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Goiânia, 27 de julho de 2018

Publicado: Sexta, 27 de Julho de 2018, 11h01 | Última atualização em Sexta, 27 de Julho de 2018, 11h30

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Ministro da Educação defende criação de escolas bilíngues na fronteira brasileira

Complementação de inscrição do 1º semestre de 2018 começa dia 30

Inscrições para pessoas privadas de liberdade vão até esta sexta

UOL EDUCAÇÃO

Unesco e Secretaria de Educação de SP apresentam currículo focado no desenvolvimento sustentável 

CORREIO BRAZILIENSE

Senai oferece 346 vagas para cursos técnicos gratuitos

IFB oferta 120 vagas em curso de libras

GLOBO.COM

Autarquia do MEC analisa pouco mais de 10% das prestações de contas de merenda escolar, aponta CGU

Pela 3ª vez, site que conecta voluntários e alunos passa a atender pedidos de professores da rede pública

Estudantes franceses propõem canudos de amido de milho como alternativa ao plástico

FOLHA.COM

Voluntariado e transformação, mudando vidas
N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

REUNIÃO

Ministro da Educação defende criação de escolas bilíngues na fronteira brasileira

O ministro da Educação, Rossieli Soares, defendeu a criação de um projeto de escolas bilíngues de fronteira, entre os países da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), durante a Reunião Regional de Ministros da Educação, promovida pelo órgão nesta quinta-feira, 26, em Cochabamba, na Bolívia. Este ano, tema do encontro foi “Transformar a Educação: uma resposta conjunta da América Latina e Caribe para alcançar as metas de ODS4-E2030”.

"Com o apoio da OEI, o governo brasileiro e o Ministério da Educação desejam colocar recursos para um projeto de criação, nas nossas fronteiras, de 30 escolas bilíngues, pelo menos, nos próximos anos. Desejamos investir junto aos parceiros que queiram ter escolas de características semelhantes em seus territórios, para uma espécie de projeto de escolas-espelho, cujas atividades possam ser desenvolvidas na língua e na cultura”, afirmou Rossieli.

Outro ponto tratado pelo ministro no encontro foi a prioridade ao projeto da primeira infância, que inclusive está sendo discutido com o Chile e com a Argentina. Rossieli ressaltou que foi feito um aporte para garantir um modelo espelhado em várias experiências e na própria brasileira. Ao mencioná-lo, o ministro lembrou a apresentação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que traz na educação infantil uma base completa até os seis anos de idade.

Rossieli Soares finalizou sua participação na reunião solicitando uma melhora do processo de certificação da língua portuguesa, principalmente para os estudantes que desejam vir ao Brasil. Para o ministro, é essencial o apoio da OEI e de Portugal nesta demanda. Ele assegurou que o Brasil tem interesse em todas essas agendas e explicou que haverá recursos para a implantação dos projetos debatidos.

Para esses projetos, nós teremos um aporte de US$ 3 milhões para fazermos as parcerias. E, para além disso, colocar à disposição também, com o mesmo intuito de fortalecimento da instituição, especialmente na característica bilinguismo e linguística. A OEI pode fazer essa intermediação e ajudar na administração dos recursos eventuais desses projetos”, completou Rossieli.

Assessoria de Comunicação Social

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FIES

Complementação de inscrição do 1º semestre de 2018 começa dia 30

Os alunos que foram pré-selecionados para participarem do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre de 2018 terão entre os dias 30 de julho e 3 de agosto para realizarem a complementação da inscrição. O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira, 26, no Diário Oficial da União (DOU), edital que alterou a data de início da complementação, anteriormente prevista para o dia 27.

Aproximadamente 12 mil alunos pré-selecionados no processo seletivo do Fies do primeiro semestre tiveram suas vagas postergadas. Para poder fazer a complementação da inscrição, o estudante precisa acessar a página do Fies na internet e fornecer as informações complementares, por exemplo, a porcentagem a ser financiada e dados da agência bancária para receber o benefício. A contratação do financiamento só pode ocorrer após a complementação das informações e a aprovação delas pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de educação superior para o qual o candidato foi pré-selecionado.

O Novo Fies é um modelo de financiamento estudantil que divide o programa em diferentes modalidades, oferecendo condições a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato. Pode concorrer quem tenha feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos e nota acima de zero na redação.

A modalidade juro zero é destinada aos candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil. A outra modalidade, chamada de P-Fies, destina-se a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para atender a essa parcela de candidatos, o P-Fies opera com recursos dos fundos constitucionais e dos agentes operadores de crédito.

Podem ser financiados os cursos de graduação com conceito maior ou igual a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) ofertados pelas instituições de educação superior participantes do Fies. Também podem participar do programa os cursos ainda não avaliados pelo Sinaes, mas que estejam autorizados para funcionamento pelo cadastro do MEC.

Assessoria de Comunicação Social

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ENCCEJA

Inscrições para pessoas privadas de liberdade vão até esta sexta

Órgãos de administração prisional e socioeducativa interessados em aplicar o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja Nacional PPL) 2018 devem ficar atentos. Termina às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 27, o período de inscrições na prova, direcionada a pessoas privadas de liberdade ou que atualmente cumprem medidas socioeducativas e desejam concluir seus estudos.

Os que ainda não fizeram a inscrição devem acessar o endereço eletrônico e preencher todas as informações exigidas. As provas serão aplicadas nos dias 18 e 19 de setembro. Para participar do Encceja Nacional PPL 2018 é necessário ter, no mínimo, 15 anos de idade, para quem busca a certificação do ensino fundamental, e ao menos 18 anos, no caso dos que desejam a certificação do ensino médio.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação que aplica o Encceja Nacional PPL, reforça que as inscrições de pessoas privadas de liberdade são responsabilidade da unidade prisional ou socioeducativa que aderiu ao exame, por meio do responsável pedagógico indicado para acessar o sistema de inscrição e suas funcionalidades. Cabe a este profissional acompanhar o andamento do cronograma, indicar o nível de ensino e áreas de conhecimento de realização das provas, inserir os participantes no sistema de inscrição, acessar os resultados e pleitear a certificação do participante.

O exame é dividido em quatro provas objetivas, com 30 questões de múltipla escolha cada, por nível de ensino, e uma redação. Aqueles que buscam a certificação do ensino fundamental serão avaliados nas áreas de ciências naturais, história e geografia, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação e matemática. Para o ensino médio, os conhecimentos exigidos são em ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, linguagens e códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e redação.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

Unesco e Secretaria de Educação de SP apresentam currículo focado no desenvolvimento sustentável

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem alcançados até 2030, sendo um dos principais pontos o objetivo nº 4: "assegurar uma educação inclusiva e equitativa (de igualdade) e de qualidade para todos". A adoção de um currículo escolar baseado na Educação como ferramenta transformadora é algo novo e tem a rede municipal de ensino de São Paulo como cenário desta experiência. Em parceria com a Unesco no Brasil, o modelo foi apresentado nesta segunda-feira, 23 de julho, na Reunião Técnica Regional de Alto Nível da América Latina e Caribe, preparação para a 2ª Reunião Regional de Ministros de Educação da América Latina e Caribe, evento que será na Bolívia, nos próximos dias 25 e 26.

O evento internacional contará com 33 países e suas propostas para que o objetivo da ONU em relação à Educação seja colocado em prática. “É bastante importante essa troca de experiências com outras realidades para que as propostas de uma educação ligada à formação cidadã e ao desenvolvimento sustentável alcancem o maior número de estudantes possíveis”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil.

O que é o currículo?

O currículo elaborado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em parceria com a Unesco, foi lançado em dezembro de 2017 e relaciona as disciplinas escolares estudadas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas com ações voltadas para a formação da criança e do adolescente enquanto cidadão. 

Em sua fase inicial, o currículo é voltado para formação de crianças e adolescentes das duas fases do ensino fundamental. No entanto, a Unesco informou que está em etapa de desenvolvimento de uma grade para educação infantil e de Jovens e Adultos (EJA).

Do ponto de vista do conteúdo, a proposta é que as disciplinas sejam interligadas no aprendizado do estudante, que todas as matérias tenham importância e aplicação real na rotina do aluno. Já a perspectiva social é de que o currículo escolar desenvolva os estudantes em todas as suas dimensões (intelectual, física, social, emocional, cultural), levando em conta os aspectos das metas das ODS (paz, consumo sustentável, preservação da natureza e outros).

Qual a importância do Desenvolvimento Sustentável na Educação?

De acordo com Rebeca, a importância de um currículo baseado no Desenvolvimento Sustentável vai além da sala de aula. Conforme os objetivos definidos pela ONU, os alunos são preparados para lidar com questões de diferentes âmbitos da sociedade, sempre baseando-se na sua realidade. O benefício é para a comunidade em geral, não só para o estudante e sua escola. 

"A proposta da ONU é que a criança e o adolescente possam ser um cidadão global, ou seja, que seus conhecimentos contribuam para sua vida, da comunidade e do planeta. Eles recebem uma educação transformadora", Rebeca Otero - Unesco no Brasil

No caso do Brasil, a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na educação é uma forma de aproximar o que é visto na escola com a realidade que o estudante já conhece, dando maior sentido ao que é ensinado pelos professores. Isso amplia a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), diretriz que estabelece os conteúdos básicos da educação brasileira.

O Desenvolvimento Sustentável é possível a partir de uma abordagem que traga questões como:

Estímulo de ações que promovam a paz;

Preservação do meio ambiente;

Conscientização de seu papel na sociedade;

Conhecer seus direitos enquanto cidadão;

Ter empatia com as pessoas.

A proposta da Unesco no Brasil é fazer a relação de tudo o que foi citado acima com as disciplinas estudadas. O estudante pode entender na prática (e aplicar o conhecimento), o que contribui para o aprendizado do conteúdo.

Desafios

A forma como o ensino é aplicado no Brasil ainda dificulta a implementação de ações baseadas nos Objetivos da ONU.

"Ainda hoje, a educação brasileira está muito voltada para o ato de repassar o conteúdo para o estudante, sem pensar na transformação que a educação deve fazer. O modelo que ainda persiste é o de transmissão de informação e conteúdo", Rebeca Otero, Unesco no Brasil

A reunião com os representantes ministeriais também auxilia no conhecimento da perspectiva do que é a formação cidadã. Segundo a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, o objetivo é que o estudante possa levar para a vida o conhecimento adquirido, é realmente “aprender” e não apenas “decorar”. É ser sensível ao que acontece na sociedade em que se está inserido e saber que é possível fazer a diferença por meio da educação.

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CORREIO BRAZILIENSE

OPORTUNIDADE

Senai oferece 346 vagas para cursos técnicos gratuitos

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) está com matrículas abertas para cursos técnicos gratuitos. Ao todo, são oferecidas 346 vagas destinadas a pessoas de baixa renda. Há opções presenciais e a distância nas escolas do Gama, de Sobradinho e de Taguatinga. As inscrições devem ser presencialmente, sendo até o começo das aulas ou até o preenchimento das vagas. Para os cursos que serão ministrados nas unidades do Gama e Sobradinho, os candidatos poderão se inscrever por ordem de chegada. Para as capacitações de Taguatinga, as matrículas são entre esta segunda-feira (30) e 7 de agosto. Os cursos oferecidos são: administração, manutenção e suporte em informática, segurança do trabalho, comunicação visual, cozinha e telecomunicações.

As vagas são para maiores de 16 anos. Os interessados devem ter concluído ou estar cursando o 2ª ano do ensino médio ou a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para se matricular, é necessário levar cópias e originais do RG, do CPF, do comprovante de residência e do comprovante de situação escolar (declaração ou certificado e histórico escolar), além de uma foto 3x4. Menores de 18 anos deverão estar acompanhados do representante legal, também com cópias e originais do RG e do CPF. Para mais informações: (61) 4042-6565.

Confira os cursos por unidades:

Senai Gama

Endereço: Área Especial 2 e 8 – Setor Sul

Cursos: administração, manutenção e suporte em informática e segurança do trabalho

Senai Sobradinho

Endereço: Quadra 13, Área Especial 3, Lotes A/F

Cursos: administração e segurança do trabalho

Senai Taguatinga

Endereço: Área Especial 2, Setor C Norte

Cursos: comunicação visual, cozinha, manutenção e suporte em informática, segurança do trabalho e telecomunicações.

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EDUCAÇÃO

IFB oferta 120 vagas em curso de libras

O câmpus Taguatinga do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) abre processo seletivo para o curso de formação Inicial e continuada de libras. Ao todo, serão ofertadas 120 vagas, sendo 80 vagas divididas em duas turmas de libras básico e 40 para uma turma de libras intermediário. Os interessados em se inscrever, devem realizar a inscrição a partir de segunda-feira (30) ao dia 3 de agosto, por meio do site. Os cursos terão carga horária de 60 horas. A convocação para matrícula em primeira chamada, dos candidatos contemplados será publicada no dia 22 de agosto de, a partir das 18h, no site do IFB.

Para se candidatar a uma vaga, é necessário que o candidato tenha o ensino médio completo e, no caso do curso de libras intermediário, ter o curso de nível básico de libras (mínimo de 60 horas), certificado por instituições de ensino. A seleção será realizada por meio de sorteio eletrônico, no dia 21 de agosto. As aulas iniciarão em 17 de setembro.

Anote

Curso de libras do IFB

Vagas: 120

Inscrições: 30 de julho a 3 de agosto

Taxa: gratuita

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GLOBO.COM

FISCALIZAÇÃO

Autarquia do MEC analisa pouco mais de 10% das prestações de contas de merenda escolar, aponta CGU

Dono de um orçamento anual bilionário, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do Ministério da Educação, analisa anualmente pouco mais de 10% do total das prestações de contas de verbas federais transferidas a prefeituras para aplicação em merenda escolar, aponta relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).

De acordo com o relatório, o FNDE recebe por ano cerca de 35 mil prestações de contas, mas tem capacidade para analisar cerca de 4 mil processos no mesmo período, "o que vem gerando significativo acúmulo de processos em cada exercício”.

As prestações de contas de merenda escolar analisadas pelo FNDE se referem aos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), voltado para a oferta de merenda na educação básica.

Ao prestar contas do recurso federal recebido para essa ação, os gestores devem enviar informações sobre as aquisições de gêneros alimentícios, fornecedores contratados, valores pagos e quantidade adquirida.

Entre 2003 e 2018, o orçamento total do FNDE passou de R$ 6,3 bilhões para R$ 58,5 bilhões, segundo a assessoria do órgão. Neste ano, o orçamento do Pnae é de R$ 4,15 bilhões.

Os recursos humanos da autarquia não acompanharam o mesmo crescimento [do orçamento do órgão]”, reconhece o FNDE (leia ao final desta reportagem íntegra de nota divulgada pelo órgão).

No relatório, a CGU sugere um novo modelo para a escolha de quais declarações dos municípios devem ser priorizadas.

A CGU argumenta que o formato atual de análise da prestação de contas é “caro e pouco exitoso” e sugere uma análise a partir da gestão de riscos, levando em conta o preço dos itens comprados pelo município em comparação aos adquiridos por outras cidades do mesmo Estado, por exemplo.

A CGU faz ainda uma relação entre municípios em que identificou índice de preço de alimentos acima do previsto e a taxa de abandono escolar: preços mais caros implicam “ausência de disponibilização da merenda escolar durante todos os dias letivos”.

Como a merenda, em regiões mais pobres, é um atrativo para a permanência das crianças nas escolas, essa situação contribui para o abandono dos estudos, afirma a CGU.

Segundo o FNDE, o relatório da CGU está em “análise e compreensão” e é um “novo horizonte que se abre, mas que exige a necessidade de revisitar processos e procedimentos até então adotados".

Além de merenda escolar, o FNDE analisa gastos com verba federal de despesas com material didático e transporte escolar.

Nota do FNDE

Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pelo FNDE sobre o relatório da CGU:

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação recebeu o relatório da CGU no dia 19 de junho e tem até o dia 19 de julho de 2018 para se manifestar. É importante mencionar que este documento – que ainda está em fase de análise e compreensão - foi construído numa parceria entre as duas instituições ao longo do último ano e aponta soluções para implementação de um novo modelo de análise de Prestação de Contas da autarquia. A proposta apresentada é, sem dúvida, um novo horizonte que se abre, mas que exige a necessidade de revisitar processos e procedimentos até então adotados. A necessidade de se construir uma solução para esta questão se deve ao fato de que o orçamento do FNDE passou de R$ 6,33 bilhões (2003) para R$ 58.5 bilhões (2018) e os recursos humanos da autarquia não acompanharam o mesmo crescimento.

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EDUCAÇÃO

Pela 3ª vez, site que conecta voluntários e alunos passa a atender pedidos de professores da rede pública

Pelo terceiro ano consecutivo, a plataforma Quero na Escola, que conecta voluntários e alunos de escolas públicas, passa a receber pedidos de professores. As solicitações podem ser cadastradas até o mês de setembro.

Para se inscrever, os professores devem entrar no site queronaescola.com.br/professor e dizer que assunto ou tipo de especialista querem em suas escolas. Pode ser alguém para ensinar a mexer em algum programa, dar uma aula de yoga e relaxamento ou levar uma atividade que a escola não costuma ter para os alunos. O projeto é exclusivo para a rede pública de ensino e abrange todo o país.

Após as inscrições dos educadores, quem quer dar sua contribuição com a educação pública tem um mapa claro de como e onde ajudar. As participações serão organizadas pela equipe do Quero na Escola para outubro para que, no mês dos professores, a sociedade possa presenteá-los com participação ativa.

O Quero na Escola regularmente conecta sociedade e escola a partir de pedidos dos estudantes para estimular o protagonismo dos jovens. Esta ação continua no queronaescola.com.br, porém entre julho e setembro, os professores que também querem aprender algo ou têm ideias de quem poderia ajudar em uma educação mais plural, podem se inscrever diretamente.

Esta é a terceira vez que o Quero na Escola e a Fundação SM promovem esta integração. Nas duas primeiras edições mais de 40 ações foram realizadas incluindo oficinas de mediação de conflito, edição de vídeo, jogos teatrais, aulas de excel, apresentações culturais e até a visita de um Lobo Mau.

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EDUCAÇÃO

Estudantes franceses propõem canudos de amido de milho como alternativa ao plástico

Como substituir os canudos de plástico que usamos a quase um século? Essa é a pergunta que associações, ONGs, autoridades e uma parte da sociedade francesa vêm fazendo atualmente para tentar diminuir a quantidade de plástico que despejamos a cada dia no meio-ambiente. Os canudos de plástico são apontados como os principais poluentes dos oceanos.

Um grupo de oito estudantes de ensino médio de um colégio de Estrasburgo, cidade no nordeste da França, recentemente propuseram uma alternativa: canudos feitos de amido de milho.

Enquanto os canudos de plástico demoram em torno de 450 anos para se decompor no meio-ambiente, estes canudos ecológicos são completamente biodegradáveis e somem do meio-ambiente em um prazo entre 6 e 9 meses.

O projeto é chamado PopStraw, os canudos pop, uma brincadeira com a palavra popcorn, que quer dizer pipoca em inglês, uma alusão a outro produto também feito de milho. O material foi escolhido por ser ecologicamente correto e ter um preço acessível. Os canudos começaram sendo vendidos apenas na cidade de Estrasburgo, onde eram entregues de bicicleta, mas agora já estão disponíveis em toda a França.

Mounia El Kotni, co-fundadora da associação francesa Bas les Pailles explica que existem diversas alternativas para os canudos de plástico descartáveis. De canudos duráveis até aqueles comestíveis, passando por materiais inusuais como o papelão ou o amido de milho, as opções são muitas:

Existem canudos de inox. Por exemplo, a marca francesa Gaspajoe produz canudos de inox que duram toda uma vida. Essa foi a opção que alguns bares de coquetel escolheram. Existem canudos de bambu, que podem ser utilizados várias vezes. Nós trabalhamos com a marca francesa Palibou, que está baseada em Bali, e que produz esses canudos de bambu que podem ser fervidos e reutilizados, seja por pessoas ou por bares”. Ela explica que a substituição dos canudos de plástico é um desafio ainda maior para os comércios que trabalham com a venda de bebidas para viagem: “Quando são servidas bebidas para viagem as opções são, por exemplo, canudos em papel ou em papelão. Nós trabalhamos com a marca francesa Mes petits packaging, que produz na França. Também existem canudos comestíveis como os da marca espanhola Sorbos, que podem ser usados em coquetéis ou em vendas para viagem. Por fim existem também os canudos de amido de milho, que são produzidos por várias marcas. Recentemente surgiu a marca PopStraw, de estudantes de ensino médio de Estrasburgo e que são comercializados na França”.

El Kotni argumenta, no entanto, que o ideal é acabar com a cultura dos descartáveis para diminuir a produção de resíduos, que de qualquer forma sobrecarregam o meio-ambiente. Segundo a ativista, “o melhor dejeto é aquele que a gente não produz”. A ideia é fazer as pessoas tomarem consciência de que a cultura de usar produtos descartáveis traz consequências graves.

A campanha para a proibição dos canudos de plástico já conta com importantes apoios institucionais. O ministério do meio-ambiente e transição ecológica declarou estar disposto a discutir a questão e a Comissão Europeia divulgou em maio uma lista de dez objetos descartáveis que devem ser evitados, entre eles o canudo. Com o objetivo de sensibilizar ainda mais a sociedade, a associação Bas les Pailles lançou uma petição online que pede a proibição do produto.

Hoje mais de 70 mil pessoas já assinaram nossa petição, o que nos permitiu criar uma discussão em torno deste pequeno pedaço de plástico descartável. Na França, só nos restaurantes de fast-food, quase 9 milhões de canudos são utilizados por dia. Bas les Pailles tem por objetivo alertar sobre o consumo excessivo de plásticos descartáveis, usando os canudos como exemplo”, nos conta Mounia El Kotni. Uma questão complexa, que envolve mudanças de hábitos e alternativas de mercado, a proibição dos canudos promete ser mais um passo em direção a uma relação mais respeitosa com o meio-ambiente.

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FOLHA.COM

OPINIÃO

Voluntariado e transformação, mudando vidas

No último dia 21, fiz uma palestra para cerca de 600 voluntários de uma organização que nem sequer sabia que existia: o Cidadão Pró-Mundo, uma ONG que oferece aulas gratuitas de inglês em favelas ou áreas de vulnerabilidade em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Nos três estados, a mesma ação competente: uma metodologia estruturada, com livros didáticos oferecidos pela Universidade de Oxford e avaliação de aprendizagem de Cambridge, e alunos que saem fluentes ao final de um curso.

O Cidadão Pró-Mundo começou em 1997, em Capão Redondo, na periferia da zona sul de São Paulo, a partir de uma demanda de jovens do bairro. Funciona em espaços cedidos —muitas vezes em escolas públicas—, impactou diretamente, desde sua criação, mais de 16 mil alunos e mobiliza cerca de 1.600 voluntários.

O que me impressionou inicialmente ao encontrá-los foi a persistência. Conheci, ao longo da vida, muitas ONGs de qualidade variável, mas a taxa de retenção de voluntários entre elas tende a ser baixa, a não ser entre organizações religiosas ou partidárias (o que não é o caso do Cidadão Pró-Mundo).

Algumas, na melhor das boas intenções, primam por certo amadorismo, numa visão de que qualquer coisa feita pelos mais pobres é válida.

Mas o que mais me marcou foi estar em contato com jovens entusiasmados pelo que fazem, ao doar seu tempo, sempre aos finais de semana, para uma empreitada desse tamanho.

Lembrei-me da célebre frase do Mahatma Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. A frase significa que, em vez de apenas lamentar ou criticar o que vê de errado no seu entorno, você deveria adotar práticas mais corretas e trabalhar para mudar o que percebe como injusto.

E  a transformação acaba sendo não só da realidade —no caso, a exclusão educacional em que alunos de classe média têm um nível de inglês que os adolescentes mais vulneráveis não terão em condições normais—, como do próprio voluntário, que desenvolve competências e aprende muito no processo.

Por isso, universidades no exterior (infelizmente as nossas ainda não) e mesmo o mercado de trabalho têm valorizado o voluntariado no currículos de postulantes.

Há também voluntariado na chamada terceira idade, com idosos ajudando em museus, oficinas de arte ou atuando em escolas. 

Neste último caso, a presença do idoso em salas de leitura ou atividades de contação de histórias ajuda no desenvolvimento emocional de crianças e no estabelecimento de um diálogo intergeracional.

A doação do tempo, com certeza, transforma as vidas tanto dos beneficiários do trabalho desenvolvido quanto dos próprios voluntários.
Por Claudia Costin

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.

 


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