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PARCERIA INTERNACIONAL

IFG e FH Aachen, da Alemanha, firmam acordo de cooperação científica

Publicado: Segunda, 31 de Julho de 2017, 10h52 | Última atualização em Terça, 01 de Agosto de 2017, 12h32

A proposta é estreitar vínculos entre as instituições, possibilitando a transferência de conhecimentos em diversas áreas

Além dos reitores, participaram da assinatura do convênio os professores doutores Joachim Werner Zang do Câmpus Goiânia IFG, Isabel Kuperjans e Dr. Markus Grömping da FH Aachen, e o pesquisador Sebastian Decker.
Foto: Arnd Gottschalk/FH Aachen

O Instituto Federal de Goiás (IFG) firmou acordo com a Universidade de Ciências Aplicadas de Aachen (FH Aachen) da Alemanha, instituição reconhecida por suas pesquisas realizadas no campo de energias renováveis. O documento que estabelece a parceria foi assinado no dia 7 de julho, em Aachen, na Alemanha, e contou com a presença do Reitor do IFG, Jerônimo Rodrigues da Silva, do Reitor da FH Aachen, Marcus Baumann, além dos professores doutores Joachim Werner Zang do Câmpus Goiânian do IFG, Isabel Kuperjans e Dr. Markus Grömping da FH Aachen, e o pesquisador Sebastian Decker. O acordo terá validade até 31 de dezembro de 2022.

O objetivo da parceria é promover cooperação científica internacional em educação e pesquisa, envolvendo as áreas das Tecnologias Energéticas, Mobilidade, das Engenharias Mecânica, Elétrica, Industrial, Civil, Ambiental e Sanitária, Robótica e Mecatrônica, Química, Biotecnologia, Tecnologia da Informação, Ciências Ambientais, Minerais e de Materiais e Tecnologia de Processos Sustentáveis e áreas interdisciplinares.

Pelo acordo, as instituições parceiras irão compartilhar informações úteis para o exercício de atividades de ensino e pesquisa; estimular o desenvolvimento conjunto de projetos acadêmicos e de investigações; organizar visitas de alunos, servidores e pesquisadores envolvidos nas pesquisas abrangidas pelas áreas firmadas no acordo; viabilizar visitas de alunos para estudo e cooperação organizacional estudantil.

Consta ainda no documento que cada estudante deverá efetuar matrícula com as eventuais taxas (caso houver) em sua instituição de origem. Com isso, não será necessário matricular-se na universidade anfitriã. Contudo, isso não inclui posteriores taxas destinada às atividades esportivas, para biblioteca, associações estudantis, entre outras.

Além disso, os estudantes beneficiados com o acordo deverão se responsabilizar pelos seus custos com viagem, habitação, alimentação e outras taxas. A instituição anfitriã auxiliará os discentes com antecedência, e sob solicitação, para tomar medidas de apoio quanto à habitação, incluindo orientações gerais para situar o aluno externo. Ficará a cargo de cada participante, também, providenciar seu seguro saúde e contra acidentes.

Os coordenadores designados para o acordo são o professor do Câmpus Goiânia, Joachim Werner Zang, e a professora da FH Aachen, Isabel Kuperjans.

Origem
Segundo o professor do Câmpus Goiânia IFG Joachim Werner Zang, a ideia da parceria surgiu por meio do projeto de pesquisa intitulado “ProBioSyn”, que envolve o IFG, a Universidade Federal de Goiás (UFG) e as instituições alemãs FH Aachen, Jülich Research Center, IBG-2 – Institute os Biology and Geosciences e a empresa PlanET.

O principal objetivo da pesquisa é a produção sustentável de metano para a geração de gás de síntese, utilizado pela indústria, a partir de biomassa da cana-de-açúcar. O estudo pretende apontar uma alternativa de fonte de energia, tendo em vista a futura escassez de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural.

A pesquisa estuda a produção de energia substituindo o bagaço da cana-de-açúcar pela planta inteira. Nela, as instituições alemãs têm duas metas: a otimização científica do processo de biogás em funcionamento laboratorial (por parte da FH Aachen) e a transferência desses resultados para a escala industrial, por meio da empresa parceira PlanET.

Nesse projeto, os métodos estabelecidos que envolvem análise e tecnologia de fermentação – mais alto nível de desenvolvimento alemão, que domina essa tecnologia utilizando como matéria-prima o milho – , serão transferidos e adaptados às características do Brasil, que possui abundância de cana-de-açúcar. Também estão inclusos nos testes da pesquisa métodos para se melhorar a prática do processo de ensilagem.

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.

 

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