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Discentes dos cursos técnicos em Análises Clínicas e Enfermagem participam do Programa de Iniciação Cientifica da UnB

Publicado: Sexta, 11 de Fevereiro de 2022, 15h51 | Última atualização em Segunda, 21 de Março de 2022, 17h51

Parceria entre as duas instituições vem ocorrendo desde 2018, por meio de ações de extensão e projetos de pesquisa

O Instituto Federal de Goiás (IFG) e a Universidade de Brasília (UnB) vêm realizando, desde 2018, ações de extensão com a participação de docentes e estudantes do Câmpus Águas Lindas e da Faculdade de Ceilândia.

A parceria se ampliou no período de 2020-2021, por meio da aprovação do projeto de pesquisa "Conhecimento da Equipe de Enfermagem sobre a Infecção da Corrente Sanguínea em Neonatos em uso de Cateter Central de Inserção Periférica", proposto pela professora da UnB, Paula Regina Hermann. O projeto teve a participação de quatro estudantes do Câmpus Águas Lindas, contempladas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM): Kailany Ramos, Roberta Gois (Análises Clínicas), Marcela Sales e Indyara Costa (Enfermagem na modalidade Educação de Jovens e Adultos).

O objetivo da pesquisa foi identificar o conhecimento da equipe de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital universitário sobre a inserção e manutenção do cateter central de inserção periférica (PICC). Devido à pandemia de Covid-19, todas pesquisas e reuniões aconteceram no formato remoto, por meio do aplicativo survey monkey. O resultado foi apresentado no 27º Congresso de Iniciação Científica da UnB e 18º Congresso de Iniciação Científica do DF.

 

Continuidade da pesquisa

A pesquisa está em continuidade no período de 2021-2022, com as estudantes Kailany Ramos, Roberta Gois e Marcela Sales, que permanecem no Programa de Iniciação Científica, com o projeto "Infecção da corrente sanguínea em neonatos: perfil clínico e microbiológico". O objetivo é descrever o perfil epidemiológico e microbiológico dos neonatos em uso de cateter central de inserção periférica, internados em unidade de terapia intensiva neonatal.

O projeto está em seu segundo ano de desenvolvimento, e em breve dará início à coleta de dados no Hospital Universitário de Brasília. Até o momento, as estudantes já participaram de reuniões do Grupo de Pesquisa em Tecnologia do Cuidar (GPTEC/UnB); de discussões e estudos sobre infecção relacionada à assistência à saúde, que é o tema central do projeto de pesquisa; e fizeram treinamento com bibliotecário da UnB.

O grupo é liderado pelas professoras do curso de Enfermagem da UnB, Paula Regina Hermann e Márcia Magro, e tem a participação de alunos de graduação, pós-graduação, enfermeiros e docentes. Também fazem parte do grupo os docentes do Câmpus Águas Lindas, Hélio de Sousa e Zilka dos Santos.

 

Parceria

De acordo com a professora Paula Regina, a pareceria desenvolvida entre a UnB e o IFG desperta nos estudantes o interesse pela pesquisa, e é uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos. “É importante destacar que além do estímulo à pesquisa científica, a participação no PIBIC-EM permite conhecer a universidade e as possibilidades possíveis para os estudantes do ensino médio, quando do ingresso no ensino superior”, declara.

A estudante Kailany Ramos, que está no terceiro ano do curso técnico em Análises Clínicas e vem participando da pesquisa desde 2020, conta que teve a oportunidade de ingressar no PIBIC-EM após manifestar ao professor Hélio o interesse em participar de uma pesquisa na sua área. “Tivemos que nos adaptar ao modo de pesquisa que a pandemia nos impôs e garantimos a fidedignidade das informações. Sem dúvidas, ter a oportunidade participar de projetos mais comuns à graduação, ainda no ensino médio, é uma experiência muito enriquecedora nos âmbitos acadêmico e profissional”.

De acordo com Kailany, uma trajetória acadêmica bem formulada auxilia na definição do plano profissional: “gostaria de ressaltar a importância dos Programas de Iniciação Científica para o incentivo e a valorização da pesquisa. O interesse pela ciência jamais será em vão”, finaliza.

 

 

Comunicação Social / Câmpus Águas Lindas

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