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Goiânia, 08 de junho de 2018

Publicado: Sexta, 08 de Junho de 2018, 12h07 | Última atualização em Sexta, 08 de Junho de 2018, 12h17

O POPULAR

Primeira árvore solar é inaugurada em Goiânia

Ao menos 16 das 20 metas do Plano Nacional de Educação estão estagnadas ou regredindo 

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Professor mineiro usa fotografias, vídeos e fotonovelas para levar filosofia a seus alunos

MEC anuncia secretário executivo e secretária de Educação Básica

Instituições de educação superior oferecerão mais de 57 mil vagas pelas notas do Enem

MEC anuncia 50% de financiamento mínimo de curso e amplia teto semestral do Novo Fies

MEC libera mais de R$ 700 milhões para custeio e manutenção das instituições federais de ensino    

UOL EDUCAÇÃO

MEC divulga cronograma do SiSU 2018/2 

CORREIO BRAZILIENSE

Congresso do ensino superior particular tem 450 participantes

UnB sobe de posição em ranking mundial 

GLOBO.COM

Inadimplência do Fies dobra desde 2014, e 41% não pagam as parcelas há mais de três meses

USP sobe 3 posições em ranking é a 118ª melhor universidade do mundo; Unicamp sai do top 200

Projeto de lei que veta o uso de celular nas escolas é aprovado em Assembleia na França 

FOLHA.COM

Governo Temer corta bolsa para estudantes indígenas e quilombolas

Portugal aposta em brasileiros para impulsionar universidades 

 

N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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O POPULAR

IFG

Primeira árvore solar é inaugurada em Goiânia

O professor do Instituto Federal de Goiás (IFG) Aylton José Alves foi o convidado da live Etech para falar de inovação. O IFG lançou a árvore solar, um dos projetos de eficiência energética da instituição. A árvore solar é uma palmeira metálica de 11 metros de estrutura tubular, cuja função é captar a luz solar e transformá-la em energia. Além disso, o professor apresentou outros projetos do IFG.

Confira a entrevista aqui.

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PNE

Ao menos 16 das 20 metas do Plano Nacional de Educação estão estagnadas ou regredindo

Das 20 metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), ao menos 16 estão estagnadas ou tiveram regressão no Brasil nos últimos quatro anos. O quadro foi apresentado nesta quinta-feira, 7, pelo relatório de acompanhamento do plano feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Com vigência de 2014 até 2024, o PNE conta com 20 metas para todos os níveis educacionais, do infantil ao superior, das quais ao menos três têm prazos intermediários já vencidos.

"Tivemos alguns avanços no que foi estabelecido pelo plano, mas não se pode dizer que foram avanços significativos. Apesar de não termos cumprido os prazos intermediários, não podemos desistir e continuar trabalhando para alcançar essas metas até 2024", disse Vanessa Souto, do Todos Pela Educação.

A primeira meta do plano estabelecia que o País alcançasse em 2016 a universalização das matrículas para crianças de 4 e 5 anos. No entanto, o índice está praticamente estagnado. Em 2014, 89,1% das crianças dessa idades estavam matriculadas. O índice subiu para 91,6%, em 2016.

Nessa mesma meta, que prevê alcançar 50% das crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creche, o índice também não evoluiu. No mesmo período, passou de 29,6% para 31,9%.

O avanço nas matrículas também é lento nas demais etapas da educação básica. O plano prevê que, até 2024, ao menos 95% da população de 16 anos tenha ao menos o ensino fundamental (do 1º ao 9º ano) completo. O índice que era de 73,4%, em 2014, subiu para 75,9% no ano passado. O relatório indica que, se mantido o mesmo ritmo de melhoria nesse indicador, o País não vai alcançar a meta dentro do prazo.

O mesmo se repete na meta que se refere ao ensino médio, que estabeleceu alcançar 85% da população de 15 a 17 anos cursando ou tendo concluído essa etapa. O porcentual passou de 67,2% para 70,1%.

O descumprimento não ocorre apenas nas metas de acesso ao ensino, mas também nas que se referem ao desempenho da aprendizagem. O plano previa alfabetizar todas as crianças até o fim do 3º ano do fundamental, mas o índice de alunos com proficiência em leitura abaixo do esperado para idade se manteve praticamente estável era de 56%, em 2014, e foi para 55% em 2016.

"A qualidade ainda é um problema grave. Mostra que, mesmo as crianças e adolescentes que estão na escola, não estão com seu direito assegurado em relação à aprendizagem", diz Vanessa. Para ela, é preciso estruturar políticas articuladas e transversais e diz acreditar que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada no ano passado para o ensino fundamental, pode ser uma "oportunidade" para reverter esse cenário.

