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Ciência

Iniciados os testes da segunda fase do projeto que estuda foguetes de garrafa PET

Publicado: Quarta, 04 de Abril de 2018, 21h29 | Última atualização em Sexta, 06 de Abril de 2018, 17h39

Atividade faz parte de um PIBIC-EM desenvolvido por professores e alunos do Câmpus Valparaíso

imagem sem descrição.

Nesta quarta-feira,04, a equipe responsável pelo projeto "Sistema de Recuperação e Controle de Voo para Foguetes de Garrafa PET" realizou testes de lançamento, mas diferentemente dos testes realizados ano passado com a primeira fase do estudo, esta é a primeira vez que um paraquedas foi acoplado a garrafa PET, iniciando com isto os testes da segunda etapa dos trabalhos. A pesquisa faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM) e é desenvolvida por estudantes e professores do Instituto Federal de Goiás (IFG) Câmpus Valparaíso. Os paraquedas possibilitam a recuperação potencial do foguete com o amortecimento da queda, fazendo com que seja possível utilizá-lo, por exemplo, para coleta de dados meteorológicos e para mapeamento aéreos.

 

O professor de Mecânica Rodrigo Camargo explica que o projeto começou no meio do ano de 2016 e irá terminar no meio deste ano. A primeira parte foi o desenvolvimento e o estudo do foguete de garrafa PET; a segunda etapa é o aperfeiçoamento e a inclusão do sistema de recuperação, que no caso é o paraquedas. O professor conta que uma das metas para este ano é a inclusão de uma minicâmera ao foguete para realizar fotografias e poder fazer o mapeamento aéreo: "Como a gente tem o paraquedas, agora podemos colocar a micro câmera para mapeamento fotográfico de áreas", e destaca: "Filmar de cima, fazer o que o drone faz, mas muito mais barato".

 

Outro objetivo do projeto, é a formação de uma equipe do IFG para participar de uma competição de foguetes de garrafa PET, a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Sobre os estudos realizados, Rodrigo chama a atenção para a importância no aprendizado dos estudantes: "Introduzir aos alunos conceitos de matemática, física e mecânica, que o foguete pode demonstrar, através de uma atividade divertida, prática".

 

Rodrigo é orientador do projeto, que tem como co-orientadora a professora Polliana Cândida. Participam uma aluna bolsista e três alunos voluntários (todos do curso técnico integrado em Mecânica) são eles: Mayara Rodrigues, Gabriel Sousa, Ismael Danilo e Maria Fernanda.

 

Curiosidade
Entre os materiais utilizados na construção do foguete está a garrafa PET, papelão, fita adesiva, tubos e conexões de PVC e bomba de encher pneu de bicicleta. Os foguetes testados no projeto chegam a velocidade de 120km/h.

 


Veja mais fotos da atividade de hoje em: www.facebook.com/ifgvalparaiso/

 

Acesse aqui e veja mais sobre a primeira etapa (2016/2017): “Estudo e Construção de Foguetes de Baixo Custo Utilizando Transformação de Energia entre Domínios Físicos”.

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso

 

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