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Goiânia, 09 de março de 2018

Publicado: Sexta, 09 de Março de 2018, 11h22 | Última atualização em Sexta, 09 de Março de 2018, 11h34

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Ministro recebe pauta de demandas de nova diretoria do Conif e reforça compromisso do MEC

MEC seleciona docentes para compor banco de avaliadores

Prazo para estudantes complementarem inscrições no Novo Fies foi prorrogado para esta sexta, 9

Mulheres resgatam autoestima com apoio de programa do MEC

Inscrições para Olímpiada em História do Brasil poderão ser feitas até 24 de abril 

UOL EDUCAÇÃO

IFG: abertas inscrições para Vestibular 2018/1 de vagas remanescentes

Bônus a professor pode perpetuar desigualdade, diz secretário de Alckmin

CORREIO BRAZILIENSE

Programa Conecta Biblioteca prorroga inscrições até 12 de março

Faculdade de Brasília oferece auxílio na declaração do Imposto de Renda

MEC publica regras do Fies a partir do primeiro semestre de 2018

GLOBO.COM

Poli-USP tem uma mulher como diretora pela 1ª vez em 124 anos de história

Português e matemática são destaque em versão da base curricular do ensino médio; entenda proposta e veja análises

Aprovados na 2ª chamada têm até esta sexta (9) para comprovar informações e garantir vaga

FOLHA.COM

Em vídeo, pai pune filho de 10 anos com corrida na chuva por causa de bullying 

 

N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

 

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ministro recebe pauta de demandas de nova diretoria do Conif e reforça compromisso do MEC

O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu a visita, na tarde desta quinta-feira, 8, da nova diretoria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Eleitos para um mandato de um ano em fevereiro passado, os representantes do órgão visitaram o Ministério pela primeira vez, trazendo uma pauta de continuidade de projetos que englobam vários setores do ensino federal.

Na reunião, o presidente do Conif, Roberto Gil Rodrigues Almeida, apresentou ao ministro algumas demandas que o conselho julga essenciais para o andamento de melhorias nas várias unidades das instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica espalhadas pelo Brasil, como o aumento do quadro de professores, a elevação no número de vagas ofertadas e a conclusão de obras nos campi.

“Mostramos preocupações que temos diante da rede, como a questão de orçamento, vagas para professores e administrativos e consolidação de algumas unidades que ainda estão em construção e precisam de obras, como refeitórios, biblioteca e quadra coberta”, explicou Roberto Gil. Atualmente, segundo ele, as unidades vinculadas ao Conif chegam a quase 650 em todo o Brasil.

Destacando a importância do encontro, o ministro Mendonça Filho acolheu as demandas apresentadas e reforçou o compromisso da pasta de fortalecer o ensino nas instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica. “É muito importante receber o que foi apresentado pelo conselho e encaminhar às áreas específicas do ministério para que este setor educacional continue se fortalecendo em todas as unidades”, pontuou.

Roberto Gil também destacou que o órgão está realizando um estudo técnico cujo objetivo é detectar os gargalos que existem nos vários campi. De acordo com o dirigente, o levantamento é basicamente técnico, no qual o órgão poderá, junto à pasta educacional, descobrir as carências em infraestrutura, como salas, quadras poliesportivas, refeitórios, entre outros pontos, e otimizar a aplicação dos recursos financeiros.

A titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Eline Nascimento, reforçou a posição de diálogo do MEC com a rede federal e a atenção às demandas. “Todas estão sendo tratadas no nível técnico com apoio tanto da secretaria, quanto do próprio ministro na resolução. São questões complexas e logicamente envolvem, inclusive, outros ministérios. Toda a plataforma vem também para nos dar números que ajudem a conduzir a política da educação profissional”, completou.

Também participaram da reunião o secretário executivo adjunto, Felipe Sartori Sigollo, o diretor de desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Romero Portella Raposo Filho, e o vice-presidente do Conif, Sérgio Teixeira Costa, bem como os diretores administrativo, Luiz Simão Staszczak, de relações institucionais, Carla Comerlato Jardim, e financeiro, Uberlando Tiburtino Leite.

Conif - O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica congrega todas as instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica do Brasil, somando atualmente 644 unidades, reunidas em 38 institutos federais, dois centros federais de educação profissional e tecnológica e o Colégio Pedro II.

Assessoria de Comunicação Social

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SINAES

MEC seleciona docentes para compor banco de avaliadores

De 12 de março a 1° de abril, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, receberá inscrições de docentes interessados em ingressar no Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis), que passa por um processo de ampliação. O edital de chamada pública foi publicado nesta quinta-feira, 8 de março, no Diário Oficial da União (DOU). Os selecionados que obtiverem aproveitamento no curso de capacitação e cumprirem as condições para ingresso no BASis poderão integrar comissões de avaliação externa in loco para avaliar instituições de educação superior ou cursos de graduação.

Os avaliadores do BASis são docentes da educação superior com vínculo institucional público ou privado que, em nome de seus pares e por delegação do Ministério da Educação, podem ser designados para aferir a qualidade de instituições e de seus cursos de graduação.

