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Festival de Artes

Programação acessível também marcou o XVII Festival de Artes de Goiás

Publicado: Segunda, 02 de Dezembro de 2024, 09h49 | Última atualização em Segunda, 02 de Dezembro de 2024, 09h57

Exposição de obras táteis, oficina de crochê e apresentação de dança movimentaram o evento

Peças em crochê, confeccionadas sem uso de agulhas
Peças em crochê, confeccionadas sem uso de agulhas

O XVII Festival de Artes de Goiás, que segue até este sábado, 30, na cidade de Goiás, contou com programação acessível: a exposição de obras táteis, de Thérèse Hofmann, de Brasília; a oficina de crochê Fora da Linha, Dentro do Mundo, com Joelma Cândida, que tem deficiência visual; e apresentação de dança da bailarina Eduarda Richelly Pereira Gama, aluna do Câmpus Aparecida, que também possui deficiência visual.

Thérèse apresentou o trabalho realizado com seus alunos do curso de Artes Visuais em sala de aula, e do tanto que deu certo, resolveu expor em vários eventos para os quais é convidada. Ela conta que cada aluno escolheu uma obra de arte de um artista reconhecido nacional ou internacionalmente. A partir das obras escolhidas, os alunos se basearam nelas para reproduzi-las de forma tátil, ou seja, acessível às pessoas com deficiência visual. Entre os pintores selecionados, estão Tarsila do Amaral, com a obra Abaporu, de 1928, e Edvard Munch, com a obra O Grito, de 1893 (veja o vídeo de alguns dos trabalhos).

A oficina "Fora da Linha, Dentro do Mundo" trabalhou com a técnica do crochê sem agulhas e também realizou diálogos sobre pessoas que são consideradas fora do padrão, desde o dia 27, início do festival. Segundo a proponente, “o tema fora da linha questiona o fato de que o mundo é que não respeitas as diferenças e não se adapta para ser inclusivo e acessível a todes, incentivando pessoas consideradas fora da linha, como pessoa com deficiência, mulheres, pessoas pretas e indígenas, LGBTQIA+, todas as minorias tão excluídas em nosso país, a buscarem seu empoderamento, autoestima, e também seus direitos enquanto cidadãos”.

A oficineira conta que a ideia de realizar o trabalho veio de um sonho: “esse trabalho, eu me vi em um sonho, que eu estava fazendo crochê sem agulha”. Ao contar para a avó do sonho, Joelma disse que a avó a ensinou a técnica do crochê e devagar ela foi treinando, aprendendo e conseguiu desenvolver o crochê sem agulha.

As apresentações da Rainha da Inclusão, Eduarda, bailarina profissional de danças de culturas populares e aluna do Câmpus Aparecida ocorreram ontem e no dia 27. Ela é rainha de quadrilha junina; dançarina e back vocal da banda de rock Reptiliannos ; professora de dança de salão e contemporâneo e desenvolve outras atividades.

 

Veja a programação do evento.

 

Pró-Reitoria de Extensão/Coordenação de Comunicação Social e Eventos/Câmpus Aparecida de Goiânia.

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