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Exibição de filme "Meu corpo é político" inicia mês de orgulho LGBTTQI+

Publicado: Terça, 04 de Junho de 2019, 10h06 | Última atualização em Terça, 25 de Junho de 2019, 07h54

Após a exibição ocorreu uma roda de conversa com professor Wagner Falcão

Professor Wagner Falcão conduziu o debate depois do filme
Professor Wagner Falcão conduziu o debate depois do filme

Na noite de ontem, dia 03 de junho, ocorreu a exibição do filme "Meu corpo é Político", dirigido por Alice Riff, na "Casa da Lua" (sala de exibição do Projeto Cine Vila, que fica na Escola Pluricultural Odé Kayodê no Espaço Cultural Vila Esperança) para um público de cerca de 40 pessoas composto por estudantes da Licenciatura em Artes Visuais e do Bacharelado em Cinema do IFG, além de professores e estudantes de outras instituições, pais e comunidade da escola.

Elivan Andrade, educador da Escola Pluricultural Odé Kayodê e responsável pelo Cine Vila, fez a abertura do evento falando da proposta de exibições do Cine Vila que é semanal, sendo uma semana de filmes para crinças e outra de filmes para adultos, da integração com a plataforma Video Camp, que disponibiliza um acervo rico de conteúdos audioviuais com temáticas variadas. Ele também falou um pouco sobre a proposta de participação da Vila Esperança neste mês LGBTTTQI+ com este filme que, segundo a diretora, foi feito pensado para ser exibido em espaços de educação.

O professor Euzébio Carvalho, UEG e um dos integrantes do Coletivo Flores do Nim, falou da importancia de se falar da expressão de sexualidade em espaços educativos. "É muito significativo darmos início as atividades deste mês com uma sessão como essa que está ocorrendo numa escola de ensino fundamental, com grande presença de estudantes de licenciatura".

Wagner Falcão, professor do IFG, conduziu uma roda de conversa em que cada pessoa apresentava um cartão em que, ao longo do filme, ela deveria anotar aquilo que mais chamou atenção. Assim foram lançados alguns questionentos sobre invisibilidade "Será que esse corpo gay, trans, é mesmo invisbilizado? Ele é invisível para a aquisição de direitos básicos como saúde, mas é visível no momento em que sofre agressão.", refletiu.

 

Coletivo Flores do NIM

O grupor foi constituído na Cidade de Goiás com o objetivo de assegurar as discussões sobre feminismos, Relações e identidade de gênero dentro dos espaços educativos formais (Educação Básica e Ensino Superior) para enfrentar toda discriminação por causa da sexualidade e gênero.

Ainda estão previstas para esse mês uma série de atividades a se realizarem como rodas de conversa, participação na programação das rádios da cidade, minicursos, ação no Museu das bandeiras, cursos de formação para servidores da UEG e outros.

 

 Veja o álbum de fotos da exibição no facebook

 

Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás

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