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INCLUSÃO

Câmpus Águas Lindas realiza I Encontro Inclusão em Foco

Publicado: Sexta, 21 de Outubro de 2022, 09h44 | Última atualização em Quinta, 17 de Novembro de 2022, 11h25

Encontro contou com a participação da comunidade acadêmica e teve o objetivo de provocar empatia a respeito do processo de inclusão

A assistente social do câmpus, Marcíria Castellani, ministrou a palestra “Barreiras atitudinais no processo de inclusão no ensino médio: um estudo de caso em câmpus do IFG”
A assistente social do câmpus, Marcíria Castellani, ministrou a palestra “Barreiras atitudinais no processo de inclusão no ensino médio: um estudo de caso em câmpus do IFG”

Na manhã do dia 15 de outubro, foi realizado o I Encontro Inclusão em Foco no Câmpus Águas Lindas do Instituto Federal de Goiás (IFG). O evento faz parte do projeto de pesquisa “Barreiras atitudinais no processo de inclusão no ensino médio: um estudo de caso em câmpus do IFG”, de autoria da assistente social do câmpus, Marcíria Castellani.

O evento foi realizado em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência do município, com a participação do servidor José Ribamar, que apresentou as atividades desenvolvidas pela secretaria e algumas experiências vividas pelas pessoas atendidas no local.

O evento iniciou com apresentação da palestra: “Breve história da inclusão, legislação e acessibilidade”, realizando a exposição do vídeo: “História da Inclusão e Desenho Universal”.

Após a exposição, foram realizadas três oficinas sensoriais, com o intuito de proporcionar aos participantes a experiência dos diferentes modos de perceber os sentidos e de estar no mundo. As oficinas foram realizadas pelos técnicos administrativos e professores do câmpus.

Uma oficina foi voltada a aproximar da experiência de não ouvir ou não conseguir falar (verbalizar), por meio da apresentação do vídeo de uma entrevista sem áudio e de uma dinâmica em que os estudantes precisavam se comunicar sem usar palavras, apenas gestos.

Os sentidos da visão, olfato e tato foram experenciados na oficina que usou vendas para tapar os olhos e circular pela sala, tocar texturas diferentes, manusear livro em braile e utilizar cela braille, confeccionada pelas estudantes do grêmio estudantil com material reciclado.

Na área de convivência do câmpus, os estudantes puderam experienciar a dificuldade de mobilidade física e a sentir na pele os desafios e barreiras que pessoas cadeirantes enfrentam nos ambientes.

Estudantes de todos os cursos, professores e técnicos administrativos participaram do encontro, totalizando 106 pessoas. A assistente social do câmpus ressalta que o objetivo do encontro foi provocar inquietações a respeito do processo de inclusão e proporcionar experiências próximas das diversas barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam diariamente, estimulando a empatia. "Espera-se que outros momentos com essa temática sejam desenvolvidos da perspectiva da construção de uma educação inclusiva e acessível a todos e todas", declara Marcíria Castellani.

 

Com informações do Câmpus Águas Lindas.

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