Os requisitos para participar do BASis são: ser docente da educação superior com vínculo atual e em pleno exercício de suas funções em instituição de educação superior; ter titulação universitária reconhecida pelo Ministério da Educação, compatível com o perfil necessário para que seja suprida a demanda por avaliadores a partir das avaliações in loco a serem realizadas pelo Inep; ter experiência necessária à composição das comissões avaliadoras.

Além disso, o docente da educação superior interessado não pode: pertencer ao quadro de servidores efetivos ou comissionados do MEC ou do Inep; ter pendências junto às autoridades tributárias e previdenciárias; exercer atividade de consultoria educacional enquanto estiver vinculado ao BASis, ou possuir participação acionária ou societária em mantenedora de instituição de educação superior ou em instituição isolada enquanto fizer parte do banco. Para ser avaliador o docente precisa ter reputação ilibada, além de conhecimentos de informática, editores de texto e navegação na internet.

Docentes aposentados de instituição de educação superior pública ou privada poderão integrar o BASis desde que comprovem o exercício da docência ou a realização de pesquisa na educação superior.

Docentes que já integram o BASis não podem se inscrever pois já estão capacitados e vinculados a instrumentos de avaliação no sistema e-MEC. Os atuais integrantes do BASis terão atualização no instrumento de avaliação realizada de acordo com as necessidades de avaliação do Inep.

A seleção, capacitação, recapacitação e o acompanhamento de critérios de permanência dos avaliadores são responsabilidades da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes). Compete à Coordenação-Geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e de Instituições de Ensino Superior (CGACGIES) conceber, planejar, coordenar e operar as ações relacionadas ao BASis.

Responsabilidades - Os avaliadores do BASis são responsáveis por comparecer à instituição na data designada e cumprir com pontualidade o cronograma de avaliação; apresentar relatórios claros, objetivos e suficientemente densos; manter sob sua responsabilidade as senhas de acesso aos sistemas de informação do MEC; reportar ao Inep quaisquer situações que dificultem ou impeçam a avaliação in loco; participar, sempre que convocado, de atividades de capacitação no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), promovidas pelo Inep; entre outras.

Assessoria de Comunicação Social

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EDUCAÇÃO SUPERIOR

Prazo para estudantes complementarem inscrições no Novo Fies foi prorrogado para esta sexta, 9

Foi prorrogado para esta sexta-feira, 9 de março, o prazo para os estudantes pré-selecionados na chamada única do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) complementarem sua inscrição no Fies Seleção e, posteriormente, fecharem a contratação. A prorrogação abrange as 80 mil vagas a juro zero, destinadas, neste primeiro semestre, aos estudantes que comprovarem renda per capital mensal familiar de até três salários mínimos.

Também foi estendido, com data final fixada em 16 de março, o período de divulgação dos resultados da pré-seleção das outras duas modalidades, o chamado P-Fies – que oferta, nos primeiros seis meses de 2018, 75 mil vagas. “Essas mudanças buscam preservar os interesses dos candidatos pré-selecionados em chamada única e que estiverem classificados em lista de espera”, explica o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC, Vicente de Paula Almeida Júnior.

O Novo Fies modernizou o modelo de financiamento estudantil, dividindo o programa em diferentes categorias, o que oferece mais condições a quem precisa e flexibilidade aos demais candidatos, a partir da renda familiar declarada. Além da aplicação de juro zero ao estudante, o programa passa a contar com outras duas modalidades, denominadas P-Fies. Elas se destinam àqueles com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para contemplar esse público, o Novo Fies terá recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.

Podem ser financiados cursos de graduação com conceito maior ou igual a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ofertados pelas instituições de ensino superior participantes do Fies. Também estão aptos a fazer parte do programa os cursos que, ainda não avaliados pelo Sinaes, estejam autorizados para funcionamento pelo cadastro do MEC.

Assessoria de Comunicação Social

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mulheres resgatam autoestima com apoio de programa do MEC

O Ministério da Educação (MEC) comemora o Dia Internacional da Mulher com resultados cada vez melhores de uma iniciativa que vem mudando a vida de mulheres e pessoas que se identificam como gênero feminino em todo o país. Criado em 2008 para combater a violência e a vulnerabilidade social, o Programa Nacional Mulheres Mil promove a inserção socioprofissional e a equidade de gênero do público alvo, tendo ultrapassado a meta de 100 mil matrículas em 2016. As vagas estão associadas ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Foram cerca de 280 diferentes cursos em 576 municípios. A maioria das ofertas está inserida nos eixos tecnológicos de ambiente de saúde; produção e turismo; e hospitalidades e lazer. Como base nesses números, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) está trabalhando na institucionalização do programa junto à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica em todo o país para garantir a oferta permanente de qualificação profissional a mulheres em vulnerabilidade social.

Dessa forma, o Mulheres Mil terá duas frentes de atuação. A primeira, mais institucional, vai desde a interpretação mais precisa dos dados sobre vulnerabilidade e violência até o acolhimento de egressas dos cursos ofertados. A outra é a oferta de cursos, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), hoje feita por meio das secretarias estaduais de educação.