Recuos

Em algumas metas não só não houve avanços, como o País se distanciou ainda mais do que prevê o plano. É o caso da educação em tempo integral, em que o número de matrículas na rede pública caiu de 17,6%, em 2014, para 17,4% no ano passado - a meta é chegar a 25%.

O mesmo ocorreu na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na forma integrada ao ensino profissionalizante que recuou de 2,8% das matrículas para 1,5% - distanciando da meta de 25%.

Também houve recuo nas matrículas da educação profissional técnica de nível médio, que caíram de 1,88 milhão para 1,79 jovens matriculados - o plano prevê triplicar o número de 2014, chegando a 4,8 milhões.

Avanços

Segundo os dados do relatório, entre as metas que tiveram avanços está a que prevê ampliar para 75% o número de docentes mestres ou doutores no ensino superior, sendo, do total, no mínimo 35% doutores. O índice no primeiro item passou de 73,4% para 77,5% e de 35,5% para 39,8%, no segundo - ambos superando os valores estabelecidos pelo plano.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

TRILHAS DA EDUCAÇÃO

Professor mineiro usa fotografias, vídeos e fotonovelas para levar filosofia a seus alunos

Para tornar o ensino da filosofia atraente para os alunos, o professor Uanderson de Jesus Menezes, da Escola João XXIII, de Ipatinga (MG), precisou usar da criatividade e inovar. Ele conseguiu prender a atenção e a curiosidade dos estudantes após recorrer a exposições de fotografias e fotonovelas. O docente explica seu método no programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC.

A iniciativa do professor rendeu a ele, em 2015, o Prêmio Professores do Brasil. Ele venceu na categoria Ensino Médio, com o projeto TV Filosofia. O prêmio é uma iniciativa do Ministério da Educação que visa reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula.

Uanderson ensina uma disciplina que, segundo ele, é alvo de muito preconceito. “O aluno não pergunta para que serve a matemática, ele não pergunta para que serve a geografia, mas sobre a filosofia a primeira coisa que pergunta é: para que eu tenho que estudar isso?”, destaca o professor. Ele conta que discutir filosofia com os alunos não era uma tarefa fácil, e que eles não viam na disciplina utilidade alguma para o cotidiano.

Depois de perceber que os alunos tinham muita habilidade com imagens, audiovisual e com a edição de vídeos, veio a ideia de utilizar fotografias e fotonovelas. “Era pegar algum tema de filosofia que foi estudado em sala de aula e traduzir isso através de um miniprograma de TV com situações do cotidiano deles. Eu vi que eles compraram a ideia.”

Desde 2012, quando o projeto começou, Uanderson percebeu que mais do que aprender filosofia, os alunos puderam problematizar e refletir sobre algumas questões que são de extrema importância para sua própria formação. Uma maneira inteligente e criativa de aproximar a filosofia do dia a dia dos jovens, tendo na tecnologia sua grande aliada.

O professor explica que, após o vídeo estar pronto, é feita uma exibição em sala de aula com o resultado final dos trabalhos, e que diversas questões cotidianas enfrentadas pelos alunos são retratadas nos programas. “Eu tive algumas alunas que sofriam muitos ataques machistas dos colegas de sala de aula. Elas decidiram trazer o tema feminismo, abordando Simone de Beauvoir, e fizeram o vídeo de violência contra a mulher e o que é a luta por direitos iguais”, comenta.

Atualmente, Uanderson Menezes conta que a disciplina que ele leciona não é mais vista como um bicho de sete cabeças.  “Hoje eu percebo que eles tratam a filosofia realmente como uma disciplina comum e importante.”

Assessoria de Comunicação Social

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GESTÃO

MEC anuncia secretário executivo e secretária de Educação Básica 

O ministro Rossieli Soares anunciou, na tarde desta quinta-feira, 7, os nomes de Haroldo Correia Rocha, para a Secretaria Executiva, e de Katia Smole, para a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. Ambos são técnicos com vasta experiência na gestão educacional.

Haroldo Correia Rocha é economista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e ex-secretário de Educação do Espírito Santo. Kátia Smole é doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), licenciada em matemática, e atuou como professora da disciplina na rede pública por 12 anos.

Entre as principais funções na carreira profissional, Haroldo Rocha atuou como professor universitário na Ufes, técnico do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), pró-reitor de administração da Ufes, secretário de Planejamento da Prefeitura de Vitória, diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e secretário de Estado da Educação do Espírito Santo, entre 2007 e 2010, tendo retornado à mesma secretaria em 2015.

