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Patrimônio

Equipes técnicas do IFG e Iphan visitam pórtico do Câmpus Goiânia

A averiguação in loco é etapa preliminar do levantamento de dados para restauração do patrimônio, que requer um diagnóstico detalhado

  • Publicado: Sexta, 31 de Março de 2017, 13h38
  • Última atualização em Sexta, 09 de Junho de 2017, 14h45
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A análise para restauração do pórtico alusivo ao Batismo Cultural de Goiânia teve mais uma etapa. Nesta manhã de sexta-feira, 31, engenheiros e arquitetos da reitoria do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-Goiás) estiveram no Câmpus Goiânia para verificar a atual situação da obra, inaugurada em 1942. Acompanhados por gestores do câmpus, eles observaram detalhes estéticos e técnicos, bem como os danos causados à estrutura do pórtico pela ação do tempo.

O diretor de obras do IFG, Ricardo Alcântara, destacou que a restauração do pórtico deverá seguir um cronograma, a ser estipulado após estudos com o Iphan e gestores e equipe técnica do IFG. O maior desafio para o grupo é construir conhecimento técnico sobre a edificação em seu aspecto original, o que requer uma identificação estrutural do monumento. “A maior dificuldade é falta de conhecimento sobre o próprio monumento. A falta de projetos, por conta da idade da obra, por exemplo. Então a gente vai ter que fazer a identificação através de outros tipos de equipamentos, como ultrassom, raio-X, e tudo isso demanda custos e tempo”, ressaltou Ricardo.

Enquanto monumento histórico, o pórtico do Câmpus Goiânia tem um papel simbólico muito importante para a capital. Nesse sentido, é preciso que haja uma investigação minuciosa capaz de viabilizar um restauro qualificado, garantindo a manutenção dos traços originais e uma duração prolongada dos reparos. “Quando a gente faz uma intervenção num monumento histórico, mesmo sendo uma restauração, ele acaba perdendo um pouco a sua originalidade em alguns elementos. Então a gente tem que fazer as intervenções que garantam maior sobrevida possível ao monumento, para postergar a próxima intervenção profunda”, advertiu Beatriz Otto Santana, coordenadora técnica do Iphan-Goiás.

Também estiveram presentes na visita o engenheiro civil João Mariano Valadares Neto e a arquiteta Dafne Marques de Mendonça, ambos do Iphan, a arquiteta do IFG, Sueli Souza Oliveira Soares, o diretor-geral do Câmpus Goiânia, Alexandre Silva Duarte, o diretor de administração da unidade, Paulo Cézar Pereira, além de Adriano Carvalho, representante da empresa Biapó, especializada em restauração.

No dia 20 desse mês o reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, recebeu representantes do Iphan/Goiás para tratar do restauro e da conservação do pórtico. Leia a notícia.

 

Coordenação de Comunicação Social / Câmpus Goiânia.

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