Autoestima – Para a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, a iniciativa tem o importante papel de ajudar a resgatar a autoestima e a cidadania. “Um desafio de 2017 foi não somente ofertar cursos de qualificação, mas cursos técnicos, porque muitas dessas mulheres não têm o ensino fundamental completo, então não conseguem fazer o técnico”, conta. “A oferta também tem que estar atrelada a um processo de estímulo à volta ao estudo. ”

A autovalorização e a noção de ter capacidade estão entre as principais conquistas do programa para muitas integrantes, conta Flávia Rabelo, gerente técnica responsável por cursos de formação inicial continuada na Penitenciária Feminina do DF e em outras instituições locais. Ela relata que, no trabalho desenvolvido na unidade prisional, a maioria das presidiárias vê uma oportunidade de crescimento pessoal nos cursos promovidos pelos Mulheres Mil, além de esperança.

“A gente utiliza a didática chamada Mapa da Vida, que trabalha a história de vida delas e o autoconhecimento para que se identifiquem como mulheres capazes e possam se desenvolver cada vez mais”, explica. “Por fazermos esse acompanhamento das meninas, juntamente com psicólogos e assistentes sociais, elas se sentem de fato capazes de desenvolver coisas em que que jamais acreditaram. ”  Por meio do programa, completa Flávia, muitas mulheres vão sair da penitenciária com uma profissão: costureira, recepcionista e assistente administrativa, entre outras.

Internacionalmente, o programa está alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030), conforme explica Eline: “Estamos tentando dar um outro estímulo para o programa e trabalhar dentro da agenda 2030. Ela fala de alguns objetivos como erradicação da pobreza, educação de qualidade, igualdade de gênero e redução de desigualdade”.

Inclusão – No ano passado, um grupo de seis transexuais de Maceió (AL) participou de um projeto piloto dentro da Turma da Diversidade do Mulheres Mil. A iniciativa pioneira impulsionou a qualificação profissional dessas mulheres, que receberam capacitação no curso de pintura de obras prediais.

Assessoria de Comunicação Social

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EDUCAÇÃO

Inscrições para Olímpiada em História do Brasil poderão ser feitas até 24 de abril

Professores e estudantes de todo o país já podem se inscrever na décima edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil. Realizada pela Universidade de Campinas, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq), a competição envolve professores de história e alunos do oitavo e nono anos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares. A Olimpíada é o tema do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido semanalmente pela TV NBR. A edição desta quinta-feira, 8, apresenta o trabalho de Douglas Braga, professor do Colégio Militar de Brasília que coordenou nos últimos dois anos a equipe do Distrito Federal melhor classificada na competição.

A competição terá seis fases com provas on-line. A sétima e última etapa será realizada em Campinas (SP), nos dias 18 e 19 de agosto. As equipes, formadas por um professor e três alunos, devem se inscrever até 24 de abril. No ano passado, a disputa reuniu mais de 48 mil estudantes.

Braga conta que a olimpíada trouxe mudanças visíveis à rotina dos estudantes. “Além de alguns alunos terem desenvolvido o gosto por estudar, por ler história, especificamente, uma questão fundamental que percebemos foi o trabalho em equipe. Eles levam esse aprendizado para a vida toda”, ressalta o professor.

Mas não somente os jovens saem ganhando com a competição. Ao longo do tempo, docentes e escolas conseguem aplicar em suas instituições melhorias decorrentes da Olimpíada em História. “Temos buscado incorporar novos métodos de ensino. O colégio segue o ensino por habilidades competentes, tentando favorecer a educação contextual, interdisciplinar. E a Olimpíada valoriza muito isso. Ela valoriza a contextualização e o diálogo com outras disciplinas, e vimos buscando incorporar isso em sala de aula”, exemplifica Douglas Braga.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

IFG: abertas inscrições para Vestibular 2018/1 de vagas remanescentes

O Instituto Federal de Goiás (IFG) inscreve até o dia 18 de março para Vestibular de vagas remanescentes para ingresso ainda neste semestre. Não é cobrada taxa.

No total, são ofertadas mais de 279 vagas distribuídas em 24 cursos de graduação ministrados nas cidades de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Cidade de Goiás, Formosa, Goiânia, Inhumas, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Uruaçu e Valparaíso de Goiás.

Conforme o calendário, em 22 de março os candidatos terão acesso ao cartão com os locais das provas. Elas estão marcadas para o dia 25 do mesmo mês.

As provas do vestibular 2018/1 de vagas remanescentes do IFG serão compostas por uma redação. Inscritos no curso de Música também deverão passar por provas de habilidades específicas.

Resultado

A previsão é que a lista preliminar de selecionados seja liberada no dia 29 de março. Já o resultado final deve sair em 3 de abril.