Kátia Smole foi técnica e pesquisadora no Instituto de Matemática e Estatística da USP e no Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de Matemática, durante dez anos. Participou da autoria dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio de 1999 (PCNEM), na área de ciências da natureza e matemática, sendo autora de livros didáticos utilizados em escolas de todo o Brasil. Como diretora do Grupo Mathema, Kátia coordenou estudos especializados na criação de métodos pedagógicos.

Assessoria de Comunicação Social

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SISU

Instituições de educação superior oferecerão mais de 57 mil vagas pelas notas do Enem

Estudantes interessados em ingressar no ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no qual as instituições públicas oferecem vagas de acordo com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já podem conferir a distribuição das 57.271 vagas disponíveis nos cursos, referentes ao segundo semestre de 2018.

Nesta edição, 68 instituições de ensino superior vão oferecer as oportunidades, sendo oito públicas estaduais – um centro universitário e sete universidades –, uma faculdade pública municipal e 59 públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

Para conferir a partilha das vagas, basta que o estudante acesse a página do Sisu na internet. Já o período de inscrições, feitas exclusivamente pela internet no mesmo endereço eletrônico, ficará vigente entre os próximos dias 12 e 15 de junho. O edital com todas as regras e o cronograma do Sisu 2012, relativo ao segundo semestre, foi publicado na edição da última terça-feira, 5, no Diário Oficial da União (DOU).

Pode concorrer às vagas quem fez a prova do Enem em 2017 e obteve nota acima de zero em redação. Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso superior entre as chances ofertadas. No entanto, é possível mudar as alternativas durante o período de inscrição, sendo considerada válida a última modificação confirmada.

Matrícula – O resultado da chamada regular deve ser divulgado no dia 18 de junho e os contemplados terão seis dias para efetuar as matrículas, entre 22 e 28 deste mês, considerando ainda os dias, horários e locais de atendimento definidos pelas instituições em seus editais próprios. Já o prazo para participar da lista de espera será entre os dias 22 e 27, sendo necessário que o candidato manifeste interesse na participação.

Assessoria de Comunicação Social

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EDUCAÇÃO SUPERIOR

MEC anuncia 50% de financiamento mínimo de curso e amplia teto semestral do Novo Fies  

Os estudantes interessados em participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no segundo semestre de 2018 podem contar com a garantia de percentual de financiamento mínimo de 50% do curso escolhido, além da ampliação do valor máximo do benefício por semestre. Antes, a quantia financiável era de até R$ 30 mil, referente a cada período de seis meses, e a partir de agora será de R$ 42.983. O anúncio dessas novidades foi feito pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 6, na sede do MEC, em Brasília.

“Essas mudanças foram realizadas ouvindo todas as partes envolvidas, alunos, instituições de ensino superior, comitê gestor do Fies e aqueles que participaram das avaliações do Fies, neste primeiro semestre”, disse Rossieli. “Com essas melhorias, entendemos que mais candidatos podem se beneficiar com o programa, sobretudo com a ampliação do teto”, observou, ao avaliar que as adaptações permitirão um fundo de financiamento mais sustentável, robusto e atrativo para os interessados.

As novas regras anunciadas para o financiamento estudantil serão válidas a partir da edição do segundo semestre deste ano. Os candidatos ao Novo Fies devem fazer suas inscrições, exclusivamente, pela internet, a partir do mês de julho. No total, estão sendo ofertadas 310 mil vagas em 2018, sendo 155 mil para os últimos seis meses do ano. O Novo Fies, sancionado em 7 de dezembro de 2017 pelo presidente da República, Michel Temer, é uma política pública sustentável, dirigida aos mais pobres, que preserva o equilíbrio financeiro.

Em 2016, o ônus fiscal do Fies foi de R$ 32 bilhões, valor 15 vezes superior ao custo apresentado em 2011. Tais números, juntamente com um fundo garantidor insuficiente, colocavam em risco a existência do programa e a manutenção do ritmo de cessão de bolsas. “No modelo anterior, tivemos um percentual de inadimplência bastante elevado, de 61%, o que gerou uma ausência de sustentabilidade para o programa”, afirmou Rossieli.

CG-Fies – Para formular a política de oferta de financiamento e supervisionar a execução das operações do Fies, foi criado, em setembro de 2017, o Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies), que, composto por representantes do MEC, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento, Ministério da Integração Nacional e da Casa Civil, realiza encontros regulares a fim de garantir a sustentabilidade do programa a longo prazo.

Modalidades – Uma avaliação conjunta entre gestores do programa, instituições de ensino superior e financeiras apresentou pontos de melhoria no Fies. Um deles é na modelagem, com ajustes relevantes e sem prejudicar a sustentabilidade e a atratividade do fundo.

