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LAPASSION@Goiânia

Estudantes do Câmpus relatam satisfação de participar de um projeto tão surpreendente e relevante como LAPASSION@Goiânia

Publicado: Segunda, 18 de Maio de 2020, 12h42 | Última atualização em Quarta, 20 de Maio de 2020, 12h46

O IFG de Itumbiara foi a Unidade com maior número de participantes representando o Instituto

Registro feito no dia 09 de março, durante a abertura oficial. A partir da esquerda estão: João Eduardo, Gustavo, Nelson, diretora Aline, Matheus e prof. Marcelo
Registro feito no dia 09 de março, durante a abertura oficial. A partir da esquerda estão: João Eduardo, Gustavo, Nelson, diretora Aline, Matheus e prof. Marcelo



O Câmpus Itumbiara foi a unidade com maior número de representantes da etapa do projeto LAPASSION@Goiânia. Dos 13 alunos do Instituto Federal de Goiás, quatro são de Itumbiara: Gustavo de Souza Ferreira, Matheus Monteiro Cabral e Nelson Rodrigues Silva (do curso de Engenharia Elétrica) e João Eduardo Marques Costa (Engenharia de Controle e Automação). Além deles, mais nove alunos do IFG e outros 13 estudantes de instituições de ensino nacionais e estrangeiras também integraram as equipes do projeto, que foi encerrado semana passada, dia 14 de maio, por meio do Demoday Virtual – um encontro pela internet (saiba detalhes do encerramento).

O objetivo do Lapassion era apresentar soluções práticas sobre “Como contribuir para uma sociedade inclusiva e sustentável” e para isso, os participantes foram divididos em cinco equipes multidisciplinares e multiculturais, e num período de dez semanas eles trabalharam para propor soluções para os seguintes problemas:

Time 1 – Five Fingers: utilização de dispositivos que conduzam o cidadão à prática de exercícios físicos e gerem energia elétrica a partir de movimentos corporais.
Time 2 – 2gether: utilização de tecnologias para melhorar a mobilidade urbana de pessoas com necessidades específicas.
Time 3 - The Switchers: desenvolver soluções sustentáveis que propiciem a melhoria da mobilidade urbana em Senador Canedo, favorecendo o turismo e lazer.
Time 4 – 4Eyes: utilização de logística reversa dos resíduos pós-consumo de uma empresa de laticínios.
Time 5 – Bad Pigs: como realizar uma cultura sustentável de suínos e aves com enfoque na produção sustentável de energia elétrica e sustentabilidade ambiental

 

Considerações
Para o estudante Nelson a “dedicação dos envolvidos e a experiência em si, de trabalhar com pessoas tão diferentes” superou as expectativas dele em relação ao projeto e também serviu para a melhora do relacionamento interpessoal. Já para João Eduardo, o Lapassion foi além das expectativas dele “de todas as formas possíveis”, desde a organização incluindo a dimensão e conteúdo abordado.

“Tive a oportunidade de conhecer muitas pessoas maravilhosas de vários lugares diferentes e trabalhar com elas foi especial, aprendi muito como ser humano”, afirma o estudante João Eduardo.

 

Na opinião do professor do Câmpus Itumbiara, Marcelo Escobar, que integrou a Comissão Organizadora do LAPASSION@Goiânia, as expectativas em relação ao projeto “foram grandes” uma vez que envolveram cerca de dois anos de preparação, e logo após uma semana de início das atividades eles tiveram que “tomar a decisão de continuar ou não virtualmente”, em função do isolamento e suspensão do calendário acadêmico por causa da pandemia da Covid-19. “Não achamos que daria tão certo quanto deu (...) mesmo à distância foi possível ver a evolução pessoal e profissional dos estudantes. Deu muito orgulho”, analisa o professor.


Aplicação do aprendizado
Quando perguntados sobre se o aprendizado adquirido na experiência multidisciplinar e multicultural do Lapassion poderia ser aplicada em outras localidades diferente da proposta no desafio, a resposta de João Eduardo é afirmativa, uma vez que na opinião dele uma campanha de conscientização de descarte de embalagens cartonadas “poderia ser difundida por todo o país. Seria maravilhoso aplicar nossa ideia na região”, analisa o estudante.

Para Matheus a solução desenvolvida pelo time que ele fez parte, o The Switchers, também poderia ser usada “em qualquer cidade do Brasil e, talvez, do mundo”, visualiza o estudante. Pensando localmente, ele ainda afirma que “nossas propostas podem sim serem aplicadas, desde que dado o devido tempo para os estudos em relação a cidade, para que a solução desenvolvida para a Senador Canedo esteja de acordo com as características desta [Itumbiara].

 

O que muda após a participação no Lapassion
Na opinião de João Eduardo, no âmbito acadêmico o maior aprendizado foi “o trabalho em equipe com pessoas de áreas completamente diferentes da minha, isso me possibilitou desenvolver várias habilidades que normalmente não seriam trabalhadas na minha área de estudos”. No lado pessoal o estudante destaca que “o maior aprendizado foi sem dúvidas me propor mais a sair da zona de conforto. Enfrentar o desafio de trabalhar num projeto multidisciplinar e multicultural, no qual a língua oficial não é a materna, foi a melhor decisão que eu poderia tomar. 

Ressalta-se aqui que durante a execução do projeto os participantes comunicavam-se em inglês, por causa das diferentes nacionalidades dos participantes.

Na visão de Matheus, “é difícil listar apenas um aprendizado de tantos que eu tive nesse projeto. Mas um deles, que com certeza irá me auxiliar na vida, é tentar entender um pouco mais das pessoas que me cercam sejam elas no ambiente profissional ou pessoal. Dessa forma, é possível se colocar no lugar do outro, analisar as reações dessa pessoa em um nível mais profundo e não discutir, ou rechaçar, quando a ação mais correta é apoiar e ouvir, complementa o jovem.

Impacto do isolamento provocado pela pandemia da Covid-19
A proposta inicial do Lapassion era promover encontros semanais ao longo de toda a realização do projeto. Tanto que para isso, os estudantes do Câmpus Itumbiara morariam algumas semanas na capital, uma vez que as atividades seriam realizadas no IFG Câmpus Goiânia.

Em função da suspensão do calendário acadêmico do Instituto, e consequente isolamento social, os encontros dos times passaram a ser virtuais. Sobre essa mudança, o aluno Matheus comenta o seguinte: (...) Ao fim de uma semana e meia estando com pessoas até então desconhecidas, a ida de cada um para as suas casas por conta da pandemia de Covid-19 foi como a despedida de um primo, tio ou parente mais próximo”, revela o estudante. Isto porque, na opinião dele, como todos que integraram o projeto se dedicaram “de corpo e alma (...) é possível criar um laço afetivo de amizade logo nas primeiras semanas, lidar com cada um de seus parceiros de equipe e demais participantes como uma grande família”, afirma.

Cada aluno do IFG de Itumbiara fez parte de um time do Lapassion. Na imagem em destaque está o estudante Nelson (1º à esquerda) junto a outros participantes do projeto
Cada aluno do IFG de Itumbiara fez parte de um time do Lapassion. Na imagem em destaque está o estudante Nelson (1º à esquerda) junto a outros participantes do projeto
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Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

 

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