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EDUCAÇÃO 

Bônus a professor pode perpetuar desigualdade, diz secretário de Alckmin

Principal política educacional do governo paulista e marca tucana na área, a bonificação aos professores por resultado das escolas desagrada José Renato Nalini, 72, secretário da Educação da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

O próprio Idesp, indicador de qualidade criado há uma década pela gestão do PSDB em São Paulo, deveria ser encerrado, na opinião dele. “Já propus. Fui vencido”, diz Nalini em entrevista à Folha.

Formação

Graduado em ciências jurídicas e sociais pela PUC-Campinas, é mestre e doutor em direito constitucional pela USP

Carreira

Ingressou na magistratura em 1976 e foi presidente do Tribunal de Justiça paulista (2014-2015). É secretário de Educação de SP desde 2016

O Idesp é um indicador das escolas calculado a partir de uma prova feita pelos alunos (chamada Saresp). Com base na evolução do índice, os educadores recebem um bônus, em vigor no estado desde 2009. No ano passado, foram pagos R$ 290 milhões.

“Tenho muito receio de que a política de bonificação vá perpetuando a desigualdade”, afirma Nalini.

Ex-presidente do Tribunal de Justiça, ele completou em janeiro dois anos no cargo. Foi chamado por Alckmin para a pasta após uma onda de ocupações de escolas por alunos.

Folha - Caso o governador Geraldo Alckmin seja candidato a presidente, o que ele pode mostrar na campanha em relação à educação e que pode ser exemplo para o país?

José Renato Nalini - A experiência curricular, só agora o Brasil está falando em Base Nacional Curricular, nós já temos isso há muitos anos. Os estados não têm uma escola de formação e aperfeiçoamento de professores com a estrutura que temos. O modelo de ensino integral, com resultados de aproveitamento melhor. Projeto Escola da Família, que abre as escolas e faz com que as famílias participem da vida da escola. Que estado fez a gestão democrática ouvindo, contratando uma entidade privada, que ouviu meio milhão de estudantes para saber o que eles queriam?

Por que essas ações não resultaram em melhoria na qualidade da educação e com um percentual maior de alunos com aprendizado adequado?

Muito porque ainda estamos defasados em termos de avaliação. A avaliação que se faz é uma prova de aferição da capacidade mnemônica [técnicas para auxiliar a memorização]. Nós adestramos crianças. E depois, como avaliamos? Vemos se elas memorizaram esse conteúdo.

Acho que houve avanços, é empírico, não é científico, vejo que a criança é muito mais protagonista. O aluno tem que ter vez e voz. Até o Pisa [avaliação internacional] está pensando a questão da avaliação para incluir competências socioemocionais. Não é o fato de ele saber resolver um teorema que vai avaliar se está melhor.

Mas os resultados mostram um percentual enorme de alunos que não sabem conhecimentos básicos, como regra de três [quase metade no 3º ano do ensino médio].

Você tem conversado com o alunado? Ele sabe exatamente o que está acontecendo com o Brasil, sabe que não quer corrupção, que a democracia representativa precisa ser repensada, que há desemprego, que ele precisa ser criativo, empreendedor.

Mas por que na rede estadual de SP tem um percentual tão grande de alunos que não aprendem o adequado?

Isso não é tarefa só da escola, precisamos fazer com que famílias participem, que a sociedade acorde.

A escola faz o papel dela?

Está tentando...

 O sr. é a favor do Saresp e do Idesp?

Eu faria um sistema avaliatório só. Eu embarcaria naquele que a União faz [Prova Brasil, que calcula o Ideb]. Até porque é muito caro, tem todo um preparo burocrático que interrompe aquilo que deveria ser a vida normal. Temos as avaliações bimestrais, depois o Saresp, depois o Enem, Prova Brasil, muita avaliação...

Tenho muito receio de que nessa busca por bons resultados você descuide exatamente de tornar a educação mais humana. Eu gosto de lembrar Montaigne, 500 anos atrás. Ele dizia: você coloca 50 indivíduos, de personalidade, origens e inclinações diferentes, na mesma sala, enfileirados, o último só vê a nuca do colega da frente, e transmite o mesmo conteúdo. Depois você estranha que quatro ou cinco deem certo. E nós continuamos fazendo isso.

O sr. acha que as avaliações colaboram com isso?

Acho que contribui um pouco, e não é só isso. Eu sempre falo, vamos devagar com essa volúpia de avaliações. Porque estamos ensinando a concorrer, competir, isso o consumismo já ensina. A escola tem de ser espaço que o aprendizado se faça com alegria, com prazer.

O tripé currículo, avaliação, e bonificação a educadores por resultados é a principal política educacional do estado de São Paulo, governado pelo PSDB há muitos anos. O sr. acha que esse modelo se esgotou? Olhando os resultados, é uma boa aposta do governo?

Acho que de início o estado embarcou nessa tendência de meritocracia. Eu tenho ouvido muito os sindicatos, fiz mais de 150 reuniões com os sindicatos, é uma ideia polêmica. Não há consenso. Eu tenho um receio de que as escolas mais frágeis, vulneráveis, não consigam [se beneficiar]. Porque a performance delas é sempre mais dificultada, a região é vulnerável, as famílias são menos preparadas. Eu tenho muito receio de que a política de bonificação vá perpetuando a desigualdade.