Do total de vagas, 100 mil têm juro zero e correspondem ao financiamento oferecido diretamente pelo governo para o estudante. São reservadas a candidatos com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos. Essa modalidade tem o Fundo Garantidor composto de recursos da União e aportes das instituições de ensino. Por esse sistema de financiamento, o aluno paga as prestações de acordo com sua capacidade de renda, o que faz com que os encargos a serem quitados diminuam consideravelmente.

As outras duas modalidades, chamadas de P-Fies, destinam-se a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para atender a essa parcela de candidatos, o Novo Fies tem recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento. O Fies 2, por exemplo, oferta 150 mil vagas e atende estudantes do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, tendo como fonte de financiamento recursos de fundos constitucionais dessas regiões.

Dentro do Fies 3, são oferecidas 60 mil vagas para todo o Brasil, sendo os recursos oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em ambos os casos, a taxa de juros vai variar de acordo com a instituição financeira na qual foi fechado o financiamento.

Assessoria de Comunicação Social

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RECURSOS

MEC libera mais de R$ 700 milhões para custeio e manutenção das instituições federais de ensino

O Ministério da Educação autorizou, na última segunda-feira, 4, a liberação de R$ 734.182.370,00 para as instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os recursos serão utilizados para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outras destinações.

“Esses recursos asseguram o compromisso mantido pelo MEC com as instituições federais, garantindo o pagamento de custeio e investimento dos institutos federais e universidades, além de auxiliar no equilíbrio do orçamento de cada uma dessas instituições”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares.

A maior parte dos valores autorizados, R$ 536.588.885,82, foi destinada às universidades federais, incluindo os hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica obteve autorização para um montante de R$ 195.496.074,86. O restante, R$ 2.097.409,37, foi autorizado em favor do Instituto Benjamin Constant (IBC) e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Este ano, o MEC autorizou o repasse de R$ 3.212.548.063,00 para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

MEC divulga cronograma do SiSU 2018/2  

O Ministério da Educação (MEC) divulgou no Diário Oficial da União desta terça-feira, dia 5 de junho, o Edital com as regras do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2018/2. As inscrições serão feitas pela internet, entre os dias 12 e 15 de junho de 2018.

A edição do segundo semestre do SiSU vai oferecer 57.271 vagas em 68 instituições públicas federais, estaduais e municipais. No ano passado, o SiSU do meio do ano ofereceu 51.913 vagas em 61 instituições.

Para se inscrever é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, com nota acima de zero na prova de redação. No ato da inscrição, os estudantes poderão indicar até duas opções de vagas, em ordem de preferência.

Até o prazo final de inscrições no SiSU 2018/2 os candidatos poderão alterar suas escolhas, quantas vezes julgar necessário. Valerá, para fins de classificação, a última alteração feita.

O sistema de inscrição disponibilizará, a caráter de informação, a nota de corte para cada opção de vaga, com base nos registros efetivados. Estes dados devem ser atualizados periodicamente, cabendo ao estudante realizar a consulta.

Resultado

A previsão é de que o resultado, com a chamada regular de aprovados, seja publicado no dia 18 de junho, no site do SiSU e nas instituições de oferta das vagas. Os convocados deverão comparecer para matrículas entre os dias 22 e 28 de junho, conforme os horários e locais de atendimentos especificados pelas instituições.

Aqueles que não forem convocados na chamada regular poderão manifestar interesse pela lista de espera entre os dias 22 e 27 de junho. Neste caso, a convocação e as informações sobre matrículas serão disponibilizados pela instituição que oferece as vaga

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CORREIO BRAZILIENSE

BRASÍLIA 

Congresso do ensino superior particular tem 450 participantes

Mais de 450 pessoas participam do Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular (Cbesp) que começou nesta quinta-feira (7), na Ilha de Comandatuba (BA). Na sessão de abertura, Janguiê Diniz, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superir (ABMES), elogiou a decisão do ministro da Educação, Rossieli Soares, de ampliar de R$ 30 mil para R$ 42 mil o teto semestral do Financiamento Estudantil (Fies), reestabelecendo o valor que valia até o segundo semestre de 2016.

Soares participaria do evento nesta quinta, mas, por causa de um problema com o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que o traria de Brasília para a Bahia, deve comparerecer apenas ao encerramento do congresso, no sábado (9). O evento é organizado pelo Fórum das Entidades Representantivas do Ensino Superior (Fórum), do qual Janguiê é presidente. O mote do congresso este ano é "Educação superior: inovação e inclusão para o Brasil que queremos".

Trata-se da décima primeira edição do seminário, que é o maior a tratar do ensino superior particular brasileiro, que é de suma importância. Afinal, as faculdades privadas são responsáveis pela maior parte dos estudantes universitários do país. Segundo o Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), existem, no país, 2.111 faculdades particulares e 296 públicas.

