Projeto do IFG promove oficinas de combate à fome e insegurança alimentar em três municípios

Começa neste mês de março de 2025 a execução de um projeto inovador que busca a aproximação da pós-graduação stricto sensu do Instituto Federal de Goiás (IFG) com professores e estudantes na educação básica e suas comunidades, em condição de vulnerabilidade social. A prioridade é atender pessoas em situação de fome e insegurança alimentar, principalmente as relacionadas ao consumo de agrotóxicos nos alimentos. As ações serão desenvolvidas até março de 2027 nos municípios de Goiânia, Jataí e Anápolis, por meio de oficinas formativas com as comunidades nos espaços das escolas e dos quatro programas de pós-graduação do IFG que estão inseridos no projeto. Nessas interações, que serão promovidas uma vez por semana, serão tratadas temáticas acerca de sustentabilidade, inteligência artificial, educação ambiental, tecnologias de informação e comunicação e ensino de ciências.

O projeto “Conectando mentes: diálogos da Pós-Graduação do IFG com a Educação Básica em contextos de vulnerabilidade social” corresponde a um projeto de extensão institucional financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e pela Secretaria da Educação Superior (Sesu), e conta com recursos financeiros para sua execução e bolsas de extensão para estudantes. A proposta foi selecionada pela Portaria conjunta CAPES/Sesu Nº 1, de 8 de novembro de 2023, que concedeu recursos financeiros iniciais no valor de R$ 70.000,00, e pelo Edital Conjunto nº 3/2024 CAPES – Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (PROEXT-PG), que concedeu inicialmente oito bolsas de extensão no valor de R$ 700,00 por um período de 24 meses.

Coordenado pelo professor Alessandro Oliveira, do Câmpus Anápolis, a iniciativa envolve o Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciências e Matemática (PPGECM), o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Gestão e Sustentabilidade (PPGTGS), o Programa de Pós-Graduação em Educação do IFG (PPGEIFG) e o Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). “Com a ação, pretendemos atingir 1.500 pessoas. A expectativa é constituir espaços de produção de alimentos sem agrotóxicos, suprir necessidades básicas das comunidades, capacitar as pessoas por meio de cursos para atuarem na Economia Circular”, destaca o professor Alessandro.

EQUIPE

A equipe responsável pelo desenvolvimento do projeto é formada pelos seguintes professores: Alessandro Oliveira (Câmpus Anápolis/PPGEIFG/ProfEPT), Cláudia Helena Araújo (Câmpus Anápolis/PPGEIFG/ProfEPT), Marluce Silva (Câmpus Jataí/PPGECM), Raphael de Aquino (IFG Goiânia/PPGTGS) e Paulo Henrique de Souza (Câmpus Jataí/PPGECM). Segundo eles, a proposta corresponde a uma iniciativa inovadora que visa “proporcionar espaços de formação diversificados para o desenvolvimento da docência, educação científica e tecnológica, sustentabilidade e combate à vulnerabilidade social em diálogos contínuos entre a pós-graduação Stricto Sensu do IFG e as comunidades.”

O projeto de extensão foi lançado oficialmente pela Diretoria de Pós-graduação (DPG)/PROPPG do IFG em 29 de outubro de 2024. Ele está articulado ao Criar, que corresponde a projeto de extensão por esse nível de formação com a comunidade. Depois de um período de planejamento das quatro etapas do projeto, as atividades práticas estão sendo iniciadas na última sexta-feira, dia 21 de março, com a “Produção de Mudas de Hortaliças” no Banco de Alimentos de Jataí. Em breve será publicado edital de bolsas de extensão para estudantes de graduação no valor de R$ 700,00 por um período de seis a 24 meses.

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Anápolis com informações da coordenação do projeto