Tentei alterar os critérios, mas é muito difícil. Porque quando você entra, as regras são aquelas e você tem que obedecer.

A política não conseguiu fazer com que escolas vulneráveis saíssem daquela situação?

Estão sendo tratados com a mesma régua. Outro receio, que é totalmente infundado, é que haja uma seletividade. Que a escola de alunos bons não tenha tanta receptividade em relação ao aluno vulnerável, que pode baixar seu índice.

Já propôs acabar com o Idesp?

Já propus. Fui vencido pelo Comitê de Políticas Educacionais.

O que estava em jogo entre o que o sr. pensava e o comitê?

A pedagogia é uma ciência muito consolidada, então há sempre um receio de que o outsider tenha ideias que vão comprometer a arquitetura consolidada. Mas eu nunca deixei de manifestar minha opinião, e falei como sugestão, vou até colocar no meu livro, “Educação, uma Questão de Justiça”.

O Orçamento é suficiente?

Para o atendimento de todas as demandas, não. Se nós fôssemos poupados das vicissitudes de uma administração centralizada que é obrigada a se submeter a cartéis, que tem de pagar por aquilo que o particular obteria ao menor custo, poderíamos produzir mais.

Mas a insuficiência de Orçamento não tem impedido excelentes práticas.

O governador sempre ressaltou que SP gasta um terço do Orçamento em educação, como define a Constituição paulista. Mas em 2017 o TCE proibiu contar os inativos na conta. Tirando inativos e as universidades, fica em torno de 18% para a secretaria. O sr. acha que o governo deveria cumprir a Constituição estadual e garantir os 30%?

No plano ideal sim.

O sr. já conversou com o governador sobre isso?

Ele fala que gostaria de cumprir, mas precisamos ver de onde saem os recursos. Eu ingenuamente sempre falava “vamos tirar dinheiro do metrô. Melhor investimento é em gente, governador, nas pessoas”. Ele nunca falou que não, mas a resposta é que esse dinheiro do metrô é carimbado.

Mas eu acredito ainda mais numa gestão que nos liberasse daquilo que não é educação. Você tem todas as situações possíveis e tudo muito artesanal, burocratizado, com muita consulta. As apurações de responsabilidade disciplinar demoram anos e anos aqui, então você fica numa situação de muita aflição.

O governador deve sair em abril para a eleição. O sr. sai também?

Eu sou servo da missão [risos]. Na verdade, meu compromisso era com o governador. Mas também não quero sair correndo.

Não está contando os dias, riscando o calendário?

Não. Você tem inúmeras gotinhas de alegria, com alunos falando mensagens, querendo tirar fotografia com o secretário. Isso afaga, a causa vale a pena.

Acho que a única coisa que eu vou deixar é essa mensagem à sociedade: assuma as suas responsabilidades, você é obrigado pela Constituição a ser um dos responsáveis pela educação.

No caso de o governador virar presidente, o sr. aceitaria ser ministro em eventual convite?

Eu ficaria muito feliz se ele lembrasse de mim.

Da educação?

Sempre me prometeram a Cultura [risos]. Depois acho que faltou quem quisesse... Por que eu aceitei isso aqui? Primeiro foram inúmeros os emissários, governador mandava falar. Mas a coisa que me motivou no final foi: quando eu era criança, avisaram que o secretário da educação ia visitar minha escola.

Minha mãe, já falecida, me disse “esse homem cuida da educação do estado todo, se puder apertar a mão dele, aperta”. Acabei falando: puxa, ela ia ficar tão contente.

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CORREIO BRAZILIENSE

CONCURSO

Programa Conecta Biblioteca prorroga inscrições até 12 de março

O Programa Conecta Biblioteca está com as inscrições abertas até a próxima segunda-feira (12), em todo o país. O propósito é aproximar a comunidade da biblioteca com ações que destacam o papel desse ambiente como local de acesso à informação e educação. O Conecta Biblioteca convocará 108 instituições públicas do Brasil que forem selecionadas.

O que diz edital segundo o programa?

As bibliotecas públicas, municipais e estaduais, mantidas pelo governo local em qualquer uma das cinco regiões do país, incluindo Distrito Federal, que atendam aos seguintes requisitos:

  1. a) Estar situada em municípios com até 400 mil habitantes ou Distrito Federal;
  2. b) Ter no mínimo três computadores instalados e voltados para o uso da comunidade, com conexão à internet banda larga (no mínimo 3 Mbps por máquina);
  3. c) Ter cadastro atualizado no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas.

ATENÇÃO: Não são consideradas bibliotecas públicas as unidades especializadas, universitárias, escolares, comunitárias, mesmo que vinculadas a órgãos públicos, assim como as bibliotecas vinculadas ao Sistemas(Senai, Sesc Sesi, Senac, Senar, Sescoop e Sest).

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EDUCAÇÃO

Faculdade de Brasília oferece auxílio na declaração do Imposto de Renda

O Núcleo de Práticas Contábeis (NPC) da faculdade Icesp de Brasília iniciará a partir do próximo sábado (10) atendimentos gratuitos do projeto 'Leão amigo', para quem tem dificuldades no preenchimento da declaração do Imposto de Renda.