As primeiras oferecem 23,8 mil cursos para 6 milhões de matriculados. Já a rede mantida pelo governo tem 10,5 mil cursos e 1,9 milhão de estudantes. "O ensino superior particular responde por 75% dos alunos brasileiros nesse nível. Não são as universidades públicas as responsáveis pela maior parte dos estudantes, mas deveriam pelo custo que elas têm", opinou o juiz federal William Douglas dos Santos, que participa da programação.

Presidente do conselho de administração e fundador do grupo Ser Educacional, que atende mais de 150 mil alunos, Janguiê Diniz cobrou posicionamento com relação à educação (especialmente a superior) por parte dos que pleitearão à presidência da República este ano. "Nenhum pré-candidato apresentou proposta sobre isso", critica. "Que tenhamos propostas que vão além de dizer que o povo precisa de mais saúde e educação", disse.

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EDUCAÇÃO

UnB sobe de posição em ranking mundial

 A 15ª edição do QS World University Rankings, divulgado nesta quarta-feira (6), mostra que a UnB passou da posição 751, em 2018, para 651 no balanço que avalia as melhores universidades do mundo. Entre as brasileiras, a universidade é a 11ª.

A Universidade de São Paulo (USP) atingiu um novo recorde, ao subir  do 121º lugar  para o 118º. A melhor colocação que a instituição tinha alcançado era a 120ª, em 2017. Além  disso, a USP é a segunda melhor universidade do continente quando o assunto é pesquisa. Apenas a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) teve um melhor resultado nesse quesito. O que mostra que o Brasil continua sendo o líder de pesquisas do continente.

No âmbito da América Latina, o melhor resultado geral ficou com a Universidade de Buenos Aires. O Brasil tem três instituições entre as 10 melhores: USP, Unicamp e Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em nível mundial, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, continua ocupar o melhor lugar pelo 7° ano consecutivo.

Nesta edição do ranking, as universidades brasileiras tiveram mais quedas do que melhorias. Das 22 universidades classificadas, sete caíram no ranking e apenas duas tiveram  melhora. Além disso, a Unicamp caiu do top 200, saindo do 182º lugar para o 204º.

O ranking da QS classifica as mil melhores universidades do mundo, de 85 países diferentes. Os resultados completos podem ser acessados no site www.topuniversities.com.

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GLOBO.COM

EDUCAÇÃO

Inadimplência do Fies dobra desde 2014, e 41% não pagam as parcelas há mais de três meses

Depois de um período de crescimento desenfreado de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), de 2011 a 2014, o Ministério da Educação lida agora com um aumento contínuo da inadimplência dos ex-estudantes.

Dados obtidos com exclusividade pelo G1 por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que a taxa de inadimplência dobrou de 18,9%, entre dezembro de 2014, para 41% em março de 2018, período mais recente das informações repassadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

No mercado, um devedor é considerado inadimplente apenas quando está há pelo menos 90 dias sem pagar o valor devido. Em março, esse era o caso de 249.433 estudantes.

Muito maior do que a expectativa original de 10% de inadimplência, essa parcela de devedores representa 41% do total de 612.225 pessoas financiadas pelo Fies que já passaram pela fase de financiamento e a fase de carência (período em que o valor já foi inteiramente financiamento, mas o devedor ainda não precisa começar a pagar de volta), e entraram na fase de amortização.

Mesmo com o crescimento constante da inadimplência, o governo ainda não definiu as regras do Programa Especial de Regularização do Fies, que já estava incluído na MP do Novo Fies, aprovada no Senado Federal em novembro do ano passado. Ao G1, o FNDE afirmou que "ainda não há qualquer contrato vinculado a esse Programa" por causa da falta de regulamentação.

O FNDE só começou a divulgar dados sobre a inadimplência do Fies a partir de 2015, alegando que, antes o número de contratos que já estavam na fase de amortização era muito pequeno.

Atualmente, mais de 600 mil estudantes já estão pagando as parcelas do Fies, mas cada vez menos conseguem cumprir os prazos das parcelas. Em março, o total de contratos na fase de amortização, mas com atraso de um a 89 dias no pagamento de parcelas, era de 128.689. Somados aos contratos já considerados inadimplentes (com atraso de pelo menos 90 dias), eles representam 378.122.

Isso quer dizer que, em março, apenas 234.103 contratos estavam cumprindo os prazos de pagamento.

Os números mostram que o número de pessoas em dia com o Fies já é menor que os que estão com atraso de pelo menos um dia desde dezembro de 2017

Controle do número de novos contratos

Depois de cinco anos aceitando praticamente toda a demanda de estudantes, o Fies passou a tentar controlar o número de novos contratos e segurar o orçamento, que chegou a R$ 13,7 bilhões nas duas edições de 2014.

No primeiro semestre de 2015, depois que o número de novos contratos superou o previsto para o ano inteiro, o Ministério da Educação anunciou uma série de mudanças, como aumentar a taxa de juros, reduzir o teto da renda familiar para priorizar o financiamento dos estudantes mais pobres e de regiões estratégias, e privilegiar cursos de graduação com avaliações mais altas e considerados de necessidade mais urgente para a sociedade.

O número de novos contratos também passou a ser fixado em vagas oferecidas em um processo seletivo, que também exigia nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com isso, em 2017 ele caiu no menor patamar em seis anos.

Medidas para 'estancar' a inadimplência

Mesmo assim, a inadimplência continuou a subir e, no ano passado, o MEC anunciou a reformulação do programa, que rebatizou de Novo Fies.

Além de mudanças sobre quem poderia participar de cada modalidade criada, novas medidas foram tomadas para limitar a liberdade das faculdades na hora de definir os preços praticados. "Nós tínhamos no modelo anterior, por exemplo, algumas instituições de ensino praticando preços exclusivos para o Fies", afirmou Rossieli.

Segundo ele, algumas instituições chegavam a cobrar, de um aluno do Fies, o triplo ou até quatro vezes mais que a mensalidade cobrada de estudantes que pagavam pelo curso do próprio bolso. "A gente não pode pagar o absurdo de diferenças como essas."

As medidas servem para prevenir que a inadimplência aumente também entre os contratos que ainda estão na fase de financiamento. Mas, para os estudantes que já demonstram dificuldade em quitar o que devem ao Fies, o programa de renegociação das dívidas ainda não saiu do papel.

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EDUCAÇÃO

USP sobe 3 posições em ranking é a 118ª melhor universidade do mundo; Unicamp sai do top 200

A Universidade de São Paulo (USP) subiu de 121º para 118º lugar no QS World University Rankings, lista anual com as 4.500 melhores instituições de ensino superior do mundo, organizada por analistas globais. Foi a melhor posição já ocupada pela USP desde que a pesquisa foi criada, há 15 anos.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por outro lado, saiu do top 200. O ranking completo, divulgado nesta quarta-feira (6), pode ser consultado no site www.TopUniversities.com.

De acordo com o estudo, o que explica a ascensão da USP é a pontuação alta nos critérios “reputação acadêmica” e “reputação entre empregadores” – as duas categorias representam 50% da nota geral das universidades. Os demais aspectos avaliados são: citações em pesquisa acadêmicas, produtividade, parcerias com demais universidades e número de especialistas.

Apesar do recorde registrado pela universidade paulista, ela caiu de segunda para terceira melhor instituição da América Latina. Isso porque a Universidade Nacional Autônoma do México subiu da 122ª para a 113ª posição. Em primeiro lugar no continente, permanece a Universidade de Buenos Aires, na Argentina – que ocupa o 73º patamar quando comparada com todas as universidades do mundo.

Brasil como líder de pesquisa no continente

As faculdades brasileiras registraram uma média de 29 citações por pesquisador – o melhor índice da América Latina. Isso significa que estudos, em qualquer lugar do mundo, costumam fazer referência aos cientistas brasileiros com maior frequência do que aos de outras nacionalidades.

O segundo lugar em citações é ocupado pelo Chile, com média de 23 menções por pesquisador.

Melhores do mundo

Das 10 universidades mais bem colocadas, 5 são dos Estados Unidos. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) ocupa o primeiro posto pelo sétimo ano consecutivo.

O país que também se destaca é Singapura. Novamente, abriga as duas melhores universidades da Ásia: Universidade Tecnológica de Nanyang e Universidade de Tsinghua.

    Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) - Estados Unidos

    Universidade de Stanford - Estados Unidos

    Universidade de Harvard - Estados Unidos

    Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) - Estados Unidos

    Universidade de Oxford - Reino Unido

    Universidade de Cambridge - Reino Unido

    Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH Zurich) - Suíça

    Imperial College London - Reino Unido

    Universidade de Chicago - Estados Unidos

    University College London (UCL ) - Reino Unido

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EDUCAÇÃO NO MUNDO

Projeto de lei que veta o uso de celular nas escolas é aprovado em Assembleia na França

A Assembleia Nacional francesa aprovou em 1ª votação a interdição do uso de celulares a partir do próximo ano letivo. A medida defendida pelo presidente, Emmanuel Macron, durante a campanha eleitoral é alvo de críticas da oposição.

A interdição é válida para creches, escolas primárias e faculdades. O celular só poderá ser usado para fins educacionais e em locais onde estejam “expressamente autorizados”.

Não ficaram fixadas possíveis multas ou a forma como o veto será aplicado, mas levando em conta que não é permitido revistar as mochilas dos estudantes.

Para a deputada Michèle Victory, da Nouvelle Gauche, ouvida pelo “Le Monde”, a “medida é apenas cosmética”.

Desde de julho de 2010, o código de educação já proíbe os laptops "durante qualquer atividade de ensino e nos locais previstos pelas regras de procedimento", de acordo com o jornal “Libération”.

Porém, o ministro da Educação francês, Jean-Michel Blanquer, defendeu a necessidade "de uma base legal muito mais forte”.

O partido conservador “Os Republicanos” rejeitou o projeto alegando que se trata de uma mera "operação de comunicação", enquanto os socialistas e os integrantes do grupo de esquerda “A França Insubmissa” optaram por se abster.

A decisão ainda precisa ser validada pelo Senado, em uma data que ainda não foi definida, e por uma comissão mista caso não se chegue a um acordo, de acordo com a agência Efe.

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FOLHA.COM

EDUCAÇÃO

Governo Temer corta bolsa para estudantes indígenas e quilombolas

Calouros universitários indígenas e quilombolas de todo o país correm o risco de abandonar seus estudos porque o governo federal interrompeu novas bolsas do PBP (Programa Bolsa-Permanência), uma ajuda mensal de R$ 900 para moradia, alimentação e material escolar.

Segundo representantes de alunos, pelo menos 2.500 estudantes são prejudicados até aqui, mas o número pode atingir 5.000 até o final do ano letivo.

Desde o início das aulas, em março, os novos universitários não receberam nenhuma parcela da bolsa, nem conseguiram inserir seus nomes no sistema do PBP como candidatos à ajuda, segundo comissão de estudantes.

Criado em maio de 2013 pelo MEC (Ministério da Educação), o PBP já permitiu acesso mais de 18 mil estudantes que deixaram suas aldeias e quilombos, às vezes localizados a centenas de quilômetros, para fazer cursos superiores em instituições federais, além de jovens "em situação de vulnerabilidade socioeconômica".

Para ter acesso ao valor, os novos alunos devem se cadastrar no sistema do PBP no MEC. Contudo, o sistema está bloqueado, segundo diversas denúncias dos representantes dos alunos, que procuram o MEC desde abril na tentativa de resolver o problema. Em uma audiência no dia 29 com o novo ministro da Educação, Rossieli Soares, os representantes ouviram que a proposta do ministério é de apenas 800 novas bolsas neste ano. O mesmo número foi confirmado por email, à Folha, nesta terça-feira (5).

"Esse número é totalmente abaixo das necessidades. O mais grave ainda foi que o ministério pediu que a comissão de alunos escolhesse esses 800 nomes, o que repudiamos. Se a gente fizer isso, vai penalizar centenas de alunos, não tem sentido", disse Kâhu Pataxó, 27, aluno de direito da Ufba (Universidade Federal da Bahia), onde há 155 novos alunos aguardando a bolsa.

Segundo Kâhu, os calouros passam dificuldades em Salvador (BA) e sobrevivem com a ajuda dos alunos veteranos, que têm dividido o valor de suas bolsas. "Tem colegas dividindo um quarto, sala e banheiro com cinco alunos. Você pode imaginar as condições da habitação."

De forma emergencial, a Ufba conseguiu para os alunos uma verba de R$ 400 mensais, com recursos do orçamento da instituição. A pró-reitora de ações afirmativas e assistência estudantil da Ufba, Cassia Virginia Bastos Maciel, afirmou que acompanha com grande apreensão o assunto porque uma concessão de apenas 800 bolsas para mais de 68 instituições federais "configura na prática o fechamento do programa".

"Os alunos estão vindo de várias regiões, atendemos 417 municípios na Bahia. Estão longe de suas famílias, de suas aldeias e de suas comunidades. A não concessão dessas bolsas significa de fato a expulsão dos alunos da universidade", disse a professora.

Em Belém (PA), só na Ufpa (Universidade Federal do Pará) há 400 novos quilombolas sem bolsa, ou seja, metade do acenado pelo MEC para todo o país, segundo o aluno de direito Aurélio dos Santos Borges, 43.

"Já estamos no mês de junho e ninguém recebeu nada. Os alunos conseguem chegar à universidade com apoio de amigos, da comunidade, até bingo estão fazendo, mas logo o dinheiro vai acabar. O que vai acontecer é que eles vão desistir dos estudos. Temos muitos alunos aqui correndo o risco de voltar para suas aldeias e quilombos", disse Borges.

Indígenas e quilombolas programam uma série de atos de protesto contra o corte nas bolsas e pretendem reunir 300 pessoas em Brasília para novas reuniões com autoridades do MEC até o final do mês.

Em nota à Folha, o MEC confirmou que o ministro "anunciou a oferta de 800 novas bolsas" e que "aguarda a conclusão das tratativas em andamento com as lideranças". O MEC disse que as novas inscrições para ingresso no PBP "são abertas em janelas específicas".

O ministério informou ainda que os outros 18 mil alunos que já entraram no programa em anos anteriores estão recebendo as bolsas "normalmente, sem corte ou descontinuidade". Em 2017, segundo o MEC, o PBP pagou R$ 172 milhões. De janeiro a abril deste ano, R$ 56 milhões, "portanto não há queda na execução mensal ou anual do programa".

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EDUCAÇÃO NO MUNDO

Portugal aposta em brasileiros para impulsionar universidades

As universidades de Portugal —país com uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa e uma população cada vez mais envelhecida— estão apostando nos estudantes estrangeiros, sobretudo brasileiros, como forma de preencher as vagas ociosas.

Nos últimos dez anos, a quantidade de alunos internacionais em instituições portuguesas praticamente dobrou. Houve uma alta de 95%, segundo estatísticas do setor.

Os estudantes brasileiros lideram o ranking. São mais de 12,2 mil alunos: quase a mesma quantidade que têm, somados, os outros quatro países do top 5 —Angola, Espanha, Cabo Verde e Itália.

Os estrangeiros são também uma cobiçada fonte de receita. Desde 2014, as universidades, inclusive as públicas, podem cobrar valores mais caros do que pagam os portugueses.

As instituições têm liberdade: algumas cobram o mesmo valor, enquanto outras praticam preços até sete vezes mais altos pelo mesmo curso.

Mas essa diferença não tem retraído os brasileiros.

O consulado de Portugal em São Paulo registrou um aumento de mais de 35% na solicitação de vistos de estudante em 2017, e 2018 deve ter ainda mais pedidos. Com tanta demanda, a demora pela documentação aumentou. No ano passado, houve quem perdesse o início do ano letivo devido ao atraso no visto.

As instituições de ensino, por sua vez, tentam facilitar cada vez mais a entrada dos brasileiros. Atualmente, 31 delas já aceitam o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

A vontade de atrair brasileiros também cria novos produtos de olho nesse público.

A Universidade Nova de Lisboa, por exemplo, lançou um pré-semestre acadêmico destinado ao mercado internacional, com muita ênfase nos estudantes brasileiros.

Espécie de "test drive" dos cursos e do ambiente universitário, o pré-semestre garante um período de orientação e aulas de adaptação antes de começar a graduação para valer.

A ideia é que os alunos tenham contato com o ambiente acadêmico da Europa e se familiarizem com os diferentes cursos e a realidade de Portugal antes de baterem o martelo sobre que curso fazer.

"É um processo muito menos traumatizante para o aluno. Isso é muito mais fácil do que ele estar no Brasil e se candidatar para uma coisa que ele não conhece, vir para cá e ter de ficar quatro anos aqui", diz o vice-reitor João Amaro de Matos.

Prestes a acabar seu pré-semestre, a carioca Carolina Nunes, 20, gostou de conhecer os cursos antes de se decidir.

"Eu gostei muito da experiência, porque a gente tem a oportunidade de conhecer e se adaptar um pouco mais antes de começar o curso para valer. Ainda mais por ser um país diferente e por ter uma forma de educação totalmente diferente da que nós temos no Brasil", diz.

Natural de Vinhedo (SP), Gustavo Schliemann, 20, diz que um dos pontos positivos foi também estar mais próximo dos polos de tecnologia da área que quer seguir.

"Quero fazer engenharia biomédica e isso é muito mais forte aqui na Europa do que no Brasil. Além disso, as empresas que contratam mesmo ficam principalmente aqui."

Pioneira na incorporação do Enem, em 2014, a Universidade de Coimbra é a mais brasileira entre as universidades estrangeiras. São mais de 2.000 alunos, entre graduação e pós-graduação.

Segundo a instituição, a demanda dos brasileiros pela universidade tem sido tão grande que quase 500 interessados não foram admitidos.

A Universidade do Algarve também tem uma comunidade brasileira expressiva: são mais de 600 estudando lá.

O número de brasileiros cresceu 59% de 2017 para 2018, sendo ainda mais acentuado nos mestrados: uma alta de cerca de 103%, em 35 cursos diferentes.

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.


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