria da Penha, que está prevista na lei promulgada pelo governador João Doria (PSDB) na quinta (17).

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.

 


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