O contribuinte interessado poderá contar com o apoio todos os sábados, das 9h às 12h, até 28 de abril.

Os contribuintes que necessitam de auxílio para preencher o formulário pode contar com a ajuda dos alunos dos cursos de administração, contabilidade e gestão financeira, sob a supervisão de professores.

Os alunos irão verificar a documentação e dar assistência no preenchimento da declaração.

O projeto faz parte da prestação de serviços que a faculdade Icesp oferece à comunidade. Ano passado, foram atendidas mais de 150 pessoas.

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EDUCAÇÃO

MEC publica regras do Fies a partir do primeiro semestre de 2018

O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (8/3) a Portaria 209/2018, que dispõe sobre as regras e os procedimentos referentes à concessão de empréstimos a estudantes no âmbito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir do primeiro semestre de 2018.

O texto disciplina a Modalidade Fies, que pode ser garantida pelo Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies) e atender estudantes com renda bruta familiar per capita de até 3 salários mínimos; e a Modalidade P-Fies, voltada para estudantes com renda bruta familiar per capita de 3 a 5 salários mínimos e é financiada por fundos constitucionais de desenvolvimento e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e não poderá ser garantida pelo FG-Fies.

O Fies e o P-Fies são destinados à concessão de financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No entanto, a portaria prevê que, havendo disponibilidade de recursos e a critério do MEC, o financiamento em qualquer uma das duas modalidades poderá ser oferecido também a estudantes matriculados nos cursos de educação profissional técnica de nível médio, além de mestrado, mestrado profissional e doutorado recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Para aderir ao programa, a mantenedora de Instituição de Ensino Superior (IES) deverá acessar o Sisfies e atender, cumulativamente, às seguintes condições: possuir registro de credenciamento de entidade de educação superior no Cadastro e-MEC; ter participado do último Censo da Educação Superior publicado em data anterior à realização da adesão ao Fies; efetuar o preenchimento dos formulários eletrônicos de adesão ao programa no Sisfies; apresentar Balanço Patrimonial (BP) e Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE) do último exercício social encerrado; apresentar Termo de Constituição da CPSA (Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento) de cada local de oferta de curso; e assinar eletronicamente o termo de adesão. "A adesão da mantenedora ao Fies e ao FG-Fies terá prazo de validade indeterminado", cita o texto.

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GLOBO.COM

EDUCAÇÃO

Poli-USP tem uma mulher como diretora pela 1ª vez em 124 anos de história

Liedi Bernucci, de 60 anos, foi eleita a primeira diretora mulher da Escola Politécnica da USP e assumiu o cargo nesta quarta-feira (8). Em 124 anos de existência, a Poli nunca havia tido uma mulher nesse cargo.

Desde 2014, Liede ocupava a cadeira da vice-diretoria da escola, posição na qual também foi pioneira. Até 2014, durante sete anos, a professora chefiou o Departamento de Engenharia de Transportes, onde desde 1995 coordena o Laboratório de Tecnologia e Pavimentação.

A nova diretora nasceu em Jarinu, no interior de São Paulo, e ingressou na USP em 1976 para cursar Geologia. Em 1977 decidiu prestar novamente o vestibular para Engenharia Civil na Poli, onde se formou em 1981. Desde então, Liede seguiu carreira acadêmica na instituição, onde fez o mestrado e o doutorado.

Em 2006, ela foi nomeada professora titular da escola. Dez anos depois foi a primeira mulher a ser escolhida como “Professor do Ano” pela Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP).

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EDUCAÇÃO

Português e matemática são destaque em versão da base curricular do ensino médio; entenda proposta e veja análises

A mais recente versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio será enviada pelo Ministério da Educação (MEC) ao Conselho Nacional da Educação (CNE) até o fim do mês de março. Mas antes de nova rodada de debate pelos conselheiros, o texto já opõe MEC e especialistas.

A BNCC é documento que vai nortear o que deve ser ensinado nas escolas, levando em conta o que está previsto na reforma do ensino médio aprovada em dezembro do ano passado. A primeira parte da norma, referente a educação infantil e ensino fundamental, foi homologada em dezembro do ano passado.

Até ser aprovado, o texto ainda vai percorrer um longo caminho, passar por debates e audiências públicas. Entretanto já é possível observar pelo menos dois eixos principais na atual versão do documento formulado pelo MEC:

Apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática serão obrigatórias nos três anos do ensino médio, as demais aparecem de forma interdisciplinar;

Não haverá orientações detalhadas de habilidades que devem ser ensinadas nos itinerários formativos, previstos na reforma do ensino médio.

Português e matemática

Apesar do envio ao conselho ainda não ter sido oficializado, o Ministério da Educação fez uma apresentação a secretários da Educação, em São Paulo, no fim de fevereiro, e adiantou que os pontos acima estarão no documento que será encaminhado.

