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COMUNIDADE

Projeto Trilha do Cavaleiro busca fortalecer turismo comunitário em Alto Paraíso de Goiás

Publicado: Terça, 25 de Abril de 2023, 08h36 | Última atualização em Segunda, 08 de Maio de 2023, 08h27

Lançamento do projeto financiado pela Fundação Boticário reúne comunidade, IFG e gestores do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros para fortalecer a trilha histórica e potencial turístico local.

Professores Adria Borges e Diogo Pinto, acompanhados pelo estudante de Cinema Roger Martins e pelo motorista Ecivaldo, representam o câmpus cidade de Goiás
Professores Adria Borges e Diogo Pinto, acompanhados pelo estudante de Cinema Roger Martins e pelo motorista Ecivaldo, representam o câmpus cidade de Goiás

 No dia 22 de abril, foi lançado o Projeto Trilha do Cavaleiro, que recebeu um financiamento de 170 mil reais do Edital TEAIS 2022 da Fundação Boticário. A iniciativa foi criada em parceria com a Associação Quilombola do Povoado do Moinho (AQPM), o IFG-Cidade de Goiás, a UEG e a gestão do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV/ICMBio).

O Povoado do Moinho está localizado em Alto Paraíso de Goiás, no Nordeste goiano, e está situado nos limites do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV). O objetivo deste projeto é elaborar um documento técnico sobre uma trilha cavaleira histórica da comunidade, que tem cerca de 30 km de extensão e vai de Alto Paraíso a Cavalcante. Será feito o georreferenciamento da trilha, incluindo imagens aéreas, listagem das espécies botânicas presentes ao longo do caminho e identificação de pontos turísticos com potencial. Também será criado um documento etnográfico audiovisual e escrito sobre a memória da trilha, visando a promoção do turismo de base comunitário e local.

O lançamento do projeto conta com a participação da comunidade, representantes do poder público, como a vereadora Helena Gomes (Alto Paraíso) e o chefe do PNCV, Luíz Neves. Luíz Neves explicou às pessoas presentes as etapas necessárias para o reconhecimento e a futura abertura da trilha, além da importância da organização da comunidade para o desenvolvimento do turismo. Os participantes demonstraram muito interesse pelo projeto, e foi um excelente momento de intercâmbio de saberes e de fortalecimento das relações com a Associação e as instituições públicas.

Já existem atividades de turismo local na comunidade, mas o projeto visa estruturar e organizar os quilombolas para que possam participar desse processo e fazer do turismo comunitário uma alternativa de renda. O projeto terá duração de dois anos e, no segundo semestre deste ano, será oferecido um curso de formação de condutores de turismo de base comunitário para os quilombolas. Os núcleos de pesquisa do IFG, NEABI (Núcleo de Estudo Afro-Brasileiro e Indígena) e NEPAA (Núcleo de Agroecologia e Agroecossistemas), atuam em cooperação com o curso de Turismo da UEG neste projeto para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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