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Dança

Desafios de professores de arte diante de preceitos da BNCC são levantados em artigo por professora de Dança do IFG

Publicado: Quinta, 14 de Junho de 2018, 12h17 | Última atualização em Segunda, 18 de Junho de 2018, 11h52

Luciana Ribeiro destaca que manifestações artísticas são culturais e lança desafio sobre como confrontar a progressão de aprendizagens proposta pela Base Nacional Comum Curricular

Terceira edição do Boletim da Federação de Arte-Educadores do Brasil
Terceira edição do Boletim da Federação de Arte-Educadores do Brasil

Os desafios colocados diante dos arte-educadores do ensino fundamental a partir da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino fundamental são tratados em artigo da professora Luciana Ribeiro, publicado na terceira edição do Boletim da Federação de Arte-Educadores do Brasil (FAEB), neste mês de junho. Doutora em História, com investigação nas interfaces entre a História e a Dança, e professora no Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Aparecida de Goiânia, Luciana aborda a questão da progressão das aprendizagens ao longo dos anos do ensino fundamental, especialmente sobre o ensino da dança, considerando ser esta uma área de conhecimento cujo modo de produção se dá pela experiência e não pelo acúmulo de conteúdos.

A Base Nacional Comum Curricular é o documento que determina os conhecimentos que deverão nortear os currículos da Educação Básica, nas redes públicas e particulares do país. “Não dá pra você apresentar aquele conhecimento como algo externo que será recebido quase que unanimemente por todos. Um aluno diz que já sabe essa dança, outro nunca ouviu falar, outro diz que sua cultura em algum aspecto não permite dançar tal dança, outro nunca experimentou dançar. E essa heterogeneidade é parte inerente das manifestações artísticas porque elas são manifestações culturais”, afirma Luciana Ribeiro.

A professora destaca que as manifestações culturais não são acessíveis somente na escola e que os estudantes não têm o mesmo nível de usufruto e sensibilidade com a arte. Ela lança aos leitores o desafio de refletir sobre como confrontar no cotidiano um componente curricular em que as manifestações artísticas são organizadas como unidades temáticas. O artigo de Luciana Ribeiro no boletim da FAEB é fruto de sua participação no Colóquio sobre as Artes na Educação Básica, promovido pela Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEDUCE-GO), realizado em maio.

A terceira edição do Boletim da FAEB traz também informações sobre Grupos de Trabalho do XXVIII Congresso Nacional da FAEB, que definirá ainda para junho as datas para submissão de trabalhos; uma entrevista com o arte-educador argentino Federico Bujan, que reflete sobre o estado atual da formação de professores de artes no contexto argentino; um relato de experiência docente fora da sala de aula, pela professora Ivete Sousa da Silva, do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Roraima; um ensaio visual em fotografia feito pela professora Olga Egas, da Universidade Federal de Juiz de Fora; e notícias de eventos.

Para ler na íntegra o artigo da professora Luciana Ribeiro e as demais publicações do Boletim da FAEB, acesse os links abaixo:

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Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

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