Nele, o governo mostra a intenção de transformar como obrigatórias apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática. As demais, as 12 restantes, como física, química, filosofia, por exemplo, aparecem de maneira interdisciplinar em três áreas de conhecimento definidas como ciências humanas, ciências da natureza e linguagens e suas tecnologias.

Cesar Callegari, presidente da comissão de elaboração da base no CNE, diz que dessa forma o MEC induz a uma concepção errada de que somente as disciplinas de português e matemática são importantes.

“E elas não se sustentam sozinhas. As demais disciplinas não são tratadas como componentes curriculares, não há base conceitual. Cria uma imensa instabilidade junto aos professores brasileiros.”

Callegari defende o rompimento das disciplinas isoladas como ocorre hoje, mas, por outro lado, diz que elas não podem ser abandonadas.

“Não se pode jogar tudo fora e tratar como se fosse projeto. Os alunos precisam ser preparados para pensar sobre física, química, biologia, não é só ‘fazeção’.” - Cesar Callegari

Maria Helena Guimarães, secretária executiva do MEC, disse em entrevista por e-mail ao G1, que o não detalhamento das demais disciplinas atende a uma solicitação dos secretários estaduais de educação.

“A BNCC foi organizada por áreas de conhecimento, de forma a não engessar os currículos e respeitar a prerrogativa dos estados em definir a forma de organização dos seus próprios currículos. Isso quer dizer que os estados podem definir seus currículos por disciplinas, como é obrigatório hoje, ou por projetos interdisciplinares ou, ainda, outras formas de organização”, afirma.

“A base organizada por áreas não exclui nenhum dos conteúdos de filosofia, sociologia, artes, física, química, biologia e outros, apenas os trata de forma integrada na sua área de conhecimento para não inibir a flexibilização dos currículos e itinerários formativos introduzidos pela nova lei do ensino médio.”

Itinerários

A reforma do ensino médio aprovada no ano passado prevê que 40% da carga horário do ensino médio seja destinada aos itinerários formativos, que representa a parte flexível do currículo. São eles:

    linguagens e suas tecnologias

    matemática e suas tecnologias

    ciências da natureza e suas tecnologias

    ciências humanas e sociais aplicadas

    formação técnica e profissional

As escolas, pela reforma, não são obrigadas a oferecer aos alunos todas as cinco áreas, mas deverão oferecer ao menos um dos itinerários formativos.

Segundo o ministério, a base não vai trazer orientações detalhadas das habilidades que precisam ser ensinadas em cada um destes eixos. Caberá aos sistemas e redes de ensino defini-las.

De acordo com Maria Helena Guimarães, o que constará na base para os itinerários, “com exceção da educação técnico profissional, são as competências específicas para as quatro áreas de conhecimento.”

Para Callegari, a medida reduz os direitos de aprendizado no que couber nas 1.800 horas obrigatórias do ensino médio.

    “Sem proposta para os itinerários formativos, a rede fica solta e desobrigada a oferecer um ensino de qualidade. A base é a expressão dos direitos de aprendizado. Se eles são pequenos, os direitos também serão pequenos.”

Maria Helena diz que “a organização curricular e o detalhamento das disciplinas e dos itinerários formativos são prerrogativas dos currículos que serão elaborados pelas redes estaduais e ou escolas.”

Próximos passos

Os conselheiros têm autonomia para propor mudanças no texto que irá receber do MEC. Callegari afirmou que o CNE vai propor uma ampla discussão sobre o tema, e depois encaminhar as alterações ao governo.

Assim como a base da educação infantil e do ensino fundamental, o documento do ensino médio ainda será debatido com entidades, em audiências pública e consulta pública.

A expectativa do conselheiro é de que ela seja aprovada até o fim do ano.

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PROUNI

Aprovados na 2ª chamada têm até esta sexta (9) para comprovar informações e garantir vaga

Os candidatos aprovados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) devem apresentar, até esta sexta-feira (9), os documentos exigidos pela instituição na qual estudarão.

Os horários e endereços para a comprovação de informações devem ser informados pela universidade.

O programa oferece 242.987 bolsas de estudo em 2.976 instituições de ensino particulares. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais.

Lista de espera

Caso o candidato não tenha sido aprovado na segunda chamada, poderá manifestar interesse em participar da lista de espera entre os dias 16 e 19 de março, no site do Prouni.

Poderão concorrer à primeira opção de curso aqueles que:

    Não foram pré-selecionados nas chamadas regulares;

    Foram pré-selecionados só na segunda opção de curso, mas não houve formação de turma.

Poderão concorrer à segunda opção de curso aqueles que:

    Não foram pré-selecionados nas chamadas regulares e não houve formação de turma na primeira opção;

    Foram pré-selecionados na primeira opção de curso, mas reprovados porque não houve formação de turma.

O Prouni disponibilizará os boletins de desempenho de cada participante para as instituições de ensino que integram o programa. Caberá a elas analisar quantas vagas não foram ocupadas para convocar novos candidatos. O resultado da lista de espera será publicado pelas universidades no dia 20 de março.

