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COMPETIÇÃO

Equipe Yotta leva prêmio de melhor escola pública na Olimpíada Brasileira de Robótica

Publicado: Segunda, 24 de Setembro de 2018, 17h19 | Última atualização em Terça, 25 de Setembro de 2018, 10h10

Alunos do curso técnico integrado em Eletrônica participam do evento pela segunda vez e apresentaram o Robô Besouro

Equipe Yotta conseguiu o prêmio de Melhor Escola Pública, representando o IFG - Câmpus Goiânia, durante a OBR 2018

O Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) conquistou o prêmio na categoria de Melhor Escola Pública na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A competição foi realizada no dia 15 de setembro, no Centro de Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal da Universidade Federal de Goiás. Os estudantes da equipe Yotta Robótica, ligada ao Laboratório de Robótica do IFG – Câmpus Goiânia, GynBot, representaram a unidade durante o evento.

A equipe Yotta Robótica é composta pelos estudantes André Fuisa, Joiro Gomes, Felipe Prado e João Victor Oliveira do curso técnico integrado em Eletrônica do câmpus. Essa é a segunda vez que o grupo participa da OBR e sai premiado. Nesta edição, eles se apresentaram com o Robô Besouro, construído com componentes feitos pelos alunos.

Composto por peças construídas na impressora 3D do GynBot e outras reaproveitadas de materiais eletrônicos, o Robô Besouro foi estruturado com o apoio de softwares e hardwares livres, como é a plataforma de prototipagem eletrônica Arduino. A escolha por esse tipo de sistema, segundo os estudantes, é justamente para não limitar as possibilidades na hora de construir o produto, permitindo assim a reutilização de peças e configurações diversas.

Robô Besouro é construído com peças reaproveitadas de eletrônicos e conta com tecnologia de software e hardware livres
Robô Besouro é construído com peças reaproveitadas de eletrônicos e conta com tecnologia de software e hardware livres

 

“Com ele a gente consegue trabalhar a criatividade. Se você usa por exemplo os modelos Lego, como é muito usado lá (na OBR), você fica muito restringido. Aqui você pode trabalhar uma gama de possibilidades, como as peças construídas em impressora 3D”, explica André Fiusa. “Você pode usar qualquer coisa que a máquina aguente”, completa Felipe.

Outra inovação por parte da equipe foi conferida à fonte de energia do robô. Neste modelo, eles reestruturaram uma bateria antiga e inutilizada de notebook para garantir alimentação elétrica ao Besouro. Além disso, a máquina conta com uma série de sensores ultrassônicos que são responsáveis pela mobilidade do robô. Para dar mais autonomia, os alunos investiram em sensores de reflexão, que foram responsáveis por guiar a máquina no percurso estabelecido pela OBR.

Desafio

Neste ano, as equipes que se inscreveram na OBR tinham que construir um robô que pudesse percorrer o percusso estipulado durante a competição e salvar potenciais vítimas, simbolizadas por objetos, numa situação de perigo.

Para isso, o Robô Besouro contou com duas garras, feitas pela impressora 3D. Os estudantes explicam que, para a máquina realizar o movimento necessário para o resgate das “vítimas” - conforme desafio proposto pela OBR – também foram necessários sensores.

Joiro Gomes confere instruções durante a OBR 2018, etapa estadual
Joiro Gomes confere instruções durante a OBR 2018, etapa estadual

 

Aprendizado prático

Para os alunos, participar da OBR é uma oportunidade de concretizar os ensinamentos aprendidos no curso técnico em Eletrônica do IFG. “Com o projeto do Robô Besouro tivemos que usar muita Física. Então pudemos colocar em prática muita Física aplicada, Trigonometria aplicada, toda questão da Eletrônica, corrente elétrica. Tudo o que a gente aprende em sala de aula, a gente consegue colocar em prática”, conta Joiro Gomes.

Essa é a segunda vez que o grupo marca presença na OBR e sai premiado. Em 2017, eles trouxeram o prêmio Maker, que é concedido aos participantes que construíram robôs com peças feitas pelos próprios alunos e com o menor número possível de materiais.

A Olimpíada Brasileira de Robótica tem apoio do CNPq que utiliza-se da temática da robótica para estimular jovens estudantes às carreiras científico-tecnológicas, identificar talentoso e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. A competição possui duas modalidades que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto aqueles que já possuem uma certa intimidade com a robótica educacional.

Anualmente a OBR elabora e gere a aplicação de provas teóricas e práticas em todo o Brasil utilizando essa temática. Participam da competição alunos de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional.

 


Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.

 

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