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Goiânia, 25 de maio de 2018

Publicado: Sexta, 25 de Maio de 2018, 12h15 | Última atualização em Sexta, 25 de Maio de 2018, 12h24

O POPULAR

Estudantes têm até esta sexta-feira (25) para renovar contratos do Fies

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Estudantes mineiros melhoram o raciocínio por meio de projeto que utiliza tecnologia

Vagas remanescentes terão inscrições abertas na segunda, 28

Prazo para credenciamento no programa vai até 13 de julho

Concurso histórico literário recebe inscrições até 2 de julho

Estados podem solicitar recursos para a criação de novas turmas

UOL EDUCAÇÃO

Universidade Federal de Catalão (UFCat) é anunciada pelo MEC

A popularidade das universidades nas redes sociais é sinal de qualidade?

CORREIO BRAZILIENSE

Católica e Iesb suspendem aulas em razão da greve de caminhoneiros

Prêmio Professores do Brasil tem inscrições até esta segunda-feira (28)

GLOBO.COM

Aluno da FGV vira réu por racismo e injúria racial após chamar colega negro de 'escravo'

Por causa de incêndio em laboratório, aluna do Ceará descobre material que pode conter vazamento de petróleo

Ingleses pagam 'salário' para filhos irem bem na escola e fazerem tarefas domésticas; meninos ganham mais

FOLHA.COM

Precisamos falar sobre os professores das escolas privadas 

 

N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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O POPULAR

FIES

Estudantes têm até esta sexta-feira (25) para renovar contratos do Fies

Esta sexta-feira (25) é o último dia para renovar o contrato do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre deste ano. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), cerca de 1,1 milhão de financiamentos devem ser renovados.

Os contratos do Fies precisam ser aditados todo semestre. O pedido é feito inicialmente pelas instituições de ensino e depois as informações devem ser validadas pelos estudantes pela internet, no Sistema Informatizado do Fundo de Financiamento Estudantil (SisFies).

No caso das renovações que tenham alguma alteração nas cláusulas do contrato, o estudante precisa levar a nova documentação ao agente financeiro - Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal - para concluir o processo. Nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. Os estudantes que ingressaram no programa a partir de 2018 aderiram ao Novo Fies, que tem diferentes modalidades, possibilitando juros zero e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

TRILHAS DA EDUCAÇÃO

Estudantes mineiros melhoram o raciocínio por meio de projeto que utiliza tecnologia

Nos últimos anos, a tecnologia tem se tornado cada vez mais uma importante aliada na educação, e muitos professores estão buscando inovar a metodologia de ensino por meio do uso de aplicativos. É o que faz o professor Gabriel Hornink, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Minas Gerais. O docente é o entrevistado desta semana do programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC.

Pensando em Códigos é o nome do projeto desenvolvido por Hornink. A partir de softwares de informática, o professor ensina o manejo de aplicativos, tanto pelo celular como pelo computador, que podem ter a função que o aluno ou o professor escolher. São ferramentas desenvolvidas por técnicos americanos do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que há décadas desenvolvem plataformas educacionais.

Com o projeto, o professor tem observado mudanças positivas na abordagem de conteúdo, com impacto direto em sala de aula e com resultados no aprendizado. “Nós verificamos que houve uma melhoria do raciocínio lógico e matemático, independente da pessoa usar o Scratch para aulas de línguas, aulas de biologia, de matemática, não importa. Como usa-se linguagens de programação, e precisa de lógica para usar essas linguagens, então também desenvolve em paralelo a qualquer conteúdo específico o raciocínio lógico do aluno.”

O professor explica que são utilizados dois aplicativos: o Scratch, do MIT, e o App Inventor. São softwares de autoria, ou seja, possibilitam que o aluno construa o seu próprio aplicativo. A proposta surgiu ainda em 2012, ligada aos projetos de extensão e pesquisa da Unifal. Têm participado alunos em fase de conclusão de curso, envolvidos em atividades de extensão, e estudantes de mestrado que acabaram levando a experiência até mesmo para a rede pública de ensino, como ele menciona durante a entrevista.

Para aqueles que se interessam em aprender o uso dos aplicativos, o professor ministra cursos gratuitos em uma plataforma de estudos, com apoio da universidade. Ele explica que para o Scratch há um módulo de 30 horas, de cinco semanas. Para o App Inventor, que é um pouco mais complex, são três módulos, cada um também com trinta horas. “Nós tivemos participantes a partir de 8 anos, até 60 anos, mesclando os conhecimentos prévios deles para poder potencializar também a aprendizagem do curso.”

Assessoria de Comunicação Social

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FIES

Vagas remanescentes terão inscrições abertas na segunda, 28

O processo seletivo para as vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referente ao primeiro semestre de 2018, será aberto na próxima segunda-feira, 28. As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pela internet, por meio do Sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção).