Tipos de bolsa

As bolsas integrais se destinam aos candidatos cuja renda familiar bruta mensal per capita não exceda 1,5 salário mínimo. Já as parciais, de 50% da mensalidade, são voltadas aos estudantes com renda familiar bruta mensal per capita inferior a três salários mínimos.

Calendário Prouni 2018

Comprovação de informações da segunda chamada: entre 2 e 9 de março

Manifestação de interesse na lista de espera: entre 16 e 19 de março

Resultado das listas de espera: 20 de março

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FOLHA.COM

EDUCAÇÃO

Em vídeo, pai pune filho de 10 anos com corrida na chuva por causa de bullying

Um morador da Virgínia (EUA) suscitou um grande debate sobre as responsabilidades dos pais depois de postar um vídeo em uma rede social que ganhou circulação viral. O vídeo mostra seu filho de 10 anos correndo o caminho todo até a escola na chuva como punição por ele ter praticado bullying.

Bryan Thornhill, da cidade de Roanoke, explicou que seu filho, Hayden, sofreu uma suspensão de três dias do ônibus escolar, na semana passada, e por isso tinha de realizar a pé o percurso de 1,5 km até a escola.

“Para mim era óbvio: o seu filho é expulso do ônibus escolar e você o leva de carro à escola? Não, isso seria um prêmio. E prêmios não eram opção”, disse Thornhill, 33, em entrevista por telefone.“Você precisa superar as circunstâncias em que você mesmo se coloca na vida.”

Ele transmitiu um vídeo ao vivo na quinta-feira passada (1° de março) que o mostrava dirigindo seu carro vagarosamente, a cerca de 10 km/h, seguindo seu filho. Via-se o menino, carregando uma mochila e correndo pela rua sob a chuva.

“Meu filho acabou por arranjar tantas encrencas no ônibus escolar que acabou suspendendo-o de usá-lo por três dias, porque estava sendo um pequeno bully [valentão, em tradução livre], algo que não tolero”, disse Thornhill no vídeo.

O pai explicou que seu filho é tem perfil atlético e que a escola fica a apenas 1,5 km de sua casa. “O que estou fazendo aqui é simplesmente ser pai, à moda antiga.”

“Ninguém vai morrer por isso. Essa é uma forma saudável de punir uma criança”, afirmou. “Ensine à criança uma lição. Você não precisa matá-lo, você nem sempre precisa bater nele.”

repercussão

O vídeo foi visto por mais de 20 milhões de pessoas, e gerou debates nas mídias sociais sobre a forma correta de criar um filho.

Alguns espectadores expressaram preocupação pelo risco de o menino adoecer ao correr na chuva, ou pelo uso da mochila durante a corrida representar um risco de lesões físicas.

Outras pessoas elogiaram o pai pela atitude, em meio à atenção cada vez maior dedicada aos casos de bullying [intimidação]. “Se vocês acreditam que precisamos de controle de armas , pessoal, eis a resposta: precisamos ser pais firmes”, disse Thornhill.

Ele se define como defensor do direito ao porte de armas, e disse que pode trancar suas armas em um cofre mas não pode trancar seus filhos. "Posso controlar minhas armas com facilidade, por toda a vida. Mas isso é algo que tenho de garantir que eu controle"

Thornhill descreveu seu filho, que está na quinta série, como o brincalhão da sala, um menino que gosta de se divertir e provocar risadas. Ele diz que não quer que isso mude, mas também quer ensiná-lo a não se comportar mal.

O pai afirma desejar ensinar seu filho a administrar suas limitações, levando em conta que o menino teve diagnosticado um transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Bullying

Thornhill disse que quando seu filho foi suspenso do ônibus escolar na semana passada —por pular de banco em banco e acertar um chute na virilha de outra criança, sem querer, e por arrastar uma outra criança pelo corredor—, ele encarou o incidente como uma oportunidade de aprendizado para o filho.

“Ele estava empurrando, gritando, sendo ruidoso —agindo de modo indisciplinado”, disse à reportagem.

“Ele tem um distúrbio de atenção e hiperatividade, mas não vou deixar que isso o defina e o limite. Ele terá de assumir a responsabilidade por suas ações. Não podemos usar nossas deficiências como desculpas na vida. Temos de encontrar maneiras de seguir adiante.”

O pai disse que a punição e o vídeo que a registra, na verdade, teriam se tornado algo bacana. Desde que postou o vídeo, ele diz ter recebido mensagens de apoio de dezenas de milhares de pais, e que seu filho de 10 anos está se comportando bem, na escola e em casa.

Thornhill contou que a filha, de oito anos, havia lhe dito que também queria correr, e ver se conseguia superar o irmão.

Ele manifestou à reportagem o desejo de mandar um recado para os outros pais: “Estejam presentes na vida de seus filhos. E os eduquem”.

Ele disse ter compartilhado o vídeo também porque é engraçado. “Se você se incomoda por ver uma criança correndo, bem, lamento por você”, disse no vídeo. “Se uma criança correndo o incomoda, saia do sofá —você provavelmente precisa de uma volta ou duas no quarteirão.”

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.

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