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ENSINO

Roda de conversa discute a relação entre educação, cultura e juventudes populares

Publicado: Quarta, 22 de Maio de 2019, 14h34 | Última atualização em Quinta, 13 de Fevereiro de 2020, 15h11

Atividade envolveu alunos do curso de Pedagogia e contou com a participação de convidados externos

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Na noite de ontem, dia 21, os alunos do curso superior de Licenciatura em Pedagogia participaram de uma roda de conversa com a temática Juventudes populares, Educação e Cultura. A atividade teve o objetivo de promover o debate acerca do tema que integra a finalidade de diversas disciplinas da matriz curricular do curso, como das disciplinas Ação Pedagógica com Jovens e Adultos e Processos educativos nas ações coletivas, ministradas pelos professores Constantino Isidoro Filho e Janaina Cristina de Jesus, organizadores da atividade. A roda de conversa contou com a participação de Aluísio Black, Tales Damascena de Lima e Maria das Neves de Deus.

O presidente do Conselho de Igualdade Racial (Conir) em Goiás e do Centro de Cidadania Negra do estado, Aluísio Black, abriu o debate destacando a importância de conhecer os aspectos legais que regulamentam o terceiro setor e a filantropoia para a expansão e consolidação dos movimentos populares. Aluísio ressaltou ainda a relevância do projeto de lei que defende a criação de uma faculdade específica para quilombolas, negros e índios no estado.

Na sequência,Tales Damascena de Lima, historiador, professor da Rede Estadual de Ensino de Goiás e militante do movimento negro, apresentou artigos do Estatuto da Juventude – LEI Nº 12.852, DE 5 DE AGOSTO DE 2013 – para mostrar o que caracteriza a juventude na lei brasileira: “Precisamos aprender a nos apropriar da lei, desse mecanismo, desse conhecimento. Porque conhecimento é poder. E o conhecimento não se restringe a sala de aula, precisamos aprender a unir a teoria e a prática. A lutar, ir para as ruas, mas também a estudar, conhecer as leis”.

Tales Damascena enfatizou ainda que em relação a cultura e a juventude, os negros são os mais atacados: “Precisamos acabar com os preconceitos culturais e valorizar a diversidade. Na escola que dou aula na perifeira de Trindade, gosto de levar músicas e filmes para os alunos conhecerem, porque isso é levar cultura. Muitos deles não tem condições de ir ao cinema, então comprei um projetor para exibir para eles. Mas também gosto de saber o que eles escutam e veem, receber cultura deles também. Isso é conhecer e valorizar a cultura deles”.

Maria das Neves J. de Deus, integrante do Núcleo de estudos Gênero, Raça e Africanidades do IFG Câmpus Goiânia e militante do movimento de mulheres negras, resgatou o seu lugar de fala para mostrar os espaços que têm sido destinados aos negros. Maria das Neves relatou também as experiências vivenciadas com os projetos de extensão que realizou na sua vida acadêmica e destacou a relevância desses projetos para aproximar a universidade da comunidade:  “A gente se vê muito longe, parece que estão separados: comunidade, universidade, juventude, e periferia. A gente precisa estar junto. A gente precisa levar os jovens e a periferia para a universidade”. Após a apresentação dos convidados externos, os discentes do curso superior de Licenciatura em Pedagogia tiraram dúvidas e comentaram sobre as indagações levantadas pelos palestrante durante o debate.

 

Coordenação de Comunicação Social – IFG Câmpus Goiânia Oeste

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