Podem se inscrever todos os estudantes que participaram do processo anterior e que não contrataram, bem como os candidatos que não tentaram, mas que atendem as regras de 450 pontos de média e nota acima de zero na redação em qualquer edição, desde 2010, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, a renda familiar mensal bruta per capita não pode ultrapassar três salários mínimos.

A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação informa que os interessados precisam ficar alertas em relação ao período de inscrições, uma vez que há datas distintas, dependendo do perfil do candidato. As novas oportunidades serão abertas para preencher as vagas do processo anterior, em que, por diversos motivos, como não comprovação de renda ou desistência, alguns estudantes não tiveram o empréstimo total ou parcial contratado junto ao agente financeiro.

O edital com todas as regras para a ocupação de vagas remanescentes do processo seletivo do Fies foi publicado pelo MEC, no Diário Oficial da União. Pelo documento, as mantenedoras das instituições de educação superior deverão informar a partir de 5 de junho os cursos nos quais não houve formação de turma no período inicial, inclusive aqueles para os quais não houve seleção. As vagas não ocupadas serão redistribuídas entre todos os cursos de todas as instituições participantes.

Assessoria de Comunicação Social

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IDIOMA SEM FRONTEIRAS

Prazo para credenciamento no programa vai até 13 de julho

Membros de instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica; das Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatecs) e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) interessados em atuar como Núcleo de Línguas no âmbito do Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) têm até 13 de julho para inscrever propostas de credenciamento.

A proposta ao IsF deve ser cadastrada no Sistema de Gestão IsF (IsF-Gestão) por meio do formulário próprio disponível na página do programa. É necessário anexar documentos de comprovação da infraestrutura disponível para os núcleos, como fotos, descrição do espaço, equipe de recursos humanos, entre outros.

A avaliação da proposta de credenciamento da instituição será feita por um comitê julgador nomeado pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) pela e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, seguindo as etapas de enquadramento, análises técnica e de mérito, julgamento e inclusão ou atualização dos dados anexados no Sistema IsF-Gestão.

A divulgação dos resultados está prevista para publicação no Diário Oficial da União (DOU) e no ambiente de gestão do Programa IsF no dia 6 de agosto.

Assessoria de Comunicação Social

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CAMINHOS DO MERCOSUL

Concurso histórico literário recebe inscrições até 2 de julho 

Que tal viver uma experiência de aprendizagem expandindo os conhecimentos entre os povos do Mercosul? Se você é estudante do ensino médio de escola pública ou privada, está regularmente matriculado e tem a curiosidade como combustível para aprender mais, chegou a hora de testar suas habilidades na 14ª edição do Concurso Histórico Literário Caminhos do Mercosul.

A competição, cujas inscrições estão abertas, é uma iniciativa do Setor Educacional do Mercosul e tem como objetivo fortalecer a identidade dos jovens dos países-membros, ampliando os conhecimentos, desenvolvendo a integração regional, respeitando e promovendo a diversidade cultural e a cultura de paz entre os povos. Promovido pelo Ministério da Educação da Argentina, no Brasil ele é gerenciado pela Assessoria Internacional do Ministério da Educação.

Tainara Lemes, que foi uma das vencedoras em 2016 na categoria Poema, e na época era aluna da Escola Estadual Antônio Dutra, em Itatiba (SP), contou que a participação trouxe reconhecimento acadêmico dentro e fora da instituição de ensino. “O concurso me trouxe uma experiência muito positiva, por conhecer uma nova cultura e saber mais sobre o Mercosul, e também ver como a educação pode nos levar além das fronteiras. Ele tem muito a proporcionar a muitos jovens de qualquer estado e agora tem várias escolas na região que pretendem participar este ano”, disse.

Neste ano, a organização escolheu o tema “100 anos da Reforma Universitária: o movimento que transformou a educação universitária na América Latina”. Haverá o desenvolvimento de subtemas relacionados a movimentos estudantis surgidos a partir da reforma de 1918, atuação de líderes estudantis na América Latina, alcance e influências do movimento estudantil nas universidades argentinas e latino-americanas, e compromisso da universidade na América Latina em defesa da democracia.

O estudante Guilherme Lima, aluno do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Chapecó, um dos vencedores na categoria Conto, também em 2016, falou sobre a importância de participar do concurso. “A possibilidade de um concurso como esse, promovido pelo MEC, é gratificante por si só. A viagem foi uma enorme oportunidade de crescimento e amadurecimento, permitiu que eu conhecesse vários locais simbólicos e históricos do Brasil e do Uruguai. Junto a isso, toda a experiência me fez acreditar no meu potencial, me inscrevi para outros concursos em seguida e hoje estou fazendo um novo intercâmbio, em Portugal”, contou.

