Reunião avalia cooperação para desenvolvimento de fotossensores
A Instituição avalia desenvolver tecnologia para fotossensores, atuando também na formação de pessoal para manutenção e operação
A possibilidade de um termo de cooperação entre o IFG e o município de Goiânia, para o desenvolvimento de fotossensores para a Cidade, foi tema de uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 17, na Reitoria do Instituto Federal de Goiás (IFG). A parceria retomaria um projeto apresentado pelo IFG ao poder público, em 2009, mas que não chegou a ser desenvolvido à época.
O reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, recebeu o promotor de Justiça, Fernando Krebs, o vereador Elias Vaz (PSB) e o secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT), Felizberto Tavares, além de assessores dos dois últimos. Também participaram da reunião, a Diretora de Ações Profissionais e Tecnológicas da Pró-Reitoria de Extensão, Waleria Rodovalho, o diretor executivo Adelino Candido e o diretor-geral do Câmpus Senador Canedo, professor Aldemi Coelho Lima, que era o pró-reitor de Extensão à época em que o projeto foi concebido, há 8 anos.
“É preciso que o IFG retome o projeto, que não chegou a ser desenvolvido, para que seja reelaborado, uma vez que foi apresentado há muito tempo e alguns professores que o integraram estão, inclusive, aposentados. Mas acredito ser viável a retomada dele, pois o IFG cresceu muito nos últimos anos e possui um corpo docente altamente qualificado. Também entendo que o papel da nossa Instituição é contribuir para desenvolvimento”, destacou o reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues.
Para o secretário da SMT, caso o termo de cooperação seja firmado, existem outras frentes de atuação que o IFG poderia contribuir, não só no desenvolvimento dos fotossensores, mas também na questão do desenvolvimento de um sistema inteligente de semaforização para Goiânia e de blocos eletrônicos para autuação, por exemplo. “Todos saem ganhando. Essa parceria sendo duradoura com o IFG, ela é uma relação simbiótica, proveitosa para todos”, disse o secretário.
O promotor de Justiça Fernando Krebs vê como prioridade, nesse momento, a questão dos fotossensores e destacou que o Ministério Público pode fazer parte do termo de cooperação, para acompanhá-lo, em especial no que se refere a aplicação dos recursos, e no sentido de colaborar para a otimização de resultados. “O apoio às boas ideias, essa é nossa parte. Se conseguirmos fazer isso, faremos uma revolução no trânsito do Brasil”, falou o promotor. Fernando Krebs acredita que parte do financiamento para o projeto pode vir dos recursos das multas.
A preocupação do uso dos recursos públicos e a economia que poderia ser gerada é um dos efeitos que, segundo o vereador Elias Vaz, seriam obtidos com cooperação com o IFG: “Os custos hoje são altos e penso que essa cooperação pode gerar uma economia de recursos capaz de ser revertida para outras áreas aqui no município de Goiânia”.
Manutenção e operação
O professor e diretor-geral do Câmpus Senador Canedo, Aldemi Coelho, fez pontuações importantes acerca da importância de se delimitar qual o papel do IFG nessa cooperação, estabelecendo os parâmetros para que o projeto seja desenvolvido. “O IFG não detém a tecnologia dos fotossensores, mas o conhecimento para o desenvolvimento. O nosso papel é produzir conhecimento e tecnologia para a construção dos equipamentos. A parte de manutenção e operação dos equipamentos cabe à Secretaria e não compete ao IFG. A Prefeitura e a SMT possuem pessoal técnico e capacitado para a manutenção e operação e a nossa Instituição pode atuar na formação de novos servidores e desse pessoal”, ressaltou Aldemi Coelho. O antigo projeto, que de acordo com Aldemi precisa ser revisto, era em três etapas.
Encaminhamento
Como encaminhamento da reunião, ficou definida a importância de se estruturar um grupo de trabalho e a previsão é que, sob a coordenação da Pró-Reitoria de Extensão do IFG, a primeira reunião seja realizada já na próxima semana.
Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.
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