Alunos de Pedagogia Bilíngue atuam na validação de sinais em projeto de códigos e terminologia médica
O projeto é coordenado pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFG e tem participação de professora de Biologia do IFG
Alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue do Instituto Federal de Goiás (IFG) estão participando da validação de sinais no projeto “Dicionário de Sinalização Táctica de Mãos para Códigos e Terminologia Médica”. O projeto é coordenado pelo Departamento de Morfologia (DMORF) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Goiás (UFG), que está desenvolvendo um banco de sinais gestuais para facilitar a tradução das aulas de anatomia para alunos surdos que ingressam nos cursos superiores das áreas da saúde e ciências biológicas. O trabalho está sendo realizado em parceria com o IFG, a Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e a Universidade Estadual de Goiás.
Estudantes do quarto período do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue fizeram uma visita técnica aos laboratórios e ao Museu de Anatomia Humana do Departamento de Morfologia do ICB/UFG, no sábado, 27 de outubro. A visita foi acompanhada pela professora de Biologia do Câmpus Aparecida de Goiânia, Joana Cristina Neves de Menezes Faria, e contou com a presença de intérpretes de Libras do IFG. Na ocasião foi apresentado aos estudantes um banco de sinais gestuais para nômina anatômica de estruturas do sistema circulatório. A professora Joana conta que os alunos das demais turmas do curso de Pedagogia Bilíngue também participarão do trabalho de validação de sinais, em momentos diferentes do projeto e em datas a serem ainda definidas.
A criação do banco de sinais é braço de um projeto maior, intitulado “Desenvolvimento e Investigação de Técnicas de Preparação e Conservação de Peças Anatômicas para Ensino de Anatomia Humana e de Tecnologias para o Ensino de Morfofisiologia” , financiado pela FAPEG/CNPQ. “Após um longo período de estudo etimológico dos termos anatômicos e também de estudo linguístico sobre os parâmetros e configuração de mãos e gestos corporais na comunicação dos surdos, deu-se a criação de um banco de sinais referentes às estruturas do sistema circulatório, como triagem para o desenvolvimento do dicionário de sinalização, que visa a padronizar a tradução em linguagem científica, correspondente à linguagem técnica utilizada por profissionais ouvintes no contexto acadêmico e científico”, explica a coordenadora do projeto, professora Dra. Nilza Nascimento Guimarães.
A professora Joana Cristina Neves de Menezes Faria, do IFG, integra a equipe de pesquisadores do projeto, que é composta também pelos professores Paulo César Moreira e Claudney Maria de Oliveira Silva, da UFG, Carolina Rodrigues de Mendonça e Igor Gomes de Oliveira, da UEG, e Bertín Zárate Sanchez, da PUC-Goiás. O desenvolvimento do banco de sinais conta também com a colaboração dos professores Paulo Henrique Aragão Carneiro e Leandro Alves Torres, de Brasília-DF, ambos especialistas em Língua de Sinais.
Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia.
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