Regulamento – Para concorrer, o estudante deve escolher um dos subtemas apresentados e elaborar um trabalho original em algum dos seguintes formatos: investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário (narração, contos curtos). O material deverá respeitar os requisitos exigidos no regulamento e ser redigido em português ou espanhol. A comissão julgadora avaliará, entre outros pontos, pertinência ao tema, criatividade do trabalho, desenvolvimento das ideias e correção ortográfica e gramatical.

Além de estar devidamente matriculados no ensino médio de escolas públicas ou privadas, os estudantes também devem ter nascido, exclusivamente, entre os anos de 2001 e 2002. É necessário ter boa atuação escolar, avaliada pela frequência, conduta e rendimento, e capacidade para conviver com jovens de diferentes culturas e crenças religiosas.

Os interessados na disputa devem reunir todos os documentos exigidos  digitalizados, em formato PDF, preencher o formulário de inscrição com as informações requeridas e enviar, preferencialmente por mensagem eletrônica. No assunto da mensagem, o aluno deve escrever apenas o texto “Inscrição Concurso Caminhos do Mercosul 2018 – pseudônimo”. O prazo final para ter o envio dos trabalhos e a inscrição validados é até as 23h59min (horário de Brasília), de 2 de julho. Os vencedores serão conhecidos no dia 27 do mesmo mês.

Os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com uma viagem acadêmica e cultural à Argentina, que será realizada no mês de outubro de 2018, e um certificado de participação emitido pelo MEC, além da publicação e divulgação do trabalho nos meios de comunicação.

Assessoria de Comunicação Social

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Estados podem solicitar recursos para a criação de novas turma

As secretarias de Educação dos 26 estados e do Distrito Federal podem solicitar recursos para o financiamento e a manutenção de novas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) a partir desta terça-feira, 22. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação enviou ofício aos secretários com orientações sobre procedimentos para a abertura dessas turmas.

A secretária de Educação Continuada, Ivana de Siqueira, diz que essa liberação de recursos para a criação das novas turmas é uma das prioridades da Secadi. “Estamos oferecendo cerca de 12 mil novas vagas. O programa visa atender os brasileiros que não tiveram chance de começar ou concluir seus estudos. Ano passado fizemos esse chamado para os municípios. Agora é a vez dos estados”, enfatiza Ivana.

Os recursos podem ser usados em remuneração e em capacitação de professores, aquisição de material escolar e de alimentos e no transporte escolar. Os beneficiários da ação Novas Turmas de EJA são as pessoas com 15 anos ou mais que não completaram o ensino fundamental e com 18 anos ou mais que não finalizaram o ensino médio.

Os estados que tiverem interesse devem efetuar a adesão no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec) até 3 de junho.  A transferência de recursos financeiros referentes às novas turmas de EJA será efetivada em parcela única. Quem já recebeu recursos para esse fim outras vezes, e não empenhou 70% ou mais da verba disponível, só poderá pleitear novo aporte após a respectiva utilização.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

Universidade Federal de Catalão (UFCat) é anunciada pelo MEC

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta semana a criação da Universidade Federal de Catalão (UFCat), no sul de Goiás e a 260 Km da capital Goiânia. Ela será criada a partir do desmembramento do campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) localizado na cidade.

“Estamos aqui porque acreditamos que a educação é o melhor caminho para o Brasil. E a Universidade Federal de Catalão é o melhor caminho para dar o contexto local, respeitando aquilo que Catalão realmente precisa”, afirmou o ministro Rossieli Soares em visita a cidade na última segunda-feira, 21 de maio.

Todos os cursos, professores e alunos dos prédios 1 e 2 do campus de Catalão da UFG passam agora a integrar a UFCat. São 3.500 alunos, pouco mais de 450 servidores efetivos, cerca de 130 servidores terceirizados, além de 28 cursos de graduação, 10 mestrados e dois doutorados.

Com o anúncio, o Brasil passará a ter 66 universidades federais. Em abril, foram criadas duas novas universidades federais na Região Nordeste: a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), no Piauí, e a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape).

Medicina

A UFCat vai ganhar um prédio para a área da Saúde, com custo estimado em R$ 8,85 milhões. O prédio vai abrigar, inicialmente, o curso de Medicina e contará com laboratório de técnicas operatórias, de habilidades médicas e multidisciplinar, auditório de 100 lugares, salas de tutoria, de professores e de coordenação, secretarias, cantina, fotocopiadora e banheiros.

“Nós hoje estamos aqui simbolicamente dando início a construção do prédio da área de saúde, especificamente o prédio que vai abrigar o curso de medicina aqui em Catalão. O que sempre é um grande sonho da população”, concluiu o ministro. O curso de Medicina deve iniciar as atividades em 2019.

Instituto Federal

O município de Catalão também vai ganhar um campus avançado do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). O ministro Rossieli Soares assinou a liberação de R$ 4 milhões para o início das obras, cujo projeto arquitetônico foi orçado em R$ 10 milhões. Atualmente, o campus de Catalão do IF Goiano funciona em instalações provisórias.

O novo campus do IF Goiano terá biblioteca, auditório, salas de aula, espaço para convivência, sala de professores, salas administrativas, laboratórios de química, física, biologia e matemática. O espaço terá capacidade para atender, inicialmente, 1.200 alunos.

Atualmente, o campus de Catalão do IF Goiano oferece dois cursos técnicos integrados, cursos concomitantes ou subsequentes, cursos de formação inicial e continuada (FIC) e uma pós-graduação. A expectativa é que o primeiro curso de graduação seja aprovado em 2019.

O ministro Rossieli Soares também visitou obras dos campus avançados de Ipameri e Morrinhos, ambos do IF Goiano.

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EDUCAÇÃO 

A popularidade das universidades nas redes sociais é sinal de qualidade?  

Como saber se uma universidade é popular entre os estudantes? Rankings? Opinião de especialistas? Pesquisas? Talvez exista uma forma mais simples e atual de acessar a popularidade das instituições... Analisando as redes sociais! E foi exatamente esta a ideia que a Uni Shoots teve, uma empresa de produção de vídeo estudantil.

A University Social Media League Table teve como base a lista das melhores universidades do Reino Unido da Guardian e rankings de mídias sociais para identificar as universidades com mais seguidores.

Após a análise, especificamente focada no Facebook, Instagram e YouTube, a University of Oxford se destacou com 3.000.000 seguidores combinados entre as três plataformas. Sem muitas surpresas, depois dela, vem a University of Cambridge com 2.000.000 – afinal, as duas são as universidades mais renomadas do país, aparecendo sempre entre as melhores do mundo.

Um destaque interessante foi a London Metropolitan University no quarto lugar de popularidade na rede, mas em apenas 117ª na lista das melhores universidades do Reino Unido da Guardian. Segundo os responsáveis pela análise da Uni Shoots, isso acontece graças à presença ativa de algumas instituições nas redes, publicando conteúdo e interagindo rotineiramente, o que faz com que atraiam um número maior de interessados.

As cinco universidades britânicas com mais seguidores nas redes sociais, no período da pesquisa, eram:

1) University of Oxford

2) University of Cambridge

3) London School of Economics and Political Science

4) London Metropolitan University

5) University of Birmingham

A escolha da sua universidade com base na popularidade nas redes sociais

O estudante deve basear a sua decisão de universidade com base no número de seguidores que ela tem nas redes sociais? Com certeza, este fator isolado não é um indicador suficiente da qualidade da instituição.

Só no Facebook, a Harvard University, instituição mais famosa dos Estados Unidos, tem mais de 5,2 milhões de seguidores. Ela também tem um canal no YouTube com mais de 620 mil inscritos, no qual publica notícias, entrevistas com docentes e estudantes, inovações e descobertas feitas por seus pesquisadores, vídeos com conteúdo voltados para áreas de estudo como Ciência e Relações Internacionais, etc. São duas plataformas para conhecer melhor a Harvard e manter-se informado sobre o que ela vem produzindo de mais relevante.

A University of Toronto, uma das melhores do Canadá, tem 390 mil seguidores no Facebook. Comparado à Harvard, é um número bem modesto. No entanto, a UofT, como é conhecida, é a universidade canadense mais bem posicionada no ranking mundial da Times Higher Education, em 22º lugar. Ou seja, a popularidade nas redes não é sinônimo de qualidade.

No entanto, as redes sociais são, sim, uma excelente forma de conhecer os estudantes da instituição, saber a opinião sincera deles em relação à experiência de estudos – tanto os pontos positivos quanto os negativos – e também ter acesso aos serviços online de suporte que a universidade oferece.

Os estudantes brasileiros da University of Toronto, por exemplo, tem até uma página no Facebook exclusiva para divulgar a cultura do Brasil na instituição e além.

O investimento em redes sociais ativas pode ser um indicativo da preocupação da universidade em se manter atual e em contato direto com o seu “público”. É um dominó: quanto mais ativas as instituições forem nas redes, mais seguidores atrairão, mais elas se esforçarão para manterem-se em contato, mais os futuros estudantes se beneficiam desta exposição da instituição.

De fato, se bem usadas, são plataformas bastante úteis para o estudante pesquisar sobre a sua escolha de universidade e, inclusive, tirar suas dúvidas sobre os cursos, valores, processo seletivo, etc.

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CORREIO BRAZILIENSE

BRASÍLIA 

Católica e Iesb suspendem aulas em razão da greve de caminhoneiros

Aos menos duas instituições de ensino superior do Distrito Federal suspenderam as aulas em razão da greve dos caminhoneiros. A Universidade Católica de Brasília e o Iesb anunciaram a decisão nesta quinta-feira (24/5).

A Católica emitiu nota em que informa a suspensão das atividades acadêmicas já a partir das 18h desta quinta. "Assim que os bloqueios nas rodovias forem suspensos e normalidade seja reestabelecida, sem riscos para o deslocamento de alunos, professores e colaboradores, a Católica comunicará o retorno das aulas", informou.

O texto destaca ainda que os professores devem propor atividades para substituir as aulas perdidas ou programar a reposição. "A UCB manterá a comunidade acadêmica informada por meio dos canais oficiais da instituição (e-mail, site institucional e redes sociais)", finalizou o comunicado da Reitoria.

O Iesb suspendeu as aulas de sexta-feira (25) e de sábado (26). Apenas as atividades de Educação a Distância (EAD) estão mantidas. "Em decorrência dos desdobramentos imprevisíveis e dos inúmeros transtornos causados pela paralisaçõ nacional dos caminhoneiros, o Iesb decidiu suspender as atividades acadêmicas e administrativas nas unidades", escreveu, em nota.

Na Universidade de Brasília (UnB), cada faculdade e instituto tem autonomia para definir se haverá aulas ou não. Até a última atualização desta reportagem, a comunidade acadêmica não havia sido informada de nenhuma suspensão.

Escolas públicas e privadas

O Governo do Distrito Federal suspendeu as aulas nas escolas públicas amanhã. O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe-DF) informou que caberá à gestão de cada uma das escolas da rede privada decidir sobre o funcionamento amanhã. Algumas das instituições conveniadas à entidade informaram que suspenderão as atividades, mas não foi divulgada uma lista.

Escolas como Leonardo da Vinci e Sigma mantiveram as aulas, mas informaram que não aplicarão provas amanhã.

Olimpíada cancelada e aulas suspensas

O Colégio Dom Pedro II - instituição de ensino ligada ao Corpo de Bombeiros e de característica híbrida, pública e privada - também anunciou a suspensão das aulas na sexta-feira (25). Além disso, a Olimpíada de Matemática do Distrito Federal, que ocorreria também amanhã, foi cancelada. A competição ocorrerá em 28 de maio.

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EDUCAÇÃO

Prêmio Professores do Brasil tem inscrições até esta segunda-feira (28)

O Instituto Península, que ajuda a promover o esporte como ferramenta para o desenvolvimento integral de alunos, apoia, pelo segundo ano consecutivo, a categoria esporte como estratégia de aprendizagem do Prêmio Professores do Brasil. O instituto participa do prêmio por meio do Impulsiona, sua iniciativa que visa utilizar o esporte como ferramenta de desenvolvimento de crianças e adolescentes. O concurso é organizado pelo Ministério da Educação (MEC) e reconhece práticas de professores aplicadas em sala de aula que visam à melhoria da educação. As inscrições vão até esta segunda-feira (28) no site: premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br.

Para a categoria esportiva, podem se inscrever educadores da educação básica do sistema público que tenham promovido as práticas durante os anos letivos de 2017 ou 2018. Os vencedores ganharão um vale de R$ 5 mil para investir nas escolas onde atuam e uma visita ao Núcleo de Alto Rendimento Esportivo em São Paulo (NAR), iniciativa do Instituto Península que promove a avaliação e preparação de atletas e equipes de alto rendimento. No tour, além de conhecer as instalações, os docentes vencedores poderão assistir a palestras e saber um pouco mais sobre o NAR, que desenvolve pesquisas científicas mostrando, inclusive, a importância da educação esportiva.

A edição 2018 do concurso terá seis categorias:educação infantil (creche, educação infantil: pré-escola), ensino fundamental (anos iniciais, ciclo de alfabetização:,1º, 2º e 3º anos, ensino fundamental - anos iniciais: 4º e 5º anos), ensino fundamental (anos finais: 6º a 9º anos) e ensino médio), além de temáticas especiais, como Esporte como estratégia de aprendizagem. Os professores classificados na etapa regional passam para a estadual e os vencedores da fase nacional serão premiados no evento previsto para o mês de agosto. Os selecionados na etapa por região ganharão cursos à distância no Singularidades.

Prêmio Professores do Brasil

O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) em parceria com instituições que buscam reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula.

Instituto Península

O Instituto Península é uma organização do terceiro setor que atua nas áreas de educação e do esporte. Trabalha para aprimorar a formação dos professores porque acredita que eles são a base para uma escola pública de qualidade. Visa à formação integral de professores e estudantes para que sejam capazes de fazer escolhas melhores e terem uma vida mais plena. Foi fundado em 2010 pela família Abilio Diniz e tem como presidente do Conselho Ana Maria Diniz. Entre na página. www.institutopeninsula.org.br.

Impulsiona

É a iniciativa de educação esportiva do Instituto Península, que utiliza o esporte como estratégia para o desenvolvimento integral dos alunos.  O objetivo é ampliar o repertório esportivo e disseminar os valores do esporte a crianças e jovens, o Impulsiona oferece cursos online e conteúdos digitais gratuitos para a especialização de professores de educação física, coordenadores pedagógicos e educadores. Para saber mais, acesse www.impulsiona.org.br.

NAR

O Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo (NAR) é uma iniciativa do Instituto Península que atua na avaliação e preparação de atletas e equipes de alto rendimento. Reconhecido como um centro de excelência esportiva e referência internacional em pesquisa científica e prescrição do treinamento esportivo, o NAR também desenvolve um importante trabalho com atletas de base e com crianças e adolescentes que se tornarão grandes indivíduos. Para mais informações sobre o NAR, acesse www.www.narsp.com.br

Singularidades

A iniciativa do Instituto Península  é uma faculdade que alia prática e teoria em um currículo inovador, com busca pela excelência na educação e na formação de professores. Foi fundado em 2001, a partir das novas necessidades de formação de professores, gestores da educação e de especialistas de ensino para o Brasil do século XXI. Desde então, formou mais de 28 mil educadores. Para saber mais sobre o Singularidades, acesse a página www.institutosingularidades.edu.br.

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GLOBO.COM

EDUCAÇÃO

Aluno da FGV vira réu por racismo e injúria racial após chamar colega negro de 'escravo'

A Justiça de São Paulo recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público e tornou réu pelos crimes de racismo e injúria racial o estudante Gustavo Metropolo, aluno do curso de administração de empresas da FGV. Ele tirou uma foto de um estudante negro da mesma instituição e compartilhou em um grupo de WhatsApp com a frase: "Achei esse escravo no fumódromo. Quer for o dono avisa!".

A vítima, João Gilberto Lima, aluno do curso de Administração Pública, registrou um boletim de ocorrência, no dia 8 de março deste ano, que a Polícia Civil de São Paulo classificou como injúria racial.

Após investigar o caso, a delegada Bárbara Travassos, da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) indiciou, no início de abril, o estudante pelo crime de racismo.

O entendimento da promotora Luciana Frugiuele representa nova reviravolta no caso. Na avaliação dela, por ter praticado a discriminação em um grupo de WhatsApp, o acusado cometeu os dois crimes: racismo por meios de comunicação social e injúria racial. Com isso, caso seja condenado, a pena contra o aluno da FGV poderá superar os cinco anos de prisão.

Procurado, o advogado Caio Metropolo Dias, advogado de Gustavo, não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Anteriormente, quando o estudante foi indiciado pela Polícia Civil, ele afirmou em nota que Gustavo estava “muito abalado com o acontecimento”. Afirmou ainda que o réu “tem amigos de todas as raças e religiões e sempre pautou suas relações pelo respeito mútuo e pela ampla tolerância, e nunca teve intenção de magoar alguém”.

A FGV informou em nota que o caso está sendo tratado na Justiça e que a entidade não comentará o assunto.

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EDUCAÇÃO

Por causa de incêndio em laboratório, aluna do Ceará descobre material que pode conter vazamento de petróleo

Natural do distrito de Ema, a seis quilômetros de Iracema, município com pouco mais de 13 mil habitantes no interior do Ceará, a estudante de 19 anos Myllena Cristyna da Silva fez uma descoberta científica após provocar um incêndio no laboratório da escola onde cursou o ensino médio. O incidente resultou em uma pesquisa de reciclagem de isopor e na geração de um material que pode ser usado para blindar o vazamento de petróleo no mar, contribuindo para a redução de um dos maiores problemas de poluição ambiental em todo o mundo.

A estudante desenvolveu a pesquisa ao ingressar no Instituto Federal do Ceará (IFCE) de Limoeiro do Norte, no curso técnico em Meio Ambiente.

"O diferencial do trabalho dela é que além de propor uma nova rota de destinação final para os resíduos de isopor, e isso já em um ponto positivo relacionado a questão ambiental, ela também gera um novo produto no mercado que vai trabalhar com a blindagem ou contingência de vazamento de petróleo", comenta o orientador e professor de Gestão Ambiental do IFCE de Limoeiro do Norte, Phylippe Santos.

Neste ano, ela participou pela segunda vez da Intel ISEF (International Science and Engineering Fair), maior feira de ciências do mundo, nos Estados Unidos, de onde voltou no último domingo (20). Com o projeto, ganhou duas bolsas de estudo para universidades do Arizona.

Incêndio

Enquanto fazia o experimento com isopor e solvente no laboratório da escola, Myllena se distraiu conversando com amigos e deixou a estufa queimar. O incêndio atingiu parte do local, quando a adolescente, desesperada, levou o experimento à pia. O choque térmico causado pela água formou uma espécie de cristal, e a partir de pesquisas com esse cristal, ela chegou ao material que pode ser usado em embarcações de petróleo para evitar vazamento e a consequente poluição da água.

A estudante escolheu trabalhar com isopor porque precisava participar da feira de ciências da escola. "No início do ano trocaram os ares-condicionados e juntou muito isopor na escola. A professora falou que isopor era sensível a solvente, e como tinha que fazer o projeto, reaproveitei o material que já tinha, mas não sabia o que ia produzir", conta.

Depois do incêndio, a punição para Myllena foi ficar afastada por um mês do laboratório. No entanto, a pesquisa ficou parada por quase um ano. Segundo ela, a escola não tinha equipamentos para desenvolver os testes.

Pesquisa

Se trata de um ciclo de reutilização do poliestireno expandido, conhecido popularmente como o isopor. A partir da retirada desse material do meio ambiente, a estudante conseguiu desenvolver cristais lisos e porosos. Submetendo esses materiais a uma bactéria, a jovem cientista diminuiu o tempo de decomposição do isopor no planeta – de cerca de 150 anos – para sete meses.

Myllena explica por que o produto desenvolvido com a técnica também impacta na poluição do mares com petróleo. "Todos os dias acontecem viagens de navio petroleiro, e é obrigatório fazer uma lavagem pra retirar o material impregnado no lastro, para não influenciar na próxima carga. A água utilizada pra isso é a água o mar, que é poluída com o petróleo. Esse material vai servir como película protetora do lastro, repele 95% do petróleo que ficava impregnado. Mesmo com a lavagem, as empresas não perdem material, nem ele vai pro meio ambiente”, detalha.

Além disso, a pesquisa desenvolveu um ciclo completo de reutilização do isopor, material que comumente é descartado de forma irregular no meio ambiente.

Com a bactéria usada para decompor plásticos, Myllena percebe que, na reação, é excretada a própria matéria-prima de que é feito o isopor e outros tipos de plástico: o óleo de estireno. Isso significa que, em vez de ser descartado de maneira imprópria, um isopor usado poderia ser reaproveitado pela própria empresa fabricante e submetido ao processo descoberto pela cientista, para gerar outros materiais, diminuindo o custo da empresa.

    "Um dos maiores impactos é a questão ambiental, porque resolve vários problemas ambientais dentro de uma só pesquisa. O isopor, que demora pra degradar, nunca sabemos o que fazer com ele e acaba indo pro meio ambiente. Quando é queimado, libera gases poluentes, é um dos principais causadores de poluição", comenta a jovem.

A pesquisa de Myllena também tem impactos econômicos. “O segundo ponto é resolver um dos problemas considerados um dos maiores problemas ambientais: o derramamento de petróleo no mar. Isso gera impacto ambiental e econômico, o petróleo é um material caríssimo, o derramamento causa prejuízo enorme”, ressalta.

Ela foi procurada para patentear o produto, mas recusou por não considerar a proposta de divisão de royalties justa.

Impossível

Filha de pai agricultor que estudou até o ensino fundamental, e de mãe doméstica, com ensino médio, Myllena nunca imaginou que pudesse alcançar uma realidade tão distinta.

Para os pais, ver a filha realizando tamanho feito é algo inacreditável. "Estou conquistando coisas que, pela nossa realidade, as pessoas julgam impossível. Não sou filha de advogado ou médico. Eles, que não tiveram oportunidade de estudar, vendo eu conquistar duas bolsas numa faculdade nos EUA… enchem os olhos d’água. Liguei pra minha mãe e disse ‘passei, vou pros EUA’, ela começou a chorar, não conseguia dizer nada no telefone", reflete a estudante.

O interesse pela ciência começou ainda nos primeiros anos da escola, quando conheceu as feiras científicas. “Não sabia como era, achava que era como na TV, com vulcões explodindo…”, conta.

Vencendo as feiras estudantis do interior, ela se reconheceu e abraçou o próprio caminho. “Na feira estadual, que era um nível mais avançado do que a realidade que eu tava acostumada, foi como um incentivo. Foi onde vi que era aquilo que queria pra minha vida, que eu amava ciências e feiras científicas.”

Myllena pretende cursar uma universidade pública no Arizona a partir do próximo ano, que lhe dará ajuda de custo para permanecer no local. “Minha avó tá aqui dizendo que não quer que eu vá, mas vou sim, é meu sonho”, diz, entre risos.

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EDUCAÇÃO NO MUNDO

Ingleses pagam 'salário' para filhos irem bem na escola e fazerem tarefas domésticas; meninos ganham mais

Famílias do Reino Unido estão dando dinheiro aos filhos para que eles façam tarefas de casa e se comportem na escola, segundo aponta pesquisa do banco Santander, divulgada nesta quarta-feira (23). A quantia é um complemento à mesada e costuma ser mais alta para meninos do que para meninas.

O estudo analisou os hábitos de 500 pais de crianças entre 5 e 15 anos, entre 21 e 28 de março de 2018. Nesse grupo, 77% costumam pagar uma parcela fixa aos filhos. E um terço deles dá um complemento de cerca de R$ 30 para que ajudem nas tarefas domésticas, tenham bom desempenho na escola e pratiquem esportes.

Os "extras" para o auxílio em casa são mais altos para as crianças do sexo masculino, que ganham, em média, 33% a mais que as do sexo feminino - R$ 29 para meninos versus R$ 19 para meninas. As famílias parecem valorizar também quando os filhos vão bem na escola: pagam uma quantia 50% superior para eles do que para elas.

Multas

Há também descontos na mesada das crianças, que podem chegar a 18% quando elas não cumprem suas tarefas.

Além disso, de acordo com a pesquisa, 13% das famílias chegam a cobrar o que chamam de impostos - nos casos de mau comportamento na escola, por exemplo. Segundo os adultos entrevistados no estudo, a intenção é preparar os filhos para o mundo real.

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FOLHA.COM

OPINIÃO

Precisamos falar sobre os professores das escolas privadas

A paralisação de professores da rede privada de São Paulo contra uma revisão de direitos da categoria, nesta quarta (23), trouxe à tona uma figura que costuma passar batido pelos debates de educação no país: o professor da escola privada.

A questão é que o docente das escolas pagas enfrenta praticamente os mesmos desafios de quem dá aula nas instituições públicas de ensino. Dificilmente, no entanto, falamos sobre eles.

O país tem, hoje, 2,2 milhões de docentes na educação básica, de acordo com o Censo da Educação Básica de 2016. Desses, dois em cada dez professores trabalham exclusivamente na rede privada. Isso significa quase meio milhão de profissionais. A imensa maioria (oito em cada dez) trabalha nas escolas públicas.

Agora, os professores da rede privada viraram assunto porque se posicionaram contra uma proposta do sindicato patronal dos estabelecimentos de ensino do estado. Dentre outras coisas, a ideia da entidade é reduzir bolsas a filhos de docentes e cortar o tempo de recesso dos professores.

Professores de cerca de 40 escolas de elite da capital paulista começaram uma paralisação que, em alguns casos, teve apoio de pais e de alunos.

Bom, é uma ilusão achar que os problemas da escola brasileiras estão restritos aos muros da educação pública. A começar pelo salário do professor.

SALÁRIO MENOR

Um estudo publicado em 2017 pelo Inep-MEC mostrou que quem dá aula na rede pública ganha mais, em média, que o docente da rede privada. O salário médio de um professor de escola pública é de R$ 3.335 para 40 horas semanais. O valor é R$ 736 maior do que o de um professor da rede privada (R$ 2.599), na mesma jornada.

Isso significa que professores ganham bem em escolas particulares de elite, mas, em escolas privadas de bairro, menores, que são a imensa maioria no país, o salário é bem menor do que na rede pública.

Um dos motivos que leva os docentes para a rede privada são as possibilidades de bolsas para os filhos nas escolas em que trabalham. Esse é justamente um dos benefícios que estão em debate na proposta do sindicato patronal. Hoje, filho de quem dá aula em uma escola privada não paga para estudar. As escolas alegam que o benefício traz um impacto muito grande, especialmente em colégios pequenos. Dez docentes podem significar, por exemplo, vinte bolsas.

Esse debate é, na prática, uma tentativa de as escolas particulares equalizarem as contas. Em tempos de crise, de desemprego e de inadimplência dos pais, muitas instituições de ensino estão patinando para fechar o mês.

Vale, no entanto, lembrar da situação em que estão os docentes. Os professores são os profissionais que mais sofrem da síndrome de burnout, que é um completo esgotamento mental. Novamente o problema, claro, não se restringe a quem dá aula na rede pública.

ESGOTAMENTO MENTAL

Um estudo publicado em 2014 no periódico científico de psicologia da USF (Universidade São Francisco), feito por docentes da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mostra que professores da rede privada no Brasil também sofrem de burnout. Especificamente na rede privada do Rio Grande do Sul, onde se concentrou a pesquisa, a relação entre professores e alunos é um dos principais estopins do esgotamento mental dos docentes.

Isso se traduz, por exemplo, como relata o estudo, em “falta de limite e de educação” por parte dos alunos –o que pode ser ainda pior na rede privada do que pública de ensino. “Se, por um lado, pais de alunos de escolas privadas tendem a participar mais do cotidiano escolar, por outro, essa participação pode se reverter em uma espécie de controle da atividade dos professores”, diz um docente de uma escola privada de São Paulo que prefere não se identificar. “Corremos um risco real ao dar uma bronca em um aluno de escola privada.”

Os professores da rede privada são minoria, mas são parte importante do sistema de educação do país. Como escrevem os autores do estudo, é necessário rever as políticas educativas, as formas de gestão e os métodos de intervenção nas instituições para auxiliar. Podemos aproveitar esse momento para fazer justamente isso.

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.

 

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