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Pesquisa

Pesquisa aponta desconhecimento no Parque Lago sobre saneamento básico

Publicado: Sexta, 13 de Dezembro de 2019, 11h19 | Última atualização em Quinta, 13 de Fevereiro de 2020, 17h39

O trabalho sugere a realização de programas educativos por órgãos governamentais, IFG e Saneago

Alunos apresentando pesquisa em evento do IFG
Alunos apresentando pesquisa em evento do IFG

Uma pesquisa do Programa de Incentivo a Bolsas de Iniciação Científica do Ensino Médio (PIBIC-EM), realizada pelos alunos do curso Técnico em Saneamento do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG), Eurico Menezes de Abreu Neto, Thawan de Freitas Camargo, Mário Franco de Oliveira Filho, e orientada pelo professor Bruno Quirino Leal, mostrou que ainda há desconhecimento por parte da população formosense sobre o saneamento básico realizado na cidade.

O trabalho, intitulado “Percepção pública acerca do saneamento básico (esgotamento sanitário) no bairro Parque Lago na cidade de Formosa/GO”, teve como objetivo verificar o nível de conhecimento da população do setor em relação ao esgotamento sanitário em função da saúde pública e do meio ambiente. Ele foi um dos três premiados no 8º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT) do Câmpus Formosa.

A pesquisa foi realizada aleatoriamente com moradores do bairro em que se localiza o câmpus do IFG. Foi aplicado a 60 pessoas um questionário que levantou dados sobre localização, características socioeconômicas do local e problemas de esgotamento sanitário.

Segundo os resultados da pesquisa, ainda falta informação à população sobre o tema. Dos entrevistados, apenas 13% têm algum conhecimento acerca de saneamento básico, 42% não sabem onde está localizada a estação de tratamento de esgoto e 75% não sabem qual o destino final dos resíduos.

De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 42,9% de todo o município de Formosa tem esgotamento sanitário adequado. Isso pode afetar a saúde pública, pois sem saneamento básico eficiente, podem surgir diversas doenças, como cólera, poliomielite e verminoses.

A pesquisa aponta ainda a relação entre a falta de escolaridade com o desconhecimento. Do total, 38% dos entrevistados possuem ensino fundamental incompleto e a maioria deles têm idade entre 39 e 50 anos. Outros 30% informaram que não completaram o ensino médio, e nenhum dos entrevistados declarou ter curso superior.

Para os pesquisadores é necessário conscientização da população e disseminação das informações, com a criação de políticas públicas educacionais que envolvam os agentes diretos, como secretarias municipais de Saúde, Educação e Meio Ambiente; a Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago); e o próprio Instituto Federal de Goiás